Tópicos | 28 de abril

Um grupo de cerca de 70 italianos saudosos do fascismo se reuniu neste domingo (2) no Lago de Cuomo, no norte da Itália, para fazer "saudações romanas", gesto que se tornou símbolo dos fascistas, em homenagem a Benito Mussolini (1883-1945).

O encontro ocorreu na piazza Paracchini, em Dongo, para lembrar a data de 28 de abril de 1945, dia em que o líder fascista e sua amante, Claretta Petacci, foram presos e executados.

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A homenagem foi feita em frente ao portão da Villa Belmonte, onde ambos foram mortos. A cerimônia foi organizada pela associação Mario Nicollini de Coma, autorizada pelo Quartel-General da Polícia e pela Prefeitura.

A "saudação romana" consiste em levantar o braço direito com a palma da mão aberta e foi incorporada pelo fascismo durante a ditadura de Mussolini.

O ato, no entanto, foi alvo de críticas e protestos por parte da Associação Nacional dos Partisans Italianos (Anpi). Do outro lado da praça, centenas de manifestantes repudiaram a homenagem, ao som de "Bella Ciao", música símbolo da Resistência.

Da Ansa

O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Shrerer, afirmou nesta quarta-feira, 26, em entrevista coletiva no primeiro dos nove dias da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em Aparecida, que o povo tem todo o direito de se manifestar e pedir explicações sobre as propostas de reforma da Previdência e das leis trabalhistas, mas precisa também aceitar do diálogo para saber o que é melhor para o País.

"Seria simplismo dizer apenas 'sou contra' ou 'sou favorável' em vez de examinar cada questão, pois podem haver algumas que beneficiem a população", observou o cardeal.

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Alertado de que alguns bispos têm aconselhado seus diocesanos a sair às ruas na sexta-feira, 28, em apoio à convocação de greve geral, d. Odilo respondeu que cada bispo é autônomo para conclamar ou não o povo em sua jurisdição.

Alguns que tomaram posição a favor da greve foram os arcebispos de São Luís, d. José Belisário da Silva, d. Manoel Delson Pedreira da Cruz, da Paraíba, d. Antônio Fernando Saburido, de Olinda e Recife, e d. Anuar Battisti, de Maringá. Todos condicionam o apoio ao interesse dos brasileiros e do Brasil, sem conotação partidária. "Se houver ligação com partidos políticos, estou fora", garantiu d. Anuar ao enviado especial da Rádio Vaticano.

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