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Cerca de um quarto dos US$ 148 bilhões gastos na reconstrução após o terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear no Japão, em março de 2011, foram usados em projetos não relacionados aos eventos, como subsídios para a construção de uma fábrica de lentes de contato e a pesquisa sobre a pesca das baleias. Os resultados de uma auditoria feita pelo governo levaram a uma série de reclamações sobre os atrasos na reconstrução do nordeste japonês, mais atingido pelas catástrofes. Mais da metade do orçamento ainda não foi desembolsada, levando a reclamações sobre a burocracia e a indecisão do governo de Tóquio. Cerca de 325 mil pessoas retiradas das suas casas perto de Fukushima continuam sem saber quando poderão voltar para suas residências ou onde irão viver.

Grande parte dos projetos no pacote de 11,7 trilhões de ienes (US$ 148 bilhões) foram incluídos no plano como um pretexto de que ajudariam para uma suposta reativação da economia japonesa, uma estratégia que agora o governo reconhece ter sido um erro.

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"É verdade que o governo não fez o suficiente e não foram feitas coisas adequadas. Precisamos escutar os que dizem que a reconstrução precisa ser a prioridade imediata", disse o primeiro-ministro Yoshihiko Noda no Parlamento. Ele prometeu que todos os projetos não relacionados à reconstrução serão retirados do orçamento.

"Isso tudo é uma prova da indiferença do governo japonês com a reconstrução. O governo é muito bom em pedir desculpas", disse Masahiro Matsumura, professor de política na Universidade Saint Andrews em Osaka.

Entre os projetos não relacionados com a reconstrução do nordeste japonês, estão: construção de rodovias na distante ilha de Okinawa, não atingida pelo desastre; treinamento vocacional para presidiários em outras regiões japonesas; subsídios para uma fábrica de lentes de contato no Japão central; reforma dos escritórios do governo central em Tóquio; recursos para pesquisas sobre a pesca das baleias, de acordo com dados da auditoria do governo publicada semana passada. A auditoria também indicou que 30 milhões de ienes (US$ 380 mil) foram gastos para promover a Tokyo Sky Tree, uma torre de transmissão que é a estrutura mais alta do mundo para transmitir imagens da televisão.

Das 340 mil pessoas retiradas das proximidades da usina nuclear de Fukushima após 11 de março de 2011, pelo menos 325 mil ainda não conseguiram encontrar novas moradias, vivem em abrigos ou viraram mendigos.

As informações são da Associated Press.

Após anos de impasse diplomático e, apesar de uma persistente desconfiança, Japão e Rússia concordaram neste sábado em dar mais uma chance às negociações de décadas destinadas à assinatura de um tratado de paz para acabar com as hostilidades da Segunda Guerra Mundial.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, tiveram a segunda reunião neste ano na cidade de Vladivostok, no extremo Oriente da Rússia. Ambos decidiram iniciar as conversas vice-ministeriais no outono (do Hemisfério Norte) sobre as disputas pelas ilhas que os japoneses consideram ocupadas pelos russos na costa norte do Japão.

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Noda e Putin se reuniram por aproximadamente 30 minutos durante uma cúpula anual de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico. As negociações tiveram de ser mais curtas do que os 50 minutos previamente estipulados, já que o presidente russo se atrasou em virtude de compromissos com outros líderes. O premiê japonês propôs uma visita formal à Rússia até o fim do ano para aprofundar as discussões sobre o assunto. Putin disse que o receberá com agrado. As informações são da Dow Jones.

Autoridades do principal partido de oposição do Japão disseram durante o fim de semana que provavelmente vão buscar uma moção de censura contra o primeiro-ministro do país, Yoshihiko Noda, como parte da tentativa de pressionar por eleições antecipadas.

Uma censura, embora não vinculativa, colocaria mais pressão sobre o primeiro-ministro, já envolvido em uma crescente disputa diplomática com a Coreia do Sul. Também iria pôr em risco uma legislação pendente para autorizar empréstimos do governo para o atual ano fiscal, uma vez que a oposição normalmente se recusaria a trabalhar com o governo sobre quaisquer assuntos parlamentares após uma moção de censura.

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O líder do Partido Liberal Democrático (PLD), Sadakazu Tanigaki, disse neste sábado que "provavelmente vai apresentar (a moção de censura). Isso deve ocorrer na próxima semana." O PLD alega que a administração de Noda não tem habilidade para gerenciar o governo tanto em assuntos internos quanto externos. As informações são da Dow Jones.

O apoio ao governo do primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda caiu para 28%, de acordo com pesquisa do jornal Nikkei e da TV Tokyo realizada de sexta-feira até domingo com 962 famílias, ante 32% observados em junho. O índice é o mesmo registrado em maio, o menor do governo Noda, de acordo com a edição de segunda-feira do jornal.

A desaprovação ao governo aumentou seis pontos, para 63%, um recorde para o governo Noda. O apoio ao partido de situação, Partido Democrático do Japão (DPJ, na sigla em inglês), recuou 8 pontos, para 18%. A queda do apoio provavelmente ocorreu por causa da disputa política sobre a elevação do imposto sobre o consumo, que despertou a saída de cerca de 50 membros do partido, entre eles um dos líderes, Ichiro Ozawa.

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Mas o apoio a partidos rivais mudou pouco, aumentando apenas 1 ponto cada. O Partido Democrático Liberal (LDP) atraiu 27%, o Partido Comunista Japonês (JCP) obteve 4% e o New Komeito, 3%. Por outro lado, os apoiadores de independentes aumentou para 32%, o maior nível desde o início das pesquisas, em 1987. As informações são da Dow Jones.

Centenas de manifestantes levando velhas e luzes formaram uma corrente humana em volta do prédio do parlamento japonês em Tóquio neste domingo como forma de protestar contra a energia nuclear após a crise de Fukushima no ano passado, informou a AFP.

O mar de pessoas iluminou o anoitecer no ato mais recente de um movimento que vem ganhando força no país. Os manifestantes pediram que o Japão abandone a energia nuclear. O movimento tem sido estimulado pela decisão recente do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, de retomar o uso da energia nuclear após a paralisação das usinas.

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Segundo organizadores, o número de manifestantes totalizou 200 mil, mas a polícia disse à mídia local que eram entre 10 mil a 20 mil pessoas.

Muitos usavam máscaras de gás e roupas protetoras similares às usadas no trabalho de descontaminação na usina de Fukushima. Eles marcharam pela capital até o parlamento tocando tambores amarelos com símbolos de lixo atômico.

Noda defendeu a retomada da energia nuclear citando a escassez de energia após o país suspender a atividade de seus 50 reatores.

O sentimento antinuclear no Japão também levou à formação do Greens Japan, uma organização política para angariar candidatos com uma agenda ambiental para as eleições parlamentares. As informações são da Dow Jones.

O novo presidente do Partido Democrático do Japão (PDJ), Yoshihiko Noda, foi confirmado nesta terça-feira (30) como o primeiro-ministro do país pelo Parlamento japonês (Câmara Alta). Noda, que era o Ministro das Finanças da gestão anterior, venceu as eleições do partido ontem, realizadas na Câmara dos Deputados (Câmara Baixa), e ocupará o cargo deixado pelo ex-premiê, Naoto Kan, que renunciou recentemente. Nesta terça-feira, um pouco mais cedo, Kan oficializou seu pedido de demissão e destituiu o gabinete a fim de que Noda pudesse assumir o cargo.

Apesar disso, Noda deverá ainda se submeter a uma eleição em separado na Câmara Alta, a qual até poderia eleger um líder de oposição para o cargo de premiê, pois é controlada pela oposição. No entanto, esta eleição será mero cumprimento de protocolo, uma vez que pela Constituição japonesa prevalece o resultado da Câmara dos Deputados para a escolha do premiê, cuja maioria é do PDJ.

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Noda tornou-se o presidente do Partido Democrático na segunda-feira, ao bater em um segundo turno, o Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Banri Kaieda. Noda é o sexto primeiro-ministro japonês em cinco anos. As informações são da Dow Jones.

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