Tópicos | Aglomeração nas Praias

Na tarde desta terça-feira (8), o secretário estadual de Saúde André Longo afirmou, durante entrevista coletiva do Governo de Pernambuco, ao ser questionado a respeito da lotação nas praias do Recife no feriado prolongado de 7 de setembro, que não se pode responsabilizar somente as prefeituras pelo problema, pois “ninguém é onipresente”. No feriado, além das aglomerações, muitas pessoas foram flagradas sem usar máscaras, medida obrigatória nas faixas litorâneas para prevenir o contágio pela Covid-19. 

“Não é correto, nesse processo, botar a responsabilidade toda nas prefeituras. A gente precisa reconhecer que o comportamento da população é decisivo para isso. Temos dito, ninguém é onipresente nem vai ter um fiscal para cada banhista, ou para qualquer pessoa que vai para a praia”, afirmou o secretário. 

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Longo também fez um apelo à população de Pernambuco, para que tenha consciência da necessidade do respeito às normas de segurança e higiene, sob pena de que avanços conquistados até o momento com os números da doença sejam perdidos. “São atitudes egoístas, equivocadas, que nos causam grande preocupação, até indignação, porque colocam em risco tudo que conquistamos até agora e os avanços que estamos tendo no nosso plano de convivência. Não é uma questão de vontade mas de necessidade ter um compromisso com a saúde e com a vida”, disse ele. 

Também presente na coletiva, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, informou que durante o feriadão havia, por dia, 120 fiscais da prefeitura trabalhando nas faixas litorâneas. Nem assim foi possível evitar as cenas de desrespeito às normas de segurança contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). 

“Recife colocou durante o feriado cerca de 120 profissionais das mais diversas áreas (...) para fazer uma ação de fiscalização e de convencimento, pedagógica, educativa, com distribuição de 7 mil máscaras ao longo do litoral da cidade do Recife. Infelizmente vimos uma parte da população aderindo a essa recomendação, mas uma parte expressiva da população não aderindo a essas medidas mesmo recebendo do poder público a palavra de esclarecimento e a própria máscara em alguns casos”, disse Correia, destacando também a necessidade de manter o distanciamento social, que segundo ele, costuma parecer desnecessário quando surte efeitos, mas segue sendo a medida mais eficaz de proteção. 

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