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Em meio ao terceiro dia de conflitos, um grupo de civis ucranianos desarmados tentou impedir o avanço de tanques enviados pela Rússia para atacar Kiev, capital da Ucrânia.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento que ucranianos se posicionam em frente aos veículos de guerra. Um dos homens que aparece na gravação tenta segurar o tanque russo com as mãos e depois se ajoelha em frente ao veículo para tentar impedir a sua passagem, mas é retirado por outros companheiros ucranianos que estão no local.

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Os tanques estão invadindo Kiev, que se tornou o alvo principal desse terceiro dia de guerra entre russos e ucranianos. Nos últimos dias, o governo da Ucrânia tem armado a população para que lute contra a Rússia. Inclusive, pedindo que os civis informem sobre movimentações de tropas russas no território e para que façam coquetéis molotov para "neutralizar o inimigo".

Veja o vídeo:

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Todo mundo já quis ou pensou em fazer uma viagem internacional. Quem nunca sonhou em ver a neve ou simplesmente conhecer certos lugares que só são vistos em filmes hollywoodianos. Países como Estados Unidos, França, Canadá e Inglaterra são alguns dos destinos mais procurados por quem quer realizar essa vontade. Com tantas possibilidades de pacotes, diversas formas de pagamento e vários tipos de programas de intercâmbio, o sucesso desse segmento está crescendo cada vez mais no gosto dos brasileiros. As agências de viagens tentam se diversificar e se adaptar aos pedidos. Mas ainda são muito pouco divulgados os pacotes e programas educacionais para países que fazem parte, por exemplo, de conflitos civis.

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Esses países, muitas vezes esquecidos, podem ser tão bons quanto os populares. São comidas, habitantes, histórias que não são devidamente explorados e que caem no esquecimento da população mundial. Além de serem sempre lembrados como zonas problemáticas e de difícil acesso.

O jornalista Anderson Souza viajou duas vezes para a Palestina e conheceu Israel, através de um programa que incentiva a ida de estudantes de várias áreas para participarem de projetos sociais e político. A primeira viagem foi realizada em novembro de 2012 e a segunda em julho de 2013. Ele relatou o quanto foi interessante e produtiva essa experiência. “É maravilhoso conhecer outros povos e culturas, nós só temos a crescer”. Mas, ele explica que o nível de vida dos palestinos é bem precário, em relação ao seu país vizinho, Israel. “As escolas e universidades melhores ficam em Israel. Essa divisão social atrapalha muito, eles têm poucas oportunidades de crescimento”, afirma.

Em depoimento ao Portal LeiaJá, ele contou como foi sua experiência na Palestina. Assista a entrevista em vídeo:

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Conflito entre Israel e Palestina

A escalada de violência que começou em junho deste ano entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza é o terceiro conflito do tipo desde que o grupo islâmico passou a controlar a região, em 2007.  Entre 8 de julho e 5 de agosto, quando foi decretada uma trégua humanitária de três dias, o conflito já havia matado mais de 1.800 pessoas do lado palestino, a maioria civis. Também morreram 64 soldados e três civis do lado israelense. 

Para a jornalista Jailma Barbosa, que esteve na Palestina, esse conflito só piora cada vez mais a vida dos habitantes. “Muito triste ver essa situação. É bem tenso o clima e a submissão”, conta. Ela acrescenta que apesar dos problemas o povo palestino se mantém firme e esperançoso. 

O estudante de jornalismo e judeu, Daniel Schvartz, explica que esse conflito é difícil de ser resolvido. “Quem vive ou viveu em Israel sabe como é difícil negociar com grupos radicais e principalmente se tratando de grupos terroristas. Claro que Israel já errou muito e também é culpado pelos conflitos que sempre acontecem, mas pelos últimos anos, não critico as medidas de segurança feitas pelo País, já que visa a segurança da sua população.”, acrescenta Daniel.

Dias de inferno transformados em livro

A experiência de viajar para um país em conflito para o escritor e jornalista Klester Cavalcanti foi única e uma das melhores de sua vida. Ele viajou para a Síria em 2012, e viveu na pele o que é uma guerra. O comunicador viajou para cobrir guerra civil na Síria que já dura três anos e pôde ver de perto as condições dos habitantes e dos presos sírios. “Tinha consciência de que poderia morrer a qualquer momento”, relata. 

Foi a partir dessas experiências que o jornalista escreveu o livro “Dias de Inferno na Síria”, onde conta como foi a experiência para a construção do livro, os perigos que enfrentou e como foram os dias em que passou na penitenciária central da cidade de Homs, além das amizades que fez. “ Eu realizei um sonho de cobrir uma guerra, de poder dizer que eu estava no local que daqui a alguns anos vai estar nos livros de história”, declara.

 

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