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Mais de 350 voos foram cancelados nesta sexta-feira (13) na Itália devido a uma greve dos funcionários das empresas Alitalia e Air Italy, em dificuldades econômicas.

A greve, à qual aderem pilotos, comissários de bordo e pessoal de terra, foi organizada pelos sindicatos para protestar contra a longa crise das companhias aéreas italianas, em particular a Alitalia, principal companhia aérea do país.

“Para a Alitalia, exigimos um plano industrial que inclua uma recuperação concreta da companhia e garanta investimentos e crescimento, sem sacrifícios em termos de emprego”, afirmaram porta-vozes do maior sindicato do país, o CGIL. “Não se pode perder tanto tempo, precisamos agir para salvar a Alitalia”, pediram.

A empresa apresenta perdas há anos e está sob a tutela do Estado desde 2017, depois que os trabalhadores rejeitaram um plano de reestruturação que incluiu o corte de 1.700 empregos de um total de 11.000.

Desde então, o governo procura um ou mais compradores, mas sem sucesso. Os sindicatos devem se reunir na terça-feira com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli, para analisar a situação.

Questionada na noite de quinta-feira sobre a possibilidade de um grupo estrangeiro assumir o controle da Alitalia, a ministra de Transportes, Paola de Micheli, afirmou que “não pode excluí-la”, embora tenha avisado que o grupo deve ser “europeu”.

A empresa americana Delta anunciou que está disponível para investir 100 milhões de euros na Alitalia e se tornar um acionista minoritário, com 10% do capital.

A empresa Atlantia, de propriedade da família de Luciano Benetton, e o grupo ferroviário público italiano Ferrovie dello Stato (FS), têm tentado construir uma aliança com a Delta, mas até agora sem sucesso.

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