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As queixas se arrastam há mais de uma década. Quem precisa do plano de saúde dos servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe) acumula vivências humilhantes e revoltantes. Muitos desses usuários estiveram presentes à audiência pública que aconteceu na manhã desta terça-feira (28), no auditório Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). 

A discussão foi promovida pelo deputado estadual Gilmar Júnior (PV), que presidiu a reunião e, logo na abertura, reprovou a ausência de representantes do governo: “Contactamos a Secretaria de Administração e a Secretaria de Saúde do Estado. Apesar de terem confirmado, nenhum representante está aqui hoje para discutir um assunto tão importante para a população. Desse jeito fica difícil cuidar dos pernambucanos!”. 

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Dentre os discursantes, a vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem em Pernambuco (Coren-PE), Thaíse Torres, que listou uma série de irregularidades encontradas no Hospital de Servidores do Estado: “Durante a fiscalização do Coren encontramos mais da metade dos equipamentos em desuso, pela falta de manutenção ou até mesmo porque não há tomada apropriada para as máquinas. Além disso, falta ar condicionado e os próprios pacientes têm que levar o ventilador de casa!”. 

Florentina Cabral, presidente da Associação Civil de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco, falou sobre a proposta de aumento de contribuição por parte do usuário, contemplada no projeto de lei do Executivo, enviado para a apreciação dos parlamentares: “Não concordamos em aumentar a contribuição ao plano, uma vez que não temos reajuste no salário. Discordamos fortemente dessa proposta!”. 

Usuários do Sassepe prestaram depoimentos carregados de revolta e lágrimas: falta de assistência para pacientes com câncer, dificuldade para marcar consultas e cirurgias, falta de atendimento no interior e outras deficiências foram apontadas.   

Na parte da tarde, na reunião plenária, Gilmar Júnior aproveitou a Tribuna para registrar a indignação diante do parlamento: “Faço um apelo à governadora que respeite as audiências públicas e que envie representantes! É assim que se faz política de verdade: estando perto da população”.

*Da assessoria 

O imbróglio envolvendo as expressões artísticas volta a ser tema central de debates. Nesta terça-feira (21) foi publicado no Diário Oficial de Pernambuco, o Projeto de Lei Nº 1774/2017, de autoria do deputado estadual Ricardo Costa (PMDB), que proíbe "exposições artísticas ou culturais com teor pornográfico em espaços públicos" do Estado. A Lei Ordinária abrange fotografia, literatura, artes visuais e filmes que apresentem insinuação ao ato sexual humano ou animal.

O autor classifica as exposições, que contém nudez, como repugnantes e inaceitáveis e considera os envolvidos "destruidores da Sagrada Instituição, chamada Família, que vem a ser o bem maior, que Deus concedeu à humanidade". Ainda segundo o projeto, haverá uma multa no valor de R$ 5 mil e restrições para o recebimento de incentivos como a Lei Rouanet. O Projeto de Lei Nº 1774/2017 segue para tramitação.

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A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a assessoria do deputado estadual Ricardo Costa, mas até o fechamento da matéria não tinha recebido retorno.

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