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O Centro de Formação Paulo Freire lançou um curso virtual de qualificação que aborda questão agrária e agroecologia, de forma gratuita, nos meses de julho e agosto. A capacitação é dividida em seis módulos tem o objetivo de preparar a sociedade civil sobre a importância das abordagens no pós pandemia. Interessados podem realizar inscrição através de formulário on-line

Com aula inaugural realizada na última segunda-feira (6), o curso é oferecido em parceria com o programa de pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial, a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

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Não há quantidade limite de vagas e após inscrição o candidato deverá aguardar confirmação no e-mail cadastrado. Demais informações serão repassadas via e-mail e número de contato. Os participantes receberão certificado. Os próximos encontros serão das 18h às 20h, sempre às terças-feiras. Confira, abaixo, o cronograma de aulas: 

Aula 2 - 14/07

Tema: Questão agrária no Nordeste e Pernambuco: o campesinato, composição das classes no campo no Nordeste

Aula 3 - 21/07 

Tema: Questão agrária no semiárido, lutas históricas e desafios atuais

Aula 4 - 28/07 

Tema: Reforma Agrária Popular e programa de emergência

Aula 5 - 04/08

Agroecologia no Nordeste

Aula 6 - 11/08

Tema: Luta Pela Terra no Nordeste.

A indicação mais repercutida na composição do secretariado do governador Paulo Câmara (PSB) para o seu segundo mandato é a escolha do secretário de Assuntos Institucionais do PT e coordenador Executivo do gabinete do senador Humberto Costa (PT), Dilson Peixoto, para ocupar a vaga que estava reservada no governo estadual à legenda petista: ele será o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá,  Dilson avisou que a irá trabalhar “fortemente” para que o PT deixe sua “marca”. 

“Nossa expectativa é trabalhar fortemente para que o PT deixe a sua marca, para que nós consigamos fazer com que o governador tenha cada vez mais aceitação e que seja um governo cada vez mais exitoso e deixando a nossa contribuição para esse resultado positivo como já fizemos antes”, falou com entusiasmo. 

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O ex-presidente da CUT-PE e vereador do Recife por quatro mandatos também ressaltou que o sentimento é de muita expectativa e muita honra em ter sido lembrado pelo senador Humberto Costa e aceito, de pronto, pelo governador. “Eu acho que isso transfere para a minha trajetória uma responsabilidade muito grande. É um desafio enorme, um desafio em uma área onde efetivamente eu nunca militei, mas tenho certeza que ao final vou demonstrar que com a minha experiência como gestor público os resultados podem acontecer”. 

Confiante, Peixoto falou que tem certeza que poderá agilizar as políticas públicas para a área. “A receita fundamental para que dê certo, primeiro, é ouvir e ouvir muito todos os setores envolvidos. Segundo, montar uma equipe que tenha agilidade e que tenha competência e compromisso e, terceiro, gerir e fazer com que as coisas aconteçam fazendo com que as autarquias e empresas vinculadas tenham resultados bastante expressivos e fazer com que os projetos que estejam em curso sejam potencializados”. 

Ele também salientou a importância de criar novos projetos que façam com que a agricultura em Pernambuco, não só a agricultura familiar, mas uma agricultura como um todo tenha forte crescimento nos próximos quatro anos. 

Durante a conversa, Dilson Peixoto minimizou as críticas geradas pela aliança entre o PT e o PSB na eleição deste ano, bem como outras definindo como algo natural. “A verbalização de opiniões divergentes é coisa normal do PT”. No entanto, ele lamentou o fato de que o balão de ensaio na imprensa se transforme em disputa política. 

Nessa sexta-feira (28), o membro da Executiva Estadual do PT-PE, Edmilson Menezes, divulgou uma nota criticou no qual destaca que não houve reunião do diretório ou da Executiva estadual para indicar o nome de Dilson para esse o qualquer outro cargo. Ainda, no texto, disse desprezar pelas decisões “nas instâncias partidárias”, que foram “substituídas pelas decisões de dirigentes, lideranças ou parlamentares que ousam falar em nome do PT”. 

Explicando, o ex-presidente do PT-PE falou que em nenhum momento foi dito por alguém o seu nome foi aprovado pela direção legenda. “Não foi porque nós não conseguimos realizar uma reunião da direção por conta desse período entre o Natal e Ano Novo. O governador só bateu o martelo na questão da secretaria esta semana, então a gente tentou viabilizar uma reunião que acontecesse ontem, mas a maioria da direção estava fora, estava viajando. Estamos aguardando inclusive o presidente, que está de férias e conversando com Bruno Ribeiro para convocar a Executiva nos próximos dias e discutir essa questão do PT dar o aval para quem for para o governo de forma que prestar contas do partido”.

O novo secretário de Paulo Câmara ainda deixou um recado aos críticos. “A minha resposta para esse tipo de crítica é trabalhar e mostrar que a gente está lá sem desviar um milímetro do que o PT pensar e também cumprir o nosso papel enquanto gestor de uma pasta importantíssima para o povo pernambucano e, principalmente, para o povo trabalhador rural de Pernambuco”, concluiu. 

Nas últimas décadas a Amazônia vem se destacando não somente pelo desmatamento, mas também pelo número de conflitos rurais registrados. Tendo como objetivo dar visibilidade aos conflitos rurais da região foi lançado na última sexta-feira (24), no auditório Fabrício Ramos Couto (CEAF), o livro “Atlas de Conflitos na Amazônia”, desenvolvido e produzido pelo Núcleo de Questões Agrárias e Fundiárias (NAF) e Comissão Pastoral da Terra (CPT).

O Atlas faz um mapeamento dos conflitos em toda a região amazônica, trazendo informações relevantes para que a Promotorias de Justiça Agrária possa atuar. O livro também faz um levantamento de número de famílias que estão envolvidas nos conflitos, identidades das comunidades afetadas e os municípios onde eles estão localizados, entre outras informações. “O Atlas foi desenvolvido para dar evidência aos conflitos que existem na Amazônia. Não apenas aos conflitos que aconteceram durante este ano, mas aos conflitos que estão ativos há muitos anos e não foram solucionados”, explicou o coordenador regional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Gilson Rego.

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O coordenador disse que o Atlas trabalha com informações e dados baseados nos registros de todas as Comissões Pastorais da Terra que se encontram presentes em toda a Amazônia Legal. “A gente não trabalhou com marco temporal de data para os conflitos. Os únicos dados que são temporais são os assassinatos de 2015, 2016 e 2017”, explicou.

O Atlas é mais um meio de trocar informações com Ministério Público, que apoia o projeto e realiza frequentemente encontros com os movimentos sociais de diversas regiões para conhecimento sobre os conflitos existentes. Durante o evento foi realizada uma apresentação lúdica em homenagem às vitimas de conflitos rurais.

A Comissão Pastoral da Terra tem como objetivo realizar lançamentos em todos os Estados da Amazônia Legal, e em breve vai disponibilizar o Atlas em versão digital.

Por Ariela Motizuki.

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Depois de perder quatro ministros num prazo de dois meses e dez dias - três deles por suspeita de envolvimento em irregularidades e outro por falar mal dos colegas -, a presidente Dilma Rousseff verá nesta terça-feira (23) mais três auxiliares diretos darem explicações no Congresso. Todos, por suspeita de desvio de conduta. São eles: Pedro Novais (Turismo), Paulo Bernardo (Comunicações)e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário).

Hoje, Bernardo e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foram obrigados a divulgar nota sobre o uso de jatinhos privados na campanha eleitoral, em mais um dia de tensão na Esplanada.

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Para aumentar a crise, as cobranças por uma faxina para valer, que seja igual para todos os partidos, começaram a aparecer na base aliada. A vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), exigiu ontem o afastamento do ministro do Turismo, Pedro Novais, cuja indicação foi bancada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) e pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"O Pedro Novais precisa sair. Ele tem uma história política e de vida e para reafirmá-la não pode ficar nessa de não sabia. Pra mim, ele participa, ele tem responsabilidade no que aconteceu no Ministério do Turismo. Se eu vou montar uma equipe e tem pessoas assim, eu não aceito", disse Rose de Freitas.

A oposição promete ser dura com os ministros. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), cobrou uma faxina séria por parte da presidente. Para ele, levando-se em conta as notícias divulgadas no final de semana, Dilma está fazendo uma "limpeza de fachada", porque dá tratamento diferente aos ministros que cometeram deslizes. Nogueira verbaliza as queixas do PR, que teve a cúpula dos Transportes degolada assim que foi publicada a primeira notícia com suspeitas de irregularidades cometidas por dirigentes do setor, todos vinculados ao partido.

Ao contrário do que ocorreu com o PR, quando as denúncias atingiram o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que é do PMDB, a presidente Dilma deu todo apoio a ele. Rossi saiu somente quando não havia mais como sustentá-lo.

Jatinho

Agora, há denúncias de que o ministro Paulo Bernardo utilizou jatinhos de uma empresa que presta serviços ao governo. Bernardo falará hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara sobre radiodifusão digital, mas a oposição quer sitiá-lo com perguntas sobre o uso de jatinhos privados na campanha eleitoral do ano passado. Reportagem da revista Época do fim de semana afirmou que, quando ministro do Planejamento, Bernardo viajou em aviões da Construtora Sanches Tripoloni, que presta serviços ao governo, principalmente na área de infraestrutura.

Em nota oficial divulgada hoje, o ministro assegurou que jamais viajou em aviões de empresas que prestam serviço ao governo. Mas admitiu que, nos finais de semana, durante a campanha eleitoral, utilizou aeronaves de várias companhias - embora não tenha condições de dizer de quais. Paulo Bernardo disse que todas as viagens foram pagas pela coligação dos partidos em campanha no Paraná.

"A crise ética parece não ter fim, surgem novas denúncias semanalmente e pouco ou quase nada tem sido feito de prático", afirmou o líder do PSDB.

"A presidente precisa definir se vai mesmo tomar as medidas necessárias ou permanecer refém de um ministério corroído por fraudes. Ministério montado conjuntamente por seu antecessor e ela, é importante lembrar", alertou o tucano.

Turismo

O ministro Pedro Novais fala hoje na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado a respeito da investigação feita pela Operação Voucher da Polícia Federal, que prendeu 36 pessoas suspeitas de desvio de dinheiro de convênios do ministério.

Para explicar denúncias de venda irregular de lotes destinados a assentamentos, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, falará na Comissão de Agricultura do Senado. Ele estará acompanhado do presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lisboa Lacerda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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