Tópicos | Baile da Saudade

Nesta quinta-feira (14), o Clube das Pás é só nostalgia no Baile da Saudade. A festa reúne grandes nomes do brega romântico, entre eles: Os loucos, Banda Túnel do Tempo, Como Antigamente e a Orquestra das Pás. A festa começa a partir das 18h.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$15 (meia) e estão à venda no local. O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica localizado no bairro de Campo Grande, área central do Recife.

##RECOMENDA##

Serviço

Baile da Saudade 

Quinta-feira (14) | 18h

Clube das Pás (Rua Odorico Mendes, 263)

R$ 30 (inteira), R$15 (meia)

Informações: (81) 3242 7522 / 98855 0526

[@#video#@]

No programa Na Social dessa semana, você vai conferir uma matéria sobre a 29ª edição do Baile do Bloco da Saudade. A festa foi realizada no clube Náutico Capibaribe e contou com a presença do cantor Getúlio Cavalcanti.

##RECOMENDA##

Você também vai poder acompanhar uma matéria especial para quem gosta de customizar a roupa para brincar o carnaval. A equipe do Na Social foi até o atelier da designer Suely Medeiros, que mostrou dicas simples para o público fazer em casa.

Para encerrar, assista também os principais momentos do Baile Municipal do Recife. A festa chegou a sua 49ª edição e contou com o show de abertura de Naná Vasconcelos, um dos homenageados do carnaval 2013.

O Na Social é apresentado por Madá Freitas e exibido toda semana, aqui no Portal LeiaJá.

Para quem é folião e tem os ritmos do Carnaval correndo nas veias, não há problema que o impeça de brincar em um evento carnavalesco. Um personagem que se encaixa nesse contexto é o aposentado, Antônio José Santos, de 55 anos.

Mesmo em cima de uma cadeira de rodas, o ex-vigilante organiza a Turma de Palhaços Piriquitos do Zumbi, grupo recifense que anima várias festas. Na noite, desta sexta-feira (1º), no Baile da Saudade, realizado no Clube Náutico Capibaribe, no Recife, o grupo de palhaços fez exibições e se apresenta para o grande público de carnavalescos.

##RECOMENDA##

Tocando castanholas os palhaços, ao comando do apito de seu Antônio, recebem os foliões e os encantam com suas fantasias coloridas e cheias de brilho. Os personagens possuem até semelhanças com os Papangus de Bezerros, no interior de Pernambuco.

Para o senhor Antônio, brincar Carnaval é algo que traz felicidade para as pessoas. “Carnaval é minha vida. Me sinto feliz quando chega esta época. Serei eternamente um folião”, declarou.

O filho de seu Antônio, Cleiton Fernandes Silva, 34, explicou que o grupo de palhaços é formado por familiares e amigos. Sobre o seu pai, Cleiton, o classifica como um “vitorioso”. “Ele tem muita força de vontade e é muito prazeroso brincar o Carnaval com todo mundo na paz”, completou.

Mais do que cores e folia. Por trás da alegria e brincadeira carnavalesca estampada no rosto dos cerca de 150 integrantes do Bloco da Saudade e de todo o público que lotou o Clube Náutico na madrugada deste sábado (11), é possível sentir uma força que transcende a efemeridade dos confetes e serpentinas dos quatro dias de carnaval.

Esta força é a resistência que sustenta o frevo – ritmo que fala alto no Estado de Pernambuco, mas sempre com as mesmas palavras. Getúlio Cavalcanti, homenageado na noite do seu 70º aniversário, cantou com alegria sua composição Último Regresso – que já se transformou em um dos hinos do carnaval de Recife e Olinda.

O compositor, mesmo com todo o reconhecimento à sua obra, ressaltou mais uma vez a escassez de frevos inéditos na capital pernambucana. Segundo ele, o CD do Concurso de Músicas Carnavalescas, possibilitado pela Prefeitura do Recife, não é suficiente para que o ritmo seja valorizado. “A prefeitura devia, desde dezembro, divulgar as músicas nas rádios, ela tem o poder para isso. Sofremos o problema da música que paga para ser executada. O frevo é daqui, não temos porque pagar para que ele seja executado”, desabafa Getúlio.

Suas próximas apresentações acontecem em desfiles com o Bloco da Saudade e em palcos dos polos multiculturais do Recife. No seu repertório, nenhuma novidade, ele mesmo afirma: “Tocarei as músicas mais conhecidas como Cantiga de Roda, Boi Castanho, O bom Sebastião e o Último Regresso. São as músicas que o povo canta junto, no show não há espaço para novas canções. Não enquanto não houver divulgação suficiente”, declarou.

Getúlio Cavalcanti, figura do carnaval há mais de 50 anos e membro do Bloco da Saudade há 25, encerrou a noite ditando as seguintes palavras: “Os ensaios do Bloco da Saudade representam o último bastião da música de carnaval pernambucana”.

Uma folia para todas as idades. Este é o Baile da Saudade, que acontece na madrugada deste sábado, no Clube Náutico Capibaribe, no bairro dos Aflitos. O Bloco da Saudade promove uma grande festa regada a muito frevo e lirismo para toda a família, que chega, este ano, a sua 28ª edição.

A presidente do bloco, Isabel Cristina Almeida, comenta sobre a felicidade de receber o público para celebrar a tradição do bloco, que é um dos mais antigos de Recife. “Quando começamos, em 1974, éramos poucas pessoas. Hoje temos uma história de luta e o sucesso veio disso. Vários blocos que existem atualmente são filhos do Bloco da Saudade, que hoje possui o título de Patrimônio Cultural da Humanidade”, declara a carnavalesca, que também é uma das principais vocalistas do coral.

O Bloco da Saudade desfila esse ano com o tema “Um mito à Carmem Miranda e o Vendedor de Balagandans”, que visa homenagear a baiana mais querida de toda a história dos carnavais. “Nos inspiramos na história do Brasil e da Bahia. O carnavalesco do bloco, Carlos Ivan de Melo, recriou Carmem Miranda de uma forma estilizada. "Nós, mulheres, sairemos como baianas e os homens de vendedores de balagandans”, completa a presidente.

A senhora Nívea Gusmão, de 92 anos, se emociona ao relembrar e reviver o carnaval de sua mocidade. “Brinco carnaval todo o ano. Há dois anos, estou com um problema nas pernas, mas sou louca por carnaval e por isso não falto a uma festa do bloco. Tô achando maravilhoso, já tive muita vontade de chorar, por me lembrar da minha juventude. Tem gente que não acredita que tenho 92 anos”, comenta.

A filha de Nívea, a médica Terezinha Gomes, declara que a mãe, mesmo cadeirante, exigiu que fosse trazida ao baile. “Todo ano tenho que trazer ela aqui, ela faz questão. Amanhã tenho plantão às 7h da manhã e estou aqui. Ela adora, quando toca Vassourinhas, em qualquer lugar ela chora”, declara a filha coruja.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando