Tópicos | Calmaria

Soldados em Burkina Faso se retiraram da capital Ouagadougou durante a madrugada desta quinta-feira depois que o governo interino voltou ao poder, tornando o fim do golpe militar que durou uma semana.

Após dias de tensão e de toque de recolher, os moradores voltaram à rotina e fizeram filas em postos de gasolina e caixas eletrônicos. Muitos foram comprar ovelhas no mercado para abate na celebração do feriado de Eid al-Adha, conhecido como a Festa do Sacrifício, um dos mais importantes feriados do Islã.

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Durante as orações, o líder muçulmano, Aboubakar Sana, apelou por paz e diálogo para levar eleições livres e justas. As eleições de outubro foram adiadas logo após o golpe de Estado e ainda não foi remarcada oficialmente.

O presidente interino, Michel Kafando, e o primeiro-ministro, Yacouba Isaac Zida, voltaram ao poder na quarta-feira, uma semana depois que eles foram presos por membros da guarda presidencial. Fonte: Associated Press.

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A busca por calmaria e pelo contato com a natureza leva muitos moradores das grandes metrópoles a um desejo: o de morar ou visitar o interior. O ar puro, a natureza e a tranquilidade de áreas rurais não condizem com a agitação e o estresse do cotidiano urbano. E, de fato, ter uma experiência no campo pode ajudar a desopilar a mente.

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Para quem almeja ter a experiência do dia a dia no campo, é possível encontrar um local nesse contexto a menos de 100 quilômetros do Recife, por exemplo. Bom Jardim, porta de entrada do Agreste pernambucano, reserva para os “cidadãos urbanos” tudo aquilo que uma cidade pacata do interior pode oferecer. Em cerca de duas horas, é possível partir da capital do Estado e chegar a terras bom jardinenses. A população do município gira em torno de 40 mil moradores.

A igreja matriz, a feira e a praça são figuras comuns dos interiores. Em Bom Jardim não é diferente e a principal atividade econômica da cidade, a agricultura, dá o arremate final como boa opção de contato com a calmaria do campo. Quando chega a noite, a feira de frutas, verduras e animais continua funcionando, beirando inclusive a madrugada.

Outro costume, a apreciação de uma boa cachaça, também é destaque na cidade. Dona Maria Barbosa de Oliveira, conhecida popularmente como Dona Lourdes do Sarapatel, tem um comércio especialista em cachaças. “Há 11 anos eu trabalho aqui na feira e sempre tenho uma boa quantidade de clientes. Meu principal produto é o sarapatel. Mas, as cachaças também são muito boas. Pra mim, trabalhar aqui é um grande prazer. É uma grande diversão”, conta a comerciante. Por dia de feira, ela chega a lucrar cerca de R$ 200.

Ter uma boa conversa em frente das casas também é uma tradição que não pode faltar no interior. Porém, é na praça da cidade onde a população se reúne – crianças, jovens, adultos e idosos – e faz do espaço o verdadeiro “point” de Bom Jardim. Mas, nada de baladas ou som nas alturas.

A praça é cercada por barracas de comidas e bebidas e a Prefeitura local se encarrega de animar o povo com artistas . Famílias reunidas, um palco montado improvisado na carroceria de um caminhão e a banda local deixa o cenário ainda mais repleto de alegria. O grupo artístico Faces da Dança abrilhanta ainda mais o evento. “Eu gosto daqui porque é muito calmo. Também é um lugar que procura muito manter a cultura local”, diz o coreógrafo do grupo, Paulo Roberto de Lima, de 18 anos, nascido e criado em Bom Jardim.

Como proposta da Prefeitura, durante os eventos culturais são realizadas atividades que incentivam as crianças a participarem de brincadeiras tradicionais. O balanço, o escorrego e o pula-pula são algumas delas. Para completar, algodão doce é distribuído de graça para todo mundo. De acordo com o secretário de Cultura de Bom Jardim, Edgard Santos, a ideia é justamente fazer da cidade um local típico de interior, calmo e tradicional. “O objetivo é tornar a cidade mais tranquila possível. Sabemos que temos muitos desafios, como o êxodo rural e a urbanização. Mas, é importante mantermos a tradição”, explica Santos.

O jogo de bozó

Uma das figuras mais legais da nossa reportagem é sem dúvidas seu José Gonçalves de Arruda, de 73 anos. Com um chapéu de coro e uma fala típica interiorana, ele “vende” a sorte em seu jogo de bozó. Há dez anos, ele esconde e mostra os dados em troca de dinheiro, cabendo aos clientes adivinhar a numeração.

Essa é mais uma cena pacata da cidade interiorana, mas, que chama a atenção de muita gente. “Estou aqui há mais de dez anos. O movimento varia muito, rapaz! Tem dia que dá três ou cinco clientes. Tem dia que dá mais pessoas. Só sei que eu ganho um trocadinho”, relata o senhor, ainda tímido por causa das fotos da nossa reportagem. “Não gosto muito de foto não”, finalizou, aos risos.

Assim chega ao fim mais um dia em Bom Jardim. Cidade rural como várias outras que existem em Pernambuco, mas que, apesar do movimento mobiliário e da urbanização, ainda guarda características tradicionais para quem quer calmaria e contato com o campo.

 

 

  

Nesta terça (24), feriado de São João, as principais vias do Recife encontram-se sem nenhuma retenção. O trânsito é muito tranquilo em avenidas que em dias normais estão sempre engarrafadas como a Abdias de Carvalho e a Agamenon Magalhães.

Na praia de Boa Viagem, também pouco movimento durante a manhã. Dentre as poucas pessoas na orla, um grupo chama a atenção: o trio veio, de carro, do Paraguai, para curtir a Copa do Mundo.

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A situação dos voos é tranquila nos aeroportos do País nesta manhã de domingo (24). Segundo mostra a última atualização no site da Infraero, feita as 11 horas, dos 671 voos programados para o dia, apenas 8 ou 1,2% registraram atrasos. Outros 38, ou 5,7%, foram cancelados.

Em São Paulo, no Aeroporto André Franco Montoro, o internacional de Cumbica, Guarulhos, dos 85 voos programados de meia noite de sábado às 11 horas de hoje, um apenas se atrasou e três foram cancelados. Entre chegadas e partidas do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, 46 voos foram programados. Destes, houve apenas um cancelamento e não se registrou nenhum atraso.

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Os passageiros que chegam ou saem do Rio de Janeiro neste domingo também encontram uma situação de bastante calma. No Internacional Tom Jobim, o Galeão, houve apenas três cancelamentos de um total de 50 operações programações para o dia. Não há nenhum voo com atraso. No Santos Dumont, que estava com 31 voos programados, cinco foram cancelados, mas atrasos não há.

Em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, apenas um voo se atrasou no período e 4 dos 56 programados foram cancelados. Na capital mineira Belo Horizonte, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, a Infraero registrou apenas um atraso do 37 voos programados para este domingo. Não há registro de cancelamentos.

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tinha programados para este domingo 25 operações de decolagens e aterrissagens. Duas foram canceladas e as demais operam dentro dos horários previstos.

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