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Uma câmera de vídeo escondida em frente à cama de um flat do resort OKA Beach Residence foi encontrada por um casal de turistas de São Paulo, na praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Um boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Civil, que periciou o quarto e investiga o caso.

Os hóspedes estiveram no flat entre os dias 13 e 17 deste mês. Em sites de hospedagem, uma diária no OKA Beach Residence custa cerca de R$ 750.

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No fim da tarde do dia 16, a esposa ouviu um barulho próximo da televisão e encontrou um receptor de tomada que não encaixou em nenhum dos carregadores. Ela desconfiou do dispositivo e ligou a lanterna do celular para verificar. A luz refletiu na entrada central do receptor e revelou a câmera.

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Ela e o marido pesquisaram o modelo na internet e encontraram anúncios do dispositivo vendido como "câmera espiã". A gerência do resort foi comunicada e teria oferecido que os clientes passassem a noite em outro quarto, mas eles preferiram permanecer no flat e colocaram um papel em frente à câmera.

À noite, um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da 43ª Circunscrição, em Porto de Galinhas. No dia seguinte, a polícia ligou para os turistas para que acompanhasse a perícia no local. Entretanto, eles já estavam no Aeroporto Internacional do Recife a caminho de São Paulo.

O crime investigado é de "registro não autorizado de intimidade sexual", previsto no Código Penal, que tipifica o ato de "produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes". A pena é de detenção de seis meses a um ano com o pagamento de multa.

Pela posição da câmera, o delegado Ney Luiz Rodrigues chegou a observar que a intenção de quem instala esse tipo de dispositivo é captar cenas de sexo ou nudez. Ele descartou o envolvimento dos donos do flat e vai buscar a identificação do responsável.

O casal teme que algum conteúdo íntimo seja vazado. O advogado da família alegou que a mulher está abala e é acompanhada por um psiquiatra.

O Carpe Diem, empresa responsável pela administração do resort, e o Booking, plataforma de reservas onde a hospedagem foi contratada, devem ser processados. 

 

Cinco meses após um incêndio no apartamento onde estava, na Zona Norte do Recife, a atriz e apresentadora Maisa Silva está de volta a Pernambuco. A celebridade postou em sua conta no Instagram um clique na praia de Maracaípe, localizada na zona de Porto de Galinhas, em Ipojuca, onde passa o Réveillon. Na foto, aparenta estar ao lado de mesmas amigas que estavam no imóvel citado acima.

Na publicação, que contou com com curtidas de vários famosos, entre elas e da cantora Anita, Maisa escreveu: "Tem que ter borogodó. Os internautas postaram uma chuva de comentários, em sua maioria elogiando o bronzeado da atriz. "O bronze! Amo muito", disse o maquiador Arthur Lodrero.

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Relembre o incêndio

No final de Julho, Maisa e seus amigos estavam num edifício na Rua Irmã Lúcia, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Ao todo, sete pessoas foram resgatadas do imóvel, que ficou totalmente devastado pelas chamas - um cachorro também precisou ser socorrido.

Na época, o síndico do prédio relatou que o incêndio teria sido iniciado após um curto-circuito no ar-condicionado de um dos quartos. O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) foi responsável por cessar o fogo, além do resgate.

E para fechar o ano com chave de ouro, Porto de Galinhas é por mais uma vez destaque nacional. O balneário figura o Top 10 dos destinos mais buscados no Google pelos brasileiros entre janeiro e o início de dezembro deste ano. 

“Estamos muito honrados em figurar na lista do principal site de busca do mundo. Isso mostra que os turistas querem conhecer ou pretendem voltar para Porto de Galinhas pelas suas belezas naturais, deliciosa gastronomia, meios de hospedagem de excelência e de povo hospitaleiro. Fechamos o ano com mais esse ranking positivo”, comenta o presidente do Porto de Galinhas CVB, Otaviano Maroja. 

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Entre as 10 cidades da lista, cinco são do Nordeste, duas do Sudeste e duas do Sul, além de uma dos Estados Unidos.

*Da assessoria 

A Polícia Civil cumpriu, na última quinta-feira (30), um mandado de prisão preventiva contra uma funcionária de um posto de saúde, acusada de atender, de maneira clandestina, integrantes da facção criminosa Trem Bala, no distrito de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no litoral sul do estado.  

Segundo a polícia, Valesca Helena dos Santos, de 41 anos, foi levada à Delegacia de Porto de Galinhas para a realização dos procedimentos cabíveis, e o caso segue em investigação. 

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De acordo com informações apuradas pelo repórter Raphael Guerra, Valesca seria mãe de um dos integrantes da organização criminosa conhecida por agir de maneira violenta contra rivais, além de cometer outros crimes, como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro. A acusada, funcionária de um posto de saúde em Porto de Galinhas, atendia os integrantes quando ficavam feridos em algum conflito. 

 

Um homem de 31 anos foi assassinado a tiros, na manhã desse domingo (12), na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. A vítima era um turista do Ceará e estava acompanhada de uma mulher, que também foi baleada e levada para o hospital municipal. Posteriormente, a ferida foi levada ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, mas não teve o estado de saúde divulgado. Três suspeitos, também do Ceará, foram presos em flagrante. 

Segundo a Polícia Militar, pouco após o assassinato, policiais do 18º BPM seguiram até a pousada onde os suspeitos estariam hospedados. Ao chegarem no local, o trio já se preparava para fuga. O caso se tratou de um acerto de contas entre integrantes de uma organização criminosa. À polícia, a esposa do homem morto disse que ela e o marido faziam parte de uma facção e que a vítima havia pedido desligamento do grupo recentemente, mas acabou sendo jurado de morte. 

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Os suspeitos foram conduzidos ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para serem tomadas as medidas legais cabíveis. A possível arma utilizada no crime foi entregue, à noite, na Delegacia de Polícia Civil de Porto de Galinhas, por um homem que informou tê-la encontrado debaixo de seu carrinho de comércio, próximo ao local do crime.  

Os presos são dois homens de 24 anos e de 28 anos. De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos serão autuados por homicídio e tentativa de homicídio. "As investigações iniciais apontam que todos os autuados têm envolvimento com o tráfico de drogas em Fortaleza (CE) e a motivação seria um conflito com a atividade criminosa naquela localidade. O caso segue em investigação pela 15ª Delegacia de Polícia de Homicídios/DHMS", informou a Civil. 

O Zoológico em Porto de Galinhas, que foi fechado pelo Ibama sob acusação de maus-tratos, no último domingo (28), através de sua página nas redes sociais, divulgou um vídeo da atuação da agência no local. A publicação feita pela direção do Pet Silvestre, foi comentada por centenas de seguidores, que apontam agressão da parte dos funcionários do órgão federal contra os animais. 

No vídeo é possível observar o momento em que um dos funcionários do Ibama bate na cabeça de uma espécie de serpente, para tentar impedi-la de fugir de um caixa de transporte. A cena revoltou internautas, que através de seus comentários, denunciaram a ação. 

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 "6/7 pessoas pra conter duas serpentes de porte médio e abrir uma caixa, 2 deles tavam sofrendo até pra abrir uma caixa imagina saber contenção de animais sem machucar, imagino a coluna desse animal com essa torção inversa que eles fizeram o animal fazer, tadinhos", escreveu um seguidor da página.

"Tem algo por trás disso, e com certeza não é pelo bem dos animais, é muito despreparo desses agentes, parece que a sede por destruir o local é maior do que o bem estar dos animais", comentou outra usuária do Instagram. As pessoas também contestam a maneira como os animais estão sendo levados em um carro sem ventilação e em caixas inadequadas para o transporte de animais silvestres. 

Alguns perfis também marcaram a página do Ibama nos comentários, e o perfil oficial do presidente do instituto e deputado federal, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), cobrando um posicionamento do parlamentar diante da situação.

Um dos atrativos turísticos de Porto de Galinhas, na Região Metropolitana do Recife, o Zoológico Pet Silvestre foi fechado pelo Ibama sob acusação de maus-tratos, no último domingo (28). O proprietário alega que o espaço é vítima de perseguição política e classificou a operação como uma "canalhice sem tamanho". 

O Pet Silvestre se apresenta como o primeiro zoológico interativo do Brasil por permitir que os visitantes manuseiem os animais. Segundo o Ibama, o local já havia sido notificado por desrespeitar as condições mínimas de abrigo. O órgão também informou que encontrou animais mutilados.  

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Entre aves e répteis, cerca de 200 bichos foram recolhidos pelo órgão e uma multa de R$ 300 mil foi emitida. O proprietário do Pet Silvestre, Uily Oliveira, afirmou que a fiscalização não poderia ser feita no domingo e indicou ilegalidade na operação.  

O representante do zoo fez uma série de críticas à operação. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O representante também considera que o órgão atuou de forma arbitrária, já que os animais são registrados e, segundo ele, recebem os cuidados necessários. "Infelizmente, hoje a gente foi vítima de uma perseguição do Ibama. Levaram todos os nossos animais numa situação muito arbitrária. Quem visita a gente sabe que os animais são membros da nossa família. A gente vai recuperar tudo, porque a gente tá dentro da lei. Quem tá dentro da lei não teme nada", disse, nas redes sociais. 

Ele ainda devolveu as acusações de maus-tratos ao Ibama e compartilhou imagens em que os animais são recolhidos para dentro de caixas e colocados em veículos sem ventilação. A operação também foi criticada por ter interrompido a rotina de alimentação e impedido a reprodução de espécies ameaçadas de extinção. Dois ovos de coruja e quatro de jabuti foram recolhidos. 

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O proprietário explicou que o zoológico é licenciado pela Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH-PE) e que a maioria dos animais foi entregue pelo próprio Ibama, oriundos de ocorrência de tráfico e maus-tratos. Em 2019, a outra unidade do Pet Silvestre, em Peroba, no litoral de Alagoas, recebeu o Prêmio Sérvio Túlio Marinho de Proteção Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), pelas boas práticas no tratamento de seus animais.

Uily criou uma campanha virtual para mobilizar deputados e senadores e tentar pressionar Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama. Ele assegurou que o caso será denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) para reaver os animais.

Em resposta a reportagem do LeiaJá, a CPRH-PE informa que "os recintos foram analisados como adequados, à época em que foi solicitada a licença, para a quantidade e/ou tamanho de animal adequado ao espaço". Em relação a última fiscalização do espaço, a CPRH informou que é de responsabilidade do Ibama. Sobre o local que os animais estão agora, a CPRH disse que na tarde desta terça-feira (30), os responsáveis pelo órgão estiveram no CETRAS/CPRH e levaram os animais que tinham sido entregues à agência no último domingo (28). Eles ainda afirmam não saber para onde os animais foram encaminhados.

O Ibama apreendeu, nesse domingo (28), 175 animais submetidos a maus tratos em um zoológico de Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco. O estabelecimento foi fechado e multado em mais de R$ 300 mil.

Os recintos onde os animais estavam não atendiam às especificações da normativa de zoológicos, como dimensões e condições mínimas de abrigo.

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Ainda foram encontrados animais mutilados, corujas que passavam o dia amarradas ao poleiro e animais sem marcação, o que significa que estavam em sofrimento e mantidos ilegalmente.

Outros animais que deveriam estar no local não foram encontrados. O empreendimento foi notificado a apresentar explicações sobre o destino destes.

O local já havia sido notificado anteriormente pela Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), vinculada à Semas, para que adequasse os recintos e as condições de abrigo aos animais, o que não foi atendido.

Todos os animais foram apreendidos, retirados do local e destinados para triagem e recuperação.

A manutenção de animais em cativeiro envolve a responsabilidade de lhes assegurar o mínimo de bem-estar. Os zoológicos e a manutenção dos animais são regidos pela Lei n° 7173/83, IN n° 07/15 e resolução Conama n° 487 e 489/18.

Da assessoria do Ibama. Fotos: Divulgação

Destino para quem procura sol, praia e sossego, Porto de Galinhas está localizada ao Sul de Pernambuco e atrai milhares de turistas todos os anos e não seria diferente neste feriado de 1° de maio. Afinal, estamos falando de um destino com piscinas naturais e mar de águas quentes, além de diversas programações para todas as idades.

Agora vamos deixar algumas informações sobre o que fazer, neste destino tão multifacetado como Porto de Galinhas.

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Piscinas Naturais de Porto de Galinhas - Principal cartão-postal do destino, as piscinas estão bem próximas à costa, a apenas cinco minutos da praia, com acesso por jangada. Quanto mais baixa estiver a maré, mais nítido será o cenário repleto de peixes coloridos em meio a águas mornas, limpas e calmas.

Foto: Vinícius Lubambo

Contato: Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas (81-99187-7912) Valor: R$ 50 por pessoa

Passeio de Buggy - Conhecido como “De Ponta a Ponta”, o passeio de buggy vai de Muro Alto a Maracaípe. É aquele tour clássico que não pode ficar de fora da viagem de quem gosta de aventura e quer ter um panorama geral das principais praias de Porto de Galinhas com duração de 2h, 4h ou 6h.

Foto: Vinícius Lubambo

Contato: O passeio pode ser contratado no próprio hotel ou em um ponto físico da Associação dos Bugueiros de Porto de Galinhas (APCI Buggy).

Passeio de Jangada Pontal de Maracaípe - É o passeio ideal para descansar e desacelerar. O fluxo do rio é calmo e faz contraponto à adrenalina do buggy. Vai do rio ao mangue e tem como ponto alto a apreciação dos cavalos marinhos. Quem quiser curtir mais o Pontal de Maracaípe deve esperar pelo pôr do sol, que traz uma beleza e tanto para o local.

Foto: Vinícius Lubambo

Contato: Associação dos Jangadeiros do Pontal de Maracaípe - 81 9126-7940 (Dadau). Valor: R$ 50 por pessoa.

Farol de Porto de Galinhas - Inaugurado em 2019, o Farol Porto de Galinhas é atração imperdível do destino. A torre, de 14 metros de altura, proporciona uma vista de 360º.

Foto: Divulgação/Farol Porto de Galinhas

Contato: www.farolportodegalinhas.com.br Valor: R$ 15 por pessoa com meia entrada. Horário: 10h às 17h.

Zoológico Pet Silvestre - Uma proposta diferente dos zoológicos convencionais, os visitantes têm o privilégio de conhecer as diferenças físicas e comportamentais, curiosidades e particularidades de cada animal. A ideia de aproximar o público visitante e os animais, criando um sentimento de conscientização e preservação do meio ambiente. Os animais são entregues pelos órgãos ambientais, oriundos de operações de combate ao tráfico, resgates de fauna e acidentes, vindos de outros empreendimentos de fauna ou nascidos.

Foto: Divulgação/Pet Silvestre

Contato: www.institutopetsilvestre.org.br Valor: R$ 60 com meia entrada e combos família. Horário: 09h às 16h (Abre no feriado).

Museu de Cera Dreamland - O espaço conta com 70 estátuas com tamanhos reais de personalidades nacionais e estrangeiras; há personagens do cinema, política, esporte, música, quadrinhos, universo geek e super-heróis.

Foto: Lúcio Lucas/Museu de Cera Dreamland

Contato: @dreamlandportodegalinhas. Valor: Adultos: R$ 49,99; crianças de 3 a 12 anos: R$ 30; acima de 60 anos e estudante: R$ 24,99. Horários: 9h às 22h.

Com informações de assessoria

A última quinta-feira (30) marcou um ano da morte de Heloysa Gabrielle, de 6 anos, vítima de bala perdida em um confronto entre policiais na comunidade de Salinas, em Porto de Galinhas, distrito de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. Segundo as investigações, a bala que atingiu a garota teria saído da arma de um dos agentes envolvidos no tiroteio.

Segundo o Instituto Fogo Cruzado, 13 crianças foram atingidas por tiros em 2022 no Grande Recife, sendo três delas vítimas fatais. Heloysa brincava na frente da casa da avó quando viaturas da polícia entraram na rua durante uma perseguição.

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As investigações preliminares indicaram que o autor do disparo que matou Heloysa teria sido o motociclista Manoel Aurelio do Nascimento Filho, que estava no momento da troca de tiros com os policiais. Manoel foi morto meses depois durante uma ação da mesma equipe do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Em agosto do ano passado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou o policial militar Diego Felipe de França Silva como o possível autor do disparo. A audiência de instrução e julgamento está agendada para o dia 14 de junho.

Dois irmãos morreram afogados em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, nesta terça-feira (6). Os irmãos Lindomar Ferreira dos Santos, de 39 anos, e Leomar Ferreira dos Santos, de 42 anos, vieram de Brasília e chegaram em Ipojuca na segunda-feira (5).

Lindomar viu o irmão Leomar se afogando e foi ajudá-lo, também se afogou e chegou a ser resgatado por volta das 6h30 desta terça, mas não resistiu. O corpo de Leomar, primeiro a se afogar, só foi encontrado às 15h28 de hoje, a aproximadamente 2,5 quilômetros da casa onde estavam hospedados

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De acordo com a Prefeitura de Ipojuca, o local em frente a casa que haviam alugado do dia 5 a 12 deste mês é considerado de perigo para banho e continha sinalização. Durante a operação de resgate trabalharam 50 salva-vidas com jetski, quadriciclos, mergulhadores. Também contaram com a ajuda do helicóptero dos Bombeiros durante as duas primeiras horas da busca.

Ainda em nota, a gestão se solidarizou com a família das vítimas e reforçou que os turistas “respeitem a sinalização e orientação dos salva-vidas”. 

Nota na íntegra

Atualizado às 16h20

Infelizmente, nesta terça-feira (06/07/22), por volta das 6h30, dois irmãos, vindos de Brasília (DF), sofreram afogamento na praia de Merepe. Um deles, Lindomar Ferreira dos Santos, 39 anos, viu o irmão Leomar Ferreira dos Santos, 42 anos, se afogando e foi tentar o resgate. O local, em frente a casa que haviam alugado do dia 05 ao dia 12/09, é considerado local de perigo para banho e continha sinalização. Lindomar também se afogou, foi resgatado pelos salva-vidas, encaminhado para o Posto de Saúde de Porto de Galinhas, mas não resistiu. 

As 15h28 o corpo de Leomar foi encontrado na Praia do Cupe, a aproximadamente 2,5km da casa em que os brasilienses estavam. Durante a operação de resgate a Prefeitura do Ipojuca trabalhou com 50 salva-vidas com jetski, quadriciclos, mergulhadores. Apenas nas duas primeiras horas as buscas, contaram com ajuda do helicóptero dos Bombeiros. A Prefeitura se solidariza com a familia das vítimas e reforça aos turistas que respeitem a sinalização e orientação dos salva-vidas.

Um homem morreu vítima de afogamento em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, nesta terça-feira (6), tentando salvar o irmão, que também estava se afogando. Identificado como Lindomar Ferreira dos Santos, de 39 anos, ele era um turista de Brasília e estava acompanhado da família, tendo chegado em Ipojuca na segunda-feira (5).

Lindomar chegou a ser socorrido com vida e encaminhado ao posto de saúde municipal, mas sofreu parada cardiorrespiratória e faleceu no local. O irmão Leomar Ferreira dos Santos, de 42 anos e a primeira pessoa a se afogar, não foi mais vista pelos familiares e demais banhistas. Até o momento desta publicação, a vítima ainda não havia sido encontrada.

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De acordo com a Prefeitura de Ipojuca, 40 salva-vidas realizam buscas na área. O incidente ocorreu próximo à saída da Rua dos Baobás, em um trecho aberto da praia, com sinalização de alerta para o banho de mar.

Chuvas no litoral

Choveu na região nas últimas 24 horas. A Prefeitura de Ipojuca havia alertado, junto à Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), sobre a presença de chuvas moderadas. Nessa época do ano, os ventos estão mais fortes no estado e o banho em mar aberto, que já não é recomendado nas áreas isoladas de Porto de Galinhas, é ainda menos indicado, pela presença de correntezas fortes. 

Em julho deste ano, há menos de dois meses, os cunhados Marcelo Dionísio da Silva e Aldo Barros Alves, ambos de 48 anos, morreram afogados em um trecho mais isolado entre Porto de Galinhas e Maracaípe, também em mar aberto. Os turistas eram de Minas Gerais e São Paulo e estavam em Porto para passar férias com a família. Dois adolescentes de 12 e 13 anos estavam no local e conseguiram escapar do mar em segurança.  

Nota da Prefeitura

Infelizmente, nesta terça-feira (06/09/22), por volta das 7h, dois irmãos, vindos de Brasília (DF), sofreram afogamento na praia de Merepe. Um deles, Lindomar Ferreira dos Santos, 39 anos, viu o irmão Leomar Ferreira dos Santos, 42 anos, se afogando e foi tentar o resgate. O local, em frente à casa que haviam alugado do dia 05 ao dia 12/09, é considerado local de perigo para banho e continha sinalização. Lindomar também se afogou, mas foi resgatado pelos salva vidas, encaminhado para o Posto de Saúde de Poto de Galinhas, mas não resistiu. A Prefeitura de Ipojuca está com 40 salva-vidas envolvidos nas buscas e contou, nas primeiras horas, com ajuda do helicóptero dos bombeiros, mas até às 11h45 Leomar não foi encontrado. A Prefeitura está prestando assistência à família das vítimas e as buscas só terminarão quando a vítima for encontrada. 

 

Nesta quarta-feira (17), a Polícia Federal (PF) prendeu um suspeito de integrar um esquema de tráfico internacional, em um resort em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco. Conforme a investigação, a organização criminosa atuava desde 2020 e distribuía entorpecentes do Paraguai para cinco estados. 

O homem preso em Porto de Galinhas vai ser enviado para Curitiba, onde será interrogado e passará por audiência de custódia. Caso sua prisão preventiva seja  confirmada, ele será encaminhado ao sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da Justiça Federal. 

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Um celular e um computador também foram apreendidos com o suspeito. O material será enviado para a perícia da Coordenação da Operação em Cascavel, no Paraná. 

De acordo com as investigações, o grupo utilizava ao menos quatro empresas de fachada, uma de lavagem de veículos, uma loja de roupas, um autocenter e uma loja de móveis, para emitir notas fiscais falsas de produtos naturais. As empresas eram registradas no nome de outros traficantes presos, informou a polícia.  

“A atividade envolvia, além das empresas a criação de logomarcas, uniformes e plotagem de veículos e embalagens para simular a efetiva remessa dos produtos naturais sem chamar atenção das transportadoras”, apontou a PF em nota.  

A organização fazia o translado das drogas do Paraguai através do lago Itaipu e as distribuía para os estados do Ceará, Espírito Santo, São Paulo e, principalmente, Rio Grande do Sul. “Para promover o transporte e o despacho da droga, os líderes do grupo cooptavam preferencialmente mulheres com filhos menores, visando garantir que a soltura em caso de prisão fosse mais rápida”, acrescentou.  

A operação foi deflagrada por meio de 14 mandados expedidos pela Justiça Federal, que ainda determinou a prisão preventiva de sete membros da organização. Também foi autorizado o sequestro de automóveis, imóveis e contas bancárias dos investigados e de laranjas.  

Os envolvidos devem responder por tráfico internacional de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas ultrapassam 30 anos de reclusão. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou, na manhã desta terça-feira (16), o policial militar responsável pelo disparo que matou a menina Heloyse Gabriela da Silva, de seis anos. A criança morreu no dia 30 de março, na Comunidade de Salinas, em Porto de Galinhas, litoral sul do Estado, após ser atingida com um tiro no peito. O efetivo disparou para tentar evitar a fuga de dois suspeitos em uma moto, que desrespeitaram a ordem de parada.

O MPPE, por meio das Promotorias de Justiça Criminais de Ipojuca, denunciou Diego Felipe de França Silva pelo crime de homicídio combinado com erro de execução. A denúncia foi protocolada na Vara Criminal da Comarca.

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A menina brincava no terraço da casa da avó quando foi atingida pelo tiro de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A morte revoltou os moradores da comunidade e desencadeou uma série de protestos em Porto de Galinhas.

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O disparo que matou a menina Heloysa Gabrielly, criança de 6 anos, morta durante operação policial na comunidade de Salinas, em Porto de Galinhas, no dia 31 de março, foi da arma de um dos policiais que participavam da operação, é o que diz o inquérito divulgado nesta sexta-feira (29), pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) e Projeto Oxé. Além disso, foi concluído que a pessoa que estava sendo perseguida não realizou disparos. 

“Todos os indícios apresentados no inquérito policial, em especial o contido em depoimentos, reprodução simulada e microcomparação balística, atestam a autoria do homicídio de Heloysa, pelo disparo vindo da arma de um dos policiais que participavam da operação”, diz a nota, que acrescenta que o disparo foi feito “por integrantes da viatura 1”. O inquérito também detalha que “a pessoa que estava sendo perseguida na ocasião pela polícia não efetuou disparos”. O autor do disparo, por sua vez, foi indiciado pelo Art. 121 Caput do Código Penal, que dispõe sobre “matar alguém”, “seguindo os preceitos do dolo eventual, ou seja, sabendo da possibilidade de morte, mesmo sem intenção, assumiu o risco”. 

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Foi solicitada, ainda, pelo delegado, a decretação de medidas cautelares diversas da prisão do imputado, para que ele “seja afastado da atividade fim da polícia militar enquanto restarem dúvidas em relação a sua participação, bem como não tenha contato direto com as testemunhas”.

Também há disposições de “fraude processual praticada pelos agentes públicos policiais militares”, e que as investigações sobre a fraude seguem no Inquérito Policial Militar (IPM), e na sindicância administrativa na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

O Gajop, por sua vez, entendeu que, sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 anos. “Importante ressaltar, que continuaremos acompanhando as investigações na Corregedoria e no Inquérito Policial Militar para as devidas elucidações sobre os indícios de tentativa de forjar cenário da cena da morte da criança. Seguimos por Justiça para Heloysa”.

Dois homens morreram vítimas de afogamento em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, nessa sexta-feira (22). Os turistas eram naturais de Minas Gerais e São Paulo, e estavam em viagem junto à família, em um resort de luxo na região. No momento do incidente, eles estavam acompanhados dos primos, dois adolescentes de 12 e 13 anos, que conseguiram escapar do mar em segurança. As vítimas foram arrastadas pela correnteza e estavam em uma área aberta, considerada de alto risco. 

Marcelo Dionísio da Silva e Aldo Barros Alves, ambos de 48 anos, eram cunhados e tomavam banho em um trecho entre a praia do Cupe e de Porto. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o afogamento aconteceu por volta das 17h30, quando as equipes de salva-vidas estavam fora do expediente. A área era sinalizada com bandeiras vermelhas e indicavam a proibição do banho de mar. 

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As equipes de salvamento chegaram por volta das 18h30 e encontraram o corpo de Marcelo próximo à faixa de areia. Aldo foi resgatado ainda com vida, por volta das 20h, após ser avistado por militares em um helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA). A segunda vítima foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas não resistiu e teve óbito confirmado pela Prefeitura de Ipojuca neste sábado (23). 

Os adolescentes, que também estavam no mar quando o incidente aconteceu, afirmaram ao Corpo de Bombeiros que o mar estava “puxando muito”, mas que conseguiram driblar a correnteza e sair da água em segurança.  

O que disse a Prefeitura  

Por meio de nota, a Prefeitura de Ipojuca lamentou a morte dos dois turistas. Veja o texto completo: 

"É com profundo pesar que confirmamos que, nesta sexta-feira (22/07/22), dois homens: Marcelo Dionísio da Silva e Aldo Barros Alves, ambos de 48 anos, faleceram na praia do Cupe, vítimas de afogamento. 

Vindos de São Paulo e Minas Gerais, eles estavam hospedados com a família em um dos resorts do litoral ipojucano e, após às 17h, quando o turno dos salva-vidas já havia encerrado, entraram no mar exatamente no local sinalizado com bandeiras vermelhas indicando a proibição para banho e o risco de afogamento. 

Eles estavam na companhia de dois sobrinhos pré-adolescentes de 12 e 13 anos que conseguiram nadar e sair da correnteza. 

O grupamento de Salva-Vidas foi acionado pelo resort aproximadamente às 17h45 e o primeiro a ser encontrado, já sem vida, foi Marcelo Dionísio. Já Aldo Barros Alves foi encontrado às 19h50, chegando a ser reanimado pelos salva-vidas, bombeiros e equipe de resgate do resort e levado em estado grave para a UPA de Porto de Galinhas, mas, infelizmente, não resistiu. 

Participaram das buscas, do resgate e dos primeiros socorros: os salva-vidas com apoio de quadriciclos, caminhonetes, botes infláveis de resgate, jet-ski e helicóptero, além de guardas municipais, Bombeiro e SDS do Estado. 

A Prefeitura do Ipojuca, mais uma vez, presta condolências às famílias das vítimas e reforça a importância de que os banhistas, sejam eles turistas ou moradores, respeitem a sinalização presente nos trechos em que existem bandeiras vermelhas indicando a proibição para banho por risco de afogamento. 

A Prefeitura também ressalta a importância de acatar as orientações dos salva-vidas que, estão de prontidão das 8h às 17h, em 12 postos instalados nos principais pontos de risco da praia. 

 

Uma argentina de 23 anos foi presa em flagrante após esfaquear um policial militar, durante uma abordagem em um imóvel público, localizado na avenida Beira Mar que liga as praias de Porto de Galinhas e Maracaípe, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. A vítima, um homem de 52 anos, sobreviveu aos golpes e se recupera em uma unidade de saúde. 

O caso aconteceu durante uma suposta tentativa de invasão da antiga Casa do Governador, de propriedade do Governo do Estado, na quarta-feira (11), mas foi notificado nesta quinta-feira (12) pela Polícia Civil. A propriedade já foi utilizada para reuniões especiais e recessos do Executivo, mas desde os anos 90 não tem mais esse propósito e está desocupada. 

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A estrangeira teria adentrado as instalações da casa e, então, foi alertada pelo militar sobre não poder permanecer no local. Após uma discussão, ela golpeou o PM com a arma branca. A mulher foi presa por uma equipe da Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Sul e não teve a identidade revelada.  

Por meio de nota, a Civil informou que a suspeita responderá pelo crime de tentativa de homicídio. “A autora foi autuada por Homicídio (Tentado) após ter agredido a vítima, um homem de 52 anos, com arma branca", disse o comunicado da polícia. O LeiaJá entrou em contato com a Polícia Militar de Pernambuco e aguarda atualizações sobre o estado de saúde do PM agredido. 

 

A Câmara Municipal dos Vereadores de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco realizará uma audiência pública nesta quarta-feira (11), referente ao assassinato de Heloysa Gabrielly. Também serão cobradas respostas do poder público sobre a atuação da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) na “Operação Porto Seguro”, realizada no mês de março de 2022, em Porto de Galinhas, que resultou na morte da menina Heloysa, atingida com um tiro no peito e, em diversas violações de direitos humanos aos moradores do local.

Além de cobrar do Poder Público a responsabilização dos envolvidos na Operação Porto Seguro, a sociedade civil também apresentará formalmente às autoridades um dossiê contendo os registros das violações de direitos humanos que, segundo a população, continuam ocorrendo no município, até os dias de hoje.

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Na ocasião, estarão presentes o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), Articulação Negra de Pernambuco (ANEPE), Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA), Comissão de Igualdade Racial do Recife, representantes do Núcleo de Direitos Humanos de Pernambuco, das Comissões de Advocacia Popular, de Igualdade Racial, Direitos Humanos e Direito Urbanístico da OAB/PE, Comissão de Direitos Humanos da Alepe, Ministério Público/PE, Ouvidoria e Corregedoria da Secretaria de Defesa Social/PE.

Os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) envolvidos na perseguição que resultou na morte da menina Heloysa Gabrielly, de seis anos, na comunidade de Salinas, foram afastados das atividades na praia de Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco. A criança foi morta com um tiro no peito, dentro de casa. A origem do projétil centraliza uma investigação das polícias Civil e Militar do estado, mas a versão unânime entre família e populares é de que os policiais chegaram atirando.

O anúncio do afastamento foi feito pelo secretário estadual de Defesa Social, Humberto Freire, na tarde desta quarta-feira (6), no Palácio do Campo das Princesas, onde os pais da menina foram recebidos pelo governador Paulo Câmara (PSB).

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"Os policiais que estavam na ocorrência, eles precisam realmente passar por todas as oitivas necessárias. E o comando da Polícia (Militar) já retirou daquela localidade, dessa atuação naquela localidade, e as investigações prosseguem. Não só nesse inquérito policial militar, mas na Polícia Civil, onde também serão ouvidos, e na Corregedoria", afirmou o Freire.

O secretário reforçou que os policiais não foram afastados das ruas, mas apenas da unidade que fica em Porto. "O Bope é uma unidade que normalmente fica aquartelada. Então, naquela localidade onde há um emprego, eles já foram retirados daquela operação", disse Humberto Freire.

Na saída do Palácio do Campo das Princesas, o pai de Heloysa deu uma declaração à imprensa. "Nós só queremos justiça. Eles (governo) estão em total apoio a nós. Eles passaram confiança de que não vai passar impune essa morte", afirmou o jangadeiro Wendel Fernandes.

“Nos solidarizamos com os pais de Heloysa, escutamos o que eles tinham a dizer, assim como os representantes das entidades de direitos humanos que os acompanharam, e asseguramos que a investigação do caso será rigorosa e célere”, completou o governador Paulo Câmara, por meio de sua assessoria.

Conflito entre as versões

Policiais do Bope alegam ter entrado em confronto com suspeitos de tráfico de drogas, que teriam fugido da abordagem policial em uma motocicleta durante patrulhamento na comunidade Salinas, onde a criança atingida morava. O coronel Alexandre Tavares, diretor Integrado Especializado da Polícia Militar, declarou anteriormente que não houve abordagem violenta e chegou a afirmar que os policiais não seriam afastados.

A família de Heloysa e diversas testemunhas da comunidade Salinas discordam da versão policial. Eles alegam que não houve confronto entre policiais e traficantes, e que o Bope chegou atirando, como já costuma fazer em operações na região. Moradores relataram medo e denunciaram abordagens ostensivas e abusos policiais

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Uma denúncia assinada por 119 entidades jurídicas e pela defesa dos direitos humanos em todo o Brasil foi enviada à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CDIH), em caráter de urgência, na última terça-feira (5). O documento trata de questionamentos sobre a violência policial e as violações de direitos humanos em Porto de Galinhas, cidade em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. O apelo foi feito após a morte da menina Heloysa Gabrielly, de seis anos, baleada em operação policial na última semana.

As entidades pedem, dentre outras solicitações, que os organismos internacionais solicitem explicações ao Brasil e cobrem um plano de combate à violência e letalidade policial, com a participação da sociedade civil. Foram apresentados no documento dados da violência policial no estado de Pernambuco e o descumprimento de normas internacionais.

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"O caso da menina Heloysa é um dos retratos mais brutais do despreparo da polícia. O número de tiroteios e disparos de arma de fogo, durante operações policiais, aumentou 31%, em 2021, quando comparado ao ano anterior. O resultado disso é o aumento da letalidade e violência policial em territórios criminalizados. É inadmissível que apenas algumas crianças tenham o direito de brincar e estarem com suas famílias em segurança" diz Edna Jatobá, Coordenadora Executiva do Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (GAJOP).

A denúncia apresenta um levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta que a polícia é responsável por cerca de 13 em cada 100 mortes violentas, no ano de 2020. Ao todo, foram registradas 6.146 mortes em decorrência da atividade policial. Destas, 68,8% eram jovens de 18 até 29 anos e 78,9% eram negras.

De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social fornecidos para a Rede Observatórios de Segurança, no ano de 2020, 113 pessoas foram mortas em ações policiais no Estado de Pernambuco, destas 97,3% eram pretas e pardas. 

Para Igor Travassos, da Articulação Negra de Pernambuco (Anepe), que também assina o documento, “o Governo de Pernambuco precisa ser responsabilizado pela ação de suas polícias. Um aparato de guerra foi colocado contra uma comunidade que sequer tem a possibilidade de viver o luto. Fica nítido que, para o Governo, o inimigo é o povo preto e periférico, e que, sob a falsa argumentação de guerra às drogas, vê-se autorizado a violar os direitos de todo um território que já sofre com o descaso e a ausência do poder público”.

Por fim, “o assassinato de Heloysa é mais uma situação emblemática da política de morte executada pelo Estado contra a população negra. Nós estamos unidas e fortalecidas para enfrentar mais esse crime bárbaro”, finaliza Mônica Oliveira, representante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco.

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