Tópicos | Biden

O Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira que o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou hoje com a presidente Dilma Rousseff, por telefone, para cumprimentá-la pela reeleição. Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Biden, a pedido do presidente Barack Obama, renovou o convite para uma visita oficial de Dilma a Washington. As informações divulgadas hoje, no entanto, não apontam nenhuma data para essa visita.

"Parece-me extremamente oportuno que comecemos a planejar desde já minha visita de Estado", concordou a presidente. Biden recebeu, nesse telefonema, convite para a posse dela em 1º de janeiro. "Fiquei muito feliz com sua vitória. A senhora é uma grande amiga que temos na América do Sul", declarou Biden na conversa desta quinta-feira, conforme informou o Planalto. "Podem contar sempre com minha amizade", retribuiu Dilma. A ligação durou 15 minutos.

##RECOMENDA##

Biden se colocou à disposição para colaborar para o aprofundamento das relações entre Brasil e Estados Unidos. "Admiro sua coragem e sua dedicação. Creio que, com seu empenho, podemos fazer muito em favor das relações entre nossos países", afirmou o vice-presidente norte-americano. Durante a conversa, Dilma ressaltou que as relações bilaterais com os Estados Unidos são muito importantes para o Brasil. Ela comentou ainda que, em conversa por telefone com o presidente Barack Obama logo após a eleição, já havia manifestado ser do "maior interesse para o Brasil manter as melhores relações com os Estados Unidos".

Viagem oficial

No ano passado, Dilma decidiu cancelar viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para o final de outubro. O cancelamento ocorreu depois do desconforto gerado após a revelação das suspeitas de espionagem envolvendo o governo norte-americano. Segundo nota divulgada à época pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o adiamento foi uma decisão conjunta de Dilma e do presidente dos EUA, Barack Obama. A Casa Branca também divulgou nota afirmando que a decisão foi acordada.

"Os dois presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados dessa visita não podem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada", citou a nota do Planalto. O caso envolveu informações reveladas por Edward Snowden. Segundo ele, a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) monitorou conversas de Dilma e dados da Petrobrás.

Na ocasião, a presidente considerou que as respostas do governo norte-americano sobre as denúncias de espionagem não foram suficientes. A nota do Planalto divulgada naquela época, no entanto, deixava as portas abertas para o agendamento de nova data para a visita oficial de Dilma. "O governo brasileiro confia em que, uma vez resolvida a questão de maneira adequada, a visita de Estado ocorra no mais breve prazo possível, impulsionando a construção de nossa parceria estratégica a patamares ainda mais elevados", disse.

Sanções mais duras devem ser impostas contra a Rússia se as eleições na Ucrânia deste domingo (25) forem comprometidas, afirmou o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Se a Rússia comprometer as eleições ucranianas deste domingo, devemos permanecer firmes na imposição de sanções mais duras", disse Biden, após reunião com o presidente da Romênia, Traian Basescu. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quer se reunir com a presidente Dilma Rousseff no mês que vem, quando virá ao Brasil para assistir à Copa do Mundo. Biden conversou com Dilma por telefone nesta quinta-feira (8) e disse que estará em Natal em 16 de junho, quando a seleção dos EUA enfrentará a de Gana.

Depois, ele pretende seguir até Brasília para conversar com Dilma. O contato ocorre em meio à desconfiança provocada pelas revelações que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou Dilma e seus assessores mais próximos. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, viajou para a Ucrânia para se reunir com líderes do turbulento país. A visita ocorre um dia depois da violência emergir no leste da Ucrânia, apesar do acordo fechado na última semana destinado a aliviar as tensões. Um tiroteio em um posto de checagem executado por insurgentes favoráveis à Rússia deixou pelo menos três pessoas mortas. As autoridades russas e ucranianas trocaram acusações sobre a culpa pelo ataque.

Biden deverá chegar em Kiev, capital da Ucrânia, nesta segunda-feira. Amanhã ele planeja se reunir com o primeiro-ministro e o presidente ucranianos. Ele também deverá se encontrar com parlamentares e ativistas democráticos antes de retornar a Washington na quinta-feira à noite.

##RECOMENDA##

O gabinete do vice-presidente americano disse que as reuniões englobarão os esforços internacionais para fortalecer a economia e a segurança e energética da Ucrânia e a ajuda com as reformas constitucionais, incluindo a próxima eleição presidencial.

Crimeia

Hoje, o presidente da Rússia, enviou ao Parlamento um esboço de um projeto de lei, que designar o território recém-anexado da Crimeia como uma área de jogo legal.

A Rússia agiu rapidamente para incorporar a Crimeia desde que a região se separou da Ucrânia em março e propôs uma série de planos de incentivo ao investimento e inclusão do território na infraestrutura nacional. Além de construir uma ponte para ligar a Crimeia à Rússia e estabelecer linhas de comunicação sob o estreito que separa os dois territórios, as autoridades russas sugeriram declarar a região uma zona econômica especial e criar um regime tributário especial para atrair investidores. Esforços também estão sendo feitos para reduzir a dependência da Crimeia de eletricidade e abastecimento de água da Ucrânia.

Na sexta-feira, o líder interino da Crimeia Sergei Aksyonov disse à agência de notícias Itar-Tass que, se o projeto for aprovado, a região planeja criar um centro de jogo específico, em vez de permitir o jogo em toda a península. Fonte: Dow Jones Newswires.

Denunciando as ações da Rússia na Crimeia como nada mais do que uma "apropriação de terras", o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu nesta terça-feira que os EUA e a Europa vão impor novas sanções a Moscou por se mobilizar para anexação do território ucraniano.

Em meio a reuniões com líderes europeus ansiosos na vizinha Polônia, Biden disse que o mundo está atento às ações russas na Crimeia. De acordo com Biden, virtualmente o mundo inteiro rejeita o referendo na Crimeia, que liberou o caminho para a Rússia anexar a península. "O mundo enxerga as intenções por trás das ações da Rússia e rejeitou a lógica falha", salientou.

##RECOMENDA##

O vice-presidente, que chegou na manhã desta terça-feira em Varsóvia, capital polonesa, afirmou que os EUA se juntam à Polônia e à comunidade internacional na condenação da agressão contínua à soberania da Ucrânia, qualificando-a como uma flagrante violação do direito internacional. Biden falou depois de seu reunir com o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk. Os comentários ocorreram logo após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter assinado um tratado para anexar a Crimeia ao território russo.

A mobilização da Rússia aumenta a pressão sobre Biden para convencer os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de que os EUA não vão ficar de braços cruzados. Em reuniões nesta terça-feira na capital polonesa e, posteriormente, na capital da Lituânia, Vilnius, Biden discutirá a crise com os líderes da Estônia, Lituânia e Letônia - três nações bálticas que estão profundamente preocupadas com o que a intervenção militar russa na Crimeia pode significar para a região. Todos os quatro países fazem fronteira com a Rússia, e a Polônia também faz fronteira com a Ucrânia. Fonte: Associated Press.

A administração de Barack Obama está trabalhando para ajudar os sobreviventes do Holocausto que vivem nos Estados Unidos. Muitos deles vivem na pobreza, recebem assistência e usam meios diplomáticos para recuperar bens confiscados durante a era nazista.

O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou o esforço esta semana em um discurso no Comitê de Distribuição da União Judaico-Americana. De acordo com o governo dos Estados Unidos, 100 mil sobreviventes do Holocausto vivem no país, sendo que 25% deles vivem abaixo do nível da pobreza.

##RECOMENDA##

Biden disse que o governo vai trabalhar para ajudar a solucionar as reivindicações de propriedade e que prestará a ajuda necessária aos grupos sem fins lucrativos que estão contribuindo com os sobreviventes. Fonte: Associated Press

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou hoje durante visita à Coreia do Sul que a promessa norte-americana de expandir a atuação na Ásia não deve ser posta em dúvida. Segundo ele, os EUA desempenharão um papel de destaque na criação de um novo século de prosperidade segurança no leste da Ásia. Biden enfatizou, no entanto, que essa meta coletiva pode ser colocada em risco pela crescente tensão se não houver confiança mútua e respeito às "regras de convivência" entre as principais potências da região.

"Estamos diante de um daqueles pontos de inflexão na história", declarou Biden em discurso proferido em uma universidade de elite na Coreia do Sul. "Nós estamos, na verdade, diante de uma chance - uma chance - de mudar um pouco a história", prosseguiu.

##RECOMENDA##

Biden recorreu às históricas relações com a Coreia do Sul para reforçar seus argumentos. Os EUA mantêm atualmente cerca de 30 mil soldados na Península Coreana. A presença militar norte-americana na região remonta a mais de seis décadas e, segundo Biden, EUA e Coreia do Sul ainda têm muito que progredir por mais 60 anos se forem "sábios, demonstrarem confiança mútua e estiverem dispostos a alguns sacrifícios" para tornar a região próspera e pacífica.

Para tanto, Biden conclamou os países asiáticos a abrirem suas economias, derrubarem barreiras comerciais, darem oportunidades profissionais para as mulheres e cooperarem com a preservação ambiental.

"Sociedades abertas e transparentes trazem crescimento, e o crescimento traz a paz", argumentou Biden na última escala de um giro de quase uma semana pelo leste da Ásia que o levou também ao Japão e à China.

A viagem de Biden, no entanto, acabou ofuscada pela tensão decorrente da decisão chinesa de estabelecer uma zona de defesa aérea numa faixa do Mar do Leste da China onde há disputas com Japão, Coreia do Sul e Taiwan.

Biden proferiu o discurso na universidade depois de reunir-se com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye. Após o encontro, Park enfatizou que "é muito importante para a paz no norte da Ásia ter um vice-presidente (norte-americano) com profundos pensamentos sobre assuntos internacionais viajando para essa região" em um momento de crescente volatilidade e tensões.

Além da tensão com a China, os dois principais aliados dos EUA na região - Japão e Coreia do Sul - mantêm relações frias por causa da inimizade histórica entre os dois países, agravada pela relutância do governo japonês em se distanciar das atrocidades cometidas por suas tropas durante a colonização da Ásia continental, em especial da Península Coreana e do leste da China.

Biden ficará na Coreia do Sul até amanhã. Antes de voltar para Washington, ele deve visitar a chamada "zona desmilitarizada" que separa as Coreias do Norte e do Sul e homenagear soldados norte-americanos mortos.

Mandela - Biden também aproveitou a passagem por Seul para prestar sua homenagem ao ex-presidente sul-africano e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela, morto ontem aos 95 anos. O vice-presidente norte-americano afirmou que a compaixão e a sabedoria de Mandela foram suficientes para mudar o mundo. Ele ainda citou uma frase do líder sul-africano: "Uma boa cabeça e um bom coração são sempre uma formidável combinação."

Além disso, Biden disse que a coragem e o perdão de Mandela inspiraram a todos e desafiaram o mundo a se tornar melhor. "Por causa da coragem e da compaixão de Mandela o mundo se transformou. Nas mãos dele, a esperança e a história rimaram. Este é um mundo melhor porque Nelson Mandela viveu nele", concluiu o vice-presidente norte-americano. Fonte: Associated Press.

O vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping discutem os esforços para forjar um novo modelo de relações entre as principais potências do mundo, mas não fizeram comentários públicos sobre como a zona de defesa aérea chinesa, medida que se tornou o principal ponto de atrito na Ásia.

Biden parecia sóbrio e contido ao ouvir Xi falar como os jornalistas após a reunião que durou cerca de uma hora além do programado. Os dois planejam realizar um novo encontrou e um jantar de trabalho nesta noite.

##RECOMENDA##

O vice-presidente afirmou que o relacionamento entre os dois países deve ter como base a confiança e a noção positiva a respeito das razões que levam cada país a tomar suas decisões. Ele diz que Xi é sincero e construtivo e que essas qualidades são extremamente necessárias. Segundo ele, as possibilidades são infinitas de Estados Unidos e China puderem resolver suas relações.

Mais cedo, Joe Biden, iniciou sua visita de dois dias à China nesta quarta-feira pedindo aos jovens estudantes chineses que desafiem seu governo, seus professores e líderes religiosos.

Ao chegar à capital Pequim, por volta do meio-dia, Biden fez uma visita à embaixada norte-americana, onde surpreendeu cidadãos chineses que esperavam para receber seus vistos de visitante na seção consular da embaixada. Agradecendo a um grupo, formado majoritariamente por jovens, por seu desejo de visitar os Estados Unidos, Biden disse esperar que eles aprendam durante a viagem que "inovação só pode acontecer onde se pode respirar com livremente".

"As crianças na América não recompensadas, e não punidas, por desafiarem o status quo", disse Biden. "A única forma de faze algo totalmente novo é quebrar o molde do que é velho."

O vice-presidente parecia estar fazendo uma alusão ao regime autoritário do governo chinês ao descrever a cultura intelectual liberal e permissiva nos Estados Unidos.

"Eu espero que vocês observem isso quando estiverem lá", disse Biden, ao lado do embaixador norte-americano Gary Locke. "Desde o início de nosso país, temos um fluxo constante de novos imigrantes, novas culturas, novas religiões. Pessoas novas continuam a revigorar o espírito da América."

A visita do vice-presidente acontece num momento de tensão para Estados Unidos e China, que discordam a respeito da insistência de Pequim de que pilotos que voam pelo espaço aéreo sobre um conjunto de ilhas em disputa com o Japão apresentem seus planos de voo ao governo chinês. Fonte: Associated Press.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou nesta terça-feira, durante visita ao Japão, a decisão chinesa de estabelecer uma zona de defesa aérea em uma área disputada do Mar do Leste da China e advertiu que a "possibilidade de confusões e erros de cálculo é alta demais".

Diante da situação, Biden sugeriu à China e ao Japão que criem um mecanismo de gerenciamento de crises e desenvolvam canais de comunicação para diminuir o risco de conflito não intencional.

##RECOMENDA##

Biden afirmou ainda que tratará de seus preocupações de maneira "específica e direta" quando se reunir, amanhã, com o presidente da China, Xi Jinping, e outras autoridades locais.

"Nós nos Estados Unidos estamos profundamente preocupados com a tentativa de mudança unilateral do status quo no Mar do Leste da China", disse Biden a jornalistas em Tóquio depois de reunir-se com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. "Esta ação elevou as tensões regiões e aumento o risco de acidentes e erros de cálculo."

Os comentários de Biden ocorrem em meio aos esforços para diminuir a tensão e evitar um conflito indesejado na região.

O estabelecimento da zona de defesa área chinesa em uma zona marítima de disputas territoriais qual Japão, Coreia do Sul e Taiwan acabou por ofuscar a intenção original da visita de Biden ao leste da Ásia, que era reforçar o comprometimento dos EUA com aliados seus aliados na região.

No encontro com Abe, Biden reforçou o "firme comprometimento norte-americano com a aliança", mas também pediu ao conservador líder japonês mais empenho na melhora das relações com seus vizinhos, irritados com o comportamento atual de Tóquio em relação às atrocidades cometidas pelos japoneses durante a ocupação da Ásia continental.

"Também é importante observar uma cooperação mais próxima entre nossos aliados, Japão e Coreia do Sul, e também de nossos aliados com a China", disse Biden. Segundo ele, essa aproximação é do interesse não apenas do Japão, mas também dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chegou na Cidade do México na noite de quinta-feira (horário local) para discutir laços comerciais com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

Biden deve participar do primeiro "Diálogo de Alto Nível dos EUA e México" na sexta-feira com outras autoridades. O grupo foi criado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, e por Enrique Peña Nieto quando os dois se encontraram na capital mexicana em maio.

##RECOMENDA##

O vice-presidente dos EUA deve se reunir com Peña Nieto para conduzirem mais negociações centradas na economia, embora as autoridades dos EUA tenham dito que as autoridades devem discutir as relações de segurança entre os dois países, que têm parceria na luta contra os cartéis de drogas.

Sob chuva, Biden foi recebido no aeroporto internacional pelo vice-ministro das Relações Exteriores do México, Sergio Alcocer, e outros oficiais seniores.

Alcocer disse a jornalistas na quarta-feira que as reuniões devem se concentrar na economia e não nos relatos de que os Estados Unidos espionaram e-mails de Peña Niet, quando ele era um candidato presidencial em 2012. A presidente do Brasil, Dilma Roussef, também teria sido alvo de espionagem dos EUA, segundo as reportagens.

Peña Nieto discutiu a questão com Obama na cúpula do G-20 na Rússia este mês, e o líder dos EUA prometeu uma investigação sobre as reportagens na mídia. Dilma decidiu adiar uma visita à Casa Branca no próximo mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

Durou cerca de 40 minutos a visita do vice-presidente norte-americano, Joe Biden, à favela Santa Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele visitou o destacamento da Unidade de Policia Pacificadora (UPP), que fica na entrada da comunidade, caminhou por algumas vielas e foi à associação de moradores.

No meio do caminho, parou em uma mercearia e comprou um biscoito, para surpresa dos moradores. A Polícia Federal e o Batalhão de Operações Especiais reforçaram a segurança na favela desde o início da manhã desta quinta-feira.

##RECOMENDA##

A França e os EUA concordaram que a Organização das Nações Unidas (ONU) assuma a autoridade da força multilateral africana que será estabelecida no Mali, afirmou o vice-presidente norte-americano, Joe Biden.

"Nós concordamos sobre a necessidade de estabelecer, tão rapidamente quanto possível, a missão internacional liderada pela África no Mali e transferir...essa missão para as Nações Unidas", disse Biden em Paris depois de uma reunião com o presidente francês François Hollande.

##RECOMENDA##

Hollande disse repetidamente que o Exército francês só ficará no Mali até que a força multilateral da África tenha pleno direito e esteja pronta para operar no país. As autoridades francesas sugeriram que a força multilateral seja transformada em uma missão de paz sob a autoridade da ONU, assim que a situação estiver "estabilizada e segura" no Mali.

Mais de 3 mil soldados dos países da África Ocidental já estão no Mali.

Biden elogiou a intervenção militar da França no Mali para combater extremistas islâmicos que haviam tomado o controle de grande parte do país africano. Ele afirmou que a "ação decisiva" para enviar tropas e aviões ao Mali "não foi só no interesse da França, mas dos Estados Unidos e de todos."

A França e os EUA temem que a norte do Mali, sob controle de radicais islâmicos e traficantes de drogas, possa se tornar um refúgio para terroristas.

Jatos de combate da França bombardearam bases de abastecimento islamitas no norte do Mali para conter o avanço dos insurgentes. O governo francês está pressionando para que as tropas africanas tomem rapidamente o controle da ofensiva.

Dezenas de aviões de guerra franceses realizaram no fim de semana ataques aéreos maciços em centros de logística e treinamento rebelde na área em torno de seu último reduto de Kidal.

Os combatentes extremistas, que controlaram o norte do Mali por 10 meses, fugiram para o maciço montanhoso Adrar des Ifoghas, na região de Kidal, perto da fronteira com a Argélia, depois de serem expulsos da maioria de suas fortalezas por um ataque liderado pela França ao longo de três semanas.

A Argélia reforçou suas posições na fronteira para impedir "a infiltração de grupos terroristas", disse Mohamed Ali Baba, um membro do parlamento da cidade de Tamanrasset, à France Presse.

Delegações do União Africana, Nações Unidas, União Europeia, e do ECOWAS, órgão regional da África Ocidental, bancos e grupos de assistência se preparam para uma reunião, em Bruxelas, amanhã, para estudar um caminho para a estabilidade assim que a ofensiva militar acabar.

O ministro das Relações Exteriores do Mali, Tieman Hubert Coulibaly, pediu nesta segunda-feira cooperação para acabar com os extremistas que se espalharam pelo norte do seu país com minas terrestres e representam uma ameaça terrorista para a região e para a Europa.

As declarações foram feitas em uma entrevista em Paris, onde ele está discutindo a intervenção militar da França contra os combatentes ligados a Al-Qaeda no Mali.

A explosão de minas terrestres matou quatro soldados do Mali e dois civis no norte do país nos últimos dias, e Coulibaly afirmou que "aqueles instalaram essas minas são bárbaros". Segundo ele, o problema das minas mostra "o alto grau de ajuda que nós precisamos". Ele disse que o país africano precisa de uma força militar para expulsar os extremistas.

A Cruz Vermelha Internacional disse que, apesar da retirada dos islamitas, os mais de 350 mil moradores que fugiram dos combates, segundo estimativas da ONU, estavam hesitantes em voltar para casa, e apenas 7 pessoas no centro do Mali retornaram até agora. As informações são da Associated Press.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve viajar a Berlim em breve para conversar com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse um porta-voz do governo alemão neste domingo. "Há planos para uma visita", disse ele à agência France Press. "Os detalhes e horários serão revelados quando forem confirmados."

A revista semanal Der Spiegel anteriormente informou que Merkel receberia Biden em visita oficial no início de fevereiro. O vice-presidente dos EUA deve participar da Conferência de Segurança de Munique - encontro anual de importantes autoridades de política externa, que deve acontecer entre 1 e 3 de fevereiro, de acordo com a publicação.

##RECOMENDA##

Eles originalmente conversariam durante este evento, mas Merkel não participará, acrescentou a Der Spiegel. Organizadores da reunião ainda não divulgaram a lista de participantes.

O presidente Barack Obama não visitou Berlim durante o primeiro mandato, embora tenha ido para cidades alemãs de Kehl e Baden-Baden, em 2009, para reuniões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No final daquele ano, Obama também visitou Dresden para as comemorações do Dia D da Segunda Guerra Mundial. As informações são da Dow Jones.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira que recomendará que a Casa Branca tome medidas mais amplas para conter a violência causada por armas de fogo, citando o apoio crescente para o fortalecimento da checagem de antecedentes dos compradores de armas, restrições, dentre outro movimentos.

Os cinco passos em estudo são: banir o uso de rifles de repetição, fortalecer o sistema de checagem de antecedentes, pedir checagens universais de antecedentes, aumentar as pesquisas relacionadas com danos provocados por armas e considerar que responsabilidades os proprietários de armas devem ter para manter suas armas fora de mãos erradas.

##RECOMENDA##

Entretanto, a Associação Nacional de Rifles (ARN, na sigla em inglês) entregou imediatamente com uma repreensão, logo após a reunião com Biden, dizendo que o governo se prepara para um ataque contra a posse de armas.

Biden afirmou que entregaria suas recomendações na terça-feira ao presidente Barack Obama, o qual está comprometido a rapidamente colocá-las em prática. A forte oposição da NRA, o grupo mais poderoso do país sobre o direito de se possuir armas, sugeriu que os defensores das novas medidas terão um trabalho substancial para conseguir apoio político.

"Nós discordamos, obviamente, sobre questões importantes", disse James Baker, diretor de assuntos federais para a NRA, que participou da reunião de quinta-feira com Biden. Em uma declaração por escrito, a ARN informou que estava "decepcionada com o pouco que a reunião tinha contribuído para manter nossos filhos seguros". As informações são da Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando