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Um total de 745 casos confirmados de microcefalia e 157 mortes associadas a esta má-formação foram registrados no Brasil desde o início do surto de zika em outubro passado - segundo números oficiais.

O boletim semanal do ministério da Saúde, divulgado quarta-feira, revelou que o número de pacientes subiu 16,2% em uma semana e de bebês mortos em 12,9%.

As autoridades ainda estão analisando 4.231 casos suspeitos e descartaram outros 1.182.

O surto de zika e sua potencial associação com má-formações congênitas levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar uma emergência global.

No final de 2015, o Brasil detectou um aumento incomum nesta má-formação congênita que irreversivelmente danifica o cérebro e limita o desenvolvimento motor e intelectual.

O governo determinou em laboratório que as mães de 88 bebês com microcefalia tiveram zika, embora tenham notado que "os dados não representam adequadamente o número total de casos relacionados com o vírus".

O ministério "considera que houve infecção de zika na maioria das mães que tiveram bebês cujo diagnóstico geral foi de microcefalia", disse o documento.

A média de referência de casos de microcefalia no Brasil é de 150 anuais. A doença deixa sequelas irreversíveis no cérebro e sua aparição também está associada a mães que contraíram sífilis, rubéola, toxoplasmose ou outros fatores durante a gravidez.

As autoridades estimam que um milhão e meio de pessoas foram contagiadas pela zika no Brasil, embora seja um número difícil de precisar pois até 80% dos casos são assintomáticos.

Assim como a dengue, a febre amarela e a chikungunya, a zika é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que prolifera em águas paradas de regiões quentes.

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