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Considerado o quarto maior mercado do mundo, com produção acima de 10 milhões em 2010, o Brasil um inúmeros consumidores assíduos, que tornaram o hábito de beber cerveja em uma verdadeira tradição.

Diante do boom das cervejas artesanais e especiais, o interesse pelos ingredientes na fabricação da bebida vem crescendo entre os apreciadores, que começaram a optar por sabores de acordo com a composição contida.

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Como tudo começou

Criada em 1516, na região da Bavária, a lei a Reinheitsgebot, mais conhecida como Lei da pureza alemã estabelece que, uma boa cerveja deve conter apenas água, cevada, lúpulo e levedura. Baseado no argumento, surgiram as crescentes escolas cervejeiras que buscavam referências de países como Alemanha, Bélgica e Inglaterra, para aprimorar a produção de bebida e se inserir no mercado.

Com o decorrer dos tempos, as cervejas americanas começaram a investir em fabricações estilo específico, baseados em alguns princípios como temperatura do local, disponibilidade de insumos, herança histórica e tradições locais, chegando a disseminar pelo mundo novas criações para um estilo próprio de cerveja: a cerveja artesanal, que agrega classificações como Pale Ale, levemente armaga e aromática, Witbier, que possui coloração mais clara, weis, composta de sabores variados, e outras mais. Confira os Principais ingredientes:

Levedura

Um dos principais componentes para a produção da cerveja, a levedura é um fungo rico em vitaminas do complexo B e cromo, associado ao processo de fermentação da cevada. É a grande responsável em transformar o açúcar em álcool. Além disso, reduz os níveis de glicose no sangue e mantém a integridade do sistema nervoso, evitando o estresse e o cansaço mental e físico.

Lúpulo

Pertencente à família das canabidáceas, o lúpulo é responsável pelo amargor da cerveja, além de contribuir com o aroma da bebida. Integra potentes antioxidantes naturais, que retardam a deterioração de tecidos celulares.

Malte e cevada

A cevada é um cereal que é usado na cerveja com um teor mínimo de 95% de germinação. Após a reprodução dos grãos, isto é, quando eles brotam, o processo é interrompido e eles passam a ser considerados malte verde. Com o decorrer da intensidade da seca e da torra, o malte adquire determinadas características de coloração e aroma, podendo ser mais claro ou mais escuro, determinando as características da bebida. Depois de produzido, o malte se junta aos demais ingredientes como o lúpulo, água e levedura, finalizando a produção da cerveja.

Em comemoração a um ano de existência, a cervejaria artesanal DeBron Bier, inaugurou nesta semana, mais um estilo na composição de sabores no mercado.

Os amantes cervejeiros podem conhecer a American IPA, a variação da India Pale Ale, em que consiste na cerveja de lúpulo na categoria mais ampla, desenvolvida nos Estados Unidos na década de 1980. O novo sabor possui aroma intenso de lúpulos americanos, cítricos e resinosos que remetem a um amargor peculiar de sabor.

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Além da nova bebida, a DeBron fornece os estilos que variam de sabores para boêmios cervejeiros, que são eles: Pale Ale, Pilsen Premium e Weiss.  A empresa que completa um ano neste mês foi criada pelos sócios Thomé Calmon, Eduardo Farias e Raimundo Dantas.

Os interessados em conferir os sabores da cerveja recém-lançada, bem como das demais, podem degustar no Mr. Beer, localizado na Rua Santo Elias, 475, no Espinheiro, Zona Norte do Recife.

No próximo domingo (29), a Zona Sul recebe a primeira edição do Setúbal Bebe Local, festival ao ar livre organizado por produtores de cerveja local em parceria com o Coletivo Setúbal, grupo de moradores que pensa em atividades culturais para o bairro. A ideia é reunir cervejeiros da Região Metropolitana do Recife para celebrar e compartilhar a produção local.

O evento tem acesso gratuito e acontece na Rua Dr. Luiz Inácio Pessoa de Melo, em Setúbal, na altura do Parque Dona Lindu, a partir das 14h, quando reunirá 15 cervejarias artesanais, música ao vivo com a banda Má Companhia tocando rock e blues e uma pracinha de food trucks.

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Segundo um dos organizadores do evento, Daniel Uchôa, a ideia é viabilizar o uso do espaço público e transformá-lo em um ambiente de lazer. “Nós preparamos toda a estrutura necessária para recepcionar as pessoas que virão degustar as cervejas, desde a iluminação até segurança e limpeza. A rua será bloqueada com autorização dos órgãos competentes”, explica Daniel.

Setúbal Bebe Local

Domingo (29) | 14h

Rua Dr. Luiz Inácio Pessoa de Melo – Setúbal - Recife/PE

Referência: O acesso se dá pela Rua Visc. de Jequitinhonha do lado direito, na altura do Parque Dona Lindu.

Entrada: gratuita

Gosta de cerveja artesanal e não sabe por onde começar na hora de escolher? Um novo aplicativo para celulares se propõe a ajudar quem aprecia uma gelada mas ainda não conhece a fundo o tema. O sommelier virtual "Able" conta com um sistema de navegação interativo, sugerindo os rótulos que melhor se adequam ao paladar do usuário. O download está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS.

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O prazer de beber - e produzir - cervejas artesanais

Ao baixar o aplicativo, o cervejeiro fará um cadastro, no qual responderá a um questionário sobre as características de seu paladar. Nesse contexto, além do gosto particular do cliente, são levadas em consideração as condições climáticas do local onde está sendo feita a análise. A partir daí, o sistema seleciona os principais rótulos e indica aqueles que mais combinam com as escolhas do usuário. 

Depois da consulta, o cervejeiro pode, também, comprar exemplares de suas marcas prediletas diretamente no aplicativo. A partir da experiência de degustação, o público poderá avaliar as cervejas já provadas, estabelecendo uma pontuação de 1 a 5, dando base para o aplicativo aperfeiçoar as futuras indicações.

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Quem tem aquela visão machista de que mulher não entende nada de cerveja está muito enganado. Um grupo de paulistanas vem mostrando que quem tem preconceito só tem a perder. O gosto pela culinária e a paixão pela bebida originária da cevada impulsionaram a vontade de produzir a própria cerveja, seja para comercialização ou apenas para presentear amigos e parentes. 

A administradora Aparecida Cappi, 56 anos, produziu sua primeira cerveja em 2009 e desde então não parou de fazer sua “breja” artesanal, a qual batizou de Mama Bier. A mestra-cervejeira começou na cozinha de casa, produzindo 20 litros por leva; agora, a produção foi incrementada. “Hoje tenho uma cozinha de brassagem semiautomática com capacidade de 50 litros, mas que me dá menos trabalho do que quando fazia na panela”, comenta.

Kethlyn Justo descobriu um mundo novo quando, durante uma viagem, ficou hospedada em um hotel que só vendia cerveja artesanal. A engenheira química de 22 anos resolveu investir em cursos sobre cerveja, onde aprendeu a produzir sua própria bebida. Hoje, é funcionária do Lamas Brew Shop, empresa especializada na comercialização de itens necessários para a produção artesanal de cerveja. “Beber a própria cerveja é beber a melhor cerveja do mundo”, conta Kethlyn. 

O gosto pela cerveja varia de pessoa para pessoa, mas engana-se que mulher só gosta de bebida fraca. “Gosto de cervejas bem lupuladas, adoro o aroma e o sabor do lúpulo. Não gosto quando falam que mulheres só gostam de cervejas fracas, as famosas cervejas de mulherzinha”, assume Natalia Bichara, 25 anos, estagiária do Lamas Brew Shop. O curso de engenharia de alimentos foi o que despertou a vontade de criar a própria bebida em Natalia, que pretende se profissionalizar no ramo de cervejas artesanais. 

Ale Morais, proprietário da empresa de equipamentos de cerveja artesanal que emprega Natalia e Kethlyn admite o crescimento de brasileiras no homebrew, hábito de fazer cerveja em casa, que anteriormente era dominado por homens. O empresário também afirma que muitas empresas e cervejarias importadas têm procurado essas profissionais, que ajudam a quebrar o estigmatizado preconceito das mulheres no ramo etílico. “Quanto mais empresas do setor estiverem dispostas a empregar mulheres cervejeiras, como é o nosso caso, maior ganho teremos na cultura cervejeira”, finaliza Morais.

 

FUGINDO DO "MAIS DO MESMO"

Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), o número de cervejarias artesanais vem crescendo graças ao interesse maior por outras modalidades da bebida. No Brasil, o tipo de cerveja predominante nos bares e supermercados é a tradicional Pilsen. 

Um último levantamento realizado pelo Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos (Sipe-Mapa) contabilizou o número de 232 cervejarias registradas no país, que produzem 1.110 tipos de cerveja diferentes. De acordo com o Mapa, o número de pessoas que produzem sua própria cerveja pode ser maior, já que não existe uma classificação específica para bebidas artesanais.

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