Tópicos | 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente do Recife

Uma nova audiência no dia 15 de setembro foi marcada para dar continuidade ao processo que julga a morte do menino Miguel Otávio. No seguimento da instrução convocado pelo juiz José Renato Bizerra, da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente do Recife, Sari Corte Real e mais uma testemunha de defesa devem ser ouvidas.

Em entrevista ao LeiaJá, Mirtes Renata criticou a lentidão do processo, mas considera  a intimação para os novos depoimentos como um aceno positivo da Justiça ao caso.

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"Tô bem satisfeita com a data porque foi rápida a marcação. Que ela seja ouvida e que seja logo concluída essa primeira 'chave' para poder seguir com o processo. Porque já poderia ter se resolvido há muito tempo e, infelizmente, o judiciário fica com certa morosidade", observou.

A audiência foi agendada às 9h, na própria sede da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife.

"Só pelo fato de ter mandado prosseguir com o processo já é uma coisa boa", acrescentou Mirtes. Apesar da manutenção do julgamento, caso condenada, Sari não deve ser presa nessa etapa do processo, que ainda cabe recursos à defesa.

Mais uma oitiva de acusação

Os advogados de Mirtes também aguardam a expedição de uma carta precatória para marcar a oitiva da testemunha de acusação identificada como Luciene Raimundo Neves. Elas trabalharam juntas na casa de Sari em Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco.

Anulação de depoimentos da defesa

A mãe da criança já havia solicitado a anulação do depoimento de uma testemunha de defesa que mora em Tracunhaém, na Mata Norte de Pernambuco. Na ocasião, ela foi ouvida sem a presença de seus advogados. “A que foi ouvida de Tracunhaém não é funcionária dela, é funcionária da cunhada dela", ressalta Mirtes, que complementou: “não houve anulação da testemunha, mas mandou prosseguir com o processo".

O caso

Sari é ex-primeira-dama do município e foi acusada de homicídio doloso por negligenciar os cuidados a Miguel, que morreu em junho de 2020 após cair do 9º andar do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, no Centro da capital. A ré chegou a ser presa em flagrante, mas pegou fiança de R$ 20 mil para responder em liberdade.

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