Tópicos | banheiro unissex

A creche municipal Abdala Mehde Rezek, localizada no município de Barretos, em São Paulo, foi alvo de críticas após pais de crianças compartilharem vídeos nas redes sociais mostrando banheiro unissex para os alunos. 

Utilizado por crianças de 0 a 5 anos, o banheiro possuía duas entradas que davam no mesmo canto. Os vídeos causaram polêmica na internet por ter sido associado a uma prática de “ideologia de gênero”.   

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“Olha como é aqui dentro. Tem as pias, chuveiros, as privadinhas deles. Aí, para minha surpresa, banheiro masculino. Eu estou aqui no mesmo banheiro. Entro pelo feminino e saio pelo masculino” diz a mulher que filmou o banheiro. 

A Secretária de Educação Valéria Mauro Rego disse ao portal de notícias G1 que o estilo do banheiro foi adotado na direção anterior e que, até o vídeo ser compartilhado nas redes sociais, não tinha conhecimentos de reclamações.  

“A obra sempre foi dessa forma porque nunca ninguém viu nenhuma maldade nisso. Elas [crianças] sempre eram acompanhadas por seus educadores ou seus professores”, reafirmou Valéria Mauro Rego. 

Após a repercussão negativa, a prefeitura já iniciou uma obra emergencial para separar o banheiro de meninos e meninas.  

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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) colocou à disposição de seus alunos um banheiro unissex. A iniciativa é pioneira em instituições de ensino no Brasil e vem gerando discussões nas redes sociais. O objetivo do equipamento seria promover a inclusão na instituição.

O banheiro unissex foi instalado no Centro de Ciências da Educação (CCE) e teria sido uma demana dos próprios estudantes. O equipamento fica ao lado dos convencionais, separados para homens e mulheres, no setor que reúne quatro cursos: Moda, Pedagogia, Jornalismo e Artes Plásticas.

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Nas redes sociais, a iniciativa vem gerando reações. Comentários como: "Esse banheiro vai servir apenas para os caras olharem as minas. Vai dar mer**."; "Banheiro unissex é muito sem noção"; e "Confesso que estou um tanto perplexo"; "Em um lugar que o assédio é grande tem grande chances para dar merd*. Não temos população civilizada"; e "Medidas como essa vêm pra incluir e não excluir. É engraçado as pessoas justificando sua oposição com 'possíveis assédios', quando na verdade é preconceito"; estão se espalhando pela rede.

O casal de amigos conversa no corredor da faculdade enquanto ambos caminham. Calças jeans rasgadas, tênis, livro na mão. Falam sobre como inserir a Revolução Francesa em um trabalho - mas não dá para ouvir o fim da conversa. Juntos, rapaz e moça entram no mesmo banheiro e continuam o papo.

A cena ocorreu nesta segunda-feira, 14, na tradicional Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, em Perdizes, zona oeste. A instituição estreou seu primeiro banheiro unissex, dizendo que a medida não é voltada a nenhum público específico e sim à comunidade como um todo.

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O banheiro unissex é um dos toaletes espalhados pelo câmpus. Fica no primeiro andar do chamado prédio novo, diferenciado apenas por uma placa com desenhos de um homem e uma mulher estilizados.

A estudante de Letras Luana Gonçalves, de 19 anos, aprovou a medida, que, segundo ela, atendeu pedido da comunidade acadêmica. "O bom é que a reitoria não anulou os banheiros masculino e feminino. Ela manteve, mas criou esse novo, para quem quiser usar", disse. Para Luana, a nova instalação é uma "evolução" que fará bem ao meio acadêmico. Ela disse ainda não acreditar que o banheiro será usado apenas pela comunidade LGBT da PUC. "Todo mundo vai usar."

Sua amiga, a também estudante de Letras Beatriz Frade Inácio, de 21 anos, afirma ter lido comentários negativos à iniciava nas redes sociais. "São de meninas que ficaram com medo de assédio, mas a maioria aprovou." Beatriz destacou que quem não quiser não precisa usar o unissex e lembrou que nas baladas o formato é comum.

Em sua página no Facebook, a PUC afirma que, de olho na diversidade de sua comunidade, "composta por alunos, professores e funcionários, buscou contemplar a todos" com o banheiro. "Esse sanitário é de uso comum, não direcionado a um público específico." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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