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Dois dias após fazer uma live com informações falsas sobre a apuração das eleições no Brasil, o argentino Fernando Cerimedo, apoiador da família Bolsonaro, teve a sua conta no Twitter suspensa. O canal "La Derecha Diario", no Youtube, também foi suspenso no Brasil. Foi por lá que ele divulgou a gravação das supostas fraudes.

Cerimedo promoveu uma live cheia de mentiras sobre as urnas na última sexta-feira (4), alegando que modelos mais antigos da urna eletrônica não teriam sido submetidos a testes de segurança - informação que já foi desmentida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O principal argumento apresentado pelo argentino foi de que cinco modelos de urnas eletrônicas usadas na eleição deste ano registraram mais votos para o presidente eleito Lula (PT) do que para Jair Bolsonaro (PL).

O suposto dossiê mostra que esses modelos não teriam sido submetidos a teste de segurança e apenas a urna de 2020 teria passado pelo crivo de peritos federais e das Forças Armadas. Essa informação é falsa, uma vez que todos os modelos foram testados à exaustão. 

"Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizados nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a Auditoria Especial do PSDB em 2015 e cinco edições do Teste Público de Segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021)", explica o TSE.

Por meio de sua conta no Instagram, Fernando Cerimedo disse que estava "começando a ser censurado no Brasil" após ter as contas suspensas no Twitter e no Youtube. Ele também falou que, possivelmente, pode ter a sua conta no Instagram suspensa. O argentino garantiu que, por meio do Telegram, irá compartilhar todas as provas do que falou sobre as urnas. 

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