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A ministra da Defesa da Alemanha quer visitar uma base turca onde soldados alemães estão alocados. O anúncio foi feito neste domingo, dias depois que foi negada pela Turquia a visita de um vice-ministro da Defesa e legisladores.

A ministra Ursula von der Leyen deu declarações à imprensa sobre o assunto. "É uma coisa natural que o chefe do Ministério da Defesa visita soldados alemães em missão". Ela não disse exatamente quando quer visitar a base aérea de Incirlik, que é estratégica para a luta contra o Estado Islâmico. O ministro do Exterior da Turquia, Mevlut Cavusoglu, diz que seu país permite as visitas de equipes unicamente militares ou técnica na base.

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Desde que o Parlamento alemão votou por classificar como "genocídio" as mortes de armênios por turcos otomanos um século atrás, as relações entre os países ficaram tensas. Fonte: Associated Press

A Turquia chamou de volta seu embaixador no Vaticano em protesto a declarações do Papa Francisco neste domingo. O Pontífice chamou o assassinato de armênios por turcos otomanos de "o primeiro genocídio do século 20" e pediu que a comunidade internacional reconhecesse o evento dessa forma. O ato deu origem a um racha diplomático com a Turquia num momento já delicado para as relações entre cristãos e muçulmanos.

O presidente da Armênia, Serge Sarkisian, que estava no Vaticano para marcar o centenário dos assassinatos em uma missa na Basílica de São Pedro, elogiou o Papa por "chamar as coisas pelos seus nomes". Já a Turquia considerou que a declaração é "inaceitável".

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"O depoimento do Papa, que está longe da verdade histórica e legal, é inaceitável", escreveu no Twitter o ministro de Relações Exteriores Mevlut Cavusoglu. "Postos religiosos não são espaço para alegações infundadas nem para agitação e ódio", acrescentou.

O Papa Francisco, que tem laços próximos com a comunidade armênia desde seus dias na Argentina, defendeu seu pronunciamento dizendo que é seu dever honrar a memória de homens, mulheres, crianças, padres e bispos inocentes que foram assassinados "sem sentido". "Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem fazer um curativo", disse ele no início da missa de domingo.

A embaixada turca na Santa Sé cancelou uma coletiva de imprensa prevista para este domingo, provavelmente antecipando que o Papa usaria a palavra "genocídio". O ministério de Relações Exteriores então convocou o enviado ao Vaticano e mais tarde anunciou que estava chamando o embaixador para consultas.

Historiadores estimam que em torno de 1,5 milhão de armênios tenham sido mortos por turcos otomanos durante o período da Primeira Guerra Mundial, um evento amplamente visto por estudiosos como o primeiro genocídio do século 20. Vários países europeus reconhecem que o massacre foi um genocídio, embora a Itália e os Estados Unidos evitem usar esse termo oficialmente, dada a importância que dão à Turquia como um aliado. Fonte: Associated Press.

A Turquia considerou que houve perda de confiança na relação com o Vaticano depois que o Papa Francisco falou que o assassinato de armênios por turcos otomanos foi "o primeiro genocídio do século 20".

A Turquia, que sempre negou que tenha havido genocídio, imediatamente convocou o embaixador no Vaticano para expressar sua desaprovação.

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Em um comunicado após a reunião, a Turquia diz que a fala do Papa contradiz sua própria mensagem de paz e diálogo transmitida durante uma visita à Turquia em Novembro. O texto do ministério de Relações Exteriores expressa ainda "grande desapontamento e tristeza".

A Turquia considerou ainda que a mensagem do Papa foi discriminatória. O comunicado alega que o Papa destacou o sofrimento de armênios cristãos e não de muçulmanos e outros grupos religiosos.

O Papa Francisco celebrou missa seguindo o ritual católico armênio na Basílica de São Pedro ao honrar o centenário do assassinato de armênios. O Pontífice, que tem laços próximos com a comunidade armênia desde seus dias na Argentina, defendeu seu pronunciamento dizendo que é seu dever honrar a memória de homens, mulheres, crianças, padres e bispos inocentes que foram assassinados "sem sentido".

"Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem fazer um curativo", disse ele no início da missa de domingo.

Historiadores estimam que em torno de 1,5 milhão de armênios tenham sido mortos por turcos otomanos durante o período da Primeira Guerra Mundial, um evento amplamente visto por estudiosos como o primeiro genocídio do século 20. Vários países europeus reconhecem que o massacre foi um genocídio, embora a Itália e os Estados Unidos evitem usar esse termo oficialmente, dada a importância que dão à Turquia como um aliado. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco lembrou os 100 anos do assassinato de armênios afirmando que se tratou do "primeiro genocídio do século 20". O pronunciamento tende a ser visto como politicamente explosivo, uma vez que deve incomodar a Turquia.

O Pontífice, que tem laços próximos com a comunidade armênia desde seus dias na Argentina, defendeu seu pronunciamento dizendo que é seu dever honrar a memória de homens, mulheres, crianças, padres e bispos inocentes que foram assassinados "sem sentido".

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"Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem fazer um curativo", disse ele no início da missa de domingo, seguindo o ritual católico armênio na Basílica de São Pedro ao honrar o centenário.

Historiadores estimam que em torno de 1,5 milhão de armênios tenham sido mortos por turcos otomanos durante o período da Primeira Guerra Mundial, um evento amplamente visto por estudiosos como o primeiro genocídio do século 20.

Apesar disso, a Turquia nega que as mortes tenham constituído um genocídio e afirma que o total de mortos foi inflado. O argumento é de que os assassinados eram vítimas da guerra civil e da instabilidade.

A Embaixada da Turquia na Santa Sé cancelou uma coletiva de imprensa agendada para este domingo.

Vários países europeus reconhecem que o massacre foi um genocídio, embora a Itália e os Estados Unidos evitem usar esse termo oficialmente, dada a importância que dão à Turquia como um aliado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um subcomitê do Senado da França rechaçou nesta quarta-feira um projeto de lei defendido pelo governo que tornará crime a negação do genocídio dos armênios em 1915 pela Turquia otomana, ao declarar que existe a possibilidade de que essa lei, se aprovada, seja inconstitucional. A Comissão de Leis do Senado rechaçou o projeto com 23 votos contrários, nove favoráveis e oito abstenções. A Comissão argumentou que se esse projeto virar lei poderá ferir a liberdade de expressão. Foi a primeira derrota para o governo e o partido conservador União para um Movimento Popular (UMP), do presidente Nicolas Sarkozy, que defende a criminalização da negação do genocídio dos armênios.

Em dezembro, a Assembléia Nacional, a câmara baixa do Parlamento francês, transformou em lei o projeto que criminaliza a negação do genocídio dos armênios pela Turquia. Mesmo após o comitê ter rechaçado o projeto, ele será debatido no Senado na próxima segunda-feira e existe a chance de que seja votado e aprovado. A oposição socialista, no passado, aprovou a criminalização da negação do genocídio dos armênios.

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A aprovação pela Assembleia enfureceu a Turquia, que nega que tenha ocorrido um genocídio dos armênios durante o final do período otomano em 1915. A Turquia afirma que as vítimas civis armênias foram mortas durante a I Guerra Mundial (1914-1918) e que os números foram inflados. A Turquia também argumenta que milhares de civis turcos foram mortos nas brutais guerras que aconteceram na Anatólia e no Oriente Médio, durante e logo após a I Guerra Mundial.

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou a França de "genocídio" contra os argelinos durante a Guerra da Argélia, que aconteceu de meados dos anos 1950 até 1961. Segundo a Turquia, a França matou milhares de argelinos, até que foi forçada a dar a independência à Argélia.

Historiadores dizem que as perseguições aos armênios em 1915, que incluíram deportações e marchas forçadas de civis armênios da Anatólia para a Síria e o Iraque, deixaram pelo menos 1,5 milhão de pessoas mortas e configuraram o primeiro genocídio do século 20 . Até hoje a Turquia e a Armênia não possuem relações diplomáticas normais por causa da questão. A França tem uma população de cerca de 500 mil pessoas de origem armênia, descendentes de sobreviventes do genocídio.

A França reconheceu formalmente o genocídio dos armênios em 2001, mas não prevê penalidades para quem negá-lo. O projeto de lei, se aprovado, estabelece pena de até um ano de prisão e uma multa de £ 45 mil (US$ 59 mil) para quem negar ou "minimizar" as mortes dos armênios. A lei equipara o genocídio sofrido pelos armênios ao Holocausto, ou genocídio sofrido pelos judeus europeus nas mãos do nazi-fascismo entre 1939 e 1945.

As informações são da Associated Press.

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