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A banda cearense Damn Youth foi a escalada para substituir a pernambucana Hanagorick no sábado (28), noite de peso do Abril pro Rock. O Hanagorik cancelou sua participação nesta edição do festival por problemas de saúde do seu guitarrista e fundador, Tuca Araújo. 

Considerada uma das grandes revelações do trash/crossover no país, a Damn Youth chega ao festival com seu disco de estreia recém lançado, o Breathing Insanity. A banda foi formada em 2013, na cidade de Caucaia, no Ceará, e conta, no currículo, com uma demo, um EP e um split com a Lei do Cão (RN). 

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Confira como fica a programação do Abril Pro Rock 2018 

SEXTA 27/04

Supersuckers (EUA)

Richie Ramone (EUA)

Asomvel (ING)

Plugins (PE)

Mad Monkees (CE)

70mg (PE)

SÁBADO 28/04

Moonspell (Portugal)

Immolation (EUA)

Noturnall (SP)

Damn Youth (CE)

Decomposed God (PE)

Uganga (MG)

Heavenless (RN)

Armored Down (SP)

Matakabra (PE)

Autopse (AL) 

Serviço

Abril Pro Rock 2018

27 e 28 de abril

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390, Prado)

R$ 60 (meia-entrada) 

R$ 70 + 1 kg de alimento não perecível (entrada/ social) 

R$ 120 (inteira) 

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De todas as formas de expressão artísticas (sim, ARTÍSTICAS), o cinema é uma das mais próximas do público nos dias atuais. Além das salas de exibição espalhadas por todo o país, temos várias redes de televisão que exibem uma grande quantidade de filmes diariamente, possibilitando que o público tenha contato com uma grande quantidade de produções com muita facilidade. E isso sem falar na possibilidade de assistir filmes on-line (de forma lícita ou ilícita).

Mas, de todas as categorias e gêneros praticados pela sétima arte, uma que é especialmente fascinante é o cinema "trash". O termo vem do inglês, onde "trash" significa lixo, caracterizando uma produção de baixo custo, baixa aceitabilidade crítica, baixo padrão estético... Mas de tamanha a produção nesse segmento que o cinema trash se tornou uma subcultura própria, fazendo da falta de padrão estético a sua própria linguagem. Sangue espirrando, corpos mutilados, entranhas que se espalham pela tela se tornaram marcas desse nicho tão peculiar da arte.

Vamos dar uma olhada em alguns exemplos desse segmento tão especial de filmes...

1) O Ataque dos Tomates Assassinos

Nesse filme de 1978, tomates resultantes de experiências genéticas começam a atacar as pessoas, matando vários cidadãos. O filme foi estrelado por George Clooney e não bastando o seu sucesso inesperado, ele teve continuações: "Os Tomates Assassinos Atacam Novamente" e "O Retorno dos Tomates Assassinos na França". E se isso não bastasse, eles inspiraram o desenho animado de mesmo nome nos anos 80.

2) Christine, o carro Assassino

Nesse filme de 1983, Christine (um carro de modelo clássico americano) começa a agir por conta própria... aparentemente possuído por uma força desconhecida, ele ataca e mata para manter sua relação com seu dono. Baseado numa obra de Stephen King, um dos autores mais venerados do gênero do suspense e terror envolvendo elementos e entidades sobrenaturais.

3) O Elevador Assassino

Nesse filme de 1983 (também), a trama é bastante simples... num edifício o elevador começa a apresentar problemas e incidentes estranhos acontecem... pessoas ficam presas... pessoas são decapitadas e apenas o técnico de manutenção e uma jornalista parecem interessados em descobrir a verdade por trás desses aparentes acidentes.

Uma coisa que une essas obras é a simplicidade dos "vilões". Um elevador, um carro, um vegetal... mas o que aconteceria se esses elementos tão comuns do nosso cotidiano se rebelassem contra nós? Parte do fascínio desses filmes vem desse medo irracional do desconhecido. Daquilo que poderia simplesmente estar errado e nós nunca soubemos. Essa já seria uma premissa suficiente para assustar qualquer pessoa, ou fazer com que olhasse por cima dos ombros pro resto da vida.

E caso você esteja se perguntando, aquela imagem lá em cima é um dos meus filmes favoritos do gênero: "Piranha II: Assassinas Voadoras". Simplesmente, essas piranhas com asas se revoltam contra os seres humanos e começam a matar pessoas. Pra quê mais do que isso? E o filme foi dirigido por James Cameron, o mesmo de Titanic e Exterminador do Futuro!

A edição do mês de setembro do Cineclube Toca o Terror homenageia o diretor Wes Craven, considerado um dos grandes mestres do horror moderno. A sessão, seguida de debate com a equipe do podcast, exibe o filme Quadrilha de Sádicos (1977), às 16h, no auditório do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, na Boa Vista. 

Wes Craven, falecido no último dia 30 de agosto, ficou conhecido mundialmente pelas franquias A hora do pesadelo e Pânico. Apesar de sua filmografia não ter se restringido só ao terror, foi pelas obras deste gênero que o diretor mais se destacou. No seu currículo também figuram títulos como A maldição dos mortos vivos (1988) e Aniversário Macabro (1972).

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Quadrilha de Sádicos é a segunda incursão de Craven como diretor de cinema. O filme é uma crônica sobre a luta de uma família de classe média contra caipiras mutantes canibais. A produção virou um cult instantâneo pelos fãs de horror e ganhou uma continuação em 1984, Quadrilha de Sádicos 2, e mais duas refilmagens, Viagem Madilta (2006) e O retorno dos malditos (2007). 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Cineclube Toca o Terror - Homenagem a Wels Craven

Sábado (19) | 16h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (Rua da União - Boa Vista - Recife)

Gratuito

 

 

 

Após passar os últimos anos atrás das telas, atuando como diretor, o ator Selton Mello volta às telonas no longa Trash, que tem estreia marcada para outubro. O filme é dirigido pelo inglês Stephen Daldry, conhecido pelos sucessos Billy Elliot e O Leitor, e também terá o brasileiro Wagner Moura no elenco.

Em recente entrevista a revista GQ Brasil, Selton Mello disse que Stephen despertou novamente seu lado ator. "O Daldry chegou e me mostrou um lado que eu sequer sabia que existia em mim. Foi o melhor diretor com quem eu já trabalhei”, contou Selton. Ele ainda revelou que foi o filme O Palhaço, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, que deu um salto na sua carreira e abriu portas que ele nem imaginava existir.

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Martin Sheen pode ser mais conhecido hoje pelos filhos - e por Charlie Sheen, cujos problemas alimentaram sua celebridade -, mas construiu uma importante carreira de ator, trabalhando em filmes que fazem parte da história do cinema, como Terra de Ninguém, de Terrence Malick, e Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola. Ele também foi o presidente Josiah Bartlet na série The West Wing, e foi por isso que, em visita ao set de Trash, que Stephen Daldry filma no Rio - numa parceria com a O2 -, o repórter saudou-o cerimoniosamente como M. President. Pediu-lhe uma declaração, e Sheen, entrando no clima, não deixou por menos. "Quero me desculpar pelo lamentável episódio de espionagem. Não é coisa que se deva fazer com um aliado como o Brasil."

Na ficção, o repórter consegue o que a presidente Dilma Rousseff ainda não conseguiu arrancar do presidente dos EUA, Barack Obama - um pedido formal de desculpas pelo episódio de espionagem de que o Planalto foi vítima, por parte do governo norte-americano. Martin Sheen conversa com um reduzidíssimo grupo de jornalistas - três - na tenda armada no set de Trash. Da entrevista participam o diretor Daldry e Rooney Mara, que também está no filme. A segunda-feira, 16, foi um dia especial, porque também visitava o set, naquele dia, o autor do livro - Andy Mulligan.

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"Estou emocionado de estar aqui. É muito diferente você criar alguma coisa e, de repente, dar de cara com ela. Os garotos do filme são muito melhores do que os que imaginei." Martin Sheen diz a mesma coisa. Ele está encantado de contracenar com atores brasileiros, que diz que, além de bons, são generosos. Ele faz o Pastor Juillard, Rooney Mara, de Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, de David Fincher, é a professora de inglês, Olivia. Na cena filmada neste dia, os três garotos invadiram a missão e um deles distrai o pastor, enquanto os outros fazem uma pesquisa na internet. Na tentativa de retardar o religioso, Rafael lhe pede a bênção. Sheen atrapalha-se e tem de repetir diversas vezes. Em vez de Em nome do Pai, do Filho, repete duas ou três Em nome do Pai, do Espírito Santo. No final da bênção, com a mesma mão o pastor estapeia o rosto do menino.

Trash é sobre três garotos que descobrem uma caderneta num lixão. Ela contém uma chave que os inicia numa grande aventura. A chave já estava em Tão Forte e Tão Perto, o longa anterior de Daldry, lembram-se? Sheen conta o que o motivou a fazer o papel, que não é tão grande. "O personagem acredita na dignidade e na decência. Descobre que esses garotos possuem uma alegria e vivacidade que o desconcertam. Não tendo nada (são pobres e vivem num lixão), eles têm tudo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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