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O corpo da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, que morreu na segunda-feira (14), quando se recuperava de um transplante de cinco órgãos do aparelho digestivo, será cremado nos Estados Unidos. A decisão foi comunicada pela mãe, Patrícia Lacerda, em postagem no Facebook, nesta terça-feira (15). "Se fôssemos fazer o traslado (para o Brasil) seria muito mais demorado, burocrático e dolorido. E também porque quero ela sempre ao meu lado, mesmo que sejam as cinzas", postou a mãe.

A cremação será marcada depois que o corpo da criança passar pela confirmação da causa da morte e for liberado pelas autoridades americanas. "Iremos fazer uma cerimônia para ela, mas pode demorar uma ou duas semanas para a liberação do corpo. Deixaremos todos informados do dia e hora", escreveu Patrícia.

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A criança se recuperava do transplante quando adquiriu um vírus resistente que atacou o pulmão. "Por ironia do destino, ela nos deixou por causa de algo que não tinha a ver com o transplante, pois os órgãos dela até o último momento estavam perfeitos", afirmou Patrícia.

A mãe agradeceu a equipe médica do Jackson Memorial Hospital, de Miami, onde a menina ficou internada, e a todos que apoiaram a luta de Sofia. "Desde já agradeço as mensagens de carinho, as orações e por nunca terem nos abandonado nesta luta com nossa menina."

A menina nasceu com Síndrome de Berdon, uma doença rara, e conseguiu o tratamento no exterior, custeado pelo governo brasileiro por ordem da Justiça, após intensa campanha pelas redes sociais.

O médico da bebê Sofia lamentou nesta segunda-feira (14) a morte da menina. "Apesar de não ter vontade de trabalhar hoje, eu sei que vou continuar esta eterna luta pelo próximo paciente, sempre tentando devolver ou estender a vida nem que seja por um instante", disse Rodrigo Vianna, brasileiro que coordena a equipe que realizou o transplante em Sofia no hospital Jackson Memorial, em Miami. A menina morreu após uma parada cardiorrespiratória na madrugada desta segunda (14).

A criança, portadora de uma doença rara, foi submetida a um transplante múltiplo do aparelho digestivo, mas não resistiu a uma infecção contraída depois que deixou o hospital para se recuperar em casa, no regime de home care. Sofia estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e não reagiu ao tratamento.

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Vianna publicou em sua página pessoal no Facebook uma mensagem de pesar pela morte da menina. Segundo ele, a equipe estava do lado de Sofia e seus pais na hora da morte. "Triste dia. Como médico, meio titio e pai de três filhos, a nossa profissão tem momentos lindos de cura mas também momentos de extrema dor. Jamais estaremos completamente preparados para isto", afirmou.

Segundo ele, Sofia tinha "uma alegria incrível e deixará saudades". "Descanse em paz, bonequinha. Tenho certeza que irá arrancar um largo sorriso de Deus com tua alegria e sorriso contagiante", disse ainda o médico.

O quadro de saúde da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, de um ano e oito meses, internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Jackson Memorial Hospital, em Miami (EUA), tornou-se ainda mais grave. Os médicos já falam que só um milagre salva a vida da garota.

A mãe, Patrícia Lacerda, disse neste sábado, 12, que a vida da filha já é um milagre, por isso mantém as esperanças. O bebê, portador de uma doença rara e que foi submetido a um transplante de multivisceral - quase todo o aparelho digestivo foi trocado - está entubado e respira com o auxílio de aparelhos.

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A menina foi acometida por um vírus resistente quando se recuperava da cirurgia em regime de home care, numa casa alugada pela família em Miami. O vírus afetou os pulmões e, segundo a mãe, está resistindo ao combate com antibióticos. A carga virótica já comprometeu o funcionamento dos pulmões. "A nossa menina precisa de orações. Hoje a saturação dela voltou a cair em um dos resultados da biópsia, o que mostra que pode ter fibrose nos pulmões, por isso ela não consegue se recuperar sozinha", postou a mãe em sua página na rede social.

Segundo ela, a menina já completou 40 dias entubada, mas continua lutando pela vida. "Vamos intensificar as orações para Deus fazer o impossível na vida da nossa Sofia", pediu. Os médicos atribuem o quadro grave à infecção do pulmão, já que os órgãos transplantados - estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso - continuam em bom estado. A menina nasceu com Síndrome de Berdon, doença que impede o funcionamento do intestino e, sem o transplante, não teria chance de sobrevivência. Moradora de Votorantim, região de Sorocaba, a família iniciou uma campanha pela internet e conseguiu que o governo brasileiro bancasse o tratamento no exterior.

Uma semana após ter recebido alta, a menina Sofia Gonçalves de Lacerda, de um ano e seis meses, voltou a ser internada no Jackson Memorial Hospital, em Miami (EUA), na noite de quinta-feira (9). A criança se recupera de um transplante múltiplo do órgãos do sistema digestivo e os exames de rotina apresentaram alterações.

Na pele de Sofia, apareceram pontos avermelhados, indicativos de possível infecção, segundo a mãe, Patrícia Lacerda. "Sofia foi encaminhada para a emergência para fazer um raio X dos pulmões e colheram amostrar para mais exames, por segurança. Voltar para o hospital não é fácil, mas sabemos que tudo é para o bem dela. Ela está aqui toda esperta, brincando de esconde-esconde com a mamãe", afirmou a mãe em rede social.

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A menina passa por uma bateria de exames e ficará internada até que os resultados fiquem prontos.

Portadora de Síndrome de Berdon, uma doença rara, Sofia foi levada aos Estados Unidos há cerca de um ano e, em abril deste ano, teve transplantados o estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado, incluindo o duodeno, e intestino grosso. Desde a alta, no dia 2, ela se tratava em casa - um imóvel alugado pelos pais próximo de Miami.

Sofia teve seu tratamento nos Estados Unidos bancado pelo governo brasileiro por decisão da Justiça. A cirurgia, incluindo pré e pós-operatório, custou R$ 2,4 milhões. Uma campanha pelas redes sociais arrecadou outros R$ 2 milhões que estão sendo usados pela família para manter a criança no exterior. Ela só deve voltar ao Brasil em 2017 - a família mora em Votorantim, interior de São Paulo.

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