Tópicos | 1º de agosto

O maracatu de Baque Virado carrega as tradições dos orixás africanos no Brasil e em Olinda. A manifestação reconhecida como patrimônio cultural ecoa novamente nas ladeiras de Olinda durante o Dia do Maracatu, em 1º de agosto, próxima terça-feira.

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Sandro Barros / PMO
O encontro acontecerá no Sítio Histórico de Olinda, durante a 16ª edição do Dia do Maracatu. A comemoração gratuita é realizada pela Associação dos Maracatus (AMO), em parceria com a Prefeitura de Olinda. A ocasião celebra essa manifestação e homenageia pessoas que dedicaram suas vidas ao Maracatu, como Mestre Luiz de França, Mestre Afonso e muitos outros.
Para ressoar os tambores, caixas, gonguês, ganzás e agbês, oito Nações Maractus dão o tom e ritmo da tradição, incluindo: Maracatu Leão Coroado, Maracatu Nação Camaleão, Maracatu Nação De Luanda, Maracatu Tigre, Maracatu Várzea do Capibaribe, Maracatu Nação Pernambuco, Maracatu Nação Maracambuco e o Maracatu Estrela de Olinda.
Mais sobre o Maracatu de Baque Virado ou Nação
O Maracatu Nação, também conhecido como Maracatu Baque Virado, é uma expressão cultural essencial para a formação da identidade afro-brasileira. Composto por um conjunto musical percussivo, o espetáculo apresentado durante o Carnaval destaca-se pela harmonia estética e musicalidade.
Além de carregar inúmeras simbologias ligadas ao culto religioso, os grupos também remontam às antigas coroações de reis e rainhas congo. Por isso, em dezembro de 2014, o Maracatu Nação foi registrado como Patrimônio Imaterial Brasileiro.


SERVIÇO - Dia do Maracatu: Oito Nações de Maracatus ecoam nas ladeiras de Olinda

Data: 1 de agosto

Concentração: Largo do Amparo

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

*Da assessoria de imprensa

 

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou, na última quinta (17), um projeto de lei que institui o 1º de agosto como Dia Nacional do Maracatu, manifestação cultural popular tradicional de Pernambuco. O relator, senador Humberto Costa (PT-PE), apresentou parecer favorável ao texto do PL 397/2019 que seguirá para votação em Plenário.

A proposição é de autoria da então deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), atual vice-governadora de Pernambuco. Ela escolheu a data para coincidir com a comemoração do Dia do Maracatu, instituído por Pernambuco em 1997 — ano da morte do mestre Luís de França, que comandou por 40 anos o Maracatu Leão Coroado, uma das nações de maracatu mais antigas e tradicionais do Estado. 

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Na justificativa do projeto, Luciana destacou a  relevância da manifestação cultural pernambucana e frisou sua presença em quase todo território nacional e em alguns países estrangeiros. “Atualmente existem grupos percussivos que trabalham com elementos da cultura do maracatu em quase todos os estados brasileiros e em diversos países, como Canadá, Inglaterra, França, Estados Unidos, Japão, Escócia, Alemanha, Espanha, entre outros”. 

*Com informações da agência Senado


 

Aguarda a avaliação do Senado o projeto de lei que institui o dia 1º de agosto como Dia Nacional do Maracatu, manifestação cultural popular tradicional de Pernambuco que envolve ritmo musical, dança e fantasias específicas. A matéria, segundo a Casa Alta, no momento aguarda a indicação do relator na Comissão de Educação, Cultura e Esporte. 

A proposta é de autoria da ex-deputada federal e vice governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), e, depois de passar pela comissão, ainda terá de ser votada no Plenário do Senado.

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De acordo com a autora, o maracatu surgiu entre os séculos 17 e 18, quando ainda havia escravidão, na região onde hoje é o estado de Pernambuco, principalmente nas cidades de Olinda, Recife e Igarassu. A manifestação é uma mistura de culturas ameríndias, africanas e europeias.

Luciana escolheu a data para coincidir com a comemoração do Dia do Maracatu, instituído pelo estado de Pernambuco em 1997, mesmo ano da morte do Mestre Luís de França, cuja data de nascimento, 1º de agosto, foi escolhida para a data comemorativa. Mestre Luís comandou por 40 anos o Maracatu Leão Coroado, grupo que tem 157 anos de existência. Há um Dia Estadual do Maracatu também no Ceará e datas comemorativas municipais em algumas cidades.

“Atualmente, existem grupos percussivos que trabalham com elementos da cultura do maracatu em quase todos os estados brasileiros e em diversos países, como Canadá, Inglaterra, França, Estados Unidos, Japão, Escócia, Alemanha, Espanha, entre outros”, afirma Luciana na justificativa do projeto.

Existem basicamente dois tipos de maracatu: o maracatu de baque solto (também chamado de maracatu rural, maracatu de orquestra, maracatu de trombone e maracatu de baque singelo) e o maracatu nação (ou maracatu de baque virado), ambos inscritos como bens culturais imateriais no Livro de Registro das Formas de Expressão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O maracatu rural é manifestação cultural que ocorre durante as comemorações do Carnaval e no período da Páscoa, tem como personagem central o Caboclo de Lança e tem dança, música e poesia. É associado ao ciclo canavieiro da Zona da Mata Norte de Pernambuco.

Já o Maracatu Nação tem a maioria dos grupos concentrada nas comunidades de bairros periféricos da região metropolitana de Recife, e traz um conjunto musical percussivo e um cortejo real, evocando as coroações de reis e rainhas do antigo Congo africano.

Os grupos apresentam um espetáculo recheado de simbologias marcado pela beleza e pela musicalidade, que têm seu principal momento do ano nas apresentações do período carnavalesco. Para ser reconhecido como maracatu nação, o grupo precisa ser ligado a uma religião de matriz africana e ocupar território fixo.

*Da Agência Senado

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