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O Google deu uma rescisão de mais de US$ 90 milhões a Andy Rubin, o criador do software móvel Android, mas ocultou detalhes de uma alegação de má conduta sexual que desencadeou sua saída da companhia, relatou o jornal americano The New York Times.

De acordo com fontes não identificadas que conversaram com o jornal, o Google investigou e encontrou alegações confiáveis de uma funcionária que acusou Rubin de obrigá-la a fazer sexo oral nele em um quarto de hotel em 2013.

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Logo depois, Larry Page, ex-CEO do Google, pediu sua renúncia. No entanto, segundo o jornal, o valor do acordo foi dividido em parcelas mensais de quase US$ 2 milhões a serem pagos por mês durante quatro anos. Page chegou a elogiar Rubin quando ele deixou a empresa.

"Eu quero desejar a Andy tudo de melhor com o que vem a seguir. Com o Android, ele criou algo realmente notável - com mais de um bilhão de usuários felizes", disse, em 2014. O relatório do New York Times revelou que o Google protegeu três executivos em alegações de má conduta sexual na última década.

Rubin entrou para o Google em 2005, depois que a empresa adquiriu o Android. O engenheiro e empresário criou o software agora usado em 80% dos smartphones do mundo, o que ajudou a produzir bilhões em lucro para o Google. Seu patrimônio líquido é agora de aproximadamente US$ 350 milhões.

Em uma carta aos funcionários enviada depois que a matéria do New York Times foi publicada, o CEO da empresa, Sundar Pichai, disse que o Google demitiu 48 pessoas, incluindo 13 gerentes seniores, por causa de acusações de assédio sexual nos últimos dois anos.

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O criador do Android finalmente revelou o novo smartphone que chega para competir com gigantes como Apple e Samsung. Nesta terça-feira (30), Andy Rubin divulgou o primeiro aparelho da Essential, sua nova empresa, após provocar por meses às fabricantes rivais. O Essential Phone é um dispositivo que, ironicamente, roda Android e contém alguns recursos interessantes, como acessórios modulares. Tanto a câmera quanto o recarregador portátil são acoplados magneticamente.

O Essential Phone possui conectores magnéticos na parte traseira do dispositivo que permite anexar acessórios, incluindo uma câmera de 360 ​​graus e um recarregador portátil, que podem ser comprados separadamente. Assim como o iPhone 7, este smartphone não possui entrada para fones de ouvido. Estes itens, assim como carregador, são conectados por uma porta USB.

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A tela é de 5,71 polegadas, com resolução de 2.560 x 1.312, e ocupa quase toda a parte da frente do aparelho, assim como o Galaxy S8. O poder de fogo fica por conta do processador Snapdragon 835 com CPU Kyro octa-core. A memória RAM é de 4 GB e o armazenamento interno tem 128 GB. O suficiente para competir com os principais aparelhos do mercado.

O aparelho sai da caixa com duas câmeras traseiras de 13 megapixels. O sensor frontal, por sua vez, fotografa com 8 megapixels. A capacidade da bateria é de 3.040 mAh. O smartphone foi construído com uma combinação de cerâmica e titânio para que o gadget sobreviva à quedas. Ele também não traz nenhum logotipo. O Essential Phone custa US$ 699 e, por ora, será vendido apenas nos EUA.

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O homem por trás do sucesso do Android, o sistema operacional para smartphones mais usado no mundo, decidiu deixar a Google, confirmou o grupo de internet dos Estados Unidos. Andy Rubin foi incorporado à Google em 2005, quando a companhia comprou a Android Inc, que na época era apenas uma pequena start-up.

A partir de então o sistema Android, que Andy Rubin continuou supervisionando na Google até o ano passado, atingiu níveis expressivos. A Google hoje permite que uma série de fabricantes de smartphones e de tablets utilizem seu sistema operacional, a começar pela sul-coreana Samsung.

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Segundo estimativas divulgadas nesta sexta-feira pela empresa Strategy Analytics, 83,6% dos smartphones vendidos em escala mundial no terceiro trimestre funcionam com Android, contra 12,3% com o iOS (sistema operacional do iPhone da Apple), 3,3% com Windows (Microsoft) e 0,7% com BlackBerry.

No ano passado, Rubin assumiu a direção da equipe de robótica da Google. Este é um dos novos nichos de investimento do grupo na internet, que fez várias aquisições na área. Agora, a companhia pretende se dedicar a um projeto de incubadora de empresas especializadas em smartphones.

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