Tópicos | Alcimar Monteiro

Apesar de ser um cantor com reconhecimento nacional, poucos artistas locais passaram pela Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na noite desta sexta (20), durante o velório de Reginaldo Rossi. Mas os que compareceram fizeram questão de deixar claro que a perda do Rei do Brega vai fazer muita falta para a música pernambucana.

Segundo Naná Vasconcelos, que chegou ao local por volta das 18h, Pernambuco perde um artista autêntico, de uma originalidade única. “Ele foi uma pessoa de uma honestidade com ele mesmo e com o que ele fazia muito grande. Ele sempre foi assim e nunca mudou a música dele. Ele influenciou muita gente. Antes quando ele cantava a música dele não era considerada brega, depois que botaram esse nome. Até o último show, Reginaldo tocou com os mesmos artistas que começaram a carreira com ele”, comenta Naná ao LeiaJá.

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Alcymar Monteiro, que iniciou a carreira na mesma época de Reginaldo, também não escondeu a saudade do artista. “Além de ser um ser humano de um coração enorme, ele teve a coragem de assumir uma coisa que pouco artista tem, que é cantar o que o povo canta, falar da alma do brasileiro. Se fossemos comparar Reginaldo a um outro que viveu das letras, pra mim ele é um Nelson Rodrigues, um Jorge Amado”, opina Alcymar.

Quem também passou pelo local para se despedir do Rei do Brega foi o cantor Silvério Pessoa. “Rossi foi um artista completo. Um cara que não foi só um cantor romântico, pois passou pelo jazz, pelo bolero e pela música latina. Ele deu um grande exemplo de como uma pessoa pode ter uma boa referência do seu estado. Um artista que valorizava Pernambuco em qualquer lugar que ele fosse. É uma perda insubstituível”, lamenta o cantor. 

 

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