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A bomba H, ou "bomba de hidrogênio", do tipo que a Coreia do Norte afirma ter testado com sucesso e ameaça explodir fora de seu território, têm poder infinitamente superior ao da bomba A, como as lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.

O ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, declarou, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, que Pyongyang poderia explodir uma bomba de hidrogênio "de um nível sem precedentes, talvez sobre o Pacífico".

Em 3 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado com sucesso seu primeiro teste com a bomba de hidrogênio, passível de ser montada em um míssil.

Segundo o site 38 North, da Universidade Johns Hopkins de Washington, o teste nuclear foi de uma potência de 250 kilotons, 16 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.

As bombas A liberam uma energia desencadeada pela fissão de elementos como urânio ou plutônio. As de hidrogênio - ou termonucleares - utilizam em primeiro lugar a técnica de fissão e, em seguida, a de fusão nuclear em uma reação em cadeia.

Até hoje, nenhuma bomba H foi utilizada fora de disparos de testes.

Entenda as principais diferenças:

- A bomba H, "bomba de hidrogênio" ou ainda "termonuclear" baseia-se no princípio de fusão nuclear e libera energia superior às temperaturas e pressões mais elevadas do centro do sol.

Quando uma bomba de hidrogênio explode, explosões químicas, nucleares e termonucleares se sucedem em um período infinitesimal de tempo. Uma primeira bomba de fissão provoca um aumento acentuado na temperatura que provoca a fusão.

Em 1º de novembro de 1952, os Estados Unidos detonaram secretamente este novo tipo de bomba nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico.

Um ano mais tarde, a União Soviética anunciou uma explosão termonuclear.

O poderio da maior bomba de hidrogênio já detonada, a soviética "Tsar Bomba", em 30 de outubro de 1961, acima do Ártico, foi de 57 megatoneladas, um poder, teoricamente, cerca de 4.000 vezes maior do que a bomba de Hiroshima.

- A bomba A, vulgarmente conhecida como "bomba atômica", utiliza o princípio da fissão de átomos. Duas matrizes foram desenvolvidas, uma de urânio enriquecido e outra de plutônio.

A explosão da primeira bomba deste tipo, em julho de 1945 no deserto americano do Novo México, revelou o poder destrutivo desta energia.

O poder da bomba de urânio lançada sobre Hiroshima foi de 15 quilotoneladas (0,015 megatoneladas). A da bomba de Nagasaki, de plutônio, de poder comparável (17 quilotoneladas), o equivalente a 17.000 toneladas de TNT.

Quatro anos mais tarde, a União Soviética detonou sua primeira bomba, em 29 de agosto de 1949, no deserto do Cazaquistão.

- A técnica de miniaturização é um passo fundamental, pois permite montar uma arma nuclear em ogivas de mísseis.

De acordo com Pyongyang, a bomba H testada era um míssil "miniaturizado". Em maio de 2015, a Coreia do Norte afirmou ser capaz de lançar ogivas nucleares miniaturizadas em foguetes de precisão de longo alcance. Mas a Casa Branca não acredita que este país é capaz de miniaturizar uma arma atômica.

- Pelo menos nove países possuem armas nucleares no mundo

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são considerados potências nucleares oficiais: Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Todos eles possuem a bomba H, segundo especialistas.

De acordo com Hans Kristensen, analista na Federation of American Scientists (FAS), um grupo de reflexão, os arsenais americano, britânico e francês são exclusivamente compostos atualmente de armas termonucleares. A Rússia ainda dispõe da bomba A.

A Índia (1974) e o Paquistão (1998) se juntaram ao clube nuclear, bem como Israel, que, no entanto, nunca admitiu ter a bomba atômica.

A Coreia do Norte, que anunciou seu primeiro teste de bomba de hidrogênio, testou em três ocasiões uma bomba atômica: em 2006, 2009 e 2013, o que lhe rendeu várias sanções internacionais.

Esses três países possuiriam apenas a bomba A, segundo especialistas.

Finalmente, o Irã assinou com as grandes potências (EUA, França, Estados Unidos, Rússia, China e Alemanha), em julho de 2015, um acordo nuclear que prevê a limitação do programa nuclear iraniano em troca de uma suspensão parcial e reversível das sanções internacionais impostas à República Islâmica.

As bombas H de hidrogênio, do tipo que a Coreia do Norte afirma ter testado com sucesso, têm poder infinitamente superior às bombas A, tais como as lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.

A Coreia do Norte afirmou nesta quarta-feira (6) que realizou com sucesso seu primeiro teste com bomba de hidrogênio, muito mais poderosa do que bomba atômica ordinária, um anúncio recebido com grande ceticismo por especialistas.

As bombas A liberam uma energia desencadeada pela fissão de elementos como urânio ou plutônio. As de hidrogênio - ou termonucleares - utilizam em primeiro lugar a técnica de fissão, em seguida, a de fusão nuclear numa reação em cadeia.

Nenhuma bomba H foi até à data utilizada fora de disparos de testes. Os arsenal nuclear estratégico americano, mas também, sem dúvida, o da Rússia, é composto exclusivamente por este tipo de bomba, mas sob uma forma miniaturizada, de poder altamente variável.

- A bomba H, "bomba de hidrogênio" ou ainda "termonuclear", baseia-se no princípio de fusão nuclear e libera energia superior às temperaturas e pressões mais elevadas do centro do sol.

Quando uma bomba de hidrogênio explode, explosões químicas, nucleares e termonucleares se sucedem em um período infinitesimal de tempo. Uma primeira bomba de fissão provoca um aumento acentuado na temperatura que provoca a fusão.

Em 1º de novembro de 1952, os Estados Unidos detonaram secretamente este novo tipo de bomba nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico.

Um ano mais tarde, a União Soviética anunciou um disparo termonuclear.

O poderio da maior bomba de hidrogênio que já explodiu, a soviética "Tsar Bomba", em 30 de outubro de 1961 acima do Ártico, foi de 57 megatoneladas, um poder, teoricamente, cerca de 4.000 vezes maior do que a bomba de Hiroshima.

- A bomba A, vulgarmente conhecida como "bomba atômica", utiliza o princípio da fissão de átomos. Duas matrizes foram desenvolvidas, uma de urânio enriquecido e outra de plutônio.

A explosão da primeira bomba deste tipo, em julho de 1945 no deserto americano do Novo México, revelou o poder destrutivo desta energia.

O poder da bomba de urânio lançada sobre Hiroshima foi de 15 quilotoneladas (0,015 megatoneladas). A da bomba de Nagasaki, de plutônio, de poder comparável (17 quilotoneladas), o equivalente a 17.000 toneladas de TNT.

Quatro anos mais tarde, a União Soviética detonou sua primeira bomba, em 29 de agosto de 1949, no deserto do Cazaquistão.

- A técnica de miniaturização é um passo fundamental, pois permite montar uma arma nuclear em ogivas de mísseis.

De acordo com Pyongyang, a bomba H testada era um míssil "miniaturizado". Em maio de 2015, a Coreia do Norte afirmou ser capaz de lançar ogivas nucleares miniaturizadas em foguetes de precisão de longo alcance. Mas a Casa Branca não acredita que este país é capaz de miniaturizar uma arma atômica.

- Pelo menos nove países possuem armas nucleares no mundo.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são considerados potências nucleares oficiais: Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França.

A Índia (1974) e o Paquistão (1998) se juntaram ao clube nuclear, bem como Israel, que nunca reconheceu, no entanto.

A Coreia do Norte, que anunciou seu primeiro teste de bomba de hidrogênio, testou em três ocasiões uma bomba atômica: em 2006, 2009 e 2013, o que lhe valeu várias sanções internacionais.

Finalmente, o Irã assinou com as grandes potências (EUA, França, Estados Unidos, Rússia, China e Alemanha), em julho de 2015, um acordo nuclear que prevê a limitação do programa nuclear iraniano em troca de um levantamento parcial e reversível das sanções internacionais.

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