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A seleção da China tem agora dois jogadores brasileiros naturalizados em seu elenco. Depois do meia Elkeson, ex-Botafogo que tem o nome chinês de Ai Kesen, nesta quarta-feira foi a vez do atacante Aloísio, apelidado no Brasil de "Boi Bandido" quando jogou por Figueirense e São Paulo, ser convocado pela primeira vez para o time nacional comandado pelo técnico Li Tie.

Com o novo nome em chinês de Luo Guofu, Aloísio apareceu em uma lista de jogadores chamados pela Associação Chinesa de Futebol (CFA, na sigla em inglês) para um período de treinamentos em maio, na cidade de Xangai, como preparação para partidas, ainda sem data definida, das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo de 2022, que será jogada no Catar.

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A convocação de Aloísio, de 32 anos, é a terceira de um jogador estrangeiro para a seleção da China. Além dos atletas brasileiros, o mesmo caminho foi seguido pelo zagueiro/volante inglês Nico Yennaris, que passou a ser chamado de Li Ke.

Outros jogadores brasileiros estão na mira dos dirigentes chineses. São os casos de Ricardo Goulart, Alan e Fernandinho, sendo que o primeiro, atualmente no Guangzhou Evergrande, já conseguiu concluir o processo de naturalização, mas ainda estaria pendente de uma autorização da Fifa para ser convocado.

Aloisio chegou à China em 2014, após se destacar no São Paulo, e passou duas temporadas no Shandong Luneng, antes de se transferir para o Hebei China Fortune e chegar a atuar no Guangdong South China. No final do ano passado, foi contratado pelo Guangzhou Evergrande.

Se a prioridade do São Paulo era reforçar o ataque, por enquanto o clube segue o caminho inverso. Aloísio aceitou a proposta do Shandong Luneng, da China, e agora acerta os últimos detalhes para sacramentar a negociação.

Antes de aceitar a transferência o São Paulo manobrou e conseguirá lucrar mais. O clube comprou 30% dos direitos do jogador e ficou com 50% do total - o restante pertence a seus empresários. Com isso, o time deve ter uma injeção de caixa de quase R$ 8 milhões com a negociação (sem descontar o valor da compra dos direitos).

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Aloísio ganhará cerca de R$ 350 mil mensais livres na China, cerca de quatro vezes o que recebe atualmente no São Paulo, e terá como companheiros Vagner Love e Cuca, contratado para comandar o time.

Apesar de se tratar de uma proposta extremamente vantajosa financeiramente, Aloísio não está totalmente feliz com a mudança. O jogador criou forte identificação com o São Paulo e virou xodó dos torcedores na única temporada que teve no Morumbi.

O estilo aguerrido e carismático o transformou em um dos nomes preferidos da torcida e não foram poucas as vezes que o assédio especialmente das crianças superava até mesmo o de Rogério Ceni na hora de entrar no campo com os mascotes. Aloísio espera ficar um ano e meio na China e posteriormente já planeja uma volta ao Brasil. De preferência ao São Paulo.

Pretendido pelo futebol da China, Aloísio está dividido se aceita a proposta milionária ou se continua no São Paulo. O atacante receberia cerca de R$ 350 mil livres de impostos no Shandong Luneng - clube que contratou o técnico Cuca, do Atlético Mineiro -, três vezes mais do que ganha no Morumbi. A diretoria, por sua vez, continua firme com a intenção de não liberá-lo. A opinião é que Aloísio tem o perfil aguerrido que cativa o grupo e deixá-lo partir enfraqueceria o elenco.

Quem já garantiu isso foi o vice de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes. O dirigente rebateu as notícias de que o atacante interessa ao Shandong Luneng e disse que pretende mantê-lo no time tricolor quando terminar o vínculo de empréstimo, no meio do ano que vem.

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"Não nos interessa nem um pouco liberar o atleta, que 'se mata' em campo, dá o sangue pelo time e tem contrato conosco. É do nosso interesse que ele, inclusive, fique depois do término do vínculo e conversaremos com ele e seu empresário para resolvermos isso", afirmou o dirigente.

Não é a primeira vez que a China tenta levar o atacante. O próprio Aloísio revelou em entrevista coletiva que recebeu uma proposta no primeiro semestre e não quis nem ouvir por não achar ser o momento de deixar o clube. Agora, no entanto, ele cobra um aumento salarial e não descarta a hipótese de se transferir. O São Paulo, por sua vez, quer uma prorrogação do empréstimo para dar o reajuste pedido.

DIFICULDADES - Nem a má campanha no Campeonato Brasileiro animou o presidente Juvenal Juvêncio a abrir os cofres para trazer reforços. A diretoria sonha com nomes como Vargas, Jucilei e Rafael Sóbis, mas esbarra nas questões financeiras para viabilizar os acordos e se nega a gastar quantias vultuosas, se é que tem. "Estamos atrás de algumas coisas, mas nos termos em que estão sendo postas na mesa, fogem da nossa política e não aceitamos isso", explicou João Paulo de Jesus Lopes.

Juvenal Juvêncio prometeu um São Paulo forte para 2014, mas se assustou com os R$ 500 mil mensais que Rafael Sóbis ganha no Fluminense e já descartou pagar os R$ 16,2 milhões pedidos pelo Anzhi Makhachkala, da Rússia, para liberar Jucilei. Enviado à Europa para negociar, o diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira barganha descontos.

Dentro do Morumbi há a certeza de que o ano que vem será difícil para o futebol brasileiro e que apenas em 2015 a situação começará a melhorar. A avaliação é que o calendário espremido por causa da Copa do Mundo espantará investidores e patrocinadores.

A vitória diante do líder do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro, na última quarta-feira, fez o São Paulo respirar um pouco e ganhar moral para as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Pelo menos foi o que disse o atacante Aloísio, que espera a equipe mais animada para enfrentar o rival Corinthians, em clássico que acontecerá neste domingo, no Morumbi.

"Com certeza ganhamos moral. É mais um clássico em que vamos entrar focados para conseguir mais uma vitória para nos tirar dessa situação", disse o jogador, que ressaltou a importância das broncas de Muricy Ramalho para a vitória de quarta-feira. "Estava na hora de acordar, tomar uma bronca daquelas para melhorar nosso grupo, nosso elenco. A gente tem que agradecer as pessoas que nos acordaram antes que fosse tarde."

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O São Paulo já vinha de triunfo sobre o Vitória, no último sábado, e com o novo resultado positivo, contra o Cruzeiro, permaneceu mais uma rodada fora da zona de rebaixamento, com 33 pontos, na 16.ª posição.

"A gente sabia que precisava vencer um time como o Cruzeiro, com grande elenco, um grande treinador. E diante de uma torcida que nos apoiou até o final, a gente conseguiu essa vitória muito importante para o decorrer do campeonato. Não ganhamos nada ainda, não fugimos lá de baixo, mas a gente deu um grande passo", apontou Aloísio.

A vitória por 2 a 0 sobre o Benfica, na decisão da Copa Eusébio, deixou sequelas no atacante Aloísio. Três dias depois da partida, o São Paulo revelou nesta terça-feira que o jogador sofreu uma fratura na mão durante o confronto, mas garantiu que ele estará em campo para a final da Copa Suruga diante do Kashima Antlers, nesta quarta, às 7 horas (de Brasília), no Japão.

Aloísio fraturou o quarto metacarpo da mão direita em choque contra um jogador adversário durante a partida. Autor do gol que encerrou um jejum de seis jogos da equipe paulista sem marcar - a partida também marcou o fim da sequência de 14 partidas sem vitória -, ele terá que atuar com uma proteção nesta quarta.

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"Não tem problema. O doutor já fez uma proteção e com isso jogarei sem que isso me atrapalhe. Espero fazer um grande jogo e levar para São Paulo mais uma vitória, um novo título e mais confiança para reagir no Brasileiro", afirmou o atacante, que deve atuar ao lado de Ademilson ou Silvinho.

A delegação são-paulina no Japão já está desfalcada de nomes como Jadson, Osvaldo, Rafael Toloi e Fabrício, que voltaram antes para o Brasil, após a Copa Eusébio. O lateral Clemente Rodríguez, o volante Denilson e o atacante Luis Fabiano sequer viajaram com a equipe e seguem em São Paulo.

Em meio à péssima fase vivida pelo São Paulo, o atacante Aloísio tem conseguido certo destaque positivo. Ele marcou em três dos quatro jogos oficiais da equipe após a pausa no calendário para disputa da Copa das Confederações e chegou a dez gols pelo clube. O jogador, no entanto, garantiu que trocaria esses gols pelo título da Recopa Sul-Americana, que será decidida nesta quarta-feira.

"O título da Recopa é o mais importante nesse momento. Trocaria todos os meus gols pela conquista do torneio, porque sei o quanto seria importante para o grupo", declarou o jogador, que deve ser titular diante do Corinthians, no Pacaembu. Na primeira partida, o time do Parque São Jorge venceu por 2 a 1.

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Agora Aloísio é o vice-artilheiro do São Paulo na temporada, ao lado de Jadson e atrás de Luis Fabiano, que já marcou 16 vezes. O atacante inclusive tem sido um dos poucos poupados das críticas da torcida, insatisfeita com a sequência de sete jogos oficiais sem vitórias.

"Cheguei ao São Paulo e fui muito bem recebido. Não só pela torcida, mas por todos no clube. As pessoas que trabalham aqui e torcem para o São Paulo sempre me apoiaram e só posso agradecer. Espero que esse incentivo continue e a gente consiga esse importante título", comentou.

No dia seguinte à derrota para o Corinthians, por 2 a 1, no Morumbi, pela Recopa Sul-Americana, o atacante Aloísio cobrou o elenco do São Paulo. O jogador disse nesta quinta-feira que falta ao grupo ter mais empenho e "vergonha na cara" para conseguir os resultados positivos.

"Está na hora de começar a colocar a bunda no chão, correr, ter mais vontade. Estamos mostrando raça, mas ainda não é suficiente. Temos que se empenhar mais e ter vergonha na cara", afirmou Aloísio, autor do gol são-paulino na derrota de quarta-feira para o rival Corinthians.

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Logo após a partida no Morumbi, o técnico Ney Franco chegou a colocar no elenco parte da culpa pelo resultado negativo. "Como treinador, não posso dar um passe. Não é culpa só minha. Não estamos bem tecnicamente e isso tem de ser dividido", disse o comandante.

Aloísio afirmou que soube dessa declaração por funcionários do clube e evitou rebater. "Nosso grupo é bom, qualificado e tem jogadores de nível de seleção brasileira", explicou o atacante. "A responsabilidade por resultados é de todo mundo. Aqui não tem essa de colocar a responsabilidade em outro", completou.

Na reapresentação do elenco, na tarde desta quinta-feira, os reservas fizeram um treino em campo reduzido e os titulares ficaram na academia realizando trabalho regenerativo. O próximo compromisso do São Paulo é no domingo, quando recebe o Santos, no Morumbi, pelo Brasileirão. E o jogo de volta contra o Corinthians, que vai definir o campeão da Recopa Sul-Americana, será no dia 17 de julho.

O São Paulo realizou nesta sexta-feira exames no atacante Aloísio e no zagueiro Rhodolfo, que saíram de campo machucados na noite anterior, durante a derrota para o Atlético-MG, por 2 a 1, no Morumbi, pela Libertadores. E ambos tiveram lesões musculares, que os deixarão afastados do time por pelo menos três semanas.

Substituto do suspenso Luis Fabiano, Aloísio sofreu lesão na coxa direita, logo após fazer a jogada do gol são-paulino, marcado por Jadson aos oito minutos de jogo. E Rhodolfo, que entrou no time quando Lúcio foi expulso ainda no primeiro tempo, teve a contusão muscular na coxa esquerda já durante a segunda etapa.

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"Me preparei muito para esse jogo e minha última jogada foi a do gol. Depois, tive que sair. Fiquei triste, chorei, mas isso acontece às vezes no futebol", lamentou Aloísio, ainda na noite de quinta-feira, ao deixar o Morumbi após a derrota na Libertadores. "Temos um grupo bom e vamos erguer a cabeça."

A contusão dos dois, no entanto, não atrapalha tanto os planos do técnico Ney Franco para o clássico de domingo, contra o Corinthians, no Morumbi, pela semifinal do Paulistão. Afinal, Aloísio voltaria para a reserva de Luis Fabiano e Rhodolfo ficaria como opção de banco da zaga titular, formada por Lúcio e Rafael Toloi.

O técnico Ney Franco confirmou nesta quarta-feira a escalação de Aloísio no lugar do suspenso Luis Fabiano no jogo desta quinta, diante do The Strongest, em La Paz, pela Copa Libertadores. O atacante treinou entre os titulares em trabalho tático realizado pela manhã, no CT da Barra Funda, antes de embarcar com a delegação são-paulina rumo à Bolívia.

Anteriormente, o comandante são-paulino havia dito que estava na dúvida entre a escalação de Aloísio ou Wallyson ao lado de Osvaldo no ataque. Porém, a atividade desta quarta deixou claro o time que deverá entrar em campo nesta quinta.

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O São Paulo ainda tinha esperança de poder contar com Luis Fabiano até a última terça-feira, quando a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou que indeferiu o recurso do clube, que tentava reverter a suspensão de quatro jogos imposta pela entidade por causa da expulsão na partida contra o Arsenal de Sarandi, no dia 7 de março, no Pacaembu. Com isso, o atacante só poderá voltar a defender a equipe em uma eventual próxima fase, no segundo jogo das oitavas de final.

Já Rogério Ceni, que lesionou o pé direito no clássico com o Corinthians, no último domingo, no Morumbi, trabalhou normalmente nesta quarta pela manhã e seguiu com o time são-paulino para Bolívia. Por precaução, porém, Ney Franco relacionou o terceiro goleiro do time, Léo, como opção para o banco, caso o titular seja vetado de última hora e Denis precise começar o jogo desta quinta.

Com isso, o São Paulo deverá ir a campo diante do The Strongest com a seguinte formação titular: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Denilson, Maicon, Jadson e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Aloísio.

O técnico Ney Franco surpreendeu no treino desta terça-feira (22) ao trocar Paulo Henrique Ganso por Aloísio, em preparação para a estreia do São Paulo na fase preliminar na Copa Libertadores. O time do Morumbi fará o jogo de ida contra o Bolívar, na noite desta quarta-feira, em casa.

Aloísio foi testado no lado direito do ataque, na mesma posição em que atuava Lucas, transferido para o Paris Saint-Germain. Osvaldo treinou no lado esquerdo, enquanto Jadson atuou centralizado, como prefere, servindo de armador também para Luis Fabiano, mais avançado.

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Com esta formação, a mesma da temporada passada, Ganso ficou sem espaço no time e deve começar a partida contra o Bolívar no banco de reservas. "Vi as características do Aloísio e fiquei satisfeito com o treino. Ele pode fazer aquele corredor direito e chegar com facilidade na linha de fundo. E ganhamos mais um homem gol", afirmou o treinador, praticamente confirmando a escalação de Aloísio.

"Queremos fazer uma blitz dentro do campo adversário, não deixá-los jogar. Temos de fazer uma marcação alta, em cima da defesa deles. Com três atacantes, isso pode dar muito resultado", reforçou Ney Franco, que contou com o retorno de Cortez na defesa.

Recuperado de dores na coxa direita, o lateral fará sua estreia no ano, após ser poupado na abertura do Paulistão, no fim de semana - Carleto volta para o banco. Assim, o São Paulo deve entrar em campo com: Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington e Denilson; Osvaldo, Jadson e Aloísio; Luis Fabiano.

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