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Após a polêmica entrevista que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) concedeu ao Jornal Nacional, na noite dessa terça-feira (28), a ex-nadadora Joanna Maranhão se manifestou contra o presidenciável afirmando que ele não a representa. A maior recordista da natação brasileira chegou a dizer, por meio do Instagram, que as mulheres irão “derrotar” Bolsonaro. 

“Já fui chamada de fracassada e não ganhar nada por ter sido bronze e não ouro no Pan- Americano e por ter sido 15º nos jogos olímpicos, mas eu não estou aqui para falar de mim, eu estou aqui pra falar de nós: mulheres. Nós iremos derrotar Jair Bolsonaro e não vai ser no grito. Vai ser ocupando nossos espaços, exercendo nosso direito ao voto conquistado na luta por feministas do passado”, escreveu. 

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A pernambucana contou que já foi vítima de ódio dos eleitores de Bolsonaro e que sofreu até ameaças de morte. “Eu posso perder muito me posicionando (seguidores, palestras, merchans) mas esse país pode perder muito mais com esse homem na presidência”. 

Apesar da afirmação, Joanna disse que respeita o voto das pessoas. “Seja ele ideologicamente diferente do meu, talvez eu te zoe para mostrar a incoerência de seus argumentos e você faça o mesmo com os meus, afinal, a incoerência é humana, o sistema político é uma engrenagem complicada pra análise de rede social”. 

Ainda acrescentou que se recusa a apoiar um candidato que “fira” o direito do outro ser e disse que não é dona da verdade absoluta. “Eu me identifico com as pautas de esquerda, mas enxergo visões inteligentíssimas de alguns liberais. Eu já fui homofóbica, transfóbica, gordofóbica, eu ainda sou machista. Eu não vou negar meus erros. E por não negá-los que uso cada oportunidade possível pra me redimir de minhas antigas posturas”.

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