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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, escolheu para cuidar do setor de rádio e TV um sócio do empresário Willer Tomaz. Amigo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Tomaz é dono de quatro rádios e uma TV no Maranhão, reduto eleitoral do ministro, e agora terá seu sócio comandando a área de interesse direto dos seus negócios.

O escolhido para a poderosa Diretoria de Radiodifusão Privada é o advogado Antonio Malva Neto. Ele e Tomaz são sócios num escritório de advocacia. Ao Estadão, o novo diretor admitiu que não tem expertise profissional no setor. "Eu nunca atuei na radiodifusão", afirmou. Mesmo assim, o ministro enviou a indicação para a Casa Civil, que fez a nomeação sem contestações. Ao justificar a escolha, Juscelino disse que seu diretor é uma pessoa que "conhece a área".

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Até o governo Jair Bolsonaro (PL), o sócio do novo diretor do Ministério das Comunicações era um advogado que atuava fora dos holofotes. A relação com o filho mais velho do presidente, porém, jogou luz sobre sua influência entre políticos bolsonaristas. Na CPI da Covid, o relator dos trabalhos, senador Renan Calheiros (MDB-AL), tentou investigar Willer Tomaz por causa das relações dele com Flávio.

Amizade

A estratégia política obrigou o filho do ex-presidente a expor sua relação com o empresário. Em raro discurso, Flávio disse, na ocasião, ser "injusta" a citação ao seu "amigo". Ele protocolou uma representação contra Renan na Procuradoria-Geral da República (PGR), na qual se referia ao advogado como uma pessoa de seu "convívio pessoal".

Tomaz entrou na área da comunicação privada em 2021, quando adquiriu rádios e a TV Difusora, afiliada do SBT no Maranhão. Foi para essa TV que Juscelino concedeu uma de suas primeiras entrevistas como ministro de Luiz Inácio Lula da Silva.

Profissional

Procurado, Malva Neto disse que sua indicação foi "estritamente profissional". Afirmou que comunicou a OAB sobre o novo cargo e se afastou do escritório. Nos registros da Receita, porém, ele ainda aparece no quadro societário da empresa de advocacia de Tomaz.

"Chegando um pedido dele (Tomaz) ou de qualquer outro radiodifusor, vai ser atendido dentro da ordem cronológica", afirmou.

Em nota, a assessoria de Juscelino afirmou que a escolha de Malva Neto se deu pelo fato de o diretor "conhecer a área". "Foi nomeação técnica, que passou pelo crivo da Casa Civil e outras verificações. É ilação associar esse trabalho às relações societárias de terceiros", diz o comunicado.

Juscelino tem causado constrangimento no governo. Nesta semana, o Estadão revelou que ele usou avião da FAB e recebeu diárias para cumprir uma agenda majoritariamente privada em São Paulo, onde participou de leilão de cavalos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O lançamento da Rádio Globo completa 78 anos nesta sexta-feira (02). O veículo, sediado na cidade do Rio de Janeiro, foi idealizado e fundado por Roberto Marinho. A emissora pertence ao Sistema Globo de Rádio, conjunto de emissoras do Grupo Globo que também controlavam a CBN e a BH FM.

O principal veículo do grupo era a emissora carioca, fundada em 1944. Parte de sua programação foi gerada, posteriormente, pela emissora paulistana do Grupo Globo, fundada em 1952 por Victor Costa e adquirida por Roberto Marinho. Já na década de 1950, a emissora trazia ao seus estúdios grandes nomes da música brasileira.

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Um dos principais programas da Rádio Globo foi o Repórter Esso, que começou a ser exibido nas ondas do veículo na década de 1960 até 1968. Nessa década, o rádio AM passou a ganhar suas características atuais, abandonando o formato de programas de auditório e introduzindo os locutores comunicativos e populares.

Até 1991, a programação da Rádio Globo era basicamente composta por programas jornalísticos e transmissões esportivas, além de outros gêneros de programas. Com a criação da Central Brasileira de Notícias no mesmo ano, a Rádio Globo passa a assumir um caráter mais eclético e popular, com programas voltados para a prestação de serviços e entretenimento em geral.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse, nesta sexta-feira (28), que se arrependeu de levantar suspeitas sobre falhas nas inserções em emissoras de rádio após apoiadores de Bolsonaro (PL) terem usado o tema para pedir o adiamento das eleições. Na segunda-feira (24), ele e Fabio Wajngarten, coordenador de comunicação da campanha do presidente, convocaram uma coletiva de imprensa para apresentar denúncias sobre as supostas irregularidades. 

Uma ação sobre o caso foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela campanha de Bolsonaro. Ao jornal O Globo, Faria confessou ter se afastado quando o assunto ganhou corpo. “Entrei nesse tema para resolver inserção via inserção, para tentar mediar um acordo entre o TSE e a campanha. Quando o assunto escalou, eu saí. Me arrependi porque o assunto escalou. Se fosse o tema só a inserção, tudo bem. Mas como entraram em outro assunto. Ele não escalou [as inserções] só por isso, escalou pela denúncia do funcionário do TSE quando pediram adiamento [das eleições]”, contou.

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Faria se referia à exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado, responsável pelas inserções da propaganda eleitoral pelo TSE. No entanto, o órgão informou que a exoneração foi motivada por “indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”. 

O ministro de Comunicações chegou a afirmar à Folha de S.Paulo que o erro foi do PL por não perceber as falhas, não do TSE. 

Os dois candidatos a presidente da República e os 24 a governador, que disputam o segundo turno das eleições, podem retomar na sexta-feira (7) a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

A propaganda será veiculada nas emissoras que operam em VHF e UHF, bem como nos canais de TV por assinatura administrados pelo Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal ou as câmaras municipais.

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Deverão ser utilizados recursos de acessibilidade, como legendas em texto, janela com intérprete de Libras e audiodescrição sob responsabilidade dos partidos, federações e coligações.

No segundo turno, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos. A propaganda será veiculada até o dia 28 de outubro, 2 dias antes da votação, marcada para 30 de outubro.

Pelas normas eleitorais, a propaganda para presidente da República será veiculada na TV de segunda-feira a sábado, das 13h às 13h10, e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda para presidente vai ao ar de 7h às 7h10 e de 12h às 12h10.

O primeiro a se apresentar será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ter obtido maior número de votos no primeiro turno. A partir daí é feita a alternância com o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição e ficou em segundo lugar.

Nos 12 estados em que a disputa para governador será definida no segundo turno, os candidatos poderão veicular propaganda de 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20 no rádio. Na televisão, o horário eleitoral para governador será de 13h10 às 13h20 e das 20h40 às 20h50.

Os candidatos têm 25 minutos de inserções por cargo, de segunda-feira a domingo, para veicular peças de 30 segundos a 60 segundos ao longo da programação.

Com o fim da propaganda eleitoral nesta quinta-feira (29), faltando apenas três dias para a eleição, as candidatas e candidatos ao Governo de Pernambuco utilizaram um tom mais ameno no tempo do rádio e da TV. 

O prazo da legislação eleitoral para propaganda política em reuniões e comícios, para debates no rádio, na televisão e para propaganda eleitoral gratuita se encerra nesta quinta. 

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No entanto, o último dia para propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som é no sábado (1º), entre às 8h e 22h, assim como a distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou uso de carro de som que transite pela cidade divulgando músicas ou mensagens de candidatos. 

A candidata Marília Arraes (Solidariedade) publicou nas suas redes vídeos de eleitores convidando outros para “eleger a primeira mulher governadora de Pernambuco”. A candidata Raquel Lyra (PSDB), por sua vez, exaltou ter subido quatro pontos na última pesquisa divulgada pelo Ipec, e que é a “única que derrota Marília Arraes no 2º turno”. 

O candidato Danilo Cabral (PSB) procurou exaltar o apoio de Lula à sua candidatura pela “construção de novo tempo em Pernambuco”. O prefeito João Campos (PSB) aparece dando um recado a quem vai votar pela primeira vez. 

Já Miguel Coelho (União Brasil) abordou o trabalho feito em Petrolina quando prefeito, e que tem “que mostrar atitude para mudar”. Anderson Ferreira (PL), que só foi a um debate, usou o tempo para dizer aos pernambucanos que participou de “mais de 120 debates em todo o estado e com toda a população”. Ele criticou os debates realizados pelas emissoras de comunicação. 

Todos os candidatos aproveitaram o tempo para lembrar que faltam apenas três dias para o pleito e fazer um agradecimento aos eleitores. 

Termina nesta quinta-feira (29) o prazo para a realização de comícios, debates no rádio e na televisão e da propaganda eleitoral gratuita. O TSE, no entanto, informa que, no caso de comícios de encerramento de campanha, eles poderão ser prorrogado por mais duas horas.

Hoje é também a data limite para que os tribunais regionais eleitorais divulguem, na internet, os pontos de transmissão de dados. Esses locais devem ser distintos daqueles de funcionamento da junta eleitoral.

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A partir desta quinta-feira, começa o prazo que permite ao juízo eleitoral ou ao presidente da mesa receptora, expedir salvo-conduto em favor de eleitora ou eleitor que venha a sofrer violência moral ou física na sua liberdade de votar.

Nesta sexta, será o último dia para divulgação paga, na imprensa escrita, de anúncios de propaganda eleitoral. Será também o último dia para a publicação do edital de convocação de representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e de fiscais e delegados dos partidos políticos, das federações de partidos e das coligações, “para acompanhar a emissão da Zerésima [comprovante de que não há nenhum voto na urna] do Sistema de Gerenciamento da Totalização”.

No mês em que se comemora o centenário do rádio no país, você sabia que um brasileiro foi o pioneiro das transmissões radiofônicas no mundo? Saiba mais sobre a história do Padre Landell de Moura (1861-1928):

Nascido em Porto Alegre, seu irmão o convenceu a ir para Roma, onde Landell se tornou padre e estudou Física. Ele é conhecido por sua contribuição nas telecomunicações, embora não tenha conseguido patentear seus protótipos antes dos europeus.

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Em 1896, o italiano Guglielmo Marconi patentou um sistema de comunicação sem fio, que funcionava em Código Morse, mas que só passou a transmitir ondas de voz na década de 1920.

Já o cientista e líder religioso, Padre Landell de Moura realizou a primeira demonstração pública da transmissão de voz via ondas de rádio no dia 16 de julho de 1899, no Colégio Santana, na zona norte de São Paulo. No ano seguinte, ele repetiu a experiência ligando o Alto de Santana à Avenida Paulista, cerca de oito quilômetros. 

Porém, Moura só conseguiu patentear sua invenção em 1901 e assim o título do inventor oficial foi atribuído a Marconi, que inclusive ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1909.

Na semana em que se comemora o centenário da primeira transmissão de rádio no Brasil, é impossível relembrar a história desta mídia sem abordar o estilo de programa que arrebatava audiências na primeira metade do século XX: a radionovela. 

Elas tomaram conta da programação das rádios - então a mídia mais popular do país - a partir da década de 1940, quase sempre inspiradas em folhetins latino-americanos. O gênero foi responsável pela fama de diversos artistas da época, e mesmo grandes nomes que depois brilhariam na teledramaturgia brasileira e serviu de base para a telenovela. Conheça três das principais radionovelas da Rádio Nacional:

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Em Busca da Felicidade (1941) - Narrada por Aurélio Andrade e dirigida por Vitor Costa, a primeira radionovela brasileira contava a história do casal Alfredo e Anita Medina. Eles criavam a filha de uma relação extraconjugal de Alfredo, que teve um caso com a empregada e assim nasceu Alice Medina. A jovem Alice trabalhava como doméstica também, e acabou se apaixonando pelo filho de seu chefe, um amor quase impossível, devido às diferenças entre os dois. O elenco era composto por Rodolfo Mayer, Zezé Fonseca, Isis de Oliveira, Floriano Faissal, Yara Sales, Amaral Gurgel e Luiz Tito.

O direito de nascer (1951) - Escrita pelo cubano Félix Caignet e traduzida por Eurico Silva. Em “O direito de nascer”, Maria Helena do Juncal acaba se apaixonando e fica grávida de um homem casado. Seu pai, o oligarca Dom Rafael, não quer saber do neto. Então, para salvar a vida da criança, Maria Helena entrega a bebê para a empregada da família, Dolores, que criou o menino. Anos mais tarde, ele se tornou médico, o Dr. Alberto Limonta e, sem saber de sua verdadeira história, acaba atendendo o avô biológico e se apaixona por uma prima.

Na época, a radionovela atingiu cerca de 73% da audiência. Narrada por Nélio Pinheiro e Mário Lago, o elenco contava com Paulo Gracindo, Yara Salles, Isis de Oliveira, Paulo César e Saint-Clair Lopes (depois substituído por Castro Viana).

Jerônimo, o Herói do Sertão (1952) - Inspirada nas obras de faroeste norte-americano e escrita por Moysés Weltman, "Jerônimo, o Herói do Sertão” ficou no ar por 14 anos. Protagonizada por Milton Rangel, a radionovela narrava as aventuras de Jerônimo, um rapaz cujo pai foi assassinado devido a um conflito por terras. A mãe dele foi apelidada de “Maria-Homem”, após assumir a luta do falecido marido, lhe ensinou valiosas lições acerca do bem e do mal.

Assim, Jerônimo varava o sertão com seu cavalo Príncipe, acompanhado de sua noiva, Aninha e o amigo Moleque-Saci. Posteriormente, a história ganhou uma versão em quadrinhos, um filme e uma série. O elenco era composto por Tina Vita, Cauê Filho e Dulce Martins.

Palavras-chave: Radionovelas, Brasil, Centenário, Rádio, 100 anos de Rádio no Brasil

Relembre radionovelas que marcaram época

O gênero ficção foi um sucesso durante a Era de Ouro especialmente na Rádio Nacional 

Na semana em que se comemora o centenário da primeira transmissão de rádio no Brasil, é impossível relembrar a história desta mídia sem abordar o estilo de programa que arrebatava audiência na primeira metade do século XX: a radionovela. 

Elas tomaram conta da programação a partir da década de 1940, quase sempre inspiradas em folhetins latino-americanos. O gênero foi responsável pela fama de diversos artistas, Moysés Weltman e Isis de Oliveira. Veja três das principais radionovelas da Rádio Nacional:

Em Busca da Felicidade (1941)

Narrada por Aurélio Andrade e dirigida por Vitor Costa, a primeira radionovela brasileira contava a história do casal Alfredo e Anita Medina. Eles criavam a filha de uma relação extraconjugal de Alfredo, que teve um caso com a empregada e assim nasceu Alice Medina. A jovem Alice trabalhava como doméstica também, e acabou se apaixonando pelo filho de seu chefe, um amor quase impossível devido às diferenças entre os dois.

O elenco era composto por Rodolfo Mayer, Zezé Fonseca, Isis de Oliveira, Floriano Faissal, Yara Sales, Amaral Gurgel e Luiz Tito.

O direito de nascer (1951)

Escrita pelo cubano Félix Caignet e traduzida por Eurico Silva. Em “O direito de nascer”, Maria Helena do Juncal acaba se apaixonando e fica grávida de um homem casado. Seu pai, o oligarca Dom Rafael não quer saber do neto. Então, para salvar a vida da criança, Maria Helena entrega a bebê para a empregada da família, Dolores, que criou o menino. Anos mais tarde, ele se tornou médico, o Dr. Alberto Limonta; e sem saber de sua verdadeira história, acaba atendendo o avô biológico e se apaixona por sua prima.

Na época, a radionovela atingiu cerca de 73% da audiência. Narrada por Nélio Pinheiro e Mário Lago, o elenco contava com Paulo Gracindo, Yara Salles, Isis de Oliveira, Paulo César e Saint-Clair Lopes (depois substituído por Castro Viana).

Jerônimo, o Herói do Sertão (1952)

Inspirada nas obras de faroeste norte-americano e escrita por Moysés Weltman, "Jerônimo, o Herói do Sertão” ficou no ar por 14 anos. Protagonizada por Milton Rangel, a radionovela narrava as aventuras de Jerônimo, um rapaz cujo pai foi assassinado devido a um conflito por terras. A mãe dele foi apelidada de “Maria-Homem” após assumir a luta do falecido marido, lhe ensinou valiosas lições acerca do bem e do mal.

Assim, Jerônimo varava o sertão com seu cavalo Príncipe, acompanhado de sua noiva, Aninha e o amigo Moleque-Saci. Posteriormente, a história ganhou uma versão em quadrinhos, um filme e uma série

O elenco era composto por Tina Vita, Cauê Filho e Dulce Martins.

Desde 1955, a revista americana Billboard contabiliza a repercussão das canções na indústria musical. Inicialmente, o ranking era feito a partir de quantas vezes uma música era tocada na jukeboxes e rádios, além da venda de discos. Hoje também utiliza os streaming de áudio.

A categoria principal é a HOT 100, que engloba músicas de todos os gêneros, seja pop, rock, reggaeton, etc. Ela é medida através de vendas físicas e digitais, além do impacto nas rádios e plataformas de streaming nos Estados Unidos. O serviço é realizado pela Nielsen BDS, que monitora canções executadas em rádios, televisão e internet.

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No rádio, é contado o número de vezes em que a música foi reproduzida e para quantas pessoas (audiência).

O cantor canadense The Weeknd liderou a lista de artistas de rádio nos últimos dois anos consecutivos. Já o britânico Ed Sheeran conquistou o 1° lugar das canções de rádio em 2018 com "Perfect'' e 2017 com “Shape Of You”.  A cantora inglesa Dua Lipa, também figurou no TOP 5 duas vezes consecutivas, em 1° no ano passado com ‘Levitating” e em quarto lugar com "Don't Start Now” em 2020.

Outros artistas que aparecem no TOP 10 nos últimos cinco anos são Justin Bieber, Post Malone, Bruno Mars e Ariana Grande.

O rádio continua sendo uma das principais plataformas de difusão de informação disponíveis, com programas de entretenimento, notícias, atualidades, cultura pop e diversos outros. Neste cenário, com a ascensão dos podcasts, muitos criadores de conteúdo retomam o clássico formato das emissoras e programas de rádio. Na matéria de hoje, confira alguns programas que se inspiraram nos formatos consagrados pelo rádio. Acompanhe:

Desce a Letra Show

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Apresentado por Cauê Moura, Load Comics e Bulba, o DL Show é um programa de notícias que acontece segunda, quarta e sexta-feira. Dentro da programação, os apresentadores comentam notícias factuais, cultura pop, jornalismo e outros fatos pontuais. Além do formato clássico, também recebem convidados para conversarem sobre temas específicos, como o caso do do jornalista Leandro Demori, que foi ao programa para comentar as polêmicas do atual governo.

Não Inviabilize

Apresentado por Déia Freitas, o Não Inviabilize remonta ao clássico formato dos programas de rádio de storytelling. No podcast, Déia comenta histórias de leitores de uma maneira cômica, lembrando o formato das rádios românticas, muito famosas nas últimas décadas no rádio brasileiro. Os principais quadros do programa são o “Picolé de Limão”, “Luz Acesa” e o “Amor nas Redes”.

Nerdcast

O Nerdcast é o podcast mais antigo em atividade do Brasil. Com 16 anos de história e mais de um bilhão de downloads, o programa traz diversas discussões de forma bem humorada para o público geral. Com programas sobre humor, cinema, cultura pop, ciência, história e outros, o programa convida diversos especialistas para temas específicos, como é o caso do biólogo Atila Iamarino, que ficou conhecido na internet através de podcasts antes das lives da pandemia.

Projeto Humanos

Apresentado por Ivan Mizanzuk, o Projeto Humanos é um podcast que funciona através de temporadas. Em cada temporada é apresentado um caso específico da história da criminologia brasileira, como já foi o caso das “Bruxas de Guaratuba” e dos “Meninos Emasculados de Altamira”. O podcast realiza um profundo trabalho de jornalismo investigativo, apresentando novas descobertas de casos arquivados há décadas em um formato de storytelling.

 

 O poder da rádio tem voltado à tona com o crescimento dos podcasts, mas esse meio de comunicação de massa, que já chegou a ser unanimidade global, geralmente é associado a uma mídia de outras gerações. Na semana em que o rádio completa 100 anos no Brasil, a equipe do LeiaJá separou produções cinematográficas inspiradas em histórias reais e fictícias que mostram como a rádio é relevante em discussões fundamentais e ajudou a transformar realidades.  

Bom Dia, Vietnã (1987, Barry Levinson) - Um divertido DJ (Robin Williams) assume um programa da estação americana de rádio no Vietnã durante a guerra e, com seu humor provocativo, torna-se um alento à liberdade para os soldados ouvintes e uma dor de cabeça para o comando do exército. Disponível na Star+. 

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A Estação de Rádio (2012, Nicolas Phillibert) - É um documentário sobre a Radio France, a maior da França. A emissora tem uma estrutura que chama a atenção. Mostra a rotina intensa de todos os trabalhadores, com muitas cenas filmadas dentro dos estúdios, que funcionavam 24 horas por dia e sete dias por semana. Além das entrevistas com os produtores, jornalistas e convidados, o documentário mostra várias coberturas feitas ao vivo. Disponível no YouTube.  

A Era do Rádio (1987, Woody Allen) - Semiautobiográfico, esta obra aborda os tempos áureos da rádio, entre as décadas de 1930 e 1940, sob o ponto de vista de um garoto judeu que vive com sua família em Nova Iorque, durante a Segunda Guerra Mundial. Disponível na Amazon Prime Video.  

Fale Comigo (2007, Kasi Lemmons) - Inspirado em uma história real de um ex-presidiário que cria um programa de rádio com forte impacto na comunidade efervescente cultural e politicamente dos anos 1960. Disponível no YouTube.  

Os Piratas do Rock (2009, Richard Curtis) - Este filme é uma comédia com um estilo e enredo de humor, em que tudo gira em torno do rádio. É baseado em uma história real, de quando o Rock estava vivendo seu auge no Reino Unido, na década de 1960, mas o movimento não tinha reconhecimento nas rádios do país. Por isso, um grupo de entusiastas se reuniram e criaram várias rádios pirata, com todas as transmissões sendo feitas a partir de barcos que ficavam no Mar do Norte. O sucesso foi enorme e o número de ouvintes batia a marca de 25 milhões por dia, nas transmissões que eram feitas durante as 24 horas. Disponível no YouTube.  

Candidatos aos cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital começam nesta sexta-feira (26) a apresentar suas propostas aos eleitores, durante a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão aberta.

A propaganda será veiculada nas emissoras que operam em VHF e UHF, bem como nos canais de TV por assinatura administradas pelo Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal ou as câmara municipais.

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Deverão ser utilizados recursos de acessibilidade, como legendas em texto, janela com intérprete de Libras e audiodescrição sob responsabilidade dos partidos, federações e coligações.

No caso da disputa para presidente da República, cada candidato terá um tempo específico de propaganda, conforme cálculo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tempo de inserção de cada candidato é diferente, pois é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados.

Conforme o cálculo, a distribuição do tempo diário dos candidatos nos blocos de propaganda ficou estabelecida assim:

Luiz Inácio Lula da Silva (3 minutos e 39 segundos) - Coligação Brasil da Esperança, formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), Federação PSOL/Rede, Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros

Jair Bolsonaro (2 minutos e 38 segundos) - Coligação Pelo Bem do Brasil (PL, PP e Republicanos)

Simone Tebet (2 minutos e 20 segundos) - Coligação Brasil para Todos (MDB e Federação PSDB-Cidadania e o Podemos)

Soraya Thronicke (2 minutos e 10 segundos) - União Brasil

Ciro Gomes (52 segundos) - PDT

Roberto Jefferson (25 segundos) - PTB

Felipe D’Avila (22 segundos) - Novo

Hoje, primeiro dia do horário eleitoral, a ordem de apresentação dos candidatos à Presidência da República será a seguinte: Roberto Jefferson, Soraya Thronicke, Felipe D'Avila, Lula, Simone Tebet, Bolsonaro e Ciro Gomes. Os candidatos ainda terão à disposição as inserções de propaganda durante a programação das emissoras.

Conforme a legislação eleitoral, 90% do tempo total de propaganda são distribuídos proporcionalmente pelo número de deputados da atual composição da Câmara. O restante (10%) é dividido igualmente.

Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB), que não atingiram os requisitos mínimos, não terão acesso ao horário eleitoral. Para isso, pela cláusula de barreira, é preciso que as legendas tenham obtido 1,5% dos votos válidos na última eleição em um terço dos estados, ou nove deputados eleitos distribuídos por um terço do território nacional.

O primeiro partido em representatividade na Câmara dos Deputados é o União Brasil, com 81 deputados federais eleitos, seguido pela Federação Brasil da Esperança (Fe Brasil), composta pelo PT (Partido dos Trabalhadores), PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e PV (Partido Verde), que têm 70; Partido Progressista (PP) com 38; Federação PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) - Cidadania com 37; PSD (Partido Social Democrático, 35; MDB (Movimento Democrático Brasileiro), 34 e o PL (Partido Liberal), 33. Na última colocação estão Avante e PSC (Partido Social Cristão), ambos com sete deputados.

Regras

O TSE definiu regras para a propaganda eleitoral. Nelas estão previstas as condutas consideradas ilícitas. É proibida a veiculação de propaganda com o objetivo de degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos. O TSE também proíbe a divulgação de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os de votação, apuração e totalização de votos.

É vedado também incluir, no horário destinado às candidaturas proporcionais (deputados estaduais, distritais e federais), propaganda de candidaturas majoritárias (senador, governador e presidente) ou vice-versa. É permitida, no entanto, a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência às candidaturas majoritárias ou, ao fundo, cartazes ou fotografias desses candidatos. Também é permitido mencionar o nome e o número de qualquer candidatura do partido, federação e coligação.

Dias de exibição

Para presidente da República, a propaganda eleitoral gratuita deverá ser transmitida às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h às 7h12m30 e das 12h às 12h12m30 no rádio; das 13h às 13h12m30 e das 20h30 às 20h42m30 na televisão.

Nas eleições para o cargo de deputada ou deputado federal a propaganda será veiculada às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h12m30 às 7h25 e das 12h12m30 às 12h25 no rádio; e das 13h12m30 às 13h25 e das 20h42m30 às 20h55 na televisão.

Nas eleições para senadora ou senador, a transmissão ocorrerá às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 7h05 e das 12h às 12h05 no rádio; das 13h às 13h05 e das 20h30 às 20h35 na televisão.

Para deputadas ou deputados estaduais e distritais, a propaganda será divulgada às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h05 às 7h15 e das 12h05 às 12h15 no rádio; das 13h05 às 13h15 e das 20h35 às 20h45 na televisão.

Candidatas e candidatos ao governo terão anúncios exibidos às segundas, quartas e sextas, das 7h15 às 7h25 e das 12h15 às 12h25 no rádio; das 13h15 às 13h25 e das 20h35 às 20h45 na televisão.

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores irão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Caso haja segundo turno para a disputa presidencial e para governos estaduais, a votação será em 30 de outubro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a proposta de distribuição de tempo no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para os candidatos à Presidência da República. A propaganda começa no dia 26 de agosto e vai até 29 de setembro. 

A apresentação do tempo destinado à campanha do primeiro turno foi apresentada na semana passada durante audiência pública promovida pelo TSE. O tempo é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados. 

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Conforme o cálculo, a distribuição do tempo diário dos candidatos nos blocos de propaganda ficou estabelecida assim:

- Luiz Inácio Lula da Silva (3 minutos e 39 segundos) - Coligação Brasil da Esperança, formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), Federação PSOL/Rede, Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros

- Jair Bolsonaro (2 minutos e 38 segundos) - Coligação Pelo Bem do Brasil (PL, PP e Republicanos);

- Simone Tebet  (2 minutos e 20 segundos) - Coligação Brasil para Todos (MDB e Federação PSDB-Cidadania e o Podemos;

- Soraya Thronicke (2 minutos e 10 segundos) - União Brasil;

- Ciro Gomes (52 segundos) - PDT

- Roberto Jefferson (25 segundos) - PTB

- Felipe D’Avila (22 segundos ) - Novo

Os candidatos Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB) não atingiram os requisitos mínimos e não terão acesso ao horário eleitoral. Pela cláusula de barreira, as legendas precisam obter 1,5% dos votos válidos na última eleição em um terço dos estados ou nove deputados eleitos distribuídos por um terço do território nacional. 

Pablo Marçal (Pros) não entrou na contagem. Sob nova direção, a legenda revogou a candidatura dele.

No dia 26 de agosto, primeiro dia do horário eleitoral, a ordem de apresentação dos candidatos à Presidência da República será a seguinte: Roberto Jefferson, Soraya Thronicke, Felipe D'Avila, Lula, Simone Tebet, Bolsonaro e Ciro Gomes. 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) definiu, através de sorteio, o tempo e ordem da propaganda eleitoral dos candidatos ao Governo de Pernambuco nas Eleições 2022. A listagem diz respeito à veiculação das campanhas na televisão e na rádio, a partir do dia 26 de agosto. Políticos fizeram parte da audiência pública que anunciou as definições neste sábado (20). 

A coligação da federação PSDB e Cidadania será a primeira a ser exibida no guia eleitoral. O grupo é encabeçado por Raquel Lyra (PSDB), que disputa o Governo, ao lado de Priscila Krause (Cidadania), postulante a vice, e Guilherme Coelho (PSDB), que concorre a um assento no Senado. 

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Confira, abaixo, a listagem completa: 

Ordem de exibição 

Raquel Lyra (PSDB)  

Marília Arraes (SD) - Coligação Pernambuco na Veia 

Miguel Coelho (UB) - Coligação Pernambuco com Força de Novo 

Pastor Wellington (PTB)  

João Arnaldo (PSOL) - Federação PSOL/Rede 

Danilo Cabral (PSB) - Frente Popular de Pernambuco 

Anderson Ferreira (PL)  

Tempo de exibição 

Raquel Lyra (PSDB) - 49 segundos por bloco; 

Marília Arraes (SD) - 1 minuto e nove segundos por bloco;  

Miguel Coelho (UB) - 2 minutos e 13 segundos por bloco; 

Pastor Wellington (PTB) - 19 segundos por bloco; 

João Arnaldo (PSOL) - 20 segundos por bloco; 

Danilo Cabral (PSB) - 4 minutos e 22 segundos por bloco; 

Anderson Ferreira (PL) - 44 segundos por bloco. 

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Em 7 de setembro de 1922, centenário da Independência do Brasil, ocorreu o que os pesquisadores chamam de primeira grande demonstração pública radiofônica no Brasil. Houve, na ocasião, a inauguração da Exposição Internacional do Rio de Janeiro, que comemorava os 100 anos da emancipação do país. A demonstração de rádio foi organizada pela empresa Westinghouse International Company, usando a estação SPC, instalada no Corcovado. Naquele dia, houve o discurso do presidente Epitácio Pessoa e as ondas chegaram até a Niterói, a Petrópolis e a São Paulo. Mas, a história do rádio pode ter começado bem antes deste que é considerado por muitos o marco inicial do veículo no Brasil. E em uma cidade que fica a mais de dois mil quilômetros da antiga capital do país.

Recife era uma cidade de 230 mil pessoas no ano de 1919 e respirava a brisa da modernidade daquelas primeiras décadas do século 20. Três anos antes da transmissão carioca, apontada como a primeira transmissão radiofônica do Brasil, a Rádio Clube de Pernambuco teve papel indiscutível e pioneiro para o desenvolvimento do rádio como veículo de comunicação de massa. 

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Para pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, não deve haver uma polêmica sobre onde afinal começou o rádio porque os processos eram concomitantes. Professores explicam que em 1919, a Rádio Clube de Pernambuco passou a ter os próprios estatutos e ganhou visibilidade da mídia. A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro seria fundada em 20 de abril do ano seguinte.

A emissora no Recife, formada por estudantes radioamadores, foi inaugurada em 6 de abril de 1919, e depois reinaugurada em 1923 - o que lhe garantiu pioneirismo técnico. “Foi como um berço para a transmissão radiofônica”, diz o professor Pedro Vaz, pesquisador da história da rádio e professor universitário em São Paulo.

“Consoante convocação anterior, realizou-se hontem na Escola Superior de Eletricidade, a fundação do Rádio Club, sob os auspícios de uma plêiade de moços que se dedicam ao estudo da eletricidade e da telegraphia sem fio (...) a primeira no gênero fundada no país” (trecho do documento de fundação da Rádio Clube)

A pesquisadora Adriana Santana, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), explica que a rádio no Recife era formada por pesquisadores muito entusiasmados pelas possibilidades tecnológicas da transmissão sem fio. “Há pesquisas relevantes sobre o registro histórico no Recife, mas eu acho que o mais interessante não é requerer a paternidade ou a maternidade da rádio no Brasil, mas a gente constatar que, no Brasil, havia esse espírito da descoberta que marca esse tempo”. 

A pesquisadora contextualiza que, naquelas primeiras décadas do século 20, havia uma efervescência cultural e científica e que ganhou novo estímulo com o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). “Eram pessoas com recursos e que investiam em equipamentos e testes. Em geral, homens de diferentes profissões e ligados pela paixão por aquela inventividade”, afirma. 

Mas, conforme pontua o professor Luiz Artur Ferraretto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as primeiras transmissões de rádio no Brasil devem ser vistas como frutos de um processo e que há um inquestionável pioneirismo de ações em Pernambuco, inclusive antes de 1919. Na década de 1910, já existem experimentos e Recife, por ser uma cidade portuária, recebeu equipamentos. Em 1914, as transmissões experimentais passam a ser proibidas por causa do início da guerra. 

O documento Carta aberta sobre o pioneirismo no rádio brasileiro, publicada por estudiosos do rádio em setembro do ano passado, cita amadores operando estações ainda na década de 1910, em uma prática que evoluiu da radiotelegrafia e da radiotelefonia. “Com o surgimento da KDKA, emissora pioneira dos Estados Unidos, intensifica-se o interesse deles em relação à transmissão sonora. No Brasil, tais irradiações seguiam sendo consideradas clandestinas. Há registros, inclusive, de perseguição das autoridades em relação aos que operavam essas estações”, detalha a carta.

Não há registros dessas transmissões em função das proibições no Brasil, “o que se resolve somente após a fundação da Rádio Sociedade e por hábil intermediação de Edgard Roquette-Pinto junto ao governo”. 

Segundo esse documento, entende-se que protagonistas foram Oscar Moreira Pinto (radiotelegrafista da Marinha Mercante) e Oscar Dubeux Pinto (eletricista que trouxe equipamentos para o Brasil). “A primeira transmissão clara de som em território brasileiro, no entanto, é anterior a tudo isso. Ocorreu, em 17 de abril de 1911, na costa da Bahia. Trata-se da demonstração do chamado sistema Telefunken a bordo do SMS von der Tann, cruzador-encouraçado alemão, de onde se transmitiu música captada pela Estação de Amaralina”, contam os pesquisadores no texto da carta aberta.

Na avaliação do professor Ferraretto, rádio como sinônimo de comunicação sem fio, sem ser telefonia, começa no Recife. “No Rio de Janeiro, ele ganhou força. Ao longo dos anos 1920, o veículo vai se transformar naquele meio de comunicação que a gente conhece hoje como rádio”.

O jornalista e pesquisador Luiz Maranhão Filho também compartilha o entendimento que Pernambuco foi berço do rádio no Brasil, através de um grupo de amadores e estudantes de física, integrantes da Escola de Eletricidade do Recife. “Foi artesanal, com certeza. Os curiosos obtiveram a fonia, utilizando um transmissor de telegrafia sem fio (...) O grupo adaptou para transmitir vozes, através de um microfone, feito com uma lata de goiabada com muitos furos de pregos e carvões magnéticos, estendidos em seu interior”.

Pedro Vaz explica que tanto a Rádio Clube de Pernambuco como a Rádio Sociedade foram pioneiras. Ele contextualiza que os organizadores e entusiastas da radiotelegrafia não pensavam a rádio como conhecemos hoje. “Ninguém ali imaginaria que iria se tornar o potente veículo da primeira metade do século 20”. Ele acrescenta que, a partir de fevereiro de 1923, com a instalação de um pequeno equipamento de dez watts, foi que a emissora passou a ser captada no centro de Recife. 

Experimentação

Aqueles jovens, que tinham as referências de Landell de Moura e dos experimentos dos anos 1910, entenderam a possibilidade da transmissão de voz à distância. “Eles resolveram criar uma rádio clube para experimentação de transmissão de sons. O que se fez na Rádio Clube de Pernambuco é embrião para a Sociedade Educadora Paulista, do Roquette-Pinto”, diz Pedro Vaz.

O professor salienta que, entre Roquette-Pinto e Rádio Clube de Pernambuco, nunca houve uma polêmica sobre quem seria pioneira.  “Ele reconhecia a Rádio Clube de Pernambuco e a Rádio Clube também reconhecia. Não existiam brigas pra quem chegou primeiro, pelo contrário”.

Uma falha crítica de segurança, descoberta no chipset de smartphone da UNISOC, pode ser potencialmente utilizada para interromper as comunicações de rádio de milhões de smartphones Android, por meio de um pacote malformado.

A UNISOC, uma empresa de semicondutores com sede em Xangai, é a quarta maior fabricante de processadores móveis do mundo depois da Mediatek, Qualcomm e Apple, respondendo por 11% de todas as remessas de SoC no terceiro trimestre de 2021, de acordo com a Counterpoint Research. 

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“Deixado sem correção, um hacker ou uma unidade militar pode aproveitar essa vulnerabilidade para neutralizar as comunicações em um local específico”, disse a empresa israelense de segurança cibernética Check Point em um relatório compartilhado com o The Hacker News. "A vulnerabilidade está no firmware do modem, não no próprio sistema operacional Android." 

O problema, agora corrigido, recebeu o identificador CVE-2022-20210 e é classificado com 9,4 de 10 para gravidade no sistema de pontuação de vulnerabilidade CVSS. Em poucas palavras, a vulnerabilidade — descoberta após uma engenharia reversa da implementação da pilha de protocolos LTE da UNISOC — está relacionada a um caso de vulnerabilidade de estouro de buffer no componente que lida com mensagens Non-Access Stratum (NAS) no firmware do modem, resultando em negação de serviço. 

Para mitigar o risco, é recomendável que os usuários atualizem seus dispositivos Android para o software mais recente disponível, conforme e quando ele estiver disponível como parte do boletim de segurança do Android do Google para junho de 2022. 

"Um invasor pode ter usado uma estação de rádio para enviar um pacote malformado que redefiniu o modem, privando o usuário da possibilidade de comunicação", disse Slava Makkaveev, da Check Point.

O calendário de maio e junho das inserções partidárias estaduais foi divulgado pelo Tribunal Regional de Pernambuco (TRE-PE). Serão veiculados até 10 filmetes ou spots com duração de 30 segundos cada durante a programação das TVs abertas e rádios, entre 19h30 e 22h30 às segundas, quartas e sextas-feiras e em alguns domingos. Em maio, os partidos que terão direito a inserções são: PDT, PV, União Brasil, PP, PSOL, PT, PL e PCdoB. Já as inserções de junho são do PSB, PSD, PT, PP, MDB e Novo.

O calendário das inserções partidárias locais está disponível na página do TRE em Partidos > Propaganda Partidária > Ano 2022

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A propaganda partidária foi restabelecida pela Lei nº 14.291/2022 e regulamentada pela Resolução nº 23.679/2022 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legislação proíbe a divulgação de notícias comprovadamente falsas e a difusão da prática de atos que incitem a violência ou resultem em preconceito racial, de gênero ou de local de origem. Ainda segundo as normas eleitorais, pelo menos 30% do tempo destinado a cada partido deve ser utilizado para promover e difundir a participação feminina na política.

O desempenho de cada sigla nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados, realizadas em 2018, foi o critério utilizado pela Justiça Eleitoral para definir o tempo de propaganda destinado às agremiações. Partidos com mais de 20 parlamentares eleitos obtiveram o direito de veicular a propaganda durante 20 minutos semestrais para inserções de 30 segundos em redes nacionais e de igual tempo nas estaduais. Legendas que elegeram entre 10 e 20 deputadas e deputados terão dez minutos por semestre, e agremiações com até nove parlamentares contarão com cinco minutos semestrais. É permitida a reprodução de até dez inserções de 30 segundos por dia para cada sigla.

Cabe aos partidos comunicar às emissoras que escolher, com antecedência mínima de sete dias da data designada para a primeira veiculação, seu interesse em que sua propaganda partidária seja veiculada (art. 12 da Resolução nº 23.679/2022). Também cabe às legendas a entrega das mídias às emissoras, acompanhadas da decisão do TRE-PE estabelecendo o calendário de veiculação, até 48h antes da exibição em mídia especificada pelas TVs e rádios.

A função da propaganda partidária é divulgar a ideologia, os programas, os projetos, as propostas, os posicionamentos e as mensagens dos partidos políticos, bem como incentivar a filiação partidária e promover a participação política das minorias, entre outros pontos. É vedado utilizar o espaço destinado à propaganda partidária para promover pré-candidaturas a uma eleição.

 

Logo após a publicação da nota em conjunto com Náutico e Santa Cruz, o presidente do Sport, Yuri Romão, comentou sobre a união dos times do Recife pela liberação dos instrumentos musicais nos estádios.

“Em todos estados que frequento há festas com instrumentos musicais e, nem por isso, existe vandalismo ou briga por conta deles. Acho que, aqui, poderia ter, até porque faz parte da cultura e do e embelezamento do futebol. Tá na hora de responsabilizar as torcidas se acontecer alguma coisa. Tá na hora de ter alegria de volta nos estádios”, disse.

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Yuri ainda contou que a publicação da nota ficou estabelecida em conversa com Diógenes Braga, presidente do Náutico, e Antônio Luiz Neto, presidente do Santa Cruz, na noite de quinta-feira (28). Com a revogação dos rádios, eles optaram por  estender as questões dos instrumentos musicais.

Após criar uma polêmica com a proibição da entrada de rádios pilha nos estádios de Pernambuco, a Polícia Militar voltou atrás e suspendeu o veto para “reavaliação”. A explicação era que o objeto poderia ser arremessado por torcedores em “momentos de confronto”.

A controversa decisão de proibir a entrada de rádios de pilha ganhou o Brasil e virou motivo de piada entre torcedores e imprensa especializada. Jogadores também criticaram a medida.

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O efeito negativo parece ter convencido a PM, que revogou a proibição. Seguem vetados, no entanto, hastes de bandeira e instrumentos musicais, usados, principalmente, por torcidas organizadas.

“A PMPE observa um normativo desde 2013, com a inauguração da Arena e realização da Copa das Confederações, que restringe a entrada nos estádios de objetos que possam ser utilizados como armas ou arremessados pelos torcedores em momentos de confronto. Definir exatamente quais são esses objetos fica pela interpretação da autoridade policial”, disse a PM, em nota enviada à imprensa.

Pelo menos por enquanto, o radinho segue permitido.

Em mais uma medida controversa, que virou motivo de piada para alguns torcedores, a Polícia Militar de Pernambuco proibiu a entrada de rádios de pilha em jogos no estado. A PM alegou se tratar de uma “medida de segurança”

Sabino, zagueiro do Sport, entrou na discussão e usou as redes sociais, nesta quinta-feira (28), para criticar indiretamente a medida. “Não consigo entender como proíbem coisas tão simples. Ao invés de proibir um cara desse que comete racismo, vai proibir um radinho de pilha? O futebol está acabando”, queixou-se.

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O defensor se referia à soltura do torcedor do Boca Juniors, preso por racismo, essa semana em São Paulo. O argentino deixou a cadeia, após pagar uma fiança de 3 mil, e zombou do caso nas redes sociais. 

“Fico pensando o que nós devemos fazer para que isso acabe. As pessoas se manifestam, ficam indignadas e quem tem o poder de fazer a coisa acontecer não faz. Simplesmente pede uma fiança e tá tudo certo”, alegou o jogador.

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