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A Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados vai solicitar esclarecimentos ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre os resultados dos testes realizados pela da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com WiMax. Trata-se de da tecnologia passa acesso banda larga 4G feito pelas radiofrequências nas subfaixas de 3,4 GHz 3,6 GHz.

De acordo com o deputado Sandro Alex (PPS-PR), que propôs a pesquisa, as antenas parabólicas espalhadas pelo país utilizam a frequência de 3,5 GHz, que corresponde à faixa adjacente utilizada pelo serviço de telecomunicações WiMax.

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Alex afirma que os usuários poderão sofrer sérios problemas de interferência nas suas transmissões através das parabólicas. Assim, a preocupação é que efetivamente as transmissões do WiMax interfiram também nas 22 milhões de parabólicas domésticas existentes no País.

O ministro terá de enviar à comissão uma cópia completa dos relatórios contendo os resultados dos testes já realizados. Sandro Alex também pediu esclarecimentos sobre os testes utilizando a potência de 2W e 30W.

Paulo Bernardo terá 30 dias para responder à consulta. Caso não responda dentro do prazo, o ministro poderá responder por crime de responsabilidade.

A Oi lançou oficialmente, em 100 municípios, novas ofertas do Oi Velox. O serviço será oferecido por meio de um acordo de adesão ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), firmado pela operadora com Ministério das Comunicações e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os 100 municípios estão distribuídos em 17 estados: Acre, Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

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O Oi Velox, nos moldes do PNBL, oferece velocidade de 1Mbps e custará R$ 35 por mês. Nos estados em que for concedida isenção de ICMS para serviços de banda larga, a oferta será feita a R$ 29,90 mensais. Em ambos os casos, o cliente não precisará pagar pelo modem — cedido em regime de comodato — nem pelo provedor de acesso à Internet.

Conforme previsto no termo de adesão ao PNBL, o cliente poderá optar tanto por uma oferta que não esteja vinculada à contratação do STFC (telefone fixo), como por um pacote de serviços que inclua o Oi Velox e telefone fixo por até R$ 69,90 mensais — ou R$ 64,80, nos estados com isenção de ICMS.

Nas cidades já abrangidas, o serviço estará disponível para novos clientes e também para os já assinantes. A Oi parcelou o valor da habilitação em dez vezes de 9,90 reais por mês na fatura do plano. O limite do limite de tráfego mensal, inicialmente estabelecido em 500 Mbytes, terá que ser dobrado para 1Gygabyte a partir de junho de 2013.

A relação dos municípios está disponível no site da companhia. Até o fim do ano, as ofertas do Oi Velox serão estendidas para outras 200 cidades — 100 em novembro e 100 em dezembro.

No primeiro semestre de 2012, mais 900 municípios serão beneficiados e, até o fim de 2014, as ofertas estarão disponíveis em todos os 4,8 mil cidades da área de atuação da Oi.

Uma polêmica se estabeleceu colocando supostamente em conflito as bandas de 2,5 GHz e 700 MHz para 4G no Brasil. Dizem que algumas operadoras não desejariam a banda de 2,5 GHz porque gostariam de antecipar o leilão de 700 MHz. Este artigo tentará esclarecer por que esta é uma polêmica desnecessária. O que deveria estar na base deste debate é, ao contrário, como prover uma implantação de 4G atendendo ambos aos requisitos de cobertura e capacidade. Como se sabe, a banda de 2,5 GHz é uma banda de capacidade enquanto a de 700 MHz é de cobertura.

A introdução de novas tecnologias de telecomunicações móveis é sempre feita, idealmente, combinando bandas baixas (de cobertura, abaixo de 1 GHz) com altas (de capacidade, acima de 1 GHz). Deste modo, a nova tecnologia pode rapidamente ganhar cobertura ampla ao mesmo tempo em que as operadoras dispõem de uma banda com capacidade para enfrentar áreas de pico de tráfego e alta demanda. Esta combinação ideal entre bandas baixas e altas, porém, depende dos ativos de espectro que cada operadora possui, variando muito portanto.

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A quarta geração de telefonia celular (4G) está começando no mundo com uma banda baixa (o dividendo digital, também conhecido como 700 MHz) e uma alta (2,5 GHz). É uma combinação perfeita.

No Brasil, a presidente Dilma Rousseff fixou, por decreto, que até o final de abril teremos leilão de 2,5 GHz. Então, começaremos a implantação de 4G, por aqui, pela banda alta, de capacidade. Isto se encaixa bem no objetivo central do Governo de prover serviços de 4G na Copa do Mundo de 2014 e nas Olímpiadas de 2016. Serão 12 cidades cujas áreas centrais de transporte, turísticas e esportivas poderão ser cobertas com 2,5 GHz, prevendo um período de grande utilização durante estes eventos esportivos, mas deixando um legado importante para esas populações urbanas.
Outro aspecto importante do 2,5 GHz propiciar as mais largas bandas de espectro no mercado, com três faixas pareadas de 2 X 20 MHz a serem leiloadas. Esta será a única oportunidade em muitos anos para uma operadora adquirir esta quantidade de espectro contínuo. Isto é importante porque a performance do 4G é maximizada a partir de 2 X 20 MHz.

Quanto ao 700 MHz, estamos constrangidos pelo plano de migração da TV analógica para a digital, cuja finalização está prevista somente para 2016. Isto dá uma margem de conforto para o Governo postergar esta discussão. No entanto, seria importante iniciarmos esse processo de debate mais cedo, dada a fundamental importância que o espectro de 700 MHz tem para a evolução da banda larga, notadamente no que concerne a cobertura de áreas de mais baixa densidade demográfica.

Declarações recentes de representantes de operadoras sobre a preferência pela banda de 700 MHz são totalmente naturais, uma vez que só essa faixa permitirá uma ampla cobertura 4G, por ser de cobertura ampla. Contudo, minha leitura é que, no fundo, o que as operadoras querem dizer é que não fará sentido estabelecer metas agressivas de cobertura nos planos de outorga do 2,5 GHz, pois isto só será viável no espectro de 700 MHz. Não faz sentido que o Governo e a ANATEL, queiram atingir com 2,5 GHz objetivos que só o 700 MHz pode entregar. Neste sentido, exigências rigorosas de cobertura não devem ser colocadas sobre a banda de 2,5 GHz, sob o risco de colocar em risco o próprio sucesso do leilão.

O 4G em 2,5 GHz começará cobrindo as principais áreas relacionadas aos jogos das cidades da Copa. Progredirá em hot spots, em harmonia com o 3G, para aumentar a capacidade e a velocidade.
A decisão de fazer o leilão de 2,5 GHz até 30 de abril de 2012 já está tomada. O que todos devemos trabalhar, e torcer, é para que este leilão tenha grande sucesso. E, para tanto, é importante reconhecer o que esta banda pode ou não pode fazer. E a sua execução tornará evidente que precisaremos antecipar a migração para a TV Digital e o leilão de 700 MHz — porque o Brasil tem pressa de expandir a banda larga. E não será possível cobrir um país continente com 4G sem 700 MHz. Forçar a barra de cobertura em 2,5 GHz seria contraprodutivo.

“Em Deus confiamos. Quanto aos outros, que tragam dados”. A célebre frase do estatístico americano Edwards Deming foi lembrada por Juliano Marcílio, presidente de marketing da Serasa Experian. A palestra, afinal, da qual faziam parte os executivos da comScore, do Ibope Nielsen e do Navegg, além do próprio Marcílio, servia para apresentar estatísticas inéditas a respeito da Internet no Brasil.

Os quatro preferiram concentrar em números específicos — que sugerem uma mudança de comportamento dos internautas — em vez de apresentar um panorama geral. Alex Banks, diretor-geral da comScore, por exemplo, destacou o crescimento das plataformas móveis no País. “Em quatro meses, o tráfego gerado por smartphones e tablets aumentou em 60%. Não vimos nada parecido em nenhum outro lugar o mundo”, afirmou nesta quinta-feira (29), durante o Digital Age — evento de marketing digital, promovido pela Now! Digital Business.

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A audiência a partir desses dispositivos ainda é modesta: representa apenas 1% dos pageviews no Brasil — nos Estados Unidos e Reino Unidos, sobe para 7%. O que chama a atenção é que em blogs e sites de jornais o índice mais que dobra (2,5%), e em portais de tecnologia, quadruplica (4%).

Outra questão interessante é o sucesso dos tablets entre os brasileiros. Quase 40% do tráfego via dispositivos móveis parte desses aparelho, enquanto que nos Estados Unidos — onde a moda chegou antes por conta do iPad — o número não passa dos 30%. Aqui no Brasil, a navegação gerada a partir de iPads (34,3%) já supera a gerada a partir de smartphones como o iPhone (20,9%) e Android (14,5%) e dos chamados Feature Phones. Banks explicou o porquê dessa surpreendente divisão, mas não negou que um dos motivos pode ser o alto valor cobrado pela navegação 3G por aqui — se for para acessar a Internet em casa, por Wi-fi, que seja por uma tela maior.

Juliano Marcílio, da Serasa Experian, também mostrou dados impressionantes. “Para essa conferência, resolvemos nos tornar verdadeiros caçadores de mitos”, disse. Primeiro, quis desqualificar a tese de que a web no Brasil é extremamente concentrada. De fato, os 120 sites mais visitados representam 75% da audiência nacional, enquanto que os outros 350 mil ficam cm os 25% restantes.

No entanto, se o Orkut for retirado da estatística, a situação muda de figura. Para chegar ao índice de 75%, seriam necessários os 50 mil portais mais acessados, não mais os 120 citados anteriormente. Sim, a rede social da Google continua soberana no País, embora, segundo o próprio executivo, deverá ser igualada pelo Facebook já no começo do ano que vem.

Quanto ao à utilização da Internet pelo Brasil, o sudeste responde por 61% dos acessos. No entanto, nos últimos seis meses, perdeu 6% de participação, enquanto que o norte ganhou 35%. A tendência é que nos próximos anos a distribuição se equilibre — embora a região mais rica deva continuar na liderança, pois é também a mais populosa.

A publicidade nas mídias digitais foi a primeiro assunto desenvolvido por Fabia Juliasz, CEO do Ibope Nielsen. Ela concorda que o índice oficial — que dá 5% do bolo para a web — não está correto, por não considerar as empresas de e-commerce nem os links patrocinados em ferramentas de busca. “Acredito que a parcela correta é de 10%”, afirmou. “E até 2020, deverá atingir 20%”.

O número de internautas brasileiros — já são quase 80 milhões — tem crescido a uma taxa de 25% anualmente. Isso repercute, por exemplo, no varejo, já que o comércio online corresponde um décimo das vendas do setor.

O principal, porém, é que a população modificará sua postura a curto prazo. Cada vez mais, ela tem consumido conteúdos diferentes nas mais diversas plataformas e, o que é mais incrível, simultaneamente. A classe AB entra na Internet e assiste à TV ao mesmo tempo — e confia mais na web do que nos jornais para se informar; Já a classe C ouve rádio e lê os periódicos — e acredita mais neles do que nos portais. A DE também prefere o rádio, mas em vez dos diários, lê revistas enquanto o escuta.

O fundador do Navegg, Pedro Cruz, ressaltou que é importante observar os interesses dos usuários para saber onde investir. “O poder aquisitivo das mulheres nunca esteve tão grande, e 5 milhões delas visitam portais de beleza”. É uma boa forma de atingir uma audiência específica, já que os homens respondem por apenas 13% do tráfego dessas páginas.

Por fim, todos concordaram que a publicidade na Internet é mais eficiente quando no formato vídeo. As TVs conectadas e o conteúdo sob demanda tem potencial para alterar o paradigma fundado pelos canais televisivos, de propagandas com apenas 30 segundos. Destacaram, no entanto, que a interação com o público deve se dar em todos os meios, saindo do online e chegando ao offline, ou partindo do real e chegando ao virtual. Se os clientes utilizam diversos veículos, é preciso alcançá-los onde quer que estejam.

O ministro das Comunicações Paulo Bernardo negocia com com integrantes do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) um acordo para desonerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado pelos estados sobre o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Ele disse que já encaminhou uma carta solicitando a inclusão do assunto e sua participação na próxima reunião do conselho.

O preço da assinatura mensal para acesso à internet pelo PNBL é de R$ 35. Caso os estados abram mão da cobrança do ICMS sobre o serviço, o valor cai para R$ 29.

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O Bernardo afirmou que a intenção é mostrar aos integrantes do Confaz quanto o PNBL pode avançar caso a carga tributária seja reduzida. “Achamos que seria importante os estados avançarem na desoneração do ICMS pelo menos para a banda larga popular”, ressaltou.

A expectativa de Bernardo é de participar da próxima reunião do conselho, que reúne os secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal, além de ministro da Fazenda. “Vamos fazer também uma pequena exposição sobre como anda o setor de telecomunicações e sobre o que poderíamos avançar se tivéssemos condições de melhorar, diminuir a carga tributária."

Regime especial para rede

Paulo Bernardo também fechou nesta quinta-feira, em conjunto com o Ministério da Fazenda, os últimos detalhes da proposta do Regime Especial de Tributação para o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). O texto prevê desoneração de IPI, PIS e Cofins sobre obras de construção e equipamentos usados expansão e modernização de redes de fibra ótica até o final de 2016.

A proposta foi encaminhada à Casa Civil, que agora decidirá se a isenção fiscal será concedida através de Medida Provisória ou projeto de lei.

O ministro explicou que a proposta detalha os critérios utilizados para conceder a isenção às empresas. Para o setor de construção, que inclui dutos e torres usados nas redes, o governo vai zerar a cobrança de IPI, PIS e Cofins. O mesmo será aplicado aos equipamentos, que já contam com desoneração do IPI.

“A meta é apressar o nosso plano de internet. Já cumprimos todas as etapas técnicas e agora só falta a presidenta bater o martelo”, disse Bernardo.

Segundo o ministro, para garantir o incentivo o governo vai deixar de arrecadar cerca de 6 bilhões de reais. A previsão de investimentos em redes de banda larga entre 2012 e 2016 , com o regime especial,  é de cerca de 70 bilhões de reais. A ampliação da infraestrutura deverá resultar na melhoria da oferta de internet, TV por assinatura e telefonia.

*Com agência Brasil e Minicom. 

O número de assinantes globais das tecnologias sem fio chegou a 5,7 bilhões, no segundo trimestre de 2011. Entre os quais, 5,1 bilhões são de tecnologias derivadas do padrão GSM, o que corresponde a 89% da base do total, de acordo com balanço divulgado pela associação 4G Americas. Os usuários das redes de 4G, baseadas nos padrões Long Term Evolution (LTE) e WiMax — este segundo, o menos popular —, ainda são menos de 0,5%, ou 2 milhões.

Para 2016, a Associação 4G Americas estima que a base de assinantes dos serviços 3GPP alcançará 7,5 bilhões de assinantes, incluindo 661 milhões de usuários de LTE.

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“A infraestrutura da tecnologia sem fio é o caminho para o futuro. Atualmente, há mais conexões ao redor do mundo utilizando dispositivos móveis sem fio para necessidades como entretenimento, voz e internet do que linhas de telefonia fixa, PCs, TVs ou qualquer outro tipo de dispositivo eletrônico”, afirma Chris Pearson, presidente da 4G Americas.

O edital do leilão da faixa de frequência de 2,5 gigahertz, que poderá ser usado para a telefonia celular de 4G, vai estabelecer um prazo de 12 meses a partir da assinatura do contrato para que o serviço comece a ser oferecido nas cidades que serão sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Como a previsão é de que o leilão seja realizado até abril do ano que vem, o serviço deve estar disponível a partir de 2013, segundo previsão do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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Ele garantiu que, mesmo com o protesto de algumas empresas de telefonia, que pedem que o leilão seja realizado mais tarde, a licitação deve ocorrer até 30/04 de 2012, como está previsto no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 3, em PDF). Para o ministro, quem não participar da disputa, vai perder espaço no mercado.

“Acho que as empresas, embora estejam queixosas e reclamonas, vão se preparar e vão entrar. Agora, vamos colocar um espectro que vai servir para um serviço que é mais avançado do que tem hoje e acho que quem não entrar vai perder espaço de mercado”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

Outro projeto do governo para 2014 é o lançamento de um satélite geoestacionário brasileiro, que deverá atender tanto às demandas da área de telecomunicações quanto às da Defesa.  A intenção é que o primeiro satélite tenha um percentual de produção nacional e os próximos sejam produzidos totalmente no Brasil.

Na última sexta-feira (16), Bernardo se reuniu com os ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e da Defesa, Celso Amorim, para tratar do assunto. A proposta do satélite geoestacionário brasileiro deve ser levada à presidenta Dilma Rousseff na próxima semana.

*Com informações da Agência Brasil

 

Segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), a ativação de acesso de banda larga no País bateu novo recorde em agosto. Foram adicionados à base 2,2 milhões de conexões — crescimento de 60,4% em comparação com agosto de 2010, quando havia no Brasil 29,8 milhões de conexões de internet de alta velocidade.

O número supera em 35% a média mensal de ativações de 2011, que é de 1,6 milhão. Agora, a base de conexões é de 47,8 milhões, aponta a Telebrasil.

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O estudo mapeia banda larga fixa e móvel, incluindo modems de conexão à web e celulares 3G e mostra que a banda larga móvel apresentou maior evolução, com 87,1%, chegando a 31,7 milhões de adições. Desse total, 7 milhões são de modems e 24,7 milhões de celulares 3G. Nesse segmento, o número de acessos mais que dobrou, apresentando expansão de 117% sobre o total registrado em agosto de 2010, de 11,4 milhões.

Já a fixa apresentou incremento de 25,3%, passando de 12,9 milhões, em agosto de 2010, para 16,1 milhões, no mês passado.

De acordo com a instituição, desde o início de 2011, 13,4 milhões de novas conexões foram adicionadas à base de clientes, desempenho 37% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Considerando apenas o mês de agosto, o ritmo de ativação foi de 50 novos pontos acessos de banda larga por minuto.

A operadora de telefonia fixa e Internet GVT anunciou nesta segunda-feira (12), durante a Futurecom, uma redução de 50% no valor do plano de banda larga de 35 Mbps, de R$ 199,90 para R$ 99,90.

O preço, no entanto, corresponde apenas à banda larga e será válido somente se o assinante contratar a oferta "triple play", que inclui telefonia fixa, Internet e TV por assinatura. No caso da contratação de pacote com banda larga e telefonia fixa, o custo da conexão à Internet será de R$ 119,90.

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Além disso, a TV por assinatura da GVT ainda não está disponível. O serviço será lançado comercialmente em outubro, com base em uma solução inédita no País, afirma a empresa. O sistema usará satélite para transmissão de canais e rede IP para serviços sob demanda.

Segundo a GVT, 91% de seus cientes usam banda larga, quase 70% têm velocidades iguais ou maiores que 10 Mbps e mais de 56% dos novos planos vendidos incluem conexões de 15 Mbps — que também teve valor reduzido, para R$ 69,90 — ou melhores. A velocidade média contratada pela base de clientes em agosto foi de 9,92 Mbps.

O Ministro das Comunicações (MiniCom), Paulo Bernardo, confirmou ter fechado com o Ministério da Fazenda, um pacote de incentivo às empresas que investirem na fabricação local de equipamentos para construção de fibra óptica no Brasil.

Segundo Paulo Bernardo, o objetivo do governo é conceder a isenção de alguns impostos para que as empresas do setor de telecomunicações invistam maciçamente em redes para ampliar a oferta de banda larga no País, principalmente nas regiões onde o serviço é falho ou até inexistente.

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A suspensão da cobrança das contribuições valerá tanto para equipamentos tecnológicos como para materiais de construção usados na ampliação da infraestrutura, como postes e dutos. O benefício pode valer a partir do próximo mês, se a presidente Dilma Rousseff decidir editar uma medida provisória (MP).

“O ministro Guido [Mantega] combinou uma semana de prazo para redigir a proposta, que será levada à presidente. Se ela editar uma MP, o benefício vai vigorar ainda em setembro, começo de outubro. Se for projeto de lei, vamos ter de esperar o Congresso aprovar”, explicou Paulo Bernardo.

A suspensão de PIS/Cofins será vinculada a investimentos nas regiões norte e nordeste. “Combinamos que vai haver um processo de habilitação [para ter os tributos suspensos] feito pelo Ministério das Comunicações. Condicionaremos o benefício ao atendimento das áreas desassistidas. Uma empresa que quiser construir uma rede na Esplanada dos Ministérios pode ter a suspensão, desde que construa outra rede no Pará, por exemplo”, disse.

Segundo o ministro, o incentivo fiscal deve estimular investimentos de 70 bilhões de reais na construção de redes de telecomunicações nos próximos quatro anos. A suspensão de PIS/Cofins valerá para as redes de fibra óptica, mas também para aquelas de telefonia e televisão a cabo, frequentemente usadas para prover banda larga.

*Com informações das Agências Brasil e Câmara

Uma nova opção para quem utiliza telefone fixo e internet de banda larga. Acaba de chegar ao Recife e Jaboatão dos Guararapes dois novos pacotes dos serviços. Trata-se da banda larga de até 100 mega e telefone fixo sem assinatura.  O lançamento, que aumentará ainda mais a concorrência com as outras empresas do ramo, foi feito na tarde desta quinta-feira (25) pela empresa de serviços de telecomunicações, NET Virtua. 

Com isso, a população poderá contar com pacotes de banda larga com opções de 5,10,20 e 100 mega de velocidade, além da opção de telefonia fixa, NET via Embratel. O total do investimento feito pela empresa com a construção de uma rede de fibra óptica nos dois municípios foi da ordem de R$ 100 milhões de reais. Além disto, mais de 500 empregos, entre diretos e indiretos, foram gerados. Até outubro, as redes chegaram a Olinda e Paulista. Os preços para a internet banda variam de acordo com a velocidade. Já os preços da telefonia fixa variam de acordo com o plano. Mais informações: www.netcombo.com.br .

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O número de acessos em banda larga no País chegou a 45,7 milhões em julho, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). No mês, foram registrados 1,9 milhão de novas conexões de internet rápida, superando em 34% a média mensal deste ano, de 1,4 milhão.

Em 2011, já foram ativados 11,2 milhões de novos acessos, segundo a Telebrasil. Com isso, a quantidade de conexões banda larga ao fim de julho deste ano foi 56,72% superior à do mesmo mês de 2010.

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Quase a metade dos acessos à internet rápida no País se dá por celulares, que chegaram a 22,8 milhões em julho. Já os modems 3G totalizaram 6,9 milhões. Com isso, a banda larga móvel acumula um crescimento de 80,1% nos últimos 12 meses, alcançando 29,7 milhões de conexões. Já a banda larga fixa apresentou expansão de 26,3% no mesmo período, chegando a 16 milhões de acessos.

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