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A estudante Débora Gomes, que foi barrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 por amamentar o filho, teve a casa invadida e itens roubados na última segunda-feira (6). De acordo com vídeos publicados por Débora, que mora com os dois filhos, foram levados, além de alguns pertences, uma televisão, ventiladores e todos os materiais para a confecção de unha em gel. "Minha TV nova ainda, tinha pago a segunda parcela. Me roubaram pela 2x (sic)", escreveu.

Em um vídeo, a universitária alega que saiu do local com os filhos e está na casa de uma amiga. "Tô triste, abalada, com a cabeça latejando de dor (...) É isso, gente! É triste, mas é verdade. Só Deus", disse. Após a divulgação do caso na rede social, Débora recebeu diversas mensagens de apoio dos seguidores. "Nossa, Débora, que tristeza. Meu Deus, logo agora que você mudou, início de ano. Mas não fica triste não, Deus irá te recompensar com mais bênçãos", enviou uma internauta. 

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Campanha

Nesta terça-feira (7), Débora Gomes iniciou uma campanha para arrecadar a quantia inicial de R$ 2 mil para, assim, conseguir comprar os objetos roubados. "A pedido de todos, que pediram para fazer um link para uma 'vakinha' para as pessoas me ajudarem, porque roubaram, principalmente, meu material de unha, que é o meu único meio de trabalho", frisa.

Além disso, ela pede para que seja indicada a uma vaga de emprego de manicure "para poder retomar a minha vida, organizar as minhas coisa (...) nesse momento, toda ajuda é bem-vinda, ressalta. Até o momento, a 'vakinha' soma R$ 30. Além do financiamento on-line, Débora também disponibilizou o Pix para quem quiser ajudar: 81 98697-5824.

Essa não é a primeira vez que Marília Mendonça usa as suas redes sociais para contar para os seus fãs sobre a maternidade nua e crua. Desta vez, a cantora abriu uma caixinha em seus Stories para os seus seguidores enviarem algumas perguntas e ela responder por ali mesmo, em formato de vídeo.

Em uma das questões, Marília contou um pouco melhor e mais detalhada sobre a amamentação de Léo, seu primeiro filho com Murilo Huff. A sertaneja já havia dito anteriormente que o pequeno não estava pegando o peito para se alimentar e contou também dele ter sido diagnosticado com icterícia, um pouco depois do parto.

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"No exato momento que colocaram o Léo no meu peito, já percebi que haveria dificuldade. Ele teve bastante dificuldade porque eu não tenho bico no peito e ele nasceu um pouquinho antes da hora. Como não aconteceu essa primeira mamada do jeito que a gente esperava, contratamos imediatamente a fonoaudióloga para ajudar".

Isso mesmo! Uma fono foi escalada para dar uma mãozinha em todo esse processo. E a cantora continuou:

"Por recomendação do pediatra, começamos a alternar leite materno e a fórmula. Pouco depois, pulando um tempo, o Léo foi diagnosticado com icterícia. Um grau alto, e aí fomos tratar a questão, fazer a fototerapia. Eu, mãe de primeira viagem, sabendo de nada que estava acontecendo, fomos procurar a causa da icterícia que não foi diagnosticada no parto".

Olha só como é difícil ser mãe. Ninguém comentou que seria fácil mesmo, né!? Marília deixou claro que eles começaram a ir excluindo as causas por probabilidades e que tudo isso o que aconteceu foi verdadeiramente um lição para ela.

"Eu me preparei, eu queria muito, mas não aconteceu porque somos indivíduos. Era uma expectativa minha, mas eu não contava com o que ele queria, não contava com a opinião do Léo, não contava com o organismo do Léo".

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Dois policiais salvaram a vida de uma criança, de um ano e três meses, vítima de uma parada cardiorrespiratória, nesse domingo (10). O socorro providencial ocorreu próximo ao terminal de ônibus da Vila Tamandaré, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, Grande Recife.

A mãe relatou que amamentava o filho quando percebeu que ele havia parado de respirar. Ela pediu ajuda aos vizinhos, que solicitaram auxílio do efetivo que fazia rondas pelo local.

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Já na residência, o sargento Paulo e o soldado Vilela realizaram técnicas de primeiros socorros e, após massagens cardíacas e ventilações, conseguiram reanimar o pequeno, que começou a chorar. Contudo, ele ainda sofreu uma crise convulsiva acompanhada de febre.

Junto com a mãe, a dupla seguiu para o Hospital Geral de Areias, onde a criança foi avaliada por uma equipe especializada. Os médicos afirmaram que as manobras realizadas pelos militares foram fundamentais para salvar o menino.

O Senado aprovou, em regime de urgência, projeto para penalizar, com multa, a violação do direito à amamentação. O texto (PLS 514/2015) assegura o direito das mães de amamentar em local público ou privado sem sofrer qualquer impedimento. A matéria faz parte da pauta prioritária da bancada feminina na defesa dos direitos das mulheres e segue agora para a Câmara dos Deputados.

A proposta da ex-senadora Vanessa Grazziotin estabelece que, mesmo havendo espaço reservado para amamentação nos estabelecimentos, cabe somente às mães decidirem se querem ou não utilizar o local. A pena para quem proibir a amamentação é de multa com valor não inferior a dois salários mínimos.

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A matéria teve voto favorável da relatora de Plenário, senadora Selma Arruda (PSL-MT), que acatou emenda de redação aprovada anteriormente na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), para incluir a palavra “respeito” na abordagem às lactantes. Com a recomendação de que os funcionários dos estabelecimentos recebam orientação dos empregadores.

O projeto original também foi alterado para que, em vez de crime, se preveja expressamente como ilícito civil o ato de impedir a lactante. O texto destaca que “considera-se conduta ilícita, sujeita à reparação de danos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, qualquer ato que segregue, discrimine, proíba, reprima ou constranja lactantes ou lactentes, no exercício dos direitos previstos nesta Lei”.

— Na prática é muito mais vantajoso para a vítima desse preconceito do que a tipificação criminal. Porque a justiça criminal enxerga o réu e não enxerga a vítima. Dessa forma, ela vai enxergar a vítima em primeiro lugar, impondo uma multa que vai reverter em favor dela. Se nós levássemos isso como crime, imporíamos uma sanção ao criminoso, mas não daríamos reparação suficiente à vítima — avaliou a senadora.

Preconceito

A iniciativa de penalizar quem constrange as mães lactantes foi elogiada pelos senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Fabiano Contarato (Rede-ES). Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) condenou o preconceito que ainda gera a necessidade da uma legislação para assegurar esse direito às mulheres.

— Apesar de a gente estar garantindo o direito de se exercer a maternidade na plenitude, é, por si, um absurdo ter que se discutir isso nesta Casa. Acho de extrema pertinência a aprovação da matéria.

Para comprovar que o preconceito continua presente na sociedade, os senadores Rose de Freitas (Pode-ES) e Weverton (PDT-MA) relataram exemplos ocorridos com eles. Weverton disse que, recentemente, sua esposa teve que enfrentar olhares de censura quando amamentava em locais públicos.

— E eu já vi mulher sendo retirada do transporte público. Respeitem as mulheres que amamentam seus filhos — acrescentou Rose.

O PLS 514/2015 tramitava em conjunto com outro projeto da Câmara dos Deputados, que estabelece para a empregada o direito a dois descansos especiais de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, para amamentar ou alimentar o seu filho (PLC 21/2018). A matéria foi desapensada e volta para a análise da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

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