Tópicos | vida financeira

A atriz Clara Moneke ficou muito conhecida após interpretar a amada Kate da novela de sucesso Vai Na Fé, da Rede Globo. No entanto, em recente entrevista ao jornal Extra, a artista abriu o jogo e falou sobre a vida financeira após o hit que foi a novela.

Para quem não acompanhou, a famosa virou uma verdadeira sensação com os internautas, conquistando o mais diverso público e virando constante assunto em 2023 nas telinhas de Vai Na Fé.

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Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, Moneke negou que esteja nadando no dinheiro. A atriz desmistificou o glamour da profissão e revelou que costuma levar a rotina normalmente, sem maiores luxos.

"Acham que eu estou suando dinheiro [risos]. Mesmo se não fosse pelo sucesso, há uma glamourização da profissão e pelo fato de estar em uma novela da Globo. Mas as coisas são conquistadas com muito suor. Rolam umas piadas de ah, mas a Clara está rica. Ou então: a Clara não faz mais tal coisa, né?!", disse a atriz.

"Eu continuo voltando do mercado carregando sacola pesada, vou à academia de bairro, compro fruta do cara que vende na esquina. O que faço não mudou tanto, mas as pessoas nos colocam, sim, nesse patamar de luxo", explicou Moneke ao finalizar.

Quem nunca pensou em dias melhores, sonhos realizados e ascensão financeira? No diagnóstico colhido pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IMPN) foi observado que muitos recifenses pensam em prosperidade financeira. Além de refletirem o assunto, a mostra expõe ainda que esse desejo torna-se cada vez mais amplo numa perspectiva de vida presente, futura e também numa análise para o país. 

Entre os dias 1 de 2 de abril, o IPMN saiu em campo na capital pernambucana com a pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá e intitulada Bem estar econômico, futuro epolíticas sociais. Durante os dois dias, 816 pessoas responderam a indagações referentes ao ‘bem estar econômico, futuro e políticas sociais’. A mostra colheu respostas de participantes a partir dos 16 anos, e tem uma margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Os resultados da avaliação apontam que 65% das pessoas entrevistadas, disseram que em relação ao passado, sua vida financeira melhorou. Desse total, 26% disseram que melhorou muito e 39% afirmaram que melhorou pouco. Ainda considerando o mesmo questionamento, 29% das pessoas acham que a vida financeira permanece a mesma e apenas 4% acreditam que piorou, sendo 3% os que consideram ter piorado um pouco e 1% afirmaram ter piorado muito.

A pesquisa demonstra também que a esperança dos recifenses em relação ao futuro financeiro é grande. Neste aspecto, foi perguntado as pessoas se elas tinham expectativa de que a vida delas irá melhorar no futuro. A resposta positiva atingiu 80% dos entrevistados somando os que afirmaram que ‘sim, muito’ com 54% e os que disseram ‘sim, mas pouco’ com 26%. Apesar dos dados relevantes, ainda existem participantes que acham que a vida permanecerá a mesma. Para este grupo, os resultados alcançaram 15%.

Além das expectativas de vida atual e futura dos indivíduos, o IPMN analisou a opinião dos recifenses em relação ao futuro do Brasil. As mais de 800 pessoas entrevistadas foram questionadas se teriam expectativa de que a vida no Brasil irá melhorar. Neste quesito, as respostas positivas foram semelhantes à pergunta anterior e atingiram 80%, sendo 54% o total das pessoas que disseram ‘sim, muito’ e 26% das que falaram ‘sim, pouco’.

Numa análise dos grupos que participaram da avaliação, os recifenses que possuem entre 25 a 34 anos são os mais esperançosos em relação ao futuro do Brasil alcançando 64%. Já os que acreditam que o país permanecerá a mesma coisa, o patamar mais alto foi das pessoas com 60 anos ou mais que atingiu 26% das respostas. Ainda referente à nação brasileira, 5% do total de entrevistados não souberam ou não responderam.

Segundo o economista Djalma Guimarães, os resultados positivos que expressam as expectativas dos recifenses estão ligados à mudança da economia do país. “Nos últimos anos houve uma ação de transformação na economia brasileira com uma melhor distribuição de renda e isso tem combatido os elevados níveis de desemprego. Assim, a percepção das pessoas é bem mais positiva do que anos atrás quando o Brasil tinha muito desemprego”, avalia.

O especialista em economia também comentou alguns fatores importantes que podem ter contribuído para as respostas dos entrevistados. “Hoje existem programas como o Prouni e o Fies que permitem que camadas da população alcancem o que antes era inacessível - o ensino superior. Essas transformações levam a um melhor bem estar financeiro e faz com que o salário aumente de acordo com o nível de escolaridade”, explica.

Já sobre a esperança de um futuro financeiro melhor para o Brasil, Guimarães relembra a situação que o país viveu anos atrás. “O Brasil passou algumas décadas com inexpressíveis investimentos econômicos e nós temos conseguindo de 2000 para cá, um nível maior. Esse tipo de crescimento tem ocorrido na vida das pessoas que têm um maior acesso ao consumo. E isso, faz com que se tenha uma perspectiva de futuro. Somos um povo muito otimista e tudo é devido a essas transformações”, argumenta o economista.

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