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Muito antes do WhatsApp ou Telegram fazerem sucesso na internet, a moda era ter uma conta no AOL Instant Messenger (AIM), mensageiro lançado em 1997. A ferramenta tradicional, no entanto, terá suas atividades encerradas no dia 15 de dezembro. Depois desta data, não será mais possível se conectar ao serviço.

Em comunicado, a AOL reconheceu que as pessoas agora se comunicam de novas maneiras online, então o AIM não é mais necessário. "O AIM aproveitou as novas tecnologias digitais e acendeu uma mudança cultural, mas a maneira pela qual nos comunicamos mudou profundamente", informou um porta-voz da empresa.

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O AIM foi um dos primeiros e mais bem sucedidos mensageiros instantâneos, amplamente utilizado no final dos anos 90 e até ao longo dos anos 2000. Mas com a proliferação de smartphones, tudo mudou. As mensagens de texto assumiram o controle de aplicativos de como Facebook, Snapchat, Instagram, WhatsApp e Messenger.

Outros aplicativos de bate-papo clássicos foram encerrados nos últimos anos também. O MSN Messenger foi desligado em 2014 e o Yahoo Messenger em 2016. Caso você ainda seja um usuário do AIM, essa é uma boa hora para logar no serviço e aproveitar para enviar uma última mensagem aos seus amigos.

A Verizon planeja demitir 2,1 mil pessoas após completar sua aquisição da divisão de internet do Yahoo, amanhã. A demissão será amenizada para alguns funcionários do Yahoo que perderam o emprego: uma elevação de 10% no preço das ações da empresa na quinta-feira (8) aumentou o valor de seu estoque acionário.

A demissão atinge cerca de 15% da força de trabalho do Yahoo e do AOL, a unidade da Verizon que será fundida.

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O Yahoo, que tinha 8,6 mil funcionários em tempo integral em 31 de março já passou por muitos cortes. Durante os cinco anos em que a executiva Marissa Mayer chefiou a empresa, a força de trabalho caiu 46%. O AOL também sofreu repetidas ondas de demissões, a mais recente em novembro, quando cortou 500 empregos.

Nenhuma das duas companhias comentou os planos de demissão. Mas o constante encolhimento do Yahoo e do AOL revela os grandes desafios enfrentados por ambos em sua competição com os dois gigantes da internet, Google e Facebook, e pelos dólares dos anunciantes.

Na quinta-feira, acionistas do Yahoo aprovaram a venda do negócio para a Verizon e os arranjos de compensação. Após o fechamento do negócio, amanhã, o que restou do Yahoo será renomeado Altaba e ficará com o dinheiro da venda, bem como uma parte significativa de ações do grupo Alibaba e do Yahoo Japan.

As ações do Yahoo subiram US$ 5,16 após a votação de quinta-feira, fechando em US$ 55,71. Isso elevará os dividendos dos funcionários do Yahoo que foram dispensados.

Com base na elevação do preço das ações, Marissa Mayer sairá levando US$ 264 milhões pelos cinco anos que trabalhou no Yahoo, frente aos US$ 239 milhões que levaria na sexta-feira.

Outros altos executivos do Yahoo demitidos receberão grandes indenizações, incluindo mais de dois anos de pagamento e antecipação de vencimento de contrato de ações. Por exemplo: Lisa Utzschneider, chefe da coleta de impostos e obrigações, receberá US$ 22 milhões, e Ken Goldman, diretor financeiro, cerca de US$ 12 milhões, com base no atual preço das ações e informações para a Securities and Ecchange Commission.

Empregados de escalões mais baixos também receberão benefícios ampliados que foram estabelecidos antes de o negócio com a Verizon ser decidido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto as operadoras e provedores de internet estão procurando maneiras de aumentar sua velocidade de transmissão de dados, algumas pessoas ainda estão presas ao serviço de internet discada. Segundo dados divulgados no Re/Code, a AOL possui nada menos que 2,34 milhões de assinantes de dial-up, sendo que cada um deles paga uma mensalidade de 20,86 dólares para ter acesso à este tipo de conexão.

Apesar de ainda ser alto, este número caiu significativamente a partir de 2011. Na época, a AOL possuía 3,6 milhões de assinantes que pagavam uma mensalidade de 18 dólares pelo serviço.

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No início dos anos 2000, o AOL costumava distribuir CDs com horas gratuitas de conexão para atrair usuários. Na época, a companhia colecionada mais de 26 milhões de assinantes nos Estados Unidos. Com o sucesso, a empresa chegou a se fundir com o grupo Time Warner, acordo desfeito mais tarde.

No dia 20 de dezembro do ano passado, a Nullsoft, desenvolvedora do Winamp, anunciou que iria descontinuar o aplicativo nostálgico de músicas. Mas nesta terça-feira (14) foi anunciado que o software continuará no mercado e deve voltar para competir com os mais fortes do ramo. O investimento será realizado pela companhia Radionomy, que comprou a plataforma da AOL.

Essa mudança de dono significa que o Winamp passará a contar com cerca de 60 estações de rádio, reprodução de mais de 60 formatos de áudio e vídeo, 6 mil add-ons, disponibilidade em 16 idiomas e ferramentas de gerenciamento de podcasts.

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No anúncio oficial o CEO da Radionomy, Alexandre Saboundjian, diz que pretende tornar o player onipresente, e para isso desenvolverá novas funcionalidades para o programa dedicadas para desktops, plataformas mobile e sistemas de carros.

Na última terça-feira (20) uma triste notícia foi publicada no site do Winamp. O player, que habitou o computador dos usuários mais nostálgicos por mais de 15 anos, será descontinuado no dia 20 de dezembro.

O fim do aplicativo foi anunciado pela sua desenvolvedora, a Nullsoft. A partir da data anunciada, todas as versões do app deixarão de estar disponíveis para download e o fechamento do player também afetará seus serviços associados, como as rádios, por exemplo. “Faça o download da última versão antes dessa data”, diz o aviso publicado na página oficial, ou seja, será possível manter o software no computador ou guardar instaladores para posteriores utilizações.

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O software, que teve seu hype entre o final dos anos 90 e início de 2000, chamava atenção por ser altamente personalizável e repleto de plugins extras. Lançado em 1997, o programa foi um dos responsáveis pela massificação do formato .mp3.

Em 1999, foi comprado pelo provedor de internet AOL. Cinco anos depois, seus criadores deixaram o projeto do Winamp de lado. Apesar da perda de foco, em 2007 o software ainda contava com 90 milhões de usuários ativos. Já em 2012, esse número caiu para 30 milhões. 

Um jovem de 19 anos morou durantes dois meses nas dependências do escritório da empresa AOL, em Palo Alto, Califórnia, sem que ninguém tenha achado que ele não fosse funcionário da empresa.

Eric Simons dormia nos sofás e comia de graça no refeitório da empresa. Durantes os dois meses em que ficou por lá, gastou apenas US$ 30 do próprio dinheiro, no primeiro mês.

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O rapaz entrou no escritório da AOL quando fez parte de um programa de educação feito pela empresa. Após o término do programa, ele percebeu que suas credenciais ainda funcionavam, então decidiu permanecer no local.

Os funcionários da empresa não desconfiaram de nada, achando que Simons era só um funcionário bastante empenhado (afinal, sempre estava "trabalhando"). A impressão dos outros funcionários era a melhor possível: "Ele trabalha aqui e fica até tarde todo dia. Que grande empregado!", explicou o rapaz à CNET.

Durante o tempo em que ficou nas instalações da empresa, ele aproveitou seu tempo para desenvolver a sua própria startup, uma plataforma voltada para professores compartilharem seus planos de aula, chamada Class Connect.

O estudante foi descoberto e expulso no dia em que o segurança o encontrou dormindo em um sofá às seis da manhã. Um representante da empresa se mostrou surpreso com a história de Simons. "Sempre tivemos a intenção de facilitar o empreendedorismo no escritório de Palo Alto - só não achávamos que funcionaria tão bem".

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