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Em nota publicada na última quinta-feira (14), a operadora Infraero se pronunciou sobre o caso da cantora carioca Luciane Dom e alegou que a artista não teve o cabelo revistado durante a inspeção no aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio. O caso de Luciane ficou conhecido após uma denúncia feita por ela, nas redes sociais, de que havia sido vítima de racismo durante uma ponte aérea para São Paulo. A mulher contou que, depois de passar no scanner corporal e de ter a mala inspecionada, uma funcionária do aeroporto informou que tinha que "olhar" o cabelo dela. 

"A cantora Luciane Dom foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual. Após averiguação interna, foi constatado por imagens de segurança que não houve uma inspeção nos cabelos. De acordo com a Instrução Suplementar IS 107.000-J, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as gravações feitas por essas câmeras de segurança só podem ser compartilhadas com a Polícia Federal, mediante solicitação de representantes do órgão", informou a Infraero. 

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A empresa também disse que a realização de inspeção de segurança aleatória é prevista na resolução Anac nº 515, de 8 de maio de 2019, e é um dos procedimentos para garantir a segurança do passageiro e demais usuários.  

"Destaca-se que os pórticos detectores de metais de aeroporto têm a capacidade de gerar alarmes aleatórios, com acionamento de forma automática ou sob ação do passageiro, para fins de controle de execução da inspeção aleatória. Importante ressaltar que a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro", acrescentou. 

"A Infraero reitera que repudia quaisquer formas de discriminação, que comportamentos como injúria racial e racismo não são tolerados nos aeroportos sob sua administração e está à disposição das autoridades competentes para os esclarecimentos que façam necessários", finaliza o informe.

Cantora rebateu versão da Infraero

Após o posicionamento da empresa, Luciane Dom apagou a publicação em que relatava a inspeção nos cabelos e publicou uma nova mensagem na rede social X (antigo Twitter) dizendo que o racismo não se vê nas câmeras de segurança. 

"Eu sei o que ouvi hoje no scan. Foi tudo muito rápido e sutil, o racismo de todo dia não se vê nas câmeras de segurança. Peço que parem o assédio e a reprodução dessa violência. Vamos seguir", escreveu. 

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Uma escola particular do município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, usou lã de aço para representar cabelos afros. A atividade escolar, de cunho racista, fazia alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrada na última segunda-feira (20). Nas imagens, que circulam nas redes sociais, é possível ver crianças do Colégio Ágape realizando a tarefa em sala de aula. Em uma folha havia um desenho pintado com tinta preta e, nos cabelos, foram coladas as palhas de aço.

Na rede social X, antigo Twitter, um usuário compartilhou fotos do momento, na última terça-feira (21). "Em Goiana/PE, a escola fundamentalista cristã e cheia de trabalhadores racistas, mostrou a sua cara e enviou para as criancinhas está atividade preconceituosa para o Dia da Consciência Negra. Investigação neles. Já fiz a denúncia junto aos órgãos competentes de educação", criticou. 

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No mesmo dia, a instituição de ensino publicou uma nota sobre o caso. No comunicado, o Colégio Ágape afirmou que o ocorrido "consiste em um ato isolado, particado em uma atividade extra-curricular que, infelizmente, as profissionais envolvidas tiveram uma ação totalmente contrária a nossa política de ensino", aponta. Em outro trecho da nota, a escola elga que "todas as medidas necessárias estão sendo tomadas e que jamais corrobora com qualquer forma de discriminação, de raça, sexo, religião ou ideologia". Confira a nota na íntegra: 

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A Afrodiasporaconnect, escola de inglês, está com matrículas abertas para 2023. A escola oferece curso de inglês numa perspectiva afrodiaspórica, diferente da forma estadunidense e europeia que geralmente são apresentas em escolas de idiomas.

O curso é voltado para estudantes que desejam aprender a língua inglesa sem os padrões estabelecidos pela cultura inglesa imperialista. As aulas acontecem de março a junho com o custo de R$ 330,00 com aulas online.

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A matrícula pode ser realizada até o dia 10 de fevereiro no site da escola e os interessados deverão realizar um teste para avaliar o nível de inglês que ele têm conhecimento e ser encaminhado para a turma mais adequada.

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A Ordem dos Capelães do Brasil – OCB, junto com a Faculdade Febraica e a Confraria das Olosuns, vai realizar o evento de entrega do título Dr. Honoris Causa – que contempla líderes religiosos, sociais, políticos etc., que contribuem e desempenham ações em prol da sociedade – no dia 20 de setembro, às 19 horas, na Estação das Docas, em Belém. A homenageada é a diretora da irmandade Rejane Faro, segunda pessoa a ser outorgada no Pará.

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Gestora pública formada pela UNAMA – Universidade da Amazônia, Rejane explica que a Confraria das Olosuns surge da ideia de uma irmandade igualitária voltada para minorias e busca o resgate, a propagação e perpetuação do culto aos orixás e sua cultura no Brasil. De cunho social e religioso, a irmandade combate intolerâncias, instigando um espírito antirracista.

A confraria foi fundada em abril de 2018, pelo escritor e pesquisador Babalorixá Mauro T'Osun, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e chegou no Estado do Pará em setembro de 2019. Desde então, Rejane desenvolve o trabalho proposto pela irmandade. “Meu papel é juntar pessoas dos mesmos orixás, oxuns, independente do segmento religioso, e promover o trabalho social, cultura, para manter vivas as nossas tradições que são ancestrais”, destaca.

Para a líder religiosa, a outorga vem para fortalecer as ações que já são promovidas pela irmandade e o culto aos orixás. “Com isso, ganhamos mais um passo para o respeito e podemos ter tranquilidade para fazer nosso culto sem importunação. Podemos cuidar da nossa sociedade afro através da nossa sabedoria e conhecimentos”, afirma.

Rejane Faro define a irmandade como mais uma forma de cuidar de pessoas de religiões de matrizes africanas, ajudando a protegê-las da intolerância religiosa e do racismo. Ela ressalta que a confraria dá suporte social, cultural e religioso para a comunidade.

A líder religiosa relembra que o Brasil é um país laico que garante a liberdade religiosa e reforça a necessidade de espaços para a realização de oferendas com segurança. Rejane também opina em relação ao que deve ser feito para que haja respeito às religiões de matrizes africanas e cita o apoio aos eventos organizados pelas comunidades. “Nos dando liberdade de poder fazer nossas ações da nossa cultura em lugares públicos como hospitais, presídios, cemitérios (que são nos atos fúnebres que fazem parte de nossos rituais religiosos”, conclui.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Começou na terça-feira (17) e vai até quinta-feira (19), no Espaço Cultural Apoena, em Belém, o PrêmioExu de Música Afro-Brasileira. O prêmio? O direito de representar o Estado do Pará no Prêmio Atabaque de Ouro, um festival nacional de composições autorais de terreiro. O evento occorre anualmente na quadra do GRES Tradição, no Rio de Janeiro.

Concorrerão ao prêmio 25 músicas autorais de 15 compositores de três Estados da Amazônia Legal: Amapá, Maranhão e Pará. As composições, mesmo com letras que refletem temas e perspectivas diferentes, convergem num único propósito de exaltar a luta negra brasileira, a ancestralidade africana, os cultos a encantaria e caboclos brasileiros.

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A premiação é um projeto independente realizado pela Rádio Exu e é um evento primordial não apenas para a cena artística e cultural do Estado mas também como forma de resistência. “Para nós, da Rádio Exu, esse festival aponta a perspectiva da produção musical de combate ao racismo e da valorização do patrimônio artístico e cultural afro-brasileiro e afro-amazônico”, informa a publicação feita pela equipe da Rádio Exu sobre o evento.

No primeiro dia se apresentaram Marquinho Melodia, Rui Carmo, Cobra Venenosa, América Bonifácio, Cassandra Bonifácio e Samily Maria, Nega Isa, Banda Afro Axé Dudu e Daniel do Cavaco. Já para o segundo dia de apresentações os artistas serão: Vozes de Fulô, Oswaldo Abreu, Tambores Tucujus, Pâmela e Adrian, Leonardo Sales Sena Chagas, Jucilene Luciane e Brena, Diogo de Souza Monteiro e o grupo Mametu Muagile.

O festival começa às 19 horas, nestas quarta e quinta-feiras. O Espaço Apoena fica na avenida Duque de Caxias, 450, esquina da Travessa Antônio Baena.

Rádio Exu - Comunicação comunitária de matriz africana é um projeto de mídia étnica e racial que difunde os valores civilizatórios da matriz africana na diáspora brasileira, e prima pelo combate ao racismo e pelo fortalecimento de redes solidárias de lutas sociais e das culturas negras com protagonismo negro, de povo tradicional de matriz africana (terreiro) e de juventude de terreiro. Transmite conteúdos de lutas sociais, difunde e divulga tanto os agentes quanto as culturas negras amazônidas e brasileiras.

Por Matheus Bricio.

Nesta sexta (17), o espetáculo ‘Afro, Fulgor, Beleza e Fé’ fará sua primeira apresentação na Escola Pernambucana de Circo, de forma gratuita. A peça, que também estará em cartaz restante de novembro em outros pontos, aproveita o Dia da Consciência Negra para unir um número circense às questões como racismo, preconceito religioso e à exaltação da cultura de raiz africana. O espetáculo é protagonizado por Ítalo Feitosa e Maria Karolyna, ambos acrobatas, equilibristas e contorcionistas, sob a direção de Hammai Assis.

No palco (ou picadeiro), serão mostrados relatos reais sobre as dificuldades enfrentadas pelos negros, bem como opressões e violência, traçando paralelos com características de alguns orixás como Exu, Ogum, Xangô, Oxum e Oxalá. Junto a isso, haverá ainda a sincronia com coreografia de afoxé e técnicas circenses, apresentada em um cenário composto por uma lona cor de terra, tigelas de barro e varas, remetendo ao ambiente dos terreiros.

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Serviço

17 de novembro (sexta-feira) | 20h

18 de novembro (sábado) | 19h

Escola Pernambucana de Circo (Av. José Américo de Almeida, 05, Macaxeira – Recife, PE)

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20 de Novembro (segunda-feira) | 18h

Centro Cultural Xambá (R. Iêda - São Benedito, Olinda - PE)

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21 de novembro (terça-feira) | 20h

Escola Estadual Maria Amália (Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 7750 - Macaxeira, Recife - PE)

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23 de novembro (quinta-feira) | 18h e 20h

Escola Estadual Padre João Barbalho (Rua do Hospicio, 737 - Santo Amaro - Santo Amaro, Recife - PE)

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24 de novembro (sexta-feira) | 18h

Escola Estadual Clotilde de Oliveira (Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 6760 - Casa Amarela, Recife - PE)

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25 de novembro - (sábado) | 19h

Escola Pernambucana de Circo (Av. José Américo de Almeida, 05, Macaxeira – Recife, PE)

Ritmo com um toque tropical que vai além de uma simples música, o marambiré é uma manifestação cultural que atravessa gerações e envolve dança e cantos marcados fortemente pelo som da caixa e dos pandeiros. Esse movimento cultural oriundo do Baixo Amazonas, da comunidade quilombola do Pacoval, município de Alenquer, no Pará, foi o tema escolhido pela produtora Lamparina Filmes para um documentário, o "Marambiré".

A dança homenageia São Benedito, um santo católico que ao ser trazido de Portugal para o Brasil, pelos padres portugueses, foi logo adotado pelos escravos, tornando-se um santo negro de grande devoção. Além do forte aspecto religioso, o marambiré representa um símbolo de resistência étnica para diversas localidades do Baixo Amazonas. Os cânticos carregam referência à África, com letras que retratam todo o sofrimento de um povo escravizado, e revelam grande identidade afrodescendente.

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O marambiré se desenvolve de forma ritualística e teatral, em fileiras ou em rodas, com uma mistura de lundum, carimbó, marabaixo e apresentação de personagens que são o Rei do Congo, a Rainha do Congo, as rainhas auxiliares, o caixeiro, o contramestre e os valsares. A presença de uma “corte” é muito comum em diversas manifestações culturais de origem africana.

O diretor da produtora Lamparina Filmes, André dos Santos, explica que foi o medo de perder as histórias que são passadas oralmente de geração a geração que o levou a querer fazer o documentário. “Como a manifestação cultural está muito na oralidade, eu achei que o audiovisual tem esse poder de difundir e divulgar, e de certa maneira guardar esse tipo de cultura, que é um tanto esquecida”, explica.

André conta como foi difícil escrever o roteiro para o documentário, pois sempre surgiam coisas novas e importantes no decorrer da filmagem. O filme, que estava previsto sair com 52 minutos, terminou com 80 minutos. “Na realidade, é muito difícil escrever um roteiro de documentário, pois sempre acontecerão mais coisas ali no momento de produção. ‘Marambiré’ também se confunde com a vida dessas pessoas. Tem toda essa questão de agradecimento com relação à conquista de terra, com os plantios e outras culturas, como a Pastorinha, o Boi-Bumbá, a cura de veneno de cobra. Uma série de coisas que a gente não estava esperando do projeto inicial. Acho que está muito maior e melhor”, conta.

A produtora Lamparina Filmes foi premiada no Festival Internacional de Cannes, na França, com o documentário “Samba de Cacete”, que também fala do resgate da cultura afrorregional. “Espero que o Marambiré seja semelhante, eu sou suspeito para falar, mas eu creio que por se tratar de um longa- metragem ele é um filme mais completo. O outro filme, ‘Samba de Cacete’, tinha que ter 26 minutos, por conta que o edital rezava isso. Esse, por ser um filme maior, vai contemplar coisas maiores, ele se encaixa também no maior número de festivais com mostras competitivas. Então espero que ele tenha um longo caminho de prêmios”, almeja o diretor.

O documentário foi contemplado pelo Rumos Itaú Cultural, que é um dos primeiros editais públicos do Brasil. Oferece apoio para projetos em diversas áreas de expressão artística ou de pesquisa.

Serviço

Lançamento será dia 1° de novembro, às 18h, no Sesc Boulevard. Projeto foi contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2015-2016.

Por Maria Clara Silva.

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O Museu Afro Brasil, localizado em São Paulo, irá celebrar seus 13 anos de existência dando a entrada gratuita para os visitantes até o dia 20 de novembro.

O museu conserva um acervo com mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje.

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As obras conta com diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros temas ao registrar a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

O museu é localizado na Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 10, s/n – Parque Ibirapuera e funciona de terça a domingo, das 10h às 17h.

Para mais informações, acesse: www.museuafrobrasil.org.br

Neste sábado (4/2), Táta Kinamboji/Arthur Leandro é o convidado do grupo de leitura, discussão e experimentação da exposição Não-Dito, evento conduzido pela artista pernambucana Ana Lira em Belém (PA). A atividade se inicia com um cortejo urbano, às 14 horas, na Praça da República, que segue em direção ao CCBEU. O ponto de encontro é a própria praça, na altura do número 780 da avenida Presidente Vargas. Durante o cortejo, os participantes carregarão seis estandartes produzidos por Táta Kinamboji na obra Crônica da Morte Anunciada, feita para o Projeto Ecossistema Tropical 2.0, que ocorreu em Belém em novembro de 2016. 

O Tempo dá/O Tempo tira/O Tempo passa/E a folha vira

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O poema dos povos Bantu serve de mote para o diálogo na galeria do MABEU/CCBEU. Na galeria, a tarde vai ser permeada de experiências sensoriais, leituras e um diálogo aberto que envolverá discussões sobre a invisibilidade da cultura dos povos de matriz africana e os desafios trazidos pela violência social e institucional que afetam a disseminação dos saberes destes povos. A participação no evento é gratuita.

A exposição Não-Dito segue no CCBEU até 24 de fevereiro de 2017. A mostra resulta do processo de pesquisa do projeto Voto!, no qual Ana Lira explorou resíduos das campanhas eleitorais para debater a atual crise de representação política brasileira, mapeando discursos criados por rasgos, escritos e colagens que foram deixados para trás pela população e transformados pela ação do tempo. A visitação pode ser feita de segunda a sexta, das 14 às 19 horas, e sábados das 9 às 13 horas. O grupo de leitura funciona aos sábados, às 14 horas.Visitas de grupos e escolas podem ser agendadas pelo e-mail educativovoto@gmail.com

SERVIÇO

NÃO-DITO (grupo de leitura e cortejo urbano com Táta Kinamboji/Arthur Leandro)

Quando: sábado 04/02/17, às 14h

Onde: saindo da Praça da República (na altura do número 780 da Avenida Presidente Vargas) em direção ao CCBEU. 

NÃO-DITO (exposição da artista Ana Lira)

Quando: até 24/02/17

Onde: Galeria de Arte do MABEU-CCBEU - Museu de Artes Brasil-Estados Unidos. Travessa Padre Eutíquio, 1309, Batista Campos, Belém.

Abertura: quarta-feira (11/01/2017) às 19h30

Visitação gratuita: segunda a sexta das 14h às 19h e sábado das 9h às 12h

Visitas de grupos e escolas: segunda a sexta, das 9h às 14h, com agendamento

Informações e agendamentos: (91) 3221-6116 ou (91)3221-6143

Informações da assessoria do evento.

Um levantamento da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial mostra que mais de 60% dos adeptos de religiões afro-brasileiras de São Paulo são brancos. O estudo também revela que a maioria é composta de mulheres, com ensino médio completo. Entre as outras etnias, os pardos contabilizam 25,5% e os negros representam 13,1%. A pesquisa recebeu o nome de “Diversidade Etnico-racial e Pluralismo Religioso no Município de São Paulo”.

Segundo o advogado e ex-secretário da Justiça do Estado, Hédio Silva Júnior, “os dados desconstroem o senso comum, porque o estereótipo é de que essas são religiões de preto e ignorante”. O estudo foi elaborado com base nas informações dos censos do IBGE, obtidos entre 2000 e 2010, e mostra um crescimento de 43,8% no número de praticantes em São Paulo. Por crença, 50.794 pessoas se declararam umbandistas, 18.058 praticantes do candomblé, e 854 disseram ser adeptos de outros ritos afro-brasileiros.

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Do total de praticantes, 56,36% são mulheres, 43,63% homens. Para Silva Júnior, o esclarecimento da população, diretamente relacionado com o nível de escolaridade e as práticas de combate a intolerância religiosa, tem ligação com o crescimento do número de fiéis: 23,93% têm ensino superior, e a renda de outros 27% é superior a três salários mínimos.

O boneco-esponja presente na cozinha da 16ª edição do Big Brother Brasil (BBB) está causando polêmica também dentro da casa. Ronan se revoltou com o objeto e proibiu os outros brothers de usarem para lavar a louça suja. Nas redes sociais, o utensílio também foi muito criticado.

“Por que tem que ser negro? Isso aqui não vai ser usado para lavar nada", ordenou o participante. O jovem ainda brincou e utilizou o utensílio como microfone para fazer o questionamento aos amigos. Ronan apelidou o boneco e disse: “Eu vou te salvar, Will.” Logo, o boneco-esponja foi colocado como enfeite de mesa.

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Novos participantes?

No fim do segundo episódio do BBB, Pedro Bial mostrou o segundo andar da casa. No local, havia móveis e eletrodomésticos, como sofá, mesa, televisão, além de um banheiro e quatro camas. O apresentador revelou que nesta quinta-feira (21), os brothers e os telespectadores terão “surpresas”. Nas redes sociais, os internautas apostam em novos participantes para a edição. “Vão entrar 4 ex-BBBs para CADA UM - chefiar um grupo e 3 participantes de uma geração determinada”, sugeriu uma telespectadora. 

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O 19º Festival Internacional de Dança do Recife começa nesta quinta-feira (16) e terá uma apresentação inédita na abertura, do espetáculo Nações Africanas do Balé Cultura Negra - Bacnaré, no Teatro de Santa Isabel. Até 26 de outubro, serão realizadas 30 apresentações de 24 grupos nacionais e internacionais, além de debates, oficinas e seminários, espalhados por 14 pontos da cidade.

Nações Africanas tem direção de Tiago Batista Ferreira e é a primeira coreografia inédita do grupo após a morte do seu fundador, o mestre Ubiracy Ferreira, no ano passado. O espetáculo leva ao palco um grande elenco, composto por 26 dançarinos, seis percussionistas e dois cantores. A montagem reúne coreografias que passeiam pela história, identidade e herança cultural das nações africanas. 

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"Pela primeira vez, estamos abrindo o Festival com um espetáculo local. Não só por ser de Pernambuco, muito pelo contrário, escolhemos o Bacnaré por sua qualidade artística, até porque a produção pernambucana está igualada com o que há de melhor em qualquer região do Brasil", explica Romildo Moreira, coordenador do Festival e gerente de Artes Cênicas da Prefeitura do Recife.

Os espetáculos acontecem em diversos equipamentos culturais da cidade, dentre eles os teatros de Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça e Barreto Júnior, além de Paço Alfândega, Paço do Frevo, Centro Cultural Correios, Estação Central do Metrô, Praça da Independência e Sítio Trindade.

Serviço

Abertura do Festival Internacional de Dança do Recife

Quinta (16) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio)

R$ 10 e R$ 5 (meia)

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Uma audiência pública ocorrida na manhã desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), reuniu deputadas, representante do governo e membros da cultura afro. Na pauta, foram discutidos ações para um Plano de Desenvolvimento Sustentável para terreiros de Pernambuco.

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O Plano é uma ação do Governo do Estado que busca promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições. A iniciativa partiu do Secretário de Igualdade Social e membro do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Étnicorracial (Cepir), Jorge Arruda, que procurou a presidente da Comissão da Justiça da Alepe, deputada Raquel Lyra (PSB) para promover a discussão. 

Segundo Lyra, o assunto debatido é um esforço que o governo do Estado vem fazendo de trazer planos e diretrizes para proteção da cultura negra e discussão da intolerância religiosa e de racismo. “Temos aqui vários representantes de terreiros como o secretário executivo Jorge Arruda e tenho a felicidade de trazer uma discussão de pessoas que muitas vezes são invisíveis, que sofrem preconceito diariamente e que são os promotores e defensores da cultura africana, de quem fez que o povo brasileiro chegasse aonde chegamos”, ressaltou a deputada.

A socialista reforçou a importância de se debater temas ligados à cultura negra e disse que o Brasil ainda precisa reparar porque essas pessoas são vítimas. Além disso, Raquel Lyra descreveu algumas solicitações apresentados pelos membros de terreiros “A necessidade de um mapeamento de todos os terreiros, a necessidade de colocar uma discussão posta hoje aqui sobre as oferendas do candomblé que é a religião das oferendas dos ancestrais, da discussão da legislação sobre a proteção dos animais e sobre a postura que o Ministério Público atua sobre essa legislação”, enumerou a parlamentar acrescentando ainda o reconhecimento da religião e o fortalecimento da cultura que, segundo ela, precisa ser reconhecida, promovida e tolerada.

Além de integrantes da cultura afro e de frequentadores de terreiros, estava presente também a deputada Isabel Cristina (PT). O assunto da audiência foi debatido na Alepe pela quarta veze no evento foram entregues certificados aos líderes que contribuíram para o desenvolvimento das comunidades tradicionais.

Nada como um bom penteado para combater o racismo arraigado na sociedade brasileira, usando como armas principais tesouras e hidratantes para o cabelo. Na periferia do Rio de Janeiro, uma rede de salões de beleza que se dedica exclusivamente a cortes de cabelo no estilo afro faz um grande sucesso.

Qual é a fórmula do êxito desta empresa que transforma o "afro" em cachos suaves, e que nega categoricamente a crença popular de que o cabelo crespo é ruim? O crescimento econômico do Brasil, que na última década permitiu que 40 milhões de brasileiros integrassem a classe média por meio de programas sociais do governo.

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Dos 194 milhões de brasileiros, 50,7% são negros ou mulatos, e os donos do Beleza Natural, esta peculiar rede de salões de beleza, estimam que 70% das mulheres brasileiras têm cabelo crespo. "Este salão é para a consumidora esquecida, invisível, para levantar a autoestima da cliente de baixa renda. Uma mulher acostumada a servir, que merece ser servida, e bem servida", explica à AFP a presidente da empresa, Leila Velez, uma mulata de 38 anos que aos 16 era gerente de um McDonald's no Rio.

Velez criou com dificuldades o Beleza Natural há 20 anos junto com familiares. Hoje dirige as 13 filiais da empresa e uma fábrica de produtos para os cabelos, que conta com 1.700 funcionários. A fábrica produz 250 toneladas de produtos de uso capilar por mês, incluindo o "super relaxante" de cachos criado por sua cunhada Zica Assis, uma ex-empregada doméstica que fez experimentos durante dez anos com frutas, como o açaí, até chegar à fórmula do produto na varanda de sua casa, em uma favela.

Os lucros da rede, que tem salões localizados da periferia a áreas nobres da cidade, cresceram 30% anualmente nos últimos oito anos, segundo Velez, que não revela os resultados da empresa. Seu sucesso é tamanho que caravanas com centenas de mulheres vindas de outros Estados chegam a cada fim de semana para que as viajantes sejam atendidas nos salões.

"Acredito que 100% de seu sucesso esteja ligado à questão da raça. Existem no Brasil, devido a uma carga cultural, muitas mulheres negras que não aceitam seu cabelo porque não é liso, que é o ideal de beleza mais conhecido", explicou à AFP Victor Cunha da Almeida, professor da escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coautor de uma tese sobre o "Beleza" e sua aposta na "base da pirâmide" social, a classe C, que chega a 54% da população. "Aí está a diferença do Beleza Natural, que não quer alisar o seu cabelo, quer domá-lo, suavizar os cachos. Diz a mulher: 'você é linda porque é negra, é linda porque tem os cabelos assim'".

Bruna Mara, uma cliente, confirma. "Sempre usava o cabelo liso; aqui me convenceram de que meus cachos poderiam ficar bonitos, e é mais natural", confessa esta secretaria de 24 anos. "Não havia locais onde uma mulher negra com cabelo crespo fosse tratada como princesa", ressalta o professor Cunha.

Quando alguém entra no mundo do Beleza Natural, decorado em vermelho e rosa, cheio de espelhos e focos luminosos, com flores frescas e café, sente-se em qualquer bairro rico do mundo, ou em um cenário de novela. "Temos espelhos de corpo inteiro, porque muitas clientes não têm isso em suas casas", explica Velez.

José Jorge de Carvalho, antropólogo especialista em questões raciais da Universidade de Brasília, ressalta que, apesar de ser visto no exterior como um exemplo de diversidade, o Brasil "é um país muito racista". "Estes salões de beleza fazem parte de um esforço de combate ao racismo, para melhorar a autoestima das mulheres negras de classes popular", afirma Carvalho, que lamenta o elevado uso no Brasil de pranchas para alisar o cabelo, algumas delas esquentadas diretamente no fogo e que "fritam o cabelo".

Atualmente, a rede de salões atende 90.000 mulheres por mês. "Esta é a nova classe média, produzindo para a nova classe média", comemora Marcelo Neri, ministro interino de Assuntos Estratégicos, em declarações à AFP.

As rendas das populações negra e parda brasileira foram as que mais cresceram entre 2001 e 2009, 43% e 48% respectivamente, contra 21% para os brancos, segundo Neri, especialista na classe média brasileira. No entanto, as desigualdades ainda são enormes: 125 anos depois da abolição da escravatura, os brancos no Brasil recebem em média quase o dobro do que os negros.

Ser atendido no "Beleza" é acessível, mas não barato. Custa em média 80 reais (10% do salário mínimo), e para mantê-lo em casa são necessários produtos que custam 50 reais mensais. Apesar disso, a maioria paga em dinheiro, outro sinal do aumento real de poder aquisitivo da nova classe média brasileira.

A "Influência afro no mundo" é o tema da palestra que será ministrada pelo senador norte-americano Vincent Fort, no próximo dia 13, no Recife. O encontro, gratuito e aberto ao público, iniciará às 14h, no auditório Capiba, da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, nas Graças, em Recife.

Fort foi eleito senador pela primeira vez em 1996 e desde então já conquistou a reeleição por sete vezes. O político, que representa as partes das cidades de Atlanta e East Point, foi o autor da primeira lei de crimes de ódio, em 2001. A legislação foi concebida para prever sanções mais rígidas para aqueles que, intencionalmente, cometam crimes contra outros motivados por preconceito com raça, religião, etnia, deficiência ou orientação sexual.

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O evento aberto ao público será gratuito, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível ou água mineral. O encontro é voltado para os interessados em conhecer e se aprofundar no contexto histórico e na influência africana. Para ter direito ao certificado de participação, os interessados devem inscrever-se através do email: adriana.ruspoli@sereducacional.com. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3413-4611 ou 2121-5906. 

O grupo musical formado por instrumentos de sopro e percussão, o Combo X lança simultaneamente o disco e o LP intitulados A Ponte, neste sábado (19), a partir das 17h. O evento acontece no Nascedouro de Peixinhos, o qual deu origem à formação da banda, em 2007, e tem participação especial do MC Marechal, do Zé Brown e DJ Charles. A banda é composta por 10 pessoas e realiza um projeto sonoro com ritmos afro-brasileiros.

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Serviço

Show de lançamento do CD/LP A ponte

Sábado (19), a partir das 17h

Nascedouro de Peixinhos (Avenida Jardim Brasília – Olinda)

Gratuito

No mês em que se comemora a consciência negra (no dia  20 de novembro), o evento mais representativo do Recife dedicado à cultura negra volta a ser realizado hoje. A Terça Negra acontece desde 2001 no Pátio de São Pedro, numa parceria entre o Movimento Negro Unificado - MNU e a Prefeitura do Recife e não vinha sendo realizada nos últimos meses.

O evento se tornou naturalmente um aglutinador de praticantes e admiradores da arte e religiosidade de raiz negra ao trazer uma programação musical dedicada às mais variadas vertentes dessa cultura. A parada gerou várias reclamações, articulações e até protestos no Pátio de São Pedro.

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Nesta edição, se apresentam o grupo de rap A Cria, o Maracatu Rosa Vermelha, o Coco das Afilhadas e o Afoxé Alafin Oyó. A Terça Negra acontece sob produção do Fórum da Terça de Resistência Negra.

Serviço
Terça Negra
Terça (6), às 20h
Pátio de São Pedro (São José)
Gratuito

Cerca de 120 afro-estadunidenses, jamaicanos e nigerianos, estão na capital baiana para participar da primeira Conferência Cultural & Diáspora Global Axé, que acontece entre os dias 7 e 11 de agosto, em diferentes pontos da cidade.

A conferência está dividida em 12 sessões temáticas onde serão fornecidas 33 oficinas, 23 painéis e 11 sessões voltadas ais participantes do evento. A abertura e o encerramento do evento acontecem no Espaço Cultural da Barroquinha, e as demais atividades na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e na Faculdade Dom Pedro II.

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O momento mais esperado do evento acontecerá no dia 10 de agosto, na Senzala do Barro Preto, com a palestra da princesa nigeriana chefe Iya Adedoyin Talabi Faniyi, de Osogbo, sobre a cultura do Yorubá e as similaridades da tradição nos três continentes, seguido de show da Banda Ilê Ayê, os anfitriões da Senzala.

Às 15h30, a princesa Doyin participará juntamente com Baba Omigbade Escayg, Makota Valdina Pinto e Mãe Índia (Terreiro de Bogum) do Painel sobre Reverência Ancestral e as antigas tecnologias, moderado pelo Professor Danny Dawon.

Após a conferência, os turistas viajarão até o município de Cachoeira, no recôncavo baiano, para participarem dos festejos da mundialmente conhecida festa de Nossa Senhora da Boa Morte.

Salvador na diáspora - De acordo com Billy Arquimimo, gerente do Mercado Americano da Bahiatursa, a cidade de Salvador foi escolhida por unanimidade pelos membros Afetayo Cultural Arts Academy para sediar a Conferência. “A escolha foi em virtude do grande contingente de africanos que vieram para cá durante a colonização do Brasil, a idéia é manter essa herança junto com outros municípios da Baía de Todos os Santos e celebrar o ‘mês da ancestralidade’ em agosto”, disse Arquimimo.

Personalidade nigeriana - A  princesa Iya Adedoyin Talabi Faniyi (Nee Olayiwola-Olosun), é sacerdotisa da Religião Tradicional Yorubá em Osun, Obatalá, Ifá, Egbe, Obaluaye, Ogboni, Aje, Baayanni, nasceu numa família real tradicional em Iyadudu Composto Real de Osogbo, no estado de Osun.
Diplomada em Literatura Oral de Yorubá do Departamento de Línguas Africanas e Literatura pela Universidade Obafemi Awolowo Ile-Ife, a princesa Adedoyn recebeu seu Bacharelado de Artes (Yorubá) da Universidade de Ilorin em 2001 e Mestrado de Artes em Estudos Africanos da Universidade de Ibadan em 2005.


Na próxima terça-feira (31), será realizado o primeiro encontro do CiNEAB, promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFPE, que tem a proposta de formar lideranças negras por meio da exibição de filmes voltados às temáticas afro e a realização de debates com especialistas de diversas áreas. O encontro será realizado às 14h no auditório do Centro de Educação da UFPE, com exibição do filme “Panteras Negras”, de Mario Van Peebles, e debate com o professor Moisés de Melo Santana (Neab-UFRPE) e o mestrando Bruno Véras da UFBA.

O projeto é destinado a gestores, coordenadores, funcionários e professores da rede pública, militantes do movimento negro, juventude de terreiros, pesquisadores, estudantes e demais interessados. As vagas são limitadas por cada segmento do público-alvo destinado e serão preenchidas por ordtem de inscrição.

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As inscrições devem ser feitas por meio de e-mail para neab.ufpe@gmail.com, com  o título: Inscrição CiNEAB, além de: nome, RG, CPF, data de nascimento, e-mail, endereço, telefones, endereço profissional, instituição Também informe se é professor, coordenador ou membro da entidade. Serão realizados seis encontros mensais, sendo necessário 75% de presença para recebimento do certificado.

 

Após recesso de fim de ano, a Terça Negra volta com sua programação semanal ao Pátio de São Pedro. A primeira apresentação do ano acontece hoje (17) com o grupo braziliense Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, além dos pernambucanos Raízes Negras e Maracatu Nação Rosa Vermelha e Afoxé Alafin Oyó. Os shows são gratuitos e começam às 20h.

A Terça Negra é realizada desde 2001 pelo MNU - Movimento Negro Unificado e traz para o palco do Pátio de São Pedro grupos de matriz africana, ressaltando e valorizando a cultura e a religiosidade afro em suas mais diferentes vertentes.

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