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Pela quarta vez em menos de um ano, a presidente Dilma Rousseff voltou a prometer nesta quinta-feira (3) que reduziria para cinco dias o prazo de abertura e fechamento de empresas, um importante indicador sobre o ambiente de negócios do País levado em conta por organismos multilaterais como o Banco Mundial. Hoje, o prazo ultrapassa 150 dias.

Durante a abertura do 1º Fórum Nacional da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), a presidente afirmou que vem colocando "todo o esforço do governo para diminuir para cinco dias o prazo de abertura e fechamento de empresas". "Nós temos o compromisso, deste ano, de ter o início desse processo. Eu acredito que nós, até o final do ano, teremos concretamente frutos a mostrar do processo de simplificação", afirmou.

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Sob críticas do empresariado e investidores a respeito de uma suposta postura intervencionista na economia, Dilma promete a redução do prazo desde pelo menos maio do ano passado. Na abertura do Encontro Brasil-Alemanha, no dia 13 daquele mês, ela chegou a classificar as dificuldades de empreendedores de "manicômio burocrático". Cinco meses depois, ela voltou a bater na mesma tecla. No mês passado, a presidente chamou de "suplício" a via crúcis para o fechamento de empresas.

Pouco antes de Dilma falar hoje, o presidente da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, lamentou em discurso o fraco desempenho da economia e os problemas de burocracia enfrentados pelo setor. "Sofremos problemas resultantes da excessiva burocracia, falta de infraestrutura, queda da produtividade e reformas que precisam ser tomadas para sustentar o nosso desenvolvimento", afirmou, lembrando que o setor é responsável por 25% do PIB e pela geração de 80% das novas vagas de trabalho.

Inflação - Um dia depois de o Banco Central elevar a taxa de juros pela nona vez consecutiva, atingindo 11% , Dilma reafirmou o compromisso do Planalto na luta contra a inflação, frisando que ela vem sendo mantida nos últimos 11 anos "dentro dos limites" fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "E assim ocorrerá também em 2014", prometeu a presidente, ressaltando que "atingimos esse resultado preservando a solidez da nossa economia".

Nos três primeiros anos de mandato, Dilma entregou a inflação dentro do intervalo fixado pelo CMN, de 2,5% a 6,5%, mas sempre distante do centro da meta (4,5%). Se os juros permanecerem inalterados, ela será a primeira presidente, desde a implantação do sistema de metas em 1999, a terminar um mandato com a inflação maior que o anterior.

Criticada por empresários e aliados políticos pela falta de interlocução com os diversos setores, Dilma disse que o seu governo está aberto ao diálogo. "Quanto mais ouvirmos e estivermos perto das reivindicações do mundo real, melhor a agenda", observou a presidente, que fez questão de elogiar as iniciativas do ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. "Estamos completamente convencidos que quanto mais a gente ouvir as demandas, quanto mais a gente trabalhar e discutir e estiver perto das reivindicações e do mundo real, melhor será a nossa agenda e as nossas realizações", acentuou.

O governador Eduardo Campos  (PSB) participou, na noite dessa quinta-feira (12), da abertura do 23º Congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em um hotel no município de Ipojuca, litoral Sul do Estado. Com o tema "Brasil de Soluções", o evento, que segue até esta sexta-feira (13), promove um ciclo de debates em torno de quatro eixos: desburocratização, substituição tributária, crédito e gestão. 

Para uma plateia composta por cerca de mil empreendedores de associações comerciais e empresariais de 26 Estados, o socialista incentivou a discussão de soluções "que apontem os caminhos para organizar um novo pacto social, a fim de inaugurar uma nova etapa na vida política, econômica e social do Brasil".

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Eduardo também defendeu uma reflexão sobre uma nova agenda que aponte para um futuro com menos desigualdades, valorização do trabalho e mais crescimento, convergindo para facilitar a relação do poder público com o ambiente privado. "Não podemos alimentar na máquina pública o velho preconceito que submete o empreendedor às regras que são feitas por molde e medida para combater o mau empreendedor", defendeu Eduardo.

O presidente da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, agradeceu a receptividade e apoio do Governo de Estado ao evento, destacando a boa impressão que leva de Pernambuco. "Saímos daqui com a certeza de que é possível, adotando uma forma séria e focada, fazer com que uma empresa pública tenha uma gestão privada", disse.

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) é formada por 27 Federações de cada um dos estados, que agregam 2.300 associações comerciais e empresariais e representam mais de dois milhões de empresários de micro, pequenas, médias e grandes empresas em todo País, dos mais diversos setores da economia como comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

De 11 a 13 de setembro, Porto de Galinhas recebe o 23° Congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). O evento, que acontece no Summerville Beach Resort, tem como tema “Brasil de Soluções”. O congresso, que vai reunir mais de mil empreendedores brasileiros, seguirá um roteiro de debates composto de quatro eixos: desburocratização, substituição tributária, crédito e gestão.

O encontro começa na quarta-feira (11), com a reunião do Conselho Diretor da CACB, que vai seguir a pauta do Congresso. Em seguida, jantar no Palácio do Campo das Princesas, feito para os presidentes de Federações e o Governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos.  

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Na manhã de quinta-feira (12), eventos paralelos ocorrerão na forma de workshops dos projetos e serviços da CACB, além do Encontro de Mulheres Empresárias e apresentação de cases de sucesso. Em 2013, outra programação passa a ser fixa nos Congressos anuais da CACB. Trata-se da primeira reunião do Comitê Jurídico Nacional, que pela primeira vez vai promover um encontro entre os consultores e diretores jurídicos de todas as Federações, bem como da CACB, para um debate em busca da troca de experiências, alinhamento e necessidades do meio empresarial.

Na sexta-feira (13), no grande plenário, haverá uma sequência de palestras com grandes nomes da economia brasileira, como Afif Domingos, Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa; Pedro Eugênio, Presidente da Comissão da Frente Parlamentar das MPES; Carlos Alberto dos Santos, Diretor-Técnico do Sebrae Nacional; Paulo Ribeiro, Superintendente de Crédito do Banco Cooperativo do Brasil — Bancoob; e o economista Paulo Rabelo de Castro, entre outros. 

Veja a programação e se inscreva no site do Congresso CACB.

Com informações da assessoria

Presidentes de instituições vinculadas à Federação das Associações Comerciais de Pernambuco (Facep) realizarão um encontro em Caruaru, Agreste de Pernambuco, nesta quinta-feira (20), com o intuito de apresentar os dados de convênios e sugestões de novas parcerias.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), Osíris Lins, vai expor o serviço de seleção de alunos para estágios. O programa ainda não tem nome definitivo, e será expandido para todo o país em parceria com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). 

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