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No próximo domingo (6), Recife recebe a 22º edição da feira de intercambio Salão do Estudante. Organizado pela Business Marketing International (BMI), o evento vai passar, além da capital pernambucana, por seis capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte). O encontro conta com seminários e especialistas em viagens e intercâmbio, além de mais de 100 instituições de ensino de diversos países como  Austrália, Canadá, China, França, Holanda, Nova Zelândia, Portugal, África do Sul, Espanha, Suíça, Estados Unidos e Alemanha.

Quem comparecer ao evento vai poder se informar sobre cursos de idioma, ensino médio, graduação, pós – graduação, MBA, mestrado, doutorado, cursos técnicos, preparação universitária, programas de au pair, além de oportunidades para estudar e trabalhar no exterior. Questões como custos com estadia, passagens e informações para vistos e passaportes também serão abordadas. As instituições participantes ainda oferecem condições e descontos especiais para os visitantes dentro do evento.

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E neste ano o evento trás uma novidade: um pavilhão exclusivo para graduação e pós-graduação. O espaço visa tirar duvidas como qual curso ou universidade cursar, requisitos para admissão em uma universidade estrangeira, processos seletivos, financiamentos, exames, entre outros assuntos

O salão também vai oferecer aos visitantes a experiência de estudar inglês como se estivessem em uma universidade americana.  Informações como cultura local, dicas de conversação e um ambiente que simula uma aula em uma universidade norte-americana são características garantidas dessa “aula”. Para participar, os alunos deverão fazer um rápido teste, no próprio dia, antes de serem encaminhados para o nível compatível com os seus conhecimentos. A participação é gratuita para todos os visitantes e as "aulas reais" serão em nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro (Copacabana), Curitiba, Salvador e Belo Horizonte. As vagas serão limitadas e de acordo com a ordem de chegada.

O Salão do Estudante está marcado para o horário das 14h às 19h e acontece Mercure Recife Mar Hotel, na Rua Barão de Souza Leão, número 451, Boa Viagem, Zona Sul do Recife. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço virtual do evento

Deixar a terra natal em busca do sucesso profissional e financeiro é o sonho de muitas pessoas. O exterior, para grande parte delas, é o destino. Entretanto, existem diversas formas de trabalhar ou estudar em outros países, do mesmo jeito que há a possibilidade de desempenhar as duas atividades ao mesmo tempo.

Carol Guedes, de 27 anos, iniciou um curso de comunicação social, porém não seguiu na área. Em agosto de 2009, buscando aliar trabalho e estudo, viajou aos Estados Unidos por meio de um programa intercambista. “Eu tinha uma amiga que queria muito fazer um intercâmbio. Resolvi então viajar. Lá, em Nova Iorque, fiquei na casa de uma família com três filhos, onde eu era responsável por pegar e levar o mais velho na escola”, conta Carol, que, atualmente, trabalha em uma agência de intercâmbio no Recife.

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Após um ano de trabalho no exterior, recebendo cerca de 250 dólares por semana, Carol retornou ao Brasil. Para você que também almeja trabalhar em outros países, o LeiaJá conversou com uma especialista sobre o assunto, a gerente de intercâmbio da Student Travel Bureau (STB), Marina Motta (foto à esquerda).

De acordo com a gerente, que também é autora do livro “Intercâmbio de A a Z”, existem dos tipos de trabalho no exterior. Um deles é o intercâmbio de trabalho, em que o estudante vai apenas para trabalhar. Os Estados Unidos é o país mais procurado, seguido da China e da Austrália. “Nestes casos, as funções podem ser tanto operacionais como na área de formação do estudante. Sendo que esta última nem sempre é remunerada”, explica Marina. O outro tipo é o intercâmbio de trabalho que o aluno vai estudar, porém, depois de um certo tempo de estudo, o visto permite que ele trabalhe de forma profissional. “Neste caso temos a Austrália, o Canadá e a Irlanda no topo e, a partir de 2014, a Nova Zelândia promete entrar nesta lista, pois mudará suas regras, permitindo que intercambistas trabalhem legalmente também”, completa.

A gerente de intercâmbio destaca que é importante analisar as condições financeiras que os países e o intercâmbio oferecerem. O custo de vida do local, por exemplo, deve ser levado em consideração. “Um brasileiro pode sentir-se mais atraído a trabalhar na Califórnia, sendo que este estado é o mais caro dos EUA. Então, certamente, os gastos de manutenção serão maiores seja para moradia, alimentação ou passeios. Já se o aluno optar por ficar em um estado menos cobiçado no centro dos EUA, como Alabama ou em um intercâmbio na China, onde o custo de vida é muito baixo, o dinheiro deverá render mais”, orienta a profissional. “Outro ponto a ser considerado é se a posição inclui ou não gorjeta. Este item é um complemento importante que pode dobrar o salário dependendo do desempenho do funcionário. Além disso, ficar atendo para fazer horas extras e compartilhar acomodação com outras pessoas também irá representar uma poupança, seja para viajar ao final do programa, seja para retornar ao Brasil com um saldo financeiro positivo”, diz.

Os programas

Diante da possibilidade de várias formas de intercâmbios, o LeiaJá preparou informações sobre programas de trabalho no exterior. Os serviços são diferenciados por faixa etária dos participantes, tempo de atuação, entre outros detalhes.

Um dos programa é o Au Pair. Ele oferece trabalho remunerado, intercâmbio cultural, além de Estudo nos Estados Unidos. Veja AQUI todas informações sobre o programa.

Além do Au Pair, confira também o Australian Hospitality Internship, Estágio Profissional na China e o Experience USA

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