O programa Águas de Suape foi instalado no Governo nesta terça-feira (24). Trata-se uma iniciativa que prevê recuperar o Riacho Algodoais no trecho que corta o Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho. Além disso, também vai promover um trabalho de educação ambiental com 15 famílias que moram no entorno do curso d'água e de preservação ecológica de Suape.

O programa integra o plano de ação de meio ambiente e sustentabilidade do Complexo para 2015, e receberá R$ 8 milhões em investimentos. Com o dinheiro, Suape vai restaurar a mata atlântica, recuperar o mangue e realizar um estudo da fauna marinha e de inclusão socioprodutiva para famílias do seu entorno.

A administração de Suape terá que realizar algumas obras antes que o programa aconteça. Assim que estiver pronto, a primeira fase do programa, chamada Jardim Algodoais, será executada. O plano é recuperar o riacho utilizando uma técnica que consiste na implantação de um jardim com plantas que se alimentam de impurezas, deixando a água limpa em seis horas.

Essa tática é mais eficaz do que os métodos convencionais porque remove mais de 90% dos poluentes e evita assoreamento; o que as tradicionais não realizam, por se concentrarem apenas na filtragem da água. A previsão é que a flora e a fauna sejam recuperadas dentro de 12 meses após a instalação do jardim.

Nascentes - Em um segundo momento, o Águas de Suape prevê a implantação do projeto Nascentes, que vai identificar e recuperar as nascentes do curso d’água iniciado no Engenho Rosário e com término no Rio Massangana, no Engenho Tiriri, todos no Cabo.  Ao todo, 65 pessoas que atualmente moram nas margens do Algodoais, além de outras áreas industriais e de preservação ecológica, serão realocadas para o Conjunto Habitacional Nova Vila Claudete  - Governador Eduardo Campos. O primeiro lote com 810 moradias deve ser entregue em dezembro deste ano.