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A produção brasileira de cloro e soda fechou 2017 em queda pelo terceiro ano consecutivo. De janeiro a dezembro do ano passado, a produção de cloro foi de 1,174 milhão de toneladas, retração de 2,2% em relação ao volume registrado no ano anterior. No caso da soda cáustica, o volume produzido atingiu 1,290 milhão de toneladas, também baixa de 2,2% na comparação anual, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).

No mercado interno, as vendas de soda cáustica registraram variação negativa de 3,3% comparadas a 2016. Em relação ao cloro, as vendas totais diminuíram 4,9%. A taxa média de utilização da capacidade instalada no ano foi de 76,8%, 2,2% menor do que a anotada em 2016. A indústria foi impactada negativamente por paradas de produção em algumas unidades, o que prejudicou o nível de utilização.

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Para 2018, a expectativa é de que o setor mostre reação, seguindo a melhora observada em outros segmentos da atividade econômica. O desempenho da indústria tem uma forte correlação com outras cadeias produtivas que consomem cloro, soda cáustica em seus processos produtivos.

"Se não houver nenhuma surpresa negativa do lado macroeconômico e problemas técnicos de produção, deveremos ter um resultado positivo", estima o presidente do Conselho Diretor da Abiclor, Alexandre de Castro. Mas a taxa de utilização da capacidade instalada deve demorar para voltar à média histórica do setor, que é de 87%, diz, em nota.

Cloro, soda cáustica e seus derivados são utilizados em larga escala para a produção de diversos produtos de uso industrial, sendo matéria prima fundamental para a produção de papel e celulose, alumínio, produtos químicos de uso industrial, indústria siderúrgica, produtos de higiene e limpeza, indústria farmacêutica, indústria automobilística, indústria têxtil, construção civil, alimentos e bebidas, tratamento de água e saneamento, entre outros.

A produção brasileira de cloro caiu 2,7% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2015, para 305,3 mil toneladas, enquanto a de soda cáustica teve retração de 3,6%, para 333,9 mil toneladas, segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).

A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria foi de 80,6%, uma redução de 3,8% ante os primeiros três meses do ano passado.

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As vendas totais de cloro de janeiro a março caíram 14,5% e as de soda recuaram 5,2%.

O consumo aparente (produção mais importações menos exportações) de soda cáustica no trimestre foi de 541,1 mil toneladas, 12,2% abaixo do registrado em igual intervalo de 2015. Já o consumo aparente de cloro teve queda de 2,7% no mesmo período, para 306,6 mil toneladas.

O cloro e a soda são usados por 16 setores de atividade econômica, como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outros, além da própria indústria do setor, cujas empresas integradas reservam parte da produção para uso cativo.

A produção de cloro recuou 1,5% de janeiro a junho deste ano em comparação com o mesmo intervalo de 2014, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). Durante esse período, foram produzidas 621,7 mil toneladas de cloro.

Com relação à soda cáustica, a produção caiu 1,4%, para 684,7 mil toneladas, ante 694,2 mil do mesmo período de 2014. O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) também apresentou variação negativa de 2,0%. O uso cativo teve redução de 2,3%, para 538.493 toneladas.

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As vendas totais de soda cáustica recuaram 0,4% em relação ao primeiro semestre de 2014, para 607,7 mil toneladas. As importações do produto tiveram queda de 12,9%, com 511,7 mil toneladas importadas no período. A taxa de utilização da capacidade instalada foi de 82,4%, o que representa queda de 2,7% ante janeiro-junho de 2014.

De acordo com o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale, o primeiro semestre foi caracterizado por incertezas macroeconômicas. "A indústria de cloro-álcalis sofreu esses impactos e também foi atingida em cheio com o aumento de energia elétrica, que reduziu substancialmente a já combalida competitividade quando olhamos para o cenário internacional", afirma, em nota.

"O segundo semestre promete ser imensamente desafiador e não se vislumbra mudança a curto prazo do cenário vigente", diz. Segundo ele, eventuais medidas que venham a ser tomadas para aumento de competitividade ou aumento de demanda tendem a ter período longo de maturação, "o que nos leva para 2016".

O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

A indústria de cloro-álcalis registrou uma queda de 2,1% na produção entre janeiro e maio ante o mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor), o setor é impactado pelos custos elevados com energia elétrica, por paradas técnicas para manutenção e pela desaceleração da economia.

Com a retração, foram produzidas 515.378 toneladas de cloro no período, enquanto em 2014 o volume produzido foi de 526.609 toneladas. O recuo para a soda cáustica neste intervalo foi o mesmo: 2,1%. Foram produzidas 567.135 toneladas, ante 579.341 em 2014.

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A taxa de utilização da capacidade instalada da produção de cloro diminuiu para 82,0%, redução de 3,2% em comparação com os cinco primeiros meses de 2014, e distante da média histórica da indústria, que é de 87%.

Apesar da queda na produção, as vendas totais de cloro subiram 1,8%, atingindo 69.142 toneladas. Para a soda, as vendas totais aumentaram 0,8% na comparação com o período de janeiro a maio de 2014. O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas ao uso cativo) apresentou variação negativa de 2,4%. O uso cativo caiu 3%, para 445.640.

O cloro e a soda abastecem pelo menos 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

A produção de cloro teve variação negativa de 1,6% de janeiro a março deste ano, atingindo 313.790 toneladas, na comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com a Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). A produção de soda cáustica também caiu 1,6% no mesmo período, para 346.311 toneladas.

O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

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O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas ao uso cativo dos próprios produtores para obtenção de dicloretano e óxido de propeno, entre outros) caiu 1,7% no período. Já as vendas totais do produto tiveram aumento de 2,7%, para 41.893 toneladas.

A importação de soda recuou 1,4%, para 275.034 toneladas e as vendas internas aumentaram 3,1%, para 306.152 toneladas.

O nível de capacidade instalada da indústria foi de 83,8%, ou seja, 2,7% menor que no mesmo trimestre de 2014.

"Se as condições adversas da economia forem mantidas, o setor deverá continuar operando com baixo nível de utilização de sua capacidade instalada nos próximos meses", afirma o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale.

A produção de cloro caiu 4,3% em janeiro na comparação com igual período de 2014, para 109,7 mil toneladas, informa a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O consumo setorial de cloro (vendas totais mais uso cativo dos próprios produtores para obtenção de dicloroetano e óxido de propeno, entre outros) também apresentou variação negativa de 5,3%, enquanto as vendas totais cresceram 8%, devido principalmente a uma base de comparação fraca em janeiro de 2014.

De acordo com a entidade, a produção de soda cáustica recuou 5,4%, para 121,2 mil toneladas em janeiro frente a igual mês do ano anterior. As vendas totais do produto diminuíram 9,5%, ante janeiro de 2014. Já a importação aumentou 6,5%, atingindo 92,1 mil toneladas no mês.

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A taxa de utilização da capacidade instalada recuou para 85%, ou seja, 5,3% menor do que em janeiro de 2014, devido principalmente a algumas paradas programadas para manutenção realizadas no primeiro mês do ano.

O presidente da Abiclor, Aníbal do Vale, afirmou, em nota, que o setor apresentou desempenho do setor muito preocupante no início do ano. "Esse resultado mais fraco segue o cenário econômico adverso, o que deve se complicar ainda mais dependendo do caminho adotado para o custo de energia elétrica que poderá nos colocar em patamar de total não competitividade em relação a outros mercados mundiais", disse.

O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

A produção de cloro teve alta de 0,6% de janeiro a julho deste ano, alcançando 744,3 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). A taxa média de capacidade instalada do setor foi de 85,3%, ainda abaixo da média histórica do setor, que é de 87%. "Os números mostram que os vários segmentos atendidos pelo setor sofreram queda em suas demandas, o que é um reflexo da desaceleração gradativa da atividade econômica", diz o presidente da Abiclor, Anibal do Vale, em comunicado.

O consumo setorial de cloro - demonstrado pelas vendas totais somadas aos usos cativos - também apresentou leve alta, de 0,4%, totalizando 747,2 mil toneladas. A expansão foi impulsionada pelo aumento de 2,7% nas vendas totais, que somaram 95,7 mil toneladas nos sete primeiros meses de 2014. Segundo a Abiclor, o uso cativo - dos próprios produtores de cloro na elaboração de produtos como o dicloroetano (DCE) e óxido de propeno - se manteve estável.

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Soda cáustica

Ainda de acordo com informações da Abiclor, a produção de soda cáustica nos primeiros sete meses do ano se manteve estável em relação ao mesmo intervalo do ano passado, totalizando 818,4 mil toneladas. As vendas totais do insumo cresceram 1,6%, impulsionadas pelo aumento de 39,5% das vendas externas, que somaram 15,7 mil toneladas. As vendas internas aumentaram 1%, chegando em 693 mil toneladas. As importações somaram 681,3 mil toneladas, aumento de 3,5%. Já o uso cativo de soda cáustica consumiu 79,5 mil toneladas, um recuo de 10,4% nos primeiros sete meses deste ano se comparado ao mesmo período de 2013. O consumo aparente de soda cáustica somou 1,483 milhão de toneladas.

"O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica. Os produtos atendem à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras", explica Abiclor em nota.

A produção de cloro registrou alta de 0,7% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2013, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O consumo setorial do insumo (vendas totais somadas aos usos cativos) apresentou leve variação positiva de 0,4% de janeiro a junho, atingindo 634 mil toneladas. As vendas totais de cloro avançaram 1%.

Já a produção de soda cáustica no período teve ligeira variação positiva de 0,1%, para 694 mil toneladas, e as vendas totais cresceram 1,4%, alcançando 597 mil toneladas. Nos primeiros seis meses do ano, as importações de soda subiram 2,1% em comparação anual.

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"Trata-se de uma melhora pontual. O cenário continua desolador para indústria de maneira geral, em especial a área química", afirma, em nota, o diretor executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna. Ele atribui a leve melhora apresentada pelas indústrias de cloro e soda no primeiro semestre ao consumo mais alto de soda na indústria de papel e celulose e na indústria de sabões e detergentes. Quanto ao consumo de cloro, houve aumento na demanda de óxido de propeno (PO) e hipoclorito de sódio.

Capacidade instalada

A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 85%, ainda abaixo da média histórica do setor, que é de 87%. O uso cativo, utilização do produto pelas próprias fábricas para a produção de produtos derivados, subiu 0,4% no primeiro semestre, para 552,7 mil toneladas. No Brasil, segundo a Abicloro, cerca de 87% do cloro produzido são para uso cativo, especialmente para a produção de dicloretano (DCE), matéria-prima do PVC, que apresentou uma queda na produção da ordem de 1,8% no período.

No período de 12 meses (média móvel) terminado em junho, a produção de cloro teve alta de 0,3% e a de soda, de 0,2%.

A produção de cloro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2013, passando de 313.035 mil toneladas para 318.897 mil toneladas, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) também apresentou alta no período, de 2,2%.

Ainda segundo a entidade, no caso da soda cáustica, a produção aumentou 2,0% no período de janeiro a março, de 345.565 mil toneladas em 2013 para 352.453 mil toneladas em 2014. As vendas internas foram 1,0% maiores, enquanto as importações de soda registraram queda de 0,6% em relação aos primeiros três meses de 2013.

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A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de cloro-soda foi de 86,1%, ante 84,5% no primeiro trimestre do ano anterior, mas ainda abaixo da média histórica de 87%.

"Os dados mostram uma pequena recuperação da indústria de cloro-soda nesse começo de ano, mas continuamos cautelosos em relação ao desempenho do setor neste ano, dado às preocupações com o fornecimento de energia elétrica, insumo fundamental para a produção", afirma, na nota, Martim Penna, diretor-executivo da Abiclor.

"A eletricidade representa até 45% do custo produtivo da indústria de cloro-soda. Por isso, a indústria de cloro-álcalis depende da segurança no fornecimento de energia a um custo competitivo", diz a Abiclor, no comunicado. "O uso regular das térmicas indica um 2014 extremamente caro em termos de preços e tarifas pagas pela energia elétrica para segmentos eletrointensivos, como o de cloro-soda", acrescenta.

A produção da indústria de cloro-soda atingiu em janeiro deste ano o melhor resultado para o mês desde 2010, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). Foram produzidas 114,7 mil toneladas de cloro, um salto de 10,9% sobre o mesmo período de 2013. No segmento de soda cáustica, a alta foi de 12,2%, para um total de 128,1 mil toneladas.

A taxa de utilização do setor cresceu quase oito pontos porcentuais nessa base comparativa e fechou janeiro deste ano em 89,9%, quando considerada a produção de cloro. "Como indústria básica, somos um dos primeiros a refletir o momento industrial do País", destacou em nota o diretor executivo da Abiclor, Martim Penna. O uso cativo de cloro cresceu 13,5% entre janeiro e alcançou 101,9 mil toneladas. As vendas totais, por sua vez, encolheram 2,8%, para 13,9 mil toneladas. O consumo aparente de cloro cresceu 10,7% no mês e totalizou 115,3 mil toneladas.

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No mercado de soda cáustica, as vendas totais cresceram 6,7%, para 111,4 mil toneladas. O uso cativo totalizou 13,2 mil toneladas, incremento de 8,5% sobre 2013. Já as importações encolheram 14,3%, para 86,5 mil toneladas. Como resultado, o consumo aparente de soda atingiu 212,2 mil toneladas, retração de 0,4% na comparação entre janeiros.

O consumo de cloro e soda apresentou retração nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 16, pela Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). A demanda por cloro encolheu 1,2% entre janeiro e maio, na comparação com o mesmo período de 2012, e totalizou 528,511 mil toneladas. No caso da soda cáustica, o consumo aparente teve queda de 2,1% em igual base comparativa, para um total de 1,078 milhão de toneladas.

A redução do ritmo de produção de setores consumidores, como siderurgia e alumínio, contribuiu para que as vendas dos dois insumos caíssem mais de 2% entre janeiro e maio. As vendas totais de cloro encolheram 2,1% e somaram 67,494 mil toneladas. O uso cativo, dos próprios produtores de cloro na elaboração de produtos como o dicloroetano (DCE), apresentou retração de 0,6%, para 460,321 mil toneladas. Com isso, o consumo setorial, somadas as vendas totais e o uso cativo, teve retração de 0,8%.

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No segmento de soda, as vendas totais encolheram 2,5% e somaram 491,390 mil toneladas. As vendas domésticas caíram 2,3%, para 483,442 mil toneladas, enquanto as exportações encolheram 15,4%, para 7,948 mil toneladas. A retração da demanda também ocasionou uma queda de 3,8% das importações de soda, em um total de 504,939 mil toneladas.

Os indicadores de produção acompanharam a menor demanda interna. A produção de cloro oscilou negativamente em 1,2%, para 525,421 mil toneladas, enquanto no segmento de soda a retração foi de 0,8%, para 581,112 mil toneladas.

"Esse fraco desempenho se deve à concorrência com os produtos importados e ao fraco desempenho de setores consumidores, como siderurgia e alumínio, que também tiveram retração nos primeiros cinco meses de 2013", destacou em nota o diretor executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna. A taxa de utilização ficou em 84,5% nos cinco primeiros meses do ano, abaixo do nível considerado regular do setor, de 87%.

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