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Foi realizada no Recife, neste sábado (30), a etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), na qual 24 equipes disputaram a chance de participar do torneio nacional, que ocorrerá em São Carlos, no estado de São Paulo, entre 18 e 22 de outubro. A competição, batizada de Resgate A, simula uma situação de desastre, na qual o robô deve encontrar e resgatar uma vítima.

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O membro da equipe CHS Pixel, Otacílio Neto, já tem experiência internacional, e conta como funciona. “Aqui a vítima é representada por uma lata, e essa lata é posicionada em qualquer ponto de uma plataforma elevada. Mas para que o robô consiga chegar até essa lata ele tem que seguir uma linha feita com fita isolante. Essa linha simula, por exemplo, o caminho que um bombeiro faria numa casa”, explica Otacílio. Entretanto, há obstáculos. “Podem ser palitos de dente simulando detritos menores, ou tijolos no meio do caminho, dos quais o robô tem que desviar, assim como redutores de velocidade e falhas na linha.”

Entre os alunos participantes há vários novatos, que estão se aventurando na OBR pela primeira vez. É o caso de Marcelo Andrey, estudante de 15 anos, da equipe Teko Infinity. “É uma situação inovadora, e que a gente não mensura. A gente não tem nem noção até chegar aqui, é uma oportunidade de por em prática conhecimentos teóricos, que parecem difíceis, mas na verdade são bem práticos e bem fáceis”. Gabriel Santos, estudante de 14 anos, também é novato, e está curtindo o evento. "Está bem legal, divertido, cheio de gente e interessante". Gabriel foi inspirado pelo irmão, Lucas, que também já participou da OBR.

Todos concordam que a robótica adiciona muito à vida de um estudante. Kelly Bezerra, estudante de 16 anos da equipe Positronics, tem experiência na área, esta é sua quarta OBR, e a jovem já participou de campeonatos internacionais, e tem aprendido muito com as competições.  “Você vê o seu robô e tenta aprender mais sobre física, química, matemática, e tantas outras coisas para poder ajudar na construção e programação,” contou Kelly, que pensa em seguir carreira em engenharia. Ebrahim Rocha, coordenador estadual da OBR, explica a importância da robótica para as escolas. “Toda essa tecnologia que está chegando aqui à região, que está facilitando o acesso dos alunos à robótica, contribui, principalmente, dentro da sala de aula, onde os professores estão utilizando essas plataformas robóticas para facilitar seus experimentos com os alunos.”

Ebrahim também afirma ter visto um grande salto no número de equipes participando em relação à 2013. Por questões logísticas, foram feitas duas etapas preliminares antes da fase estadual. Das 24 participantes, três irão para o nacional.

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