Tópicos | blackouttuesday

O atacante do Mônaco Keita Baldé Diao divulgou por meio de uma rede social que irá alugar um prédio para ceder à 90 africanos refugiados na Espanha. O atleta nascido em solo espanhol tem familiares de origem senegalesa e defende a seleção africana. 

"Eles têm dormido nas ruas, sem comida, sem nada. Eles trabalham 12 horas por dia, não pararam nem pelo coronavírus. Muitos deles são senegaleses, e eu quero ajudar, fazer o que posso", declarou. Segundo Baldé, os refugiados têm sido negados em hotéis na região da Catalunha. 

##RECOMENDA##

Em outras postagem, o atleta também fez parte da campanha contra o racismo que se espalhou pelo mundo após o assassinato de George Floyd. Baldé afirmou que "sempre sonhou com um mundo onde todos fossem iguais".

As redes sociais amanheceram em clima de "apagão", nesta terça-feira (2), por conta dos protestos antirracistas que estão ocorrendo nos Estados Unidos. O movimento virtual #BlackOutTuesday é consequência do #BlackLivesMatter, que começou a ganhar força nos últimos dias, após o assassinato de George Floyd, homem negro morto pelo policial branco Derek Chauvin.

Para chamar atenção para a causa, músicos, artistas e atletas de todo o mundo estão postando fotos totalmente pretas em suas contas nas redes sociais, algumas seguidas de textos conscientizando sobre o racismo. O Spotify, aplicativo de streaming de música, também anunciou que não funcionará por 8 minutos e 46 segundos em algumas músicas e podcasts. Este foi o tempo em que George teve o pescoço pressionado pelo joelho do policial, levando-o a asfixia e, consequentemente, a morte.

##RECOMENDA##

Nomes como Lady Gaga, Billie Eilish e Rihanna fecharam suas lojas virtuais para dar ainda mais voz ao movimento. Brasileiros como Manu Gavassi, Anitta e Pabllo Vittar também se pronunciaram. No Twitter, a hashtag está entre os assuntos mais comentados e chegou ao primeiro lugar da rede social com quase um milhão de tuítes. Além de George Floyd, outros negros mortos em crimes racistas também são lembrados pelos usuários da rede, como João Pedro e Ágatha Félix, entre outras crianças negras assassinadas no Brasil, vítimas de ações policiais.

[@#video#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando