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Em nota divulgada por sua assessoria, o deputado federal Zoinho (PR-RJ) disse ser o maior interessado no esclarecimento do episódio sobre a fraude na sessão que derrubou o veto presidencial do projeto que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo. "Confio no trabalho da Polícia Legislativa e espero que apurem e punam o responsável pela fraude. Sou o maior interessado em que tudo fique esclarecido e espero que seja o mais breve possível", afirmou o deputado.

A Polícia Legislativa confirmou a falsificação da assinatura do deputado do PR. Na nota, Zoinho reiterou que em 6 de março viajou para o Rio de Janeiro, onde participou no dia seguinte de uma audiência em Volta Redonda.

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A Mesa diretora da Câmara dos Deputados confirmou, nesta sexta-feira (13), que houve fraude na sessão que derrubou os vetos da presidenta Dilma Rousseff à Lei dos Royalties do petróleo (12.734/12). Um inquérito recém-concluído pela Polícia Legislativa atestou que a assinatura do deputado Zoinho (PR-RJ) é falsa. 

O nome do parlamentar estava na relação dos votantes, mas Zoinho estava em viagem no momento da votação. A ausência foi confirmada com o cartão de embarque apresentado pelo deputado. Não há indícios de quem teria falsificado a assinatura do parlamentar. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF), que decidirá sobre o encaminhamento do caso.

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O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), líder da bancada do partido na Câmara, afirmou que já desconfiava da votação ocorrida em março, no Congresso, que terminou com a derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto de redistribuição dos royalties do petróleo.

"Sempre tive a convicção de que aquela votação havia sido fraudada. Até deputados de estados não produtores estavam reclamando da desorganização do plenário no dia da votação”, destacou, em nota, o deputado.

A suspeita de fraude na assinatura de Zoinho já havia levado Garotinho, com o apoio das bancadas do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, a apresentar um requerimento à Mesa Diretora, em março, pedindo a anulação da votação.

*Com informações da Agência Câmara

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