Tópicos | 4-2-3-1

Pela segunda vez o Sport enfrentou um time que tinha praticamente a mesma formação tática. A primeira foi contra o Náutico, na estreia de Eduardo Baptista, pegando o técnico Lisca de surpresa. E a segunda foi diante do CSA, no Rei Pelé, onde as duas equipes entraram em campo no 4-2-3-1. A diferença é que Oliveira Canindé não foi surpreendido. Pelo contrário, já conhecia a forma como o Leão joga e soube armar bem a equipe.



A atitude inicial do Azulão foi marcar a saída de bola rubro-negra. Com o sistema defensivo sufocado, o Sport abusou das tentativas de ligações diretas. Por consequência, ficou pouco tempo com a bola, fugindo de suas características. Por outro lado, o CSA avançou a linha de zaga quase ao meio-campo, montando uma blitz e deixando Neto Baiano isolado no ataque. Todos os outros rubro-negros estavam da zona central do campo para trás.

Os laterais alagoanos avançaram com liberdade e ainda contaram a boa atuação de Daniel Costa pelo meio. O camisa 10, diferente da partida de ida, estava em noite inspirada e, inclusive, foi o autor do único gol da partida. Novamente recebeu a marcação individual de Ewerton Páscoa, enquanto este esteve em campo, mas soube sair graças às alternativas criadas pelos lados com Diego Clementino e Jefferson Maranhense.

Além dos méritos alagoanos, houve, também, os defeitos rubro-negros e eles não podem ser desprezados. Principalmente quando se refere aos jogadores de criação. Pelas pontas, Érico Júnior e Ananias foram inoperantes. Tanto é que no intervalo, Felipe Azevedo ganhou a vaga do camisa 11. Os dois pouco contribuíram no ataque, e na defesa não acompanharam as subidas dos laterais Pedro Silva e Mineiro. Sobrecarregando, assim, Patric, Renê, Ferron e Durval. O meia Aílton foi também foi peça nula em campo.

Apesar do teor decisivo da partida e de tudo que a envolve, fica o alerta ao técnico Eduardo Baptista pelo fraco desempenho do time. É preciso testar variações táticas com os rubro-negros. Sobretudo, para não ficar à mercê de atuações apagadas como as que aconteceram em Maceió.

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