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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está no Brasil, após ter deixado o país antes mesmo do fim do seu mandato e passar 89 dias nos Estados Unidos. O retorno do líder da extrema direita brasileira gerou repercussão nas redes sociais, tanto o ex-mandatário quanto seus filhos e apoiadores publicaram sobre o assunto. 

Como de costume, Bolsonaro usou o Twitter para falar aos seus apoiadores - alguns deles, inclusive, frustados por terem ido até o aeroporto de Brasília e ficado sem ver o agora presidente de honra do PL, que optou por deixar o local através de uma saída alternativa. 

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No microblog, o ex-presidente agradeceu o carinho dos bolsonaristas. "Obrigado a todos pelo carinho e consideração de sempre! É muito bom estar de volta", escreveu e acrescentou emojis da bandeira do Brasil e um coração. Bolsonaro também fez o seu primeiro discurso e falou em fortalecimento do conservadorismo.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos filhos dele que não poupou também o uso da rede sociais, chegando até a publicar um vídeo usando como fundo uma música pornográfica. Segundo Flávio, hoje "o Brasil acordou mais forte". 

Ex-ministro e atual senador Rogério Marinho (PL-RN) também enalteceu o retorno de Bolsonaro e escreveu: "Tenho certeza do seu importante papel de líder para uma parcela importante da população que não está satisfeita com os rumos que o país está tomando".

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Reclamação

Houve também, entre os aliados, quem reclamou da atuação do Ministério da Justiça que, segundo o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), não ofertou um carro blindado para o ex-presidente deixar o aeroporto e circular por Brasília. 

"Enquanto o ministro da justiça do chefe da facção vai passear numa das favelas mais perigosas do RJ, negam ao último Presidente da República o uso de carro blindado num momento extremamente sensível caracterizado por eles mesmos? Acho que é só mais uma coincidência diária!", escreveu o vereador no Twitter.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos solicitou, há algumas semanas, ao Governo brasileiro que tomasse as medidas necessárias para proteger a integridade e a vida do deputado federal Jean Wyllys (PSOL). O parlamentar já contou, por meio das rede sociais, que recebeu diversas ameaças de morte. Em entrevista concedida ao El País, o psolista revelou que a situação chegou a um nível que não anda mais sem escolta.

“Não posso ir a lugar nenhum sem a escolta porque essas são as condições para me proteger, de modo que é como se eu estivesse em cárcere privado sem ter praticado crime nenhum, sendo eu a vítima. Isso tem afetado muito minha saúde física e emocional”, desabafou.

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Wyllys contou que as ameaças de morte aumentaram durante o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff e depois do assassinato da vereadora Marielle Franco. “Me obrigando a pedir escolta oficial e circular em carro blindado, restringindo meus movimentos inclusive durante a última campanha”, disse.

O ex-BBB também disse ao jornal que os opositores o difamam por meio de fake news na tentativa de destruir a sua imagem e para espalhar ódio contra ele e sua família. “Desde o início do primeiro mandato, sou alvo de fake news e campanhas difamatórias que tentam me associar à pedofilia e me colocar como ameaça para as famílias e inimigo de parte da população, particularmente dos cristãos. Para isso, atribuem a mim projetos de lei inexistentes e declarações que nunca fiz, usando vídeos editados, montagens de fotos, notícias falsas e deturpação de informações”, salientou.

Jean ainda falou que a decisão da Comissão Interamericana põe em evidência “a falta de resposta eficaz por parte do Estado brasileiro, que tem sido negligente” em relação aos ataques e ameaças que vem passando.

Uma tentativa de assalto no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, foi registrada por uma câmera de monitoramento da Rua José Higino, nas proximidades do Supermercado Minuto Pão de Açúcar. As imagens mostram o momento em que um homem se aproxima de um carro com a condutora dentro do veículo e chega a atirar no vidro, porém o carro é blindado e ninguém foi atingido. 

Segundo informações registradas em um segundo vídeo, feito por uma atendente da oficina mecânica que o carro foi levado, o homem se passava por um flanelinha da rua e pediu para que a condutora abrisse o vidro já com uma arma em punho. O caso aconteceu na última terça-feira (18). 

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Veja o vídeo:

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A Polícia e o Ministério Público estadual prometem para hoje elucidar o assassinato do promotor Thiago Godoy, 36 anos, ontem, em Itaíba. Seja qual for esse desfecho, o debate que se abre agora é quanto às condições de trabalho do MP no Estado. 

É inadmissível, por exemplo, que um promotor atuando numa região conflituosa como a de Itaíba e Águas Belas, cidades-irmãs e extremamente violentas, não tenha seguranças nem tampouco um carro blindado. 

Isso seria o mínimo de segurança que o poder público poderia oferecer. Doutor Godoy, um carioca boa pinta, que chegou ao Estado e aqui se revelou como excelente professor de Direito Cível, foi alvejado com dois tiros de espingarda 12 quando se dirigia para o fórum do município de Itaíba.  

A Polícia trabalha em duas linhas de investigação, segundo revelou ao blog o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon. Que não quis, entretanto, adiantar nenhuma delas. 

O crime, uma das manchetes do Jornal Nacional, da TV-Globo, teve grande repercussão no País, não só pela sua brutalidade, mas também pela sua forma e pela falta de informação da Polícia. 

Uma força-tarefa envolvendo a policia civil, a polícia de inteligência e o MP trabalha no caso prometendo seu desfecho para hoje. O episódio acendeu uma luz amarela no MP. 

No Interior, especialmente nos grotões do Sertão, têm muitos promotores e juízes temerosos, alguns inclusive já andando com segurança particular, tudo porque não recebem dos poderes públicos a segurança necessária para o exercício tranquilo da profissão.                   

A PISTA DA NOIVA– Tão logo chegou, ontem, de Itaíba, o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, foi ao gabinete do governador Eduardo Campos para relatar o que viu e colheu na sua ida ao local do crime. Em Itaíba, Fenelon teve uma longa conversa com a advogada Mysheva Ferrão Martins, noiva da vítima, que estava no carro, mas nada sofreu. A linha de investigação da polícia está em cima do depoimento dela.  

Investigação federal– Durante o encontro com o procurador-geral de Justiça, o governador Eduardo Campos ligou para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que designou três procuradores e dois conselheiros para atuarem conjuntamente nas investigações do assassinato do promotor Thiago Farias Godoy. 

Sem impunidade– “Já temos algumas linhas de investigação, que vão ser aprofundadas nas próximas horas”, disse, ontem, o governador Eduardo Campos ao tratar do assunto numa coletiva com a Imprensa. Segundo ele, não haverá impunidade. “As instituições vão dar resposta a esse bárbaro crime”, acrescentou. 

Apoio federal- O secretário de Defesa, Wilson Damázio, disse que as linhas investigativas do crime do promotor de Águas Belas são as mais variadas como se deve fazer numa apuração. “Pernambuco vai responder. O sistema de Justiça está unido nesse momento aqui e recebemos o apoio do MP Federal e todo o sistema nacional de segurança”, afirmou. 

Em Itaíba – Se dependesse da família que mora no Rio, o sepultamento do promotor seria realizado na capital carioca. Mas a noiva da vítima, em conversa com o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, acertou para ser em Águas Belas, onde moravam. Thiago e Ferrão estavam com casamento marcado para 1° de novembro. 

CURTAS

DIVISÃO – O PT continua dividido em relação à entrega dos cargos que ocupa na gestão de Eduardo. Para o deputado Fernando Ferro, a iniciativa do grupo de Humberto Costa foi divisionista e oportunista. “Os cargos pertencem ao PT e não a grupamentos”, enfatizou. 

FISCALIZAÇÃO– A feira da sulanca de Toritama, no Agreste, viveu momentos de horror ontem com mais uma blitz da Secretaria da Fazenda. Muitos feirantes multados reclamaram da ação, no entender deles, extremamente violenta. 

Perguntar não ofende: Quais os desdobramentos políticos da morte do promotor de Itaíba?

 

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