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A produção física da indústria de embalagens encerrou 2012 em queda de 1,19%, de acordo com estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre). O resultado divulgado nesta terça-feira ficou aquém do esperado. No início de 2012, a previsão para o ano era de que a produção crescesse 1,6%, mas após um primeiro semestre de retração a projeção foi revista para queda de 1%. Em 2011, o indicador de produção havia crescido 1,46% em relação ao ano anterior.

A retração anual é explicada, sobretudo, pela queda de 3,99% no indicador do primeiro semestre, na comparação com igual intervalo de 2011. No segundo semestre, as medidas federais de estímulo à economia brasileira melhoraram o ambiente de negócios e a produção de embalagens cresceu 1,6% em relação a igual período de 2011.

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De acordo com a associação, a atividade industrial brasileira teve um primeiro semestre "de quedas generalizadas", principalmente entre os bens de capital e os bens de consumo duráveis. Nos segmentos de bens de consumo semi e não duráveis, principais usuários de produtos de embalagem, os indicadores "alternaram ganhos e perdas de pequena grandeza".

Durante o segundo semestre, as desonerações tributárias, a ampliação do crédito, a queda dos juros, a contínua criação de empregos e a elevação do salário real favoreceram a recuperação do consumo.

O valor da produção física de embalagem atingiu R$ 46,1 bilhões em 2012 e a taxa de utilização do setor encerrou o ano em 86,1%.

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