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O vereador de Olinda Jesuíno Araújo (Cidadania) denunciou, nesta quarta-feira (25),  o descaso da Prefeitura de Olinda com os animais de grande porte. A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano da cidade realizava o recolhimento dos animais das ruas, os levavam para a Base Rural de Olinda e faziam o acompanhamento médico. No entanto, segundo o parlamentar, o serviço não é feito há mais de um mês. 

Jesuíno constatou o abandono da Base Rural de Olinda em visita nesta quarta. Ele contou que o local recebia os animais e que a prefeitura havia feito um contrato emergencial com uma empresa para fazer o recolhimento dos animais nas ruas. “Mas o contrato encerrou e ela não fez uma nova licitação. E hoje, os animais de grande porte estão soltos na cidade. A gente faz a denúncia e não tem ninguém para fazer o recolhimento”.

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Em publicação no Instagram, o vereador mostrou vídeos recebidos de animais visivelmente machucados, um com uma ferida exposta que não parava de sangrar, e outro com a pata quebrada. “Além desses, outros animais estão soltos. A gente foi lá verificar [a Base Rural] e está num estado de abandono do lado de dentro. Do lado de fora está tudo bonito. Hoje tinha uma equipe fazendo a podação das árvores, mas dentro a estrutura está totalmente sem condições de receber os animais, com o muro quebrado”. Ele falou que os muros eram quebrados pelos donos dos animais que iam pegá-los de volta à noite, “a gente pedia para colocar um vigia noturno porque o animal era recolhido, mas nunca foi feito”. 

De acordo com o parlamentar, amanhã (26) será encaminhada uma solicitação à Secretaria de Meio Ambiente para que uma nova licitação seja aberta e os animais voltem a ser atendidos. “Que volte a ser feita a estrutura para os animais serem recebidos na hora. Assim como o Castramóvel de Olinda, que também está parado porque o contrato está encerrado. É um serviço contínuo e não pode parar. A nossa luta daqui para frente é para que tenha esse serviço contínuo, e eles não estão fazendo”, pontuou. 

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura de Olinda e aguarda retorno. 

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Nos últimos dias, casos de maus tratos a cavalos na Região Metropolitana do Recife (RMR) ganharam destaque nas redes sociais. Só esta semana, três situações de descaso com os animais de grande porte foram muito compartilhadas por moradores e ativistas da causa. 

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O mais recente foi registrado na rua Dr. Gonzaga Maranhão, no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, nesta quinta (29). Uma égua acompanhada do filhote, visivelmente desnutridos, se encontravam desamparados na via. As imagens sensibilizaram e revoltaram os recifenses. 

Na quarta-feira (28), dois outros casos. No bairro da Boa Vista, uma égua despencou ao chão, após várias chicoteadas dadas pelo homem que a usava como transporte, segundo testemunhas. O Centro de Vigilância Animal (CVA) foi acionado e transportou o bicho para a Universidade Federal Rural de Pernambuco. 

Em Candeias, durante obra de um supermercado, um cavalo era usado para transportar cimento, areia e materiais de construção. Segundo a moradora que denunciou o caso, ela encaminhou uma denúncia para o SAC do Grupo Pão de Açúcar e não obteve resposta. 

Movimento pede regulamentação de lei

À frente da causa animal no estado, o Movimento de Defesa Animal de Pernambuco elaborou um abaixo-assinado destinado ao prefeito Geraldo Julio. O documento – que já tem mais de 6150 assinaturas – pede a regulamentação da lei 17918/2013, que proíbe a circulação de veículos de tração animal e a condução de animais com cargas.

No texto-abertura da petição online, o movimento aponta o poder público como “cúmplice das cenas estarrecedoras de maus tratos e crueldades que vemos diariamente nas ruas do Recife” e diz que a prefeitura tem “por obrigação tutelar os animais, por uma questão de saúde humana, mas também por uma questão de compaixão, humanidade”. 

Uma operação foi realizada nesta terça-feira (27) para apreender animais de grande porte soltos em vias públicas do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A ação aconteceu no bairro de Garapu e no distrito de Ponte dos Carvalhos.

O objetivo é reduzir o risco de acidentes e a proliferação de doenças, além de conscientizar os criadores que animais de grande porte não podem circular soltos em áreas urbanas. Foram apreendidos um cavalo e duas éguas.

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O coordenador do Centro de Vigilância Ambiental (CVA), Fernando José de Medeiros, esclareceu que os animais recolhidos durante a fiscalização ficarão na unidade até que os donos apareçam para buscá-los, num prazo máximo de cinco dias

O proprietário precisa pagar uma multa de R$ 119 e diária no valor de R$ 70 para recuperar o animal. Além disso, o dono tem que apresentar carteira de identidade (RG), CPF e comprovante de residência. 

Caso os donos não compareçam, os animais serão doados para alguma entidade ou conselho de área rural. A ação foi feita em conjunto pela Secretaria Municipal de Defesa Social, o CVA, o 18º Batalhão da Polícia Militar (Cabo) e o Grupamento Tático de Apoio com Motos (GTAM).

A população pode ajudar denunciando casos de animais soltos pelo telefone do CVA, 3524-9030.

Com informações da assessoria

Nesta quarta-feira (15), vários animais de grande porte foram apreendidos no município de Caruaru, Agreste de Pernambuco. Durante a intervenção, que foi realizada nos bairros da Vila Kennedy, Panorama e Rendeiras, 12 cavalos que estavam soltos nas ruas foram conduzidos ao Curral do Gado. A ação foi feita pela prefeitura e tem como objetivo identificar e notificar os proprietários que deixam os animais nas vias públicas.

“Em média, 12 profissionais, com o auxílio de dois caminhões, atuaram nas ruas para apreender os animais”, destacou Geraldo Clemente, diretor do Curral do Gado. Ainda conforme Clemente, as ações são itinerantes e podem acontecer em qualquer horário. Quanto aos proprietários, que tiveram os animais apreendidos, podem se dirigir ao local para resgatar o bicho. Além dos três bairros citados, outros também receberão a visita das equipes de apreensão em breve.

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A partir de agora, pessoas que deixam bichos de grande porte soltos nas vias públicas de Paulista, terão que pagar mais caro. A prefeitura da cidade aumentou os valores das multas, a fim de diminuir a sujeira que os animais provocam nas ruas e a ocorrência de acidentes envolvendo condutores de veículos.

A taxa varia entre R$ 450,00 a R$ 1.200,00,  de acordo com o tamanho do animal apreendido pela Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Nos casos de bovinos e bubalinos, o valor, que antes era de R$ 250,00, agora subiu para R$ 1.200,00. A taxa de apreensão para os donos de cavalos foi elevada de R$ 150,00 para R$ 800,00, enquanto a de jumentos foi de R$ 50,00 para R$ 450,00.

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As pessoas podem auxiliar o trabalho da Vigilância Ambiental informando a existência de bichos soltos, através do fone: 3437-4174.  

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