Com o objetivo de garantir a segurança jurídica do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou instalar, nesta sexta-feira (8), uma força-tarefa com pelo menos 75 procuradores federais. A iniciativa fará com que os processos judiciais sejam monitorados em regime de plantão 24h por dia, incluindo fins de semana. 

O trabalho será realizado até o dia 7 de fevereiro, data da última aplicação do Enem. A edição 2020 do Exame teve a data alterada por causa da pandemia da Covid-19 e será realizada nos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).

De acordo com a AGU, os integrantes do grupo, espalhados por todo o território nacional, poderão atuar com outras demandas da AGU, mas estarão prioritariamente à disposição do exame. O objetivo é proporcionar aos candidatos e à sociedade a maior segurança possível durante o Enem, evitando decisões judiciais que possam prejudicar a realização das provas. 

A Procuradora Federal Mônica Kouri de Oliveira, coordenadora da Equipe Nacional Especializada em Matéria de Educação da Procuradoria-Geral Federal (PGF/AGU), afirma que os membros da força-tarefa têm participado de reuniões técnicas contínuas com todos os órgãos responsáveis pelo exame para se aperfeiçoarem nas linhas de defesa. “Todos estão preparados, do ponto de vista técnico e logístico. O nosso papel é conferir os instrumentos jurídicos basilares que possam garantir a concretização dessa política macro que é o Enem, que rompe barreiras regionais e é realizado em todos os cantos do nosso país”, destaca, segundo informações da assessoria.

Pela primeira vez, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá uma versão digital. A prova será aplicada de forma piloto para 96 mil candidatos em 99 municípios. Assim como no Enem impresso, os participantes terão que ir até o local de prova e, embora o exame seja feito pelo computador, os candidatos deverão levar caneta esferográfica da cor preta porque a redação será feita no papel.

Para esclarecer como será essa prova, a Agência Brasil conversou com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.

“Houve, no passado, tentativas [de fazer o Enem digital], mas foram descontinuadas. A decisão de fazer o Enem digital neste ano foi tomada em 2019. Estamos conseguindo agora tirar o teste do papel, literalmente. Estamos muito animados com o Enem digital”, disse Lopes.

O exame será um pontapé inicial para mudanças no Enem. A intenção do Inep é que o exame se torne totalmente digital até 2026. As discussões e os testes para que isso seja possível ocorrem desde 2016.

O Enem digital será aplicado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, após o Enem impresso, que será nos dias 17 e 24 de janeiro. As provas serão realizadas em laboratórios de informática de escolas e universidades que já foram previamente testados pelo Inep. Ao todo, serão cerca de 4 mil laboratórios, com cerca de 20 computadores cada. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os estudantes não conseguirão, portanto, acessar a internet ou documentos do computador.

Apesar de ser feita em tela, os participantes deverão levar, como no Enem impresso, caneta esferográfica de tubo transparente da cor preta. A prova de redação será escrita a mão. Os estudantes também receberão folhas de rascunho para fazer os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza. Eles não terão, no entanto, folhas de resposta. Os itens devem ser marcados pelo computador.

"A gente procurou, nesse momento, simular no ambiente digital o que acontece no papel. Então, o aluno vai poder, por exemplo, ir na questão mais à frente, pode voltar. No final, ele vai marcar e quando der o sinal que finalizou a prova, o sistema trava o preenchimento do gabarito. Aí pronto, não vai mais poder mexer e a prova vai vir direto para o Inep”, explica o presidente.

Os horários do Enem digital serão os mesmos do Enem impresso. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. A prova começa a ser aplicada às 13h30. No primeiro dia, os participantes, assim como no exame em papel, fazem as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. Nesse dia, a prova vai até as 19h. No segundo dia, os candidatos têm até as 18h30 para resolver questões de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

Além dos aplicadores, nas salas de prova, os candidatos contarão com a assistência de um técnico em informática. “Se tiver algum problema no computador, o técnico pode tentar resolver imediatamente naquele computador. Se não puder, ele vai logar numa outra máquina, teremos máquinas reserva. Se não conseguir mesmo assim, se tiver problema ou se demorar demais para resolver, aí esse aluno vai poder participar da reaplicação da prova em papel”, explica Lopes.

Da mesma forma que os estudantes que farão o Enem impresso apenas poderão sair com a prova meia hora antes do fim da aplicação, também os estudantes que fizerem o Enem digital, só poderão sair com a folha de rascunho 30 minutos antes do fim da aplicação. Eles podem anotar as respostas ali, para posteriormente conferir o gabarito oficial, que deverá ser divulgado para essa versão do exame até o dia 10 de fevereiro.

As questões da prova serão diferentes das do Enem impresso. No entanto, como a prova utiliza o sistema de correção baseado na chamada teoria de resposta ao item (TRI), as provas terão o mesmo nível de dificuldade e os estudantes poderão concorrer juntos às mesmas vagas em programas que dão acesso ao ensino superior, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições privadas.

Pandemia

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no Enem digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas desta ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

A polêmica liberação dos locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 gerou muitos memes no Twitter nesta terça-feira (5). A dificuldade em conferir o cartão de confirmação de inscrição na Página do Participante foi o principal motivo para as brincadeiras.

"Ah pronto não consigo ver o local de prova do Enem", reclamou uma internauta, no Twitter. "Só que não consigo ver o local de prova do Enem?", questionou outro. Apesar dos problemas, os locais de prova do Exame podem ser conferidos normalmente pelo aplicativo. O site, de acordo com os candidatos, segue congestionado.

Confira, abaixo, os memes sobre a situação:

[@#video#@]

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 está previsto para ser aplicado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro do mesmo ano (versão digital). Tendo em vista o agravamendo da pandemia no Brasil, candidatos à prova realizam, nesta segunda-feira (4), às 18h, um "tuitaço" pedindo o adiamento do Enem.

Com a hashtag #adiaenem, muitos estudantes já realizam o pedido de remarcação da prova. “Po**, o MEC adiou o Enem por causa da pandemia, mas janeiro está se mostrando um dos piores meses da doença e o MEC fazendo a cega. Não tem condições, gente, é uma aglomeração absurda. #adiaenem”, escreveu um internauta.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) também se pronunciou sobre o assunto. “Há semanas temos cobrado do MEC diálogo sobre o Enem. Casos de Covid-19 têm crescido e as restrições nos estados têm aumentado. A insegurança entre os estudantes aumenta. Vamos atuar para garantir a segurança da prova em conjunto com as demais entidades”, publicou. "Juntos somos mais perigosos”, acrescentou a UNE.

Vale pontuar que neste domingo (3), o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 293 mortes por Covid-19, elevando o total de vidas perdidas a 196.018. No mesmo intervalo, foram 17.341 casos notificados, chegando a 7.733.746 infecções. Os dados são do Ministério da Saúde.

O ano mais desafiador dos últimos tempos - finalmente - está acabando. 2020 se encerra com um gosto diferente, de alívio e incerteza sobre o futuro. Por conta da pandemia, muitas capitais promovem ações que estimulam a festa de réveillon ser realizada dentro de casa, com uma quantidade pequena de pessoas e sem aglomeração. Com isso, este Ano Novo promete ser menos agitado e mais “caseiro”.

E, como uma alternativa para quem pretende ver a passagem do ano no sofá da sala, regado de comida e filmes ou séries, o LeiaJá, em parceria com o projeto multimídia Vai Cair No Enem, trouxe uma lista que pode ajudar quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2021.

Nela, os estudantes podem conferir séries que ajudam no repertório cultural para uma boa redação, além de ajudar a entender contextos históricos, sociais e políticos para as demais áreas. As dicas, dadas pelo professor de Linguagens e redação Felipe Rodrigues, pontuam produções que estão disponíveis em plataformas de streaming como Netflix e Globoplay. Confira:

Anne with an E

“A história é fascinante, podendo abordar desde os principais estigmas da construção feminina, começando pela infância, com desfecho na adolescência. Escola, paixões, adoção: tudo num ritmo ‘fugere urbem’”, explica o professor.

O Gambito da Rainha

“A série vem conquistando o público e a crítica especializada ao trazer temas pertinentes aos dias atuais, como o abandono, o abuso de substâncias químicas, o patriarcado e a desigualdade de gênero. Ela conta a história de Beth Harmon, uma jovem prodígio no jogo de xadrez, em sua jornada para se tornar a melhor do mundo e, quem sabe, se encontrar no caminho”, diz Rodrigues.

Bom dia, Verônica

“A série conta a história de Verônica Torres, que trabalha como escrivã na Delegacia de Homicídios de São Paulo. Casada e mãe de dois filhos, a protagonista vê sua vida virar de cabeça para baixo quando se envolve na procura por um criminoso que usa as redes sociais para conhecer e violentar mulheres, inclusive, resolvendo ir em busca do culpado pelos crimes. A partir daí, a trama se torna cada vez mais sinistra, envolvendo assassinatos em série, corrupção policial e a violência estrutural sofrida pelas mulheres brasileiras”, conta o docente.

O Mecanismo

“Mais uma série brasileira, baseada no sistema como foco e máquina, outrora falha, de organização social. Dentre os temas, investigações sobre alegações de corrupção em empresas de petróleo e construção, estatais e privadas, no Brasil”, pontua Felipe Rorigues.

Sintonia

“Seguindo a linha de estado, polícia e paralelismo, eis Sintonia. Uma série jovem e atual, retratando os vieses das comunidades, assim como, os poderes do narcotráfico. Sem dúvidas, seria tirar as notícias, normalmente retratadas ao meio dia e mostrá-las como acontecem, onde e como ocorrem: nada mais que um experimento social”, aponta o professor.

Sex Education

“Outra série jovial, contemporânea e real. Bullying, drogas, aborto, gênero e arrimo de família são tópicos que podem ser levantados, principalmente coligados à educação sexual”, diz Felipe.

Diário de um confinado

“Uma comédia que traz relatos do dia a dia de muitos brasileiros e pessoas do mundo. A mudança de rotina, as questões psicológicas, vínculos afetivos e amorosos e a solidão são elementos importantes a serem visualizados”, finaliza Rodrigues.

“Clarice Lispector insere na ficção brasileira técnicas de composição inovadoras que irão ampliar nossa percepção sobre o indivíduo e as relações interpessoais no mundo”. O comentário do professor de literatura Eduardo da Silva resume bem a importância da escritora e das suas obras para a literatura do país.

Nesta quinta-feira (10), para comemorar o centenário de Clarice Lispector, o LeiaJá conversou com os professores de Linguagens que compartilharam a vida e a história da escritora, suas obras mais marcantes, como também suas análises sobre a arte narrativa nas obras clariciana; confira:

Clarice Lispector

Haya Pinkhasovna Lispector, renomada escritora da terceira fase do modernismo brasileiro, fase também conhecida como geração de 45, nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na Ucrânia, em Tchetchelnik. Para fugir da perseguição aos judeus durante a  guerra civil Russa, ela e sua família partem para o Brasil. Ao chegarem no país em 1921, ela e sua família viveram nas cidades de Maceió, Recife e Rio de Janeiro. “Naturalizou-se brasileira e se dizia pernambucana”, conta o educador de literatura Tales Ribeiro.

Conforme o professor, Clarice, nome que assumiu por uma ideia do pai para ocultar sua ancestralidade, se tornou aos poucos uma das principais escritoras do Brasil. “Escreveu romances, contos, crônicas, literatura infantil, entre outros. A escritora é a principal representante do que se costuma chamar de ‘Literatura Intimista’”, explica Ribeiro.

Através do seu trabalho jornalístico, seus estudos antropológico e psicológico, Clarice Lispector se desenvolveu cada vez mais na escrita e, na década de 40, publicou seu primeiro livro intitulado: ‘Perto do coração Selvagem (1942)’. Posteriormente, lançou diversas obras que revelam intrinsecamente seu talento narrativo como O Lustre (1946), A Cidade Sitiada (1949), Laços de Família (1960), A Maçã no Escuro (1961), A Legião Estrangeira (1964), entre outros.

Diogo Xavier, professor de português, revela que as narrativas da escritora são extremamente intimistas, com linguagem bastante poética, beirando a crônica. “Exemplo disso é o conto Felicidade Clandestina (1971), um dos vários textos da autora publicados em um livro homônimo: a sensibilidade autobiográfica do texto, o tom saudoso e ao mesmo tempo melancólico provoca reações diversas no leitor: dor, sofrimento, alegria”, descreve.

Para Eduardo da Silva, a escritora insere em suas obras literárias “recursos como o fluxo de consciência e a epifania que são brilhantemente utilizados, de modo a fazer seus personagens e, consequentemente, nós leitores, mergulharmos numa profunda reflexão, descoberta e compreensão da psique humana, revelando a nós mesmos nossas angústias, medos, desejos e mentiras”, pontua o docente.

Em seus textos, a escritora nos apresenta personagens majoritariamente femininos com personalidades marcantes. Como um de seus leitores, o professor Tales Ribeiro reforça que “ler Clarice é desnudar a psique humana para encontrar seres complexos, mesmo quando inseridos em enredos simplistas.”

Clarice pode cair no Enem 2020

Em comemoração aos 100 anos de Clarice Lispector, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, conversou com os professores de Linguagens para entender como o centenário da escritora pode ser cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020.

Diogo Xavier pontua que a autora já caiu no exame e pode aparecer novamente. “A autora já foi tema de questões no Enem, e é sempre possível cair novamente, mas no fim das contas a tendência é que seja voltada para a interpretação textual de trechos. Conhecer a obra citada na questão ou características da autora ajudam, mas não é a principal competência avaliada”, diz.

O docente Tales Ribeiro reforça que Clarice precisa ser lida pelos vestibulandos devido a sua importância para os vestibulares, principalmente para o Enem. “Clarice Lispector é leitura obrigatória para os feras que querem fazer o Enem. Devido a sua importância literária e prestígio, sua presença em provas e concursos são frequentes. Para o fera, a melhor forma de ter Clarice no seu repertório é mergulhando fundo na sua obra, sempre fazendo as conexões com o seu contexto histórico e com a sua escola literária”, aconselha.

Para o educador Eduardo da Silva, neste centenário, os vestibulandos têm uma boa oportunidade para refletir sobre as contribuições da escritora para a literatura e o papel da mulher na produção cultural brasileira. Ele comenta que: “Através dos seus contos (Amor, Feliz aniversário, Laços de família) e crônicas (Mineirinho), ou mesmo obras-primas como a Hora da Estrela, o vestibulando poderá enxergar um pouco dos grandes dilemas existenciais presentes na obra clariciana”, afirma.

Quem está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabe que deve ficar atento ao que está acontecendo no mundo. Isso porque o Enem é uma avaliação que cobra para além dos assuntos técnicos das disciplinas e traz, até então, uma oportunidade de construir uma visão de mundo. Nesse sentido, uma das matérias cobradas é a de atualidades. Mas, quando se fala nessa parte da prova, surge uma pergunta: como o Exame, de fato, cobra esse tipo de conteúdo?

Segundo o professor de geografia e atualidades Benedito Serafim, o contexto usado na prova é o de geopolítica, que nada mais é do que a forma como a política modifica gerações geográficas. “Como os países se relacionam, é o tabuleiro de xadrez da política mundial”, explicou o docente.

“Um exemplo disso é como Trump perdendo as eleições modifica esse tabuleiro de xadrez. O Brasil era uma aliado dos Estados Unidos. Com a saída de Trump e a entrada de Biden, o Brasil já não é”, explica Benedito.

Apostas

Ainda segundo Serafim, um assunto que deve ser cobrado em 2020 na prova é o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia). “O Brexit começou  em 2016, nunca caiu no Enem, atravessou todo esse período e finalizou neste ano”, pontuou. Além disso, outro assunto que pode ganhar destaque na prova de atualidades é a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Nesse caso, a pontuação do também professor de geografia Matheus Felisberto é que o assunto pode ser relevante para a prova. “Essa guerra comercial tem muita influência no mundo graças à internet, ao 5G, o que influencia e pode ser relevante”, disse, ao LeiaJá.

A crise na Venezuela também deve ser tema de questão neste ano, assim como a crise no Brasil, segundo Benedito. “A crise no Brasil pode vir a cair porque é uma coisa que começou no governo Dilma, que é de oposição do governo atual. Então, deve falar de Dilma, de Lula, de corrupção. A Venezuela ainda não caiu e também é um governo totalmente de oposição”, ressalta.

Enunciado

Sobre identificar se a questão de é atualidades, o professor Matheus Felisberto explica que é relativamente fácil esse entendimento. “O Enem é muito interdisciplinar, mas quando se trata de atualidades [a questão] vem com uma pegada de notícias ou manchetes. Você percebe pela data da notícia e pela manchete”, disse.

Atual x Contemporâneo e a pandemia

Tanto para Benedito Serafim quanto para Matheus Felisberto, a pandemia do novo coronavírus não deve cair no Enem 2020. Isso porque o conceito de contemporâneo, segundo Felisberto, é o que é cobrado no Exame. O atual, segundo o docente, "é o que acontece agora”. “O contemporâneo é o que é discutido há dois, cinco, dez anos”, explica.

Ou seja, por ser um tema atual, pode cair nas próximas edições do Exame. Mas, nesta, não deve ser tema de questão. A prova do Enem 2020 já está pronta desde agosto, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Neste sábado (5), a partir das 14h, o projeto multimídia Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, promove mais um aulão com dicas essenciais para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. Redação, geografia, atualidades e história são as disciplinas do evento.

A professora de história Thais Almeida abordará o regime militar. Matheus Felisberto, por sua vez, discutirá a ‘Geração Z’ em atualidades. Por fim, a professora Vanessa Alves explicará tópicos relevantes para a redação do Enem.

[@#video#@]

A apresentação da live fica a cargo da produtora Thayná Aguiar e da influencer digital Jéssica Nascimento. Os feras poderão acompanhar todos os detalhes no YouTube do Vai Cair No Enem e no Instagram @vaicairnoenem.

Realizado no âmbito do projeto ‘Enem 360’, o aulão conta com o apoio da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e do GoKursos. Faça a sua inscrição para o aulão e recebe apostilas com conteúdos dos professores.

O projeto Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, realiza mais um aulão neste sábado (21), a partir das 14h. Redação, matemática e história são as disciplinas do evento, cuja proposta é abordar assuntos cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio. Assista no YouTube:

Em matemática, com o professor Edu Coelho, os alunos podem conferir o tema “Geometria para apressados”.  Já o docente Hilton Rosas promete uma aula de história sobre escravidão no Brasil. Por fim, a professora Síndea Botelho explicará elementos que não podem faltar em uma redação. A apresentação da live fica por conta da produtora Thayná Aguiar e da influencer Jéssica Nascimento.

Promovido no âmbito do projeto Enem 360, o aulão conta com o apoio da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e GoKursos. As lives são realizadas aos sábados, conforme calendário publicado no Instagram @vaicairnoenem.