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Pelos próximos seis meses, qualquer pessoa poderá realizar uma ligação gratuita a partir de orelhões da prestadora Oi em 12 estados para telefones fixo ou celular de todo o país. A medida é resultado de uma punição aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) à empresa de telefonia, que não cumpriu o número mínimo exigido de aparelhos em funcionamento.

A decisão vale de 1º de abril até 30 de setembro para os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. Neles, a Oi não atingiu o percentual de 90% dos orelhões em funcionamento exigidos pela Anatel.

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Nos estados do Espírito Santo, de Santa Catarina e de Sergipe, as chamadas originadas de orelhões já podem ser cobradas pela prestadora, uma vez que a Oi alcançou, no último dia 1º, o patamar mínimo de aparelhos em operação exigidos pela Anatel. Em várias outras localidades, as chamadas a partir destes equipamentos se encontram gratuitas desde o ano de 2015.

Para fazer as ligações de maneira gratuita nos estados correspondentes, o usuário não precisa sequer utilizar um cartão telefônico. A Anatel informou ainda que uma nova aferição deverá ser realizada em 31 de agosto para determinar em quais estados a gratuidade no uso dos orelhões será exigida no período de 1º de outubro de 2018 até 31 de março de 2019.

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Com a chegada dos celulares, grande parte dos telefones residenciais estão em desuso e, a cada dia, as distâncias vão se tornando menores com o crescente uso da internet. Os orelhões, por sua vez, tornaram-se instrumentos quase que obsoletos, mas a Anatel resolveu voltar a investir nos telefones públicos. 

A Anatel apresentou hoje (8) um relatório em uma audiência em Brasília. O documento prevê planos de revitalização dos orelhões ainda existentes, mas com algumas novidades como internet Wi-Fi, que podem ser roteados para gadgets, além de lista telefônica e GPS.  

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A ideia é de que o projeto seja implantado em 900 mil pontos em todo o Brasil e a operadora Oi já iniciou a implantação da nova tecnologia em 75% do total de orelhões existentes da empresa no Rio de Janeiro. 

A forma de pagamento pelos serviços ainda está sob consulta pública, mas as ideias iniciais são de que o pagamento deva ser realizado por meio de cartão de crédito ou por moedas comuns.

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