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É de se estranhar encontrar o nome da banda Los Hermanos quase no topo dos assuntos mais comentados do Twitter em pleno 2021, 14 anos após seu fim. Mas foi exatamente isso o que aconteceu nesta quarta (18), e não por conta do anúncio de uma reunião fantasiada de ‘quase volta’ do grupo, como já ocorreu anteriormente, mas simplesmente pelo fato de que o público - tendo superado esse término ou não - continua amando e odiando os barbudos e resolveu relembrar o assunto após o influenciador Felipe Neto ter usado o nome do quarteto para criticar o presidente Bolsonaro. 

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Formada por Marcelo Camelo, Bruno Medina, Rodrigo Amarante e Rodrigo Barba, a banda carioca Los Hermanos fez história no mercado musical brasileiro na virada da década de 1990 para os anos 2000. Do hit chiclete altamente midiático Ana Júlia, lançado em 1997, que apresentou o grupo ao público - além de ter sido executado exaustivamente em rádios e televisões nacionais e até ter batizado várias crianças nascidas no período -, à uma virada no som e conceito do quarteto que foi de um pop-punk-rock-juvenil à sonoridades mais indies e composições metafóricas, quase ‘cabeçudas’, o Los Hermanos construiu uma legião de fãs que o defendem a todo custo, mesmo após o seu fim, em 2007.

Sendo assim, o encerramento da banda não significou seu sepultamento. Para além de algumas reuniões (em 2012 e 2019) para shows e turnês recheados de nostalgia, que teimavam em manter viva uma chama de esperança pelo retorno da banda aos palcos, de fato, o público do Los Hermanos vem fazendo a contento a manutenção de seu legado, e inclusive, esses fãs acabaram se renovando e uma nova geração já se aliou ao exército. Prova disso é deparar-se com o nome do grupo no alto dos Trending Topics do Twitter, como assunto mais falado da internet, em pleno agosto de 2021, 14 anos após o fim do quarteto.

Nesta quarta (18), isso aconteceu porque os fãs do Los Hermanos decidiram ressuscitar um antigo debate que permeia o grupo: o amor e o ódio que o público nutre por ele, após o influenciador Felipe Neto usá-lo para fazer uma chacota do atual presidente Jair Bolsonaro. O resultado foram vários comentários e teorias que tentaram explicar o comportamento dúbio de quem ouve - ou não - às músicas dos Hermanos. Porém, impagável mesmo foram os memes; coisa que nem existia quando Ana Júlia ‘bombou’ nas paradas de sucesso nacionais. Imagina se existisse! Confira alguns deles. 

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Manter uma novela por muito tempo no ar exige - de qualquer emissora - investimento e qualidade para que o telespectador seja levado à discussão de temas levantados por personagens. Amando ou odiando, as tramas conseguem prender a atenção. Separar a ficção da realidade, mesmo com o avanço da tecnologia a favor do tempo, ainda é um fator que os autores acertam em cheio quando entrelaçam a bondade da mocinha juntamente com as armações do vilão.

O Brasil já parou para ver o desfecho de inúmeras histórias, a exemplo de Avenida Brasil, de 2012, que depositou nos lares a empatia pelo embate vingativo de Nina e Carminha, interpretadas pelas atrizes Débora Falabella e Adriana Esteves.

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Aproveitando a volta de “Vale Tudo” na última segunda-feira (18), reexibida pelo canal Viva, o LeiaJá separou algumas obras que merecem ser reprisadas novamente.

Amor e Ódio – 2001

Protagonizada por Suzy Rêgo, a novela do SBT foi classificada para maiores de 14 pela produção de cenas violentas e conflituosas. Disputando a audiência com “O Clone” da Globo, “Amor e Ódio” conseguiu bons resultados. A trama alcançava 16 pontos no ibope e ficava na vice-liderança, sendo até uma das mais pedidas pelo público para ser exibida mais uma vez.


América – 2005

A história dos protagonistas Tião (Murilo Benício) e Sol (Deborah Secco) surpreendeu quando o casal teve rumos diferentes no final. A trama escrita por Glória Perez teve tropeços logo no início, mas foram consertados. “América” nunca foi cogitada para reprise, apesar de ser considerada um dos grandes sucessos no horário nobre da Globo.


Páginas da Vida – 2006

As novelas de Manoel Carlos, exceto “Viver a Vida” e “Em Família”, recebem sempre o título de 'as melhores'. A obra teve Regina Duarte como protagonista, sendo a sua terceira Helena interpretada pela mesma atriz. A trama passou pela paranormalidade, adoção e relação amorosa de avô e neto. “Felicidade”, “Laços de Família”, “História de Amor” e “Por Amor” já passaram nas tardes da Globo, mas já faz 12 anos que “Páginas” passa batida nas escolhas da emissora.


Paraíso Tropical – 2007

“Que boa ideia esse casamento primaveril em pleno outono”. Foi com essa frase que Bebel (Camila Pitanga) fez os noveleiros caírem na risada após uma cena de etiqueta para frequentar uma cerimônia de casamento, além de se destacar cada vez mais com “catiguria” o seu espaço no folhetim de Gilberto Braga. Os mistérios envolvendo as gêmeas Paula e Taís (Alessandra Negrini) e as falcatruas de Olavo (Wagner Moura), hoje, iriam passar por um processo de edição rigoroso, porém merece ser analisada para estar nas tardes do “Vale a pena ver de novo".


A Favorita – 2008

João Emanuel Carneiro já tinha se consagrado como um dos mais talentosos autores da sua geração em 2004, quando foi responsável pelo estouro “Da cor do pecado”. Quatro anos depois, João Emanuel encarava o horário das 9 com ousadia. Ele confundiu o público ao contar as emoções e revoltas de Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia). Hoje, “A Favorita” é uma das novelas que sempre é lembrada nas redes sociais quando algum outro sucesso é anunciado.


Bônus - já reprisadas

Pantanal – 1990

Exibida na extinta Rede Manchete, os brasileiros viram mulher virar onça e homem virar cobra. Juma (Cristiana Oliveira) caiu no gosto popular ao mostrar toda sua inocência, além da valentia herdada pela mãe. Em 2016, a revista Veja elegeu a obra de Benedito Ruy Barbosa como a quarta “Melhor Telenovela Brasileira”. Pantanal foi reprisada no SBT em 2008, conquistando fácil 15 pontos de audiência e chegando a bater de frente com a Globo. A novela é até hoje lembrada e merece entrar na grade de programação das emissoras de TV aberta ou canal pago.


Prova de Amor – 2008

Estrelada na Record por Lavínia Vlasak e Marcelo Serrado, a novela de Tiago Santiago fez a Globo tremer na audiência. A trama começou a ser exibida às 17h30, no mesmo horário de Malhação. A novela contou com um elenco de peso, como Patrícia França, Claudia Alencar, Leonardo Vieira e Ítala Nandi. A trama já foi reprisada, porém fará sucesso novamente se o canal de Edir Macedo der mais um chance para quem deseja rever a história de amor e sofrimento do casal Daniel e Clarice.  


O líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que o Brasil está unido em torno da candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, oficializada no último sábado (21) durante convenção nacional do PT. O pernambucano comemorou o entusiasmo dos que participaram da convenção, em Brasília, e acredita que a campanha vai às ruas.

“Temos de defender o legado desses quase 12 anos de governos do PT. O país teve muitas conquistas nesse período. Vamos às ruas ajudar a continuar essa revolução social que vivemos, esclarecer as pessoas. Essa será a eleição em que a verdade tem de vencer o ódio e a desinformação”, afirmou Humberto.

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Em discurso, a presidenta destacou que a prioridade, agora, é implantar um novo ciclo de desenvolvimento para o Brasil, com foco na melhoria dos serviços públicos, principalmente educação e saúde. "Acredito que nós nos propomos a construir não apenas um novo ciclo de desenvolvimento, mas construir, principalmente, um novo ciclo histórico junto com o povo brasileiro”, declarou.

Para o ex-presidente Lula, Dilma revela o papel da mulher na política. “Elas são agentes de transformação”, disparou. O líder-mor petista convocou a militância para ir às ruas defender o legado dos últimos 11 anos e afirmou que não tem medo de discutir e comparar dados com os opositores em nenhuma área do país. 

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