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Começou na terça-feira (17) e vai até quinta-feira (19), no Espaço Cultural Apoena, em Belém, o PrêmioExu de Música Afro-Brasileira. O prêmio? O direito de representar o Estado do Pará no Prêmio Atabaque de Ouro, um festival nacional de composições autorais de terreiro. O evento occorre anualmente na quadra do GRES Tradição, no Rio de Janeiro.

Concorrerão ao prêmio 25 músicas autorais de 15 compositores de três Estados da Amazônia Legal: Amapá, Maranhão e Pará. As composições, mesmo com letras que refletem temas e perspectivas diferentes, convergem num único propósito de exaltar a luta negra brasileira, a ancestralidade africana, os cultos a encantaria e caboclos brasileiros.

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A premiação é um projeto independente realizado pela Rádio Exu e é um evento primordial não apenas para a cena artística e cultural do Estado mas também como forma de resistência. “Para nós, da Rádio Exu, esse festival aponta a perspectiva da produção musical de combate ao racismo e da valorização do patrimônio artístico e cultural afro-brasileiro e afro-amazônico”, informa a publicação feita pela equipe da Rádio Exu sobre o evento.

No primeiro dia se apresentaram Marquinho Melodia, Rui Carmo, Cobra Venenosa, América Bonifácio, Cassandra Bonifácio e Samily Maria, Nega Isa, Banda Afro Axé Dudu e Daniel do Cavaco. Já para o segundo dia de apresentações os artistas serão: Vozes de Fulô, Oswaldo Abreu, Tambores Tucujus, Pâmela e Adrian, Leonardo Sales Sena Chagas, Jucilene Luciane e Brena, Diogo de Souza Monteiro e o grupo Mametu Muagile.

O festival começa às 19 horas, nestas quarta e quinta-feiras. O Espaço Apoena fica na avenida Duque de Caxias, 450, esquina da Travessa Antônio Baena.

Rádio Exu - Comunicação comunitária de matriz africana é um projeto de mídia étnica e racial que difunde os valores civilizatórios da matriz africana na diáspora brasileira, e prima pelo combate ao racismo e pelo fortalecimento de redes solidárias de lutas sociais e das culturas negras com protagonismo negro, de povo tradicional de matriz africana (terreiro) e de juventude de terreiro. Transmite conteúdos de lutas sociais, difunde e divulga tanto os agentes quanto as culturas negras amazônidas e brasileiras.

Por Matheus Bricio.

Um show para todos os públicos. Essa é a intenção da Na Cuíra pra Dançar que pretende colocar crianças, jovens, adultos e idosos pra se embalarem no ritmo do batuque caboclo e assim celebrar a passagem de dois anos do reconhecimento do carimbó como Patrimônio Cultural Brasileiro. O show em comemoração a essa data tão importante à cultura paraense será no domingo (11), a partir das 13 horas, no Espaço Cultural Apoena. O músico Luizinho Lins (Grupo Carimbó de Icoaraci) subirá ao palco com o quarteto, formado por JP Cavalcante (voz e percuteria), Kleyton Silva (voz e violão), Daniel Serrão (baixo, sax e teclados) e Milton Cavalcante (guitarra).

"A ideia é atrair todas a idades, de crianças a idosos. Nosso repertório nos permite agradar todos, sem restrições! Nosso convidado trará o melhor do carimbó para esse dia", garante JP, que está animado para o primeiro show da banda durante o dia. Quem também está confiante para a estreia da primeira apresentação vespertina do grupo é o multi-instrumentista Daniel Serrão. "Creio que o nosso público é atraído pela proposta dançante da banda. Na noite ou no dia, nossa alegria de tocar é a mesma. Esperamos que o calorzinho da tarde dê um gostinho diferente ao show."

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Para Kleyton Silva, tanto o show deste domingo (11) quanto o próximo, que será dia 1º de outubro, também a partir das 13 horas, no Apoena, são dois eventos em que a banda vai testar o seu repertório num horário diferente. "As nossas festas têm tido uma cara noturna e agora a gente vai experimentar elas num outro momento em que também as pessoas podem levar os seus familiares. Esse show será pra galera que costuma sair à noite, mas que sabe que o nosso repertório alcança a geração dos pais e também será para os mais jovens que ainda não podem ter vida noturna", enfatiza.

"Estou bastante empolgado com esse show porque será a primeira vez que vamos tocar no Apoena num domingo. Estamos esperando um público bem família e vamos preparar o show pra isso. E lembrando que também tem a comemoração de dois anos do carimbó como Patrimônio Cultural Brasileiro. O músico Luizinho Lins sempre arrebenta com o seu banjo e com certeza será uma grande festa", garante Milton Cavalcante.

SERVIÇO:

Show da Na Cuíra pra Dançar - Participação especial: Luizinho Lins.

Quando: 11 de setembro (domingo).

Onde: Apoena (Duque de Caxias, 450, esquina da Antônio Baena, Marco – Belém).

Que horas: A partir das 13h.

Ingressos: R$ 10,00.

Promoção: Feijoada + caipirinha por apenas R$ 15,00.

Informações: (91) 982057645 / 982136071.

Por Vivianny Matos, especial para o LeiaJá.

 

Valorizar os sons paraenses. Esse é o maior propósito dos músicos JP Cavalcante (voz e percuteria), Kleyton Silva (voz e violão), Daniel Serrão (baixo, sax e teclados) e Milton Cavalcante (guitarra), com o projeto Na Cuíra pra Dançar. A banda surgiu em junho de 2015 e foi acolhida pelo Espaço Cultural Apoena, lugar onde tudo começou. “Cada show tem sido diferente. Cada apresentação da banda traz um público novo, que quer conhecer esse trabalho que é tão inovador. Sabemos que ainda tem muito por vir. Temos orgulho em poder dividir bons momentos junto com o grupo. A Na Cuíra faz parte do nosso sonho. Falamos a mesma língua, acreditamos na força da nossa cultura e estamos olhando pra mesma direção”, afirma Anderson Moura, proprietário do espaço que deu visibilidade à banda, o Apoena.

A data escolhida para comemorar oficialmente o aniversário de um ano do grupo não poderia ser mais simbólica: 24 de junho, Dia de São João. O show será no Apoena. A banda sobe no palco a partir das 22 horas e promete uma festa diferente. Com direito a Barraca do Beijo e Correio do Amor e todo o clima junino. Os convidados para celebrar este um ano de estrada junto com o grupo são: Nego Ray, Luizinho Lins, Renato Torres e, na discotecagem, o DJ Herôn Black.

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Também, nesta semana de aniversário, o grupo lançou na Internet e em algumas rádios locais as músicas “Pequena Chata” e “Depois da Chuva”. A expectativa do quarteto é continuar a levar os sons da raiz da música paraense. “Espero que nós sigamos trabalhando e descobrindo – ao passo que construindo – uma linguagem que seja síntese das vivências e habilidades que os quatro integrantes do projeto trazem. Uma síntese que se materialize na música, que expresse os conflitos e riquezas culturais das diferentes periferias urbanas de Belém, latentes em nós. E que isso se materialize em músicas gravadas, em conversas com outras pessoas (músicos, público, etc.)”, afirma o músico Kleyton Silva, um dos idealizadores do projeto.

Para Milton Cavalcante, fazer parte da banda está sendo bastante produtivo. “Estou aprendendo muito com todos. E os estilos diversificados também estão enchendo-me os olhos. Está sendo uma experiência nova pra mim, pois eu nunca tinha me aprofundado muito nos estilos regionais. Tocar tudo isso da forma que nós tocamos é bem legal e é divertido. Temos uma energia fantástica! A música é o nosso lazer e isso nos faz um bem danado”, enfatiza. “A gente toca e ao mesmo tempo se diverte. Somos amigos e um está aprendendo bastante com o outro. Essa troca de conhecimento musical está sendo muito boa para nós todos, assim como a interação entre a gente em cada show”, ressalta Daniel Serrão.

De acordo com o JP Cavalcante, a ideia, após ter o primeiro CD e videoclipe prontos, é circular com esse material Brasil afora. “Temos muitos amigos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, enfim. Em lugares onde a nossa cultura e os nossos ritimos não chegam. Principalmente o nosso jeito de tocar toada, o nosso carimbó, o nosso brega, os xotes, reggae-bois, enfim, as nossas composições. O que queremos é isso: dar visibilidade às nossas músicas, à forma da nossa expressão cultural através do projeto Na Cuíra Pra Dançar.”

Campanha para o 1º CD

Os músicos estão contando com o apoio dos fãs e amigos para captar recursos e produzir o 1º CD da banda. As recompensas vão desde download completo do CD até show vip. O grupo precisa de R$ 12 mil e já está em processo de gravação no estúdio Casarão Floresta Sonora. A Na Cuíra Pra Dançar já fez diversos shows em apoio à campanha de crowdfunding. Agora, o projeto de financiamento coletivo, disponível na plataforma do Catarse, é “Flex”, ou seja, terá mais tempo para os internautas contribuírem.

A produtora cultural Adriana Camarão, responsável pela campanha de crowdfunding da banda, conta como está sendo produzir o projeto de financiamento coletivo do primeiro CD do grupo. “Um dos grandes desafios é fazer com que as pessoas entendam seu papel na cidade como incentivadores da cultura local. Não adianta reclamarmos que não há espaço para os artistas e deixarmos de contribuir com projetos como o da Na Cuíra pra Dançar, que valoriza a sonoridade regional. Precisamos nos dar as mãos e fortalecer a cena independente, e o crowdfunding dá esse poder de você contribuir com o que merece ser realizado. Acredito muito que este CD merece chegar ao público. Estamos nos empenhando bastante. Captar recursos financeiros em plena crise econômica também se torna um grande desafio, mas estamos confiantes de que o projeto será bem sucedido.” Acesse o site e saiba mais sobre a campanha: catarse.me/nacuirapradancar

SERVIÇO:

Show de aniversário de um ano da banda Na Cuíra pra Dançar.

Quando: 24 de junho (sexta-feira). Onde: Apoena (Duque de Caxias, 450, esquina da Antônio Baena, Marco – Belém). Que horas: A partir das 22h. Ingressos: R$ 15,00. Informações: (91) 98135-7458.

Por Vivianny Matos, especial para o LeiaJá.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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