Tópicos | Antônio Nóbrega

Nesta quinta (23) o choro é livre no Instagram do Paço do Frevo. A partir das 20h, a rede social será palco para a choradeira do maestro e compositor Marcos César e do dançarino e musicista Antônio Nóbrega, que protagonizarão uma live dedicada à prática e à teoria do choro, considerado patrimônio cultural carioca.

Antes da música, no entanto, o Instagram do Paço do Frevo promove uma conversa sobre diálogos e interseções musicais entre o frevo e o choro, com Fernanda Pinheiro, coordenadora musical do museu, e Luciana Ribeiro, presidente do Instituto Casa do Choro, do Rio de Janeiro. O bate papo será transmitido a partir das 16h30, também no Instagram do Instituto (@casadochoro).

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A programação é uma homenagem ao Dia Nacional do Choro, tido como um das primeiras músicas urbanas tipicamente brasileiras. O ritmo surgiu por volta de 1880, nos quintais dos subúrbios do Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil.

Os primeiros grupos eram essencialmente formados por flauta, instrumento que fazia os solos; violão, para o acompanhamento; e cavaquinho, responsável por quase todo o drama que caracteriza a música chorona até no nome, respondendo por harmonia, acordes e variações.

Defendida, a princípio, por uma maioria de músicos mestiços em processo de ascensão social, o choro acabou por revelar grandes artistas, como Sátiro Bilhar, João Pernambuco, Lula Cavaquinho, Pixinguinha, Altamiro Carrilho e Jacó do Bandolim.

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Com informações da assessoria

Começa, na próxima segunda (13), a XI Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco. Com o tema, Gestão Compartilhada: perspectivas e desafios, esta edição pretende discutir a importância de compartilhar responsabilidades na salvaguarda dos patrimônios. A cerimônia de abertura, no teatro Arrraial Ariano Suassuna, contará com as presenças de Antônio Nóbrega e Mestre Chocho, a partir das 14h. 

Com uma programação que tem por objetivo ser canal de debates sobre as mais diversas temáticas acerca dos patrimônios culturais do Estado, a Semana promove atividades como teatro, exposições, oficinas, capacitações, seminários, exibições de filmes e mostra gastronômica, entre outras. Este ano, o evento passa, além do Recife, por Abreu e Lima, Belém do São Francisco, Brejo da Madre de Deus, Garanhuns, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Floresta, Glória do Goitá, Gravatá, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Tamandaré e Vicência. A programação completa pode ser vista na internet. 

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Para abrir a XI Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, na próxima segunda (13), Antônio Nóbrega dará uma palestra sobre os desafios da cultura popular, no Teatro Arraial. Também se apresenta o Mestre Chocho, Patrimônio Vivo do Estado. A abertura começa às 14h e tem entrada gratuita. 

Serviço

Abertura da XI Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco

Segunda (13) | 14h

Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457 - Boa Vista)

Gratuito

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A dança brasileira contemporânea sob a visão do pernambucano Antonio Nóbrega. É o que apresenta o artista na aula-espetáculo Com Passo Sincopado, que ele traz ao Sesc Santo Amro nesta quarta (22). Um dia antes, nesta terça (21), Nóbrega participa de um bate-papo, no mesmo local, sobre as relações entre a criação e a escrita nesta arte.

Antonio Nóbrega leva ao palco, durante a aula-espetáculo, performances, vídeos e falas que apresentam sua visão sobre a dança brasileira contemporânea, sistematizada a partir do encontro de matrizes corporais populares com princípios técnicos, práticas e procedimentos formais oriundos das mais diversas linguagens desta arte. O artista esboça uma interpretação da cultura nacional levando em conta sua ascendência ocidental e a popular. Ele é acompanhado, durante a apresentação, dos bailarinos Alison Lima e Maria Eugênia Almeida.

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Já o bate-papo Criações e Escrituras: Operações colaborativas em dança, nesta terça, discute a criação artística e a escrita sobre a dança. A conversa contará com as presenças de Gustavo Ciríaco (RJ), Carmen Morais (Núcleo Aqui Mesmo/SP), Antônio Nóbrega (SP), Uxa Xavier (Cia Lagartixa na Janela/SP), Cláudia Muller (MG), Carlinhos Santos (RS) e Zilá Muniz (Ronda Grupo/Florianópolis) e será mediada pela especialista Thereza Rocha. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Criações e Escrituras - Operações coletivas em dança

Terça (21) | 16h

Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455 - Santo Amaro)

Gratuito

Com passo sincopado - Aula-espetáculo de Antonio Nóbrega

Quarta (22) | 21h

Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455 - Santo Amaro)

R$ 17 (inteira); R$ 8,50 (meia); R$ 5 (associados do Sesc)

 

 

O Instituto Brincante, teatro escola fundado por Antonio Nóbrega e Rosane Almeida deve deixar sua sede, onde funciona há 22 anos na Vila Madalena, em São Paulo, até o fim de 2015. O lugar foi vendido para uma grande incorporadora e depois de uma briga judicial ficou decidido, em dezembro de 2014 pela justiça, que o Brincante deveria deixar o local. 

Espaço cultural fundado por Antonio Nóbrega pode fechar

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Instituto Brincante faz uso da arte contra ação de despejo

Agora, uma campanha de financiamento coletivo, #FicaBrincante, pretende arrecadar fundos para a construção de uma nova sede ao lado da atual. Desde meados de 2014, têm ocorrido diversas mobilizações em prol do Instituto, nas ruas e redes sociais. O ponto alto foi uma ciranda que reuniu 10 mil pessoas na área externa do Auditório Ibirapuera. Com o desfecho sobre a questão do imóvel, a campanha para arrecadação de fundos para a construção da nova sede foi iniciada na última segunda (27). 

O objetivo inicial é chegar a R$ 100 mil reais para custear a fundação da estrutura e o acabamento das novas instalações. Para isso, os apoiadores poderão contribuir com valores a partir de R$ 20 no canal oficial da campanha hospedado na plataforma Catarse. Quem contribuir poderá participar de oficinas no Instituo Brincante e ter acesso a ingressos para espetáculos da companhia e à discografia de Antonio Nóbrega. Além disso, uma coletânea digital exclusica está sendo criada para os apoiadores e também ficará à venda no Itunes e na OneRPM.  

O Festival de Circo do Brasil comemora dez anos de existência este ano e traz mais uma vez ao Recife uma programação com atrações nacionais e internacionais, além de promover a interação entre o circo e outras formas de expressão artística. O evento começa na próxima sexta-feira (31) e vai até o dia 09 de novembro.

Na abertura, que acontece no dia 31 dentro do Teatro de Santa Isabel, os franceses da companhia Les Rois Vagabonds apresentam Concerto para dois clowns. No trabalho, um casal de palhaços e a execução de peças de música clássica se unem para divertir a platéria. A apresentação também poderá ser vista no dia 1 e 2 de novembro.

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Os visitantes do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, irão se deparar com uma loninha de circo. O espaço irá receber, nos dias 1 e 2 de novembro, vivências circenses e espetáculos diversos: Circo Vox (SP), Psirc (Espanha), Circo Teatro Artetude (DF), Caravana Tapioca (PE), a performance Futebol Voador (SP). No Recife Antigo, em plena Av. Rio Branco, os passantes podem conferir a apresentação do espetáculos Futebol Voador' e Circo Teatro Artetude, no domingo à tarde.

O primeiro fim de semana ainda tem o espetáculo francês Larsen, com três artistas fazendo números aéreos em pleno show de rock no Teatro de Santa Isabel. O público pernambuco também tem a oportunidade de conferir de perto o trabalho da companhia brasileira Tholl (RS) com a montagem Exotique, no Teatro Guararapes. 

A magia também tem espaço no evento, com o espanhol Adrian Conde encantando crianças e adultos no Teatro Apolo no sábado e domingo às 10h30. Adrian ainda oferece um workshop de mágica para crianças, adultos e adolescentes no Teatro Apolo, no dia 3 de novembro.

Discussões

Na segunda-feira, o Teatro Apolo recebe duas mesas-redondas. A primeira sobre circo e empreendedorismo, com a a diretora da Circo Escola de Ecocidadania ONG Juriti, Cristina Diogo (CE), e representantes das companhias Cia Animée (PE), Circo Vox (SP) e Tholl (RS); e a outra sobre as interseções entre circo e dança, com Antonio Nóbrega, Valéria Martins (RJ) e Arnaldo Siqueira (PE). O encontro começa às 14h.

Bricantes

O artista Antonio Nóbrega é o homenageado dessa edição do festival e participa de diversas atividades dentro do evento. O pernambucano encena no sábado (1) o espetáculo Tonheta e Companhia, trazendo a essência de circo ao encarnar o legítimo palhaço brasileiro, no Teatro Luís Mendonça. O espetáculo reúne  diversas criações de Nobrega ao longo de sua carreira como Segundas Histórias, Figural, entre outras.

Há também um show aberto ao público no domingo (2), no Parque Dona Lindu. Já a exposição Brincante, na galeria Janele Costa (Parque Dona Lindu), traz a série O Tempo narrativo do gesto, com fotografias de Walter Carvalho. A obra do artista também está presente no cinema, com a pré-estreia do filme Brincante, de Walter Carvalho, que retrata a obra do multiartista. O filme terá duas sessões no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, com entrada gratuita, às 19h20 e às 21h10. A distribuição dos ingressos será uma hora antes de cada sessão.

Confira os detalhes da programação no site oficial do evento.

Parte das apresentações são gratuitas, com exceção da que acontece nos teatros, com os valores indo de R$ 40 e R$ 20 (para a apresentação do Exotique) a R$10 e R$ 5 (Tonheta e Companhia).

Com o tema Somos todos brincantes, o Festival de Circo do Brasil chega à décima edição homenageando o multiartista pernambucano Antonio Nóbrega. De 31 de outubro a 9 de novembro, espetáculos circenses, de dança, teatro, oficinas e mesas-redondas compõem a programação do festival, contemplando do circo tradicional ao contemporâneo.

Para Danielle Hoover, coordenadora geral do festival, homenagear Nóbrega faz todo o sentido, pois ele é um artista que "bebeu na fonte do circo". Ao todo, 16 companhias nacionais e internacionais se apresentam no Festival de Circo do Brasil.

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O espetáculo Tonheta e Companhia, com Antonio Nóbrega, marca a volta desta montagem aos palcos, consagrando o homenageado da edição. "Nóbrega contempla em Tonheta uma união de música, dança, teatro e próprio circo", afirmou Danielle em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (14). Em um vídeo, Antonio Nóbrega comentou a homenagem. "Meus espetáculos têm uma intimidade imensa com o circo. Ser homenageado já é muito bom, mas na sua cidade natal é melhor ainda", frizou.

Programação

A abertura do Festival será no Teatro de Santa Isabel, centro do Recife, no dia 31 de outubro, com a companhia francesa Les Rois Vagabonds, apresentando o espetáculo Concerto para dois clowns. Este ano, as apresentações estão descentralizadas, facilitando o acesso do público aos espetáculos. Uma mini lona de circo será montada na esplanada do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, para receber, no primeiro final de semana (1° e 2 de novembro), vivências circenses e diversos espetáculos de companhias como Circo Vox (SP), Psirc (Espanha), Circo Teatro Artetude (DF), Caravana Tapioca (PE), e a performance Futebol Voador (SP). 

Na tarde do domingo (2 de novembro), o Recife Antigo recebe, na Av. Rio Branco, uma intervenção urbana das atrações Futebol Voador e Circo Teatro Artetude. No Teatro de Santa Isabel, a companhia francesa 220 Volts apresenta o espetáculo Larsen, no qual três artistas revezam-se entre um show de rock e números aéreos. No teatro Guararapes, a companhia brasileira Tholl, do Rio Grande do Sul, apresentada como o Cirque du Soleil do Brasil, apresenta o espetáculo Exotic, às 16h.

No teatro Apolo, o mágico espanhol Adrian Conde apresenta seu espetáculo de magia cômica, sábado e domingo (8 e 9 de novembro), às 10h30, para todos os públicos. Já no Teatro Luiz Mendonça, apresentam-se a suíça Gardi Hutter (5 e 6 de novembro) e a companhia belga D’Irque & Fien (7, 8 e 9 de novembro), com o espetáculo Carroussel des Moutons e seu piano voador.

Em 2014, o Festival de Circo do Brasil possui atrações voltadas para um público mais adulto, como é o caso da palhaça radical Patrícia Pardo, da Espanha, que constrói o espetáculo com um discurso crítico. Ela se apresenta nos dias 6 e 7 no Teatro Apolo.

Para as crianças, a companhia paulistana Parlapatões, apresenta Clássicos do Circo, espetáculo que reúne os melhores números cômicos e circenses da trajetória de 18 anos do grupo, dias 8 e 9 de novembro. Nos mesmos dias, a Cia Suno se apresenta no Teatro Hermilo, e a lona montada na esplanada do Parque Dona Lindu recebe a Cia Brincantes de Circo, do Recife, com o espetáculo do palhaço Tapioca.

Interseção

Na décima edição do Festival de Circo do Brasil, a produção do evento buscou mesclar o circo com outros segmentos da cultura. Um dos destaques é a pré-estreia do filme Brincante, de Walter Carvalho, que retrata a obra do homenageado Antonio Nóbrega. O filme terá duas sessões gratuitas, no cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no bairro do Derby, às 19h20 e às 21h10, no dia 3 de novembro.

Na mesma época em que será realizado do Festival de Circo, estará ocorrendo o 19º Festival Internacional de Dança do Recife. Por isso, haverá uma mesa-redonda no dia 3 de novembro com o tema Interseção Circo e Dança, com Antonio Nóbrega (PE), Valéria Martins (RJ) e Arnaldo Siqueira (PE), das 16h às 17h30, no Teatro Apolo.

Confirmação

Ao todo, a produção do Festival recebeu mais de 500 inscrições no período de março a julho de 2014. Foram selecionadas 16 companhias que se apresentam ao longo dos 9 dias do evento. O Festival de Circo do Brasil conta com o patrocínio da Petrobras, além do incentivo da Lei Rouanet, Prefeitura do Recife, Institut Français, Consulado da França para o Nordeste, Embaixada da Espanha e Toyolex.

Segundo Danielle, a estimativa inicial para a realização do evento era de R$ 1,2 milhão. Até então, a produção possui cerca de R$ 470 mil. Na tarde desta terça-feira (14), será divulgado se a Funcultura libera ou não o apoio financeiro ao Festival. Há ainda a expectativa do resultado de um recurso para se conseguir o incentivo do Funcultura. "Houve um desentendimento entre nós e o Funcultura, pois eles queriam um formato de inscrição que nós não poderíamos contemplar. Por isso ainda será decidido hoje se teremos ou não o apoio do Governo do Estado", contou Danielle.

Para resgatar a memória fotográfica das outras nove edições do Festival, será exposto na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, uma série de fotografias que recordam através de imagens e vídeos as outras edições, celebrando uma década de risadas, surpresas e malabarismos. O download da programação completa pode ser feito abaixo ou no site do Festival de Circo do Brasil.

Há mais de duas décadas o multiartista Antonio Nóbrega e sua esposa Rosane Almeida inauguravam, no bairro Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, o Instituto Brincante. Instalado num prédio de 800 metros quadrados, o espaço se denomina uma área de conhecimento e assimilação da cultura brasileira e atendeu diretamente a mais de 20 mil pessoas. Mas o instituto se tornou uma das mais recentes vítimas da especulação imobiliária em São Paulo. É que Antonio Nóbrega recebeu no começo de julho uma ação de despejo e terá até o dia 10 de agosto para tirar sua trupe do local. Para chamar a atenção da sociedade, o artista criou o movimento #FicaBrincante e realizará no próximo domingo (3), no Parque Ibirapuera, um evento chamado Brincada que contará com várias manifestações artísticas de alunos, ex-alunos e professores do instituto, além da sociedade civil, com direito a show do próprio Antonio Nóbrega e exibição de cenas do filme Brincante, de Walter Carvalho, sobre a trajetória artística de Nóbrega. O LeiaJá conversou com o artista pernambucano sobre o #FicaBrincante e a negociação para permanecer na casa na Vila Madalena, além de detalhes do filme Brincante. Nóbrega também comenta a perda de Ariano Suassuna, com quem sempre teve uma relação artística bastante íntima. Confira a conversa:

Qual a proposta deste encontro que vocês vão promover no próximo domingo (3)?

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O evento vai ser no Parque Ibirapuera e está dentro da proposta do #FicaBrincante (movimento em prol do instituto). Nós estamos organizando o que chamamos de Brincada, que é um evento de cultura no qual os participantes vão puxar rodas de dança aqui, se juntar pra tocar alfaias acolá, com a proposta de inundar o parque com várias atividades culturais. O evento no Parque Ibirapuera está marcado para começar às 16h, e às 18h eu subirei ao palco do Auditório Ibirapuera, que é um palco muito grande, ao lado de nove músicos para fazer uma apresentação.

É verdade que vocês receberam uma ação de despejo? Já houve alguma nova negociação com o dono do imóvel onde fica o Instituto Brincante? Qual o desejo de vocês neste sentido?

Sim, é verdade, mas até agora não houve nenhuma negociação. E pelo visto o proprietário do imóvel continua a manter a ação de despejo. Mas, da nossa parte, o desejo é de permanecer no local, uma área onde estamos há 21 anos. Nós devíamos ter sido os primeiros a ser consultados sobre o imóvel e não fomos. A Vila Madalena é um lugar que não tem espaços culturais e o Instituto Brincante vai fazer mais falta do que um edifício no local. Eu digo isso simplesmente pelo fato de que vivemos num mundo repleto de pressão, e os espaços culturais de hoje meio que têm essa função de ‘despressionar‘ a sociedade. Pode soar meio pretensioso, mas são equipamentos da arte que humanizam as pessoas, e isso vai fará muita falta naquela região da cidade.

Aqui no Recife há talvez uma situação que permite uma analogia a esta situação - apesar de não se tratar de um equipamento cultural - no Cais José Estelita. Em sua opinião, os espaços culturais e o patrimônio das cidades sucumbirão diante do dito desenvolvimento urbano?

Acho que cada caso é um caso. Eu sou contra a ocupação predatória e discriminada de espaços da cidade pela especulação imobiliária. Eu não posso dizer que estou inteiramente a par do que tem acontecido no caso do Cais José Estelita, no Recife, e teria até um certo cuidado em dizer que são casos parecidos. O Instituto Brincante existe há 21 anos e é um espaço atuante em São Paulo. Já o Cais José Estelita trata-se de uma região importante da cidade, mas que estava em desuso e acabou caindo nas mãos da especulação imobiliária. O que acho interessante nestes dois processos é que a sociedade está sendo convidada a discutir os problemas, sem ficar à revelia das construtoras e do absolutismo financeiro. Vivemos um novo tempo que não dá espaço para este tipo de prática.

Como surgiu a ideia de fazer o filme Brincante, com direção de Walter Carvalho?

Eu já tenho trabalhado com o Walter Carvalho há um tempo. Ele dirigiu meus três DVDs, Nove de Frevereiro, Lunário Perpétuo e Naturalmente. Fruto desse entendimento que construímos juntos, pensamos em fazer o filme Brincante, que é uma ideia de anos atrás. Vários diretores do país me procuraram pra dirigir este trabalho, mas por questões de agenda e desencontros isso acabou não sendo possível. Mas num certo dia eu acabei me encontrando com o Walter, e numa conversa sobre o projeto Brincante ele me disse ‘quem vai fazer esse filme sou eu’.

Na semana passada o Brasil perdeu um dos maiores agitadores culturais do país, Ariano Suassuna. Você teve uma relação próxima com ele, principalmente no que diz respeito ao Movimento Armorial. Para você, qual a maior contribuição que Ariano deixou aos brasileiros?

Ariano foi uma figura muito singular e que deixa ao Brasil a sua multidisciplinaridade. Ele era dramaturgo, romancista, cronista, ensaísta, poeta, dentre tantas outras coisas. A obra dele se ramifica em várias vertentes. Era um homem da ação, tanto pelo ativismo cultural, que lhe rendeu a ocupação de cargos públicos, como pela sua atuação nos palcos e com seus espetáculos. Certamente o país ficou órfão, mas ele deixou rastros que, se forem aprofundados, e certamente o serão, nós teremos muitas oportunidades de conhecer ainda mais esse cometa que foi Ariano Suassuna.

Ameaçado de ser despejado do local onde existe há mais de duas décadas, o Instituto Brincante, em São Paulo, espaço cultural fundado pelo pernambucano Antonio Nóbrega, promove uma festa de resistência no próximo domingo (3). O encontro em prol da campanha #FicaBrincante será realizado no Parque Ibirapuera, às 16h, e contará com um show de Nóbrega e atividades de dança, música, oficinas de brinquedos e brincadeiras ministradas por professores, alunos e ex-alunos do instituto.

A expectativa é que milhares de pessoas, convocadas através de um evento no Facebook, compareçam ao Parque Ibirapuera neste domingo (3) para participar do evento. “Queremos reunir artistas de São Paulo de todas as linguagens como acrobatas, palhaços, dançarinos e contadores de histórias", diz Rosane Almeida, coordenadora do Instituto Brincante ao lado de Antonio Nóbrega. O pernambucano deve subir ao palco do Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer às 18h.

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Durante a apresentação, serão exibidas cenas do filme Brincante, dirigido por Walter Carvalho e com estreia prevista para novembro deste ano, que conta a trajetória artística de Antonio Nóbrega. O evento encerra com uma grande ciranda com a participação de todo o público.

Situação do Instituto Brincante

O terreno onde se encontra o Instituto - que abriu as portas como espaço de ensaios e apresentações dos espetáculos de Nóbrega e Rosane em 22 de novembro de 1992 - na Rua Purpurina tem 800 metros quadrados. O espaço se denomina uma área de conhecimento e assimilação da cultura brasileira e atendeu diretamente a mais de 20 mil pessoas. 

Por lá passam encenações, shows de música, cursos e oficinas sobre as mais variadas expressões artísticas do País. Hoje, o local também recebe espetáculos de teatro, música e dança e conta com um centro de documentação com textos, fotos, vídeos e músicas.

Serviço

Brincada e show de Antonio Nóbrega #FicaBrincante

Domingo (3) | 16h

Área externa do Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer (São Paulo)

(11) 3629 1075

O longa Brincante, de Walter Carvalho, que conta a trajetória do músico e performático pernambucano Antônio Nóbrega, ganhou uma animação no final do vídeo com os créditos do trabalho. 

A animação vai além da função original de dar créditos e emociona com uma viagem pelos caminhos percorridos por Nóbrega pelo Brasil, em um pequeno caminhão, ao lado de sua mulher Rosane Almeida. 

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O curta é dirigido pelo filho de Antônio, Gabriel Nóbrega, e foi feito por uma equipe de cinco profissionais e em um cenário de apenas 2m². Na forma de teatro, a animação resgata a memória de Gabriel, que acompanhou o pai durante anos como baterista do grupo.

As cenas foram inspiradas em desenhos que o diretor, quando adolescente, criava no convívio familiar, nos ensaios em estúdios e em turnês pelo Brasil e pelo mundo.

A produção se utilizou de materiais reutilizados, como garrafa pets. Já com o uso de uma folha plástica, as luzes do cenário refletem no material, o que torna possível criar o efeito de uma aurora boreal sem recursos de pós-produção. Todos os objetos foram construídos à mão. O longa-metragem Brincante deve ser lançado ainda neste ano.

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o homenageado do Carnaval do Recife 2014, Antônio Nóbrega, comentou sua relação com o povo penambucano. O artista contou que é um público generoso, que o acolhe sempre, e por isso ele sempre procura trazer o meu melhor.

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No ano em que é homenageado, Nóbrega deciciu fazer suas próprias homenagens a artistas e ao frevo, patrimônio cultural e imaterial da humanidade. Confira no vídeo a entrevista completa.

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O Recife Antigo recebeu na noite do domingo (2) grandes artistas da música regional, entre eles o homenageado do Carnaval deste ano, Antônio Nóbrega. Ele levou os foliões ao delírio com músicas que são marca registrada do Carnaval pernambucano.

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Os foliões que curtiram a festa no Marco Zero estavam animados com as atrações que tocaram no palco principal e a folia ficou completa. Muito colorido, música e animação não faltaram. “Um cantor tem que ver que o folião é bem eclético, ele tem que tocar de tudo pra agradar todos os gostos”, comentou Débora Leonardo, que estava acompanhando o show. 

O homenageado, Antônio Nóbrega, também  comentou sobre a característica das suas apresentações. “O meu trabalho tem uma natureza cênica, eu gosto de apresentar coisas bonitas, coisas para serem degustadas com o olhar, pelo sentir e pelo ver”, disse o músico. O orgulho do povo pernambucano por tanta riqueza cultural é visível, a paixão pelo carnaval e pelas tradições locais é comum em toda a população. 

Confira no vídeo acima.

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O Na Social dessa semana vem com todos os detalhes de algumas das principais festas que animaram o Recife. A primeira foi o Carvalheira Fantasy, comandada pela grife Carvalheira, a festa é um dos principais eventos comandados por Eduardo e Vitinho Carvalheira, Jorginho Peixoto, Geraldo Bandeira, Rafael Lobo e Geraldo bandeira. Os meninos comentaram com a nossa equipe sobre a alegria dessa sétima edição que teve como a principal banda, o Bloco Carrossel de Emoções.

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O grupo do Rio de Janeiro veio pela primeira vez ao Recife trazendo a mistura de samba e funk. Tocou sucessos como "Se ela dança, eu danço" e "Os endereços dos Bailes". Na festa, alguns nomes presentes foram: a família Pinteiro (Zé, Anibal, Duda, Vika e Kaka), Duda Egito, entre outros. 

Já na segunda matéria, vocês acompanham os principais momentos do Baile Municipal, o mais tradicional baile da cidade. A festa contou com 99% de artistas pernambucanos, "É o nosso povo fazendo a festa pro nosso povo" confirmou Geraldo Julio, prefeito da cidade, que junto com a primeira dama Cristina Melo, homenagearam na sua fantasia o frevo, um dos homenageados do Carnaval junto com o multiartista Antônio Nóbrega.

Nomes do meio político como Felipe Carreras e Renildo Calheiros, estavam presentes. Os artistas como Maestro Formiga, Maestro Forró fizeram a festa junto com o Maestro Spok  Frevo e Orquestra, que tocaram sem intervalo junto com artistas como Alceu Valença, Silvério Pessoa, Elba Ramalho, entre outros. 

O Na Social é apresentado por Madá Freitas, e exibido toda semana pelo portal LeiaJá

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