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A Copa São Paulo de Futebol Júnior já tem sua primeira grande zebra em 2020. O piauiense River surpreendeu, nesta sexta-feira, e venceu o Atlético-MG, por 1 a 0, em Taubaté. Erick Pulga anotou o gol da partida válida pelo Grupo 23.

Em Guarulhos, o Santa venceu o América-RJ por 3 x 1, com dois gols de João Cardoso. O Náutico, em Jaguariúna, ficou no 1 x 1 diante do Criciúma, em uma partida marcada pela improvisação da camisa do atacante Júlio.

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Enquanto isso, os times catarinenses estiveram inspirados ante os sul-mato-grossenses. A Chapecoense, por exemplo, fez 5 a 1 no União ABC em Suzano pelo Grupo 22. Destaque para Foguinho que anotou quatro gols. Buzatto fez o outro do clube de Chapecó.

Já o Avaí passou pelo Nova Andradina em duelo de sete gols. A vitória por 4 a 3 aconteceu em Mauá, pelo Grupo 26. Outro clube do Sul, o Juventude derrotou o Cuiabá, por 2 a 1, em Cravinhos, pelo Grupo 12.

Entre os times que participam da elite do Campeonato Brasileiro, o Fortaleza ganhou do Brasil de Pelotas, por 1 a 0, em Tanabi, pelo Grupo 9. O Atlético-GO, enquanto isso, não passou do 1 a 1 ante o Dimensão Saúde, em Assis, pelo Grupo 3. Este foi o mesmo resultado do Bahia contra o Tupi, em Indaiatuba, pelo Grupo 13. Foram 32 gols marcados nos 12 duelos disputados às 15h15.

Confira todos os jogos desta sexta-feira pela Copa São Paulo:

13h - Assisense-SP 0 x 3 Botafogo-SP

Desportivo Brasil-SP 0 x 1 Galvez-AC

Tanabi-SP 1 x 6 Votuporanguense-SP

Comercial-SP 2 x 2 Perilima-PB

Primavera-SP 0 x 2 XV de Piracicaba-SP

Taboão da Serra-SP 2 x 0 Inter de Limeira-SP

Jaguariúna-SP 2 x 2 Santo André-SP

União Suzano-SP 0 x 3 São Raimundo-RR

Taubaté-SP 3 x 0 Capital-TO

Manthiqueira-SP 0 x 4 São Bernardo-SP

Mauá-SP 1 x 3 Atlético-CE

Flamengo-SP 3 x 0 Guarulhos-SP

14h - Paulista-SP 0 x 0 Rio Claro-SP

14h45 - Oeste-SP 6 x 0 Sergipe-SE

15h - Noroeste-SP 1 x 3 Novorizontino-SP

Internacional-RS 3 x 0 Confiança-PB

15h15 - ABC-RN 0 x 2 Resende-RJ

América-MG 0 x 1 Volta Redonda-RJ

Atlético-GO 1 x 1 Dimensão Capela-AL

Atlético-MG 0 x 1 River-PI

Avaí-SC 4 x 3 Nova Andradina-MS

Bahia-BA 1 x 1 Tupi-MG

Chapecoense-SC 5 x 1 União ABC-MS

CRB-AL 1 x 0 Vila Nova-GO

Criciúma-SC 1 x 1 Náutico-PE

Fortaleza-CE 1 x 0 Brasil-RS

Juventude-RS 2 x 1 Cuiabá-MT

Santa Cruz-PE 3 x 1 América-RJ

16h15 - Athletico-PR x Gama-DF

17h - Osvaldo Cruz-SP x Ponte Preta-SP

Marília-SP x Olímpico-SE

Velo Clube-SP x Red Bull Brasil-SP

Cruzeiro-MG x Trindade-GO

17h15 - Botafogo-RJ x Visão Celeste-RN

Capivariano-SP x Linense-SP

17h45 - XV de Jaú-SP x Guarani-SP

Mirassol-SP x Linhares-ES

18h45 - Audax-SP x Moto Club-MA

19h15 - Londrina-PR x São José-RS

Santos-SP x Timon-MA

Paraná-PR x Nacional-AM

Francana-SP x Fluminense-RJ

20h - Vitória-BA x Serra-ES

Joinville-SC x Nova Iguaçu-RJ

21h - Sport-PE x Desportiva-PA

21h30 - Corinthians-SP x Retrô Brasil-PE

Um dos sobreviventes da tragédia da Chapecoense com o avião da LaMia, o zagueiro Neto anunciou a aposentadoria do futebol nesta sexta-feira. O defensor tentou retornar aos gramados na atual temporada, chegou a treinar com bola em março, mas as dores levaram o atleta a pendurar as chuteiras. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube.

Apesar do rebaixamento da Chapecoense à Série B do Campeonato Brasileiro, Neto chegou a ser convidado para entrar em campo na vitória por 3 a 0 diante do CSA, pela última partida do clube na Arena Condá em 2019. O jogador, porém, não se viu em condições de retornar aos gramados. A sugestão saiu da diretoria, em combinado com a comissão técnica do até então técnico Marquinhos Santos. O clube pretende realizar um evento para marcar sua despedida.

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O zagueiro de 34 anos começou a carreira no Francisco Beltrão-PR e passou por Cianorte=PR e Metropolitano-SC antes de parar no Guarani. O vice-campeonato paulista com o clube campineiro o levou para o Santos. Em 2015, chegou na Chapecoense, onde estava até hoje.

Neto foi o último sobrevivente a ser resgatado da tragédia que matou 71 pessoas, sendo 19 jogadores do time que acabou conquistando a Copa Sul-Americana de 2016. O defensor ficou internado por duas semanas na Colômbia até ser liberado para retornar à Chapecó, a fim de dar prosseguimento ao tratamento.

O zagueiro tem contrato com a Chapecoense até dezembro de 2021. A expectativa é que ele fizesse a pré-temporada com a equipe visando o Campeonato Catarinense. No entanto, acabou não retornando aos gramados. Dos sobreviventes, apenas Alan Ruschel chegou a entrar em campo. O lateral estava emprestado ao Goiás, mas retornou ao clube de Chapecó após o fim de contrato.

Já Jackson Follmann vem atuando como uma espécie de embaixador do clube, enquanto Neto tomou frente das defesas dos familiares das vítimas. Eles vêm pedindo providências da seguradora Tokio Marine Kil, responsável pela aeronave da LaMia.

A Chapecoense deve passar por uma forte reformulação para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2020. Quatro dias após o fim do Brasileirão, a equipe catarinense confirmou a dispensa de 16 jogadores. No geral, são seis atletas sob fim de empréstimo e dez sem ter vínculo renovado por decisão da diretoria.

Entre os cedidos, despedem-se do time Arthur Gomes, Caique Sá, Dalberto, Everaldo, Kayzer e Thiago Santos. Por outro lado, Augusto, Eduardo, Douglas, Elicarlos, Camilo, Márcio Araújo, Rafael Pereira, Gum e Amaral não despertam interesse na cúpula catarinense por renovação para 2020.

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Enquanto alguns se despedem da Arena Condá, outros voltam no início de janeiro, após fim de empréstimo. São os casos de Luiz Otávio, Vinícius Freitas, Júlio César, Lucas Mineiro, Aylon e Alan Ruschel.

Também nesta quinta a diretoria do clube catarinense anunciou a renovação contratual do lateral Roberto, que vinha sendo cotado no Santa Cruz. O atleta assinou por mais uma temporada. Foram 22 partidas com a camisa alviverde.

Além de Roberto, a Chapecoense tenta renovar com mais dois jogadores. São eles: o goleiro Vagner, que pertence ao Palmeiras e passou boa parte do ano lesionado, e o meia Yann Rolim, junto ao Barra-SC.

A Chapecoense também encaminhou a contratação do zagueiro Ruan Renato, que disputou a última Série B pelo Figueirense. O jogador tem bom relacionamento com Hemerson Maria, novo treinador da equipe, mas vem sendo pretendido por outros clubes da segunda divisão.

A Chapecoense novamente sofrerá com desfalques no Campeonato Brasileiro. Para o duelo contra o Vasco, na despedida do time da Série A, o clube catarinense perdeu mais três jogadores. São eles: Renato Kayzer e Gustavo Campanharo, vetados pelo departamento médico, e Amaral, liberado para resolver problemas particulares. Isso sem contar o técnico Marquinhos Santos, que se despediu após a vitória por 3 a 0 sobre o CSA.

Com isso, o interino Emerson Cris trabalhou com a equipe nos últimos dias. Ele ganhou dois reforços para o duelo. O zagueiro Douglas cumpriu suspensão automática e a tendência é que forme dupla defensiva com Maurício Ramos, que fez uma de suas melhores partidas com a camisa da Chapecoense frente ao Ceará.

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A outra novidade é o lateral Roberto. Ele treinou normalmente, após se recuperar de lesão, e deverá aparecer entre os titulares, com Eduardo, mesmo após declarações polêmicas, na direita. Elicarlos e Arthur Gomes são as outras alterações em relação ao duelo contra o clube alagoano.

"Estou aqui para ajudar. Vamos colocará o que tem de melhor para o jogo contra o Vasco. Temos que terminar o Brasileirão com dignidade, com a cabeça erguida, pensando em dar a volta por cima na próxima temporada. Encerrar com vitória deixaria a dor do rebaixamento menos dolorosa", falou o treinador.

A Chapecoense entra na última rodada na penúltima colocação do Brasileirão, com 31 pontos. O Ceará, primeiro time fora da zona de rebaixamento, tem 38. O time catarinense soma sete vitórias, dez empates e 20 derrotas no torneio.

A vitória por 3 a 0 sobre o CSA, na 37.ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, não foi suficiente para amenizar a pressão que o clube vem sofrendo com a crise financeira e a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. O lateral-direito Eduardo revelou que os salários estão atrasados e disparou contra a atual diretoria, que passará por mudanças visando a próxima temporada.

"Recusei um contrato com o Bahia que estava praticamente tudo certo para vir para cá por acreditar no projeto e naquilo tudo que a Chapecoense sempre apresentou. Me decepcionaram muito. Por mim, me sinto traído, me senti abandonado. Eu estou dando a cara para bater, estou falando tudo isso porque lá dentro não estão gritando o nome de quem saiu. Estão me xingando, chamando de mercenário. Mas como mercenário se não tem dinheiro. Nunca vi isso. Assim que o futebol é, infelizmente. É triste", disse o jogador à rádio Oeste Capital.

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"Vim aqui com o intuito de deixar a Chapecoense na Série A, como quando cheguei aqui. Se deixar os jogadores sozinhos fica muito mais difícil, qualquer apoio seria bom. Acho que a nova diretoria que vai entrar vai colocar a casa em ordem, espero que tratem melhor do que essa que saiu e recupere a alma da Chapecoense, o caráter, pois agora está abalado. Os jogadores conversam e todo mundo sabe que quando está com o salário atrasado ninguém quer vir. Esse é o grande trunfo para trazer jogadores aqui para a Chape. Esse trunfo se perdeu", completou.

A Chapecoense deve dois meses de salário (outubro e novembro) e não paga direito de imagem há oito. O clube tenta adiantar a cota da televisão da Série B do próximo ano, junto à CBF, para estabilizar as dívidas, além de buscar novas parcerias visando os próximos anos.

Eduardo tem contrato com o time catarinense até o final do ano e dificilmente seguirá na equipe para a próxima temporada. A Chapecoense deve passar por uma reformulação em seu elenco. Um dos poucos a permanecer tem tudo para ser o goleiro João Ricardo, que já demonstrou desejo de disputar a Série B pelo clube.

A Chapecoense está na vice-lanterna do Brasileirão com 31 pontos, contra 38 do Ceará, o primeiro time fora da zona de rebaixamento. O time catarinense fecha a sua participação no torneio frente ao Vasco neste domingo, às 16 horas, no Maracanã.

Com uma série de desfalques, a Chapecoense se desdobra para conseguir entrar em campo diante do CSA nesta quarta-feira (4), às 21 horas, na Arena Condá, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Marquinhos Santos tem dez jogadores vetados pelo departamento médico. A lista é extensa e conta com o goleiro Vagner, os zagueiros Gum, Hiago e Rafael Pereira, o lateral Bruno Pacheco, o meia Renato e Yann Rolim, além dos atacantes Thiago Santos, Everaldo e Henrique Almeida.

O treinador ainda não sabe se poderá contar com o lateral Roberto, que passará por uma avaliação antes da bola rolar para saber se terá condições de jogo. Caso seja vetado, por dores na coxa, a tendência é que Caíque Sá seja improvisado no setor. Marquinhos Santos, no entanto, já foi obrigado a mexer na equipe, a exemplo de Amaral, que formará dupla defensiva com Maurício Ramos.

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No meio de campo, Tharlis deverá formar o setor com Márcio Araújo, Elicarlos e Camilo. No ataque, Arthur Gomes e Dalberto serão as esperanças de gol da Chapecoense, que visa terminar o ano de cabeça erguida após o rebaixamento ser decretado.

"O Bruno Pacheco não joga, Henrique (Almeida), Everaldo. Roberto não deve ter condições também. Jogou com infiltração, analgésicos. Eles se dedicam muito, tem sido no limite. Tem que honrar esses caras. Infelizmente marcamos um rebaixamento na Chapecoense. Faltou pouco mais de qualidade, mas não faltou empenho, raça, hombridade", falou Marquinhos Santos, que completou.

"Faremos nossa última partida em casa e precisamos vencer para minimizar a dor de um rebaixamento. Temos que honrar a camisa da Chapecoense até a última partida. Precisamos seguir de cabeça erguida", finalizou.

A Chapecoense é a vice-lanterna do Brasileirão, com 28 pontos, dez a menos do que o Ceará, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

A Chapecoense poderá escrever uma página negativa em sua história neste domingo (17), a partir das 18 horas. Em caso de derrota para o também ameaçado Ceará na Arena Condá, o clube catarinense poderá sofrer seu primeiro rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Para que a queda seja confirmada, a Chapecoense, primeiro, terá de ser derrotada na 33ª rodada. Além do tropeço, o Botafogo precisaria ao menos conquistar um ponto ante o Athletico-PR em Curitiba e o Cruzeiro teria de vencer o Avaí na segunda-feira, no Mineirão.

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"Se houver a questão do descenso, que hoje é uma realidade e tem se tornado cada vez mais próximo, mas, matematicamente ainda não está, não tenho dúvida que vai voltar e ter uma ascensão ainda mais forte a partir de 2020", disse o técnico Marquinhos Santos.

O clube do interior catarinense amarga a penúltima colocação com apenas 22 pontos, enquanto o Ceará, fora da degola, soma 36. Para tentar reverter esta situação, Marquinhos Santos deverá contar com a volta do zagueiro Douglas.

O capitão ainda sente dores nas costas por causa de uma contratura lombar, mas já treina com o restante do elenco e poderá ser uma das novidades. Douglas, aliás, treinou ao lado de Amaral e poderá ser titular. "Tenho um pouco de dor, mas preciso treinar para ver se vou ter condições de jogar domingo", disse.

Enquanto a diretoria e o técnico Marquinhos Santos ainda mantêm o discurso de que a Chapecoense pode se safar do rebaixamento à Série B em 2020, os jogadores já demonstram total desconfiança no comando clube. Os jogadores fizeram um protesto nesta sexta-feira, antes do treino, entrando no campo sem uniforme no centro de treinamento de Água Amarela. A reclamação é por atrasos de salários e de diretos de imagens, entre outros problemas.

Depois de quase meia hora de conversa com o gerente de futebol Michel Costa e com Marquinhos Santos, os jogadores aceitaram treinar. Foram aos vestiários e voltaram a campo. Acontece que a promessa de direção do clube era quitar os débitos referentes aos salários de outubro até esta sexta-feira, o que não ocorreu, segundo o clube por questões burocráticas.

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O presidente Paulo Magno tentou minimizar a situação, explicando que alguns jogadores foram até a Arena Condá para cobrar uma posição dele. E, segundo o dirigente, a reunião antes do treino era apenas para explicar a situação, o que não foi confirmado pelos jogadores.

Apesar do empate por 1 a 1 com o Bahia, em Salvador, a situação do time catarinense é crítica na tabela. Ocupa a penúltima posição, com apenas 22 pontos, 12 atrás do Cruzeiro, em 16º e primeiro time fora da zona de degola. Agora só faltam sete rodadas, portanto, estarão em disputa 21 pontos. No domingo, às 19 horas, a Chapecoense enfrenta na Arena Condá o Grêmio pela 32ª rodada.

Na tentativa de atenuar o clima tenso, a direção do clube emitiu o seguinte comunicado: "Antes das atividades desta sexta-feira, o grupo de atletas da Chapecoense se reuniu com o técnico Marquinhos Santos no centro de um dos campos do CT Água Amarela a fim de conversar, de forma amistosa, e de manifestar a insatisfação em relação ao atraso do pagamento dos direitos de imagem, que já chega aos sete meses. Apesar da evidente insatisfação, os comandados de Marquinhos Santos informaram que darão sequência às atividades e compromissos junto ao clube normalmente".

Com dois retornos importantes, a Chapecoense entra em campo nesta quarta-feira (6), às 21h30, na Fonte Nova, em Salvador, onde enfrentará o Bahia, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Marquinhos Santos volta a contar com o goleiro João Ricardo, que se recuperou de lesão, e o atacante Henrique Almeida, que cumpriu suspensão automática na última partida na derrota por 3 a 0 para o São Paulo.

Por outro lado, o experiente meia Camilo será poupado, já que vem acusando desgaste muscular, e nem viajou com a delegação. Renato será o principal armador no meio de campo.

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"Temos que seguir, temos que ter honra e hombridade não só com a camisa da Chapecoense, mas também com a cidade de Chapecó e procurar nos entregar em todos jogos como uma decisão. Os jogadores têm feito isso, têm se dedicado. Agora vamos enfrentar o Bahia, que é um grande time, mas temos condições de voltar com um bom resultado para casa", analisou o treinador.

Antes do duelo, o presidente da Chapecoense, Paulo Magro, confirmou que não pretende mudar o comando técnico na atual temporada. Independente dos resultados, Marquinhos Santos está mantido até o fim do Campeonato Brasileiro.

"Vamos continuar com o Marquinhos, não temos porque mexer. Ele vem fazendo um bom trabalho. As coisas não estão acontecendo no jogo, mas os treinamentos são bons. Vemos que alguns atletas cresceram de rendimento com ele. Não vamos trocar agora", assegurou o presidente.

Afastado do cargo de forma provisória nas últimas semanas, Plinio David De Nes Filho renunciou ao cargo de presidente da Chapecoense. O ex-mandatário seguirá ajudando o clube, principalmente em ações que estão em andamento para buscar novas receitas, mas já passou o bastão para Paulo Magro, que deverá ficar até o fim do mandato, no próximo ano.

Com a morte de Sandro Pallaoro no acidente aéreo da LaMia, Plinio David De Nes Filho foi aclamado presidente duas semanas após a tragédia. Ele chegou a ser reeleito no fim de 2018, com a chapa "Juntos pela Chape". No entanto, optou por se afastar do cargo nos últimos dias.

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A saída de Plinio foi revelada pelo próprio presidente em exercício Paulo Magro, que destacou o vínculo do ex-mandatário com o clube, por tudo o que aconteceu com a agremiação desde a tragédia de 2016.

NA TABELA - A Chapecoense vive seu pior momento no Brasileirão desde que subiu à elite do futebol brasileiro. Apesar de ter vencido o Atlético Mineiro, por 1 a 0, o time catarinense aparece apenas na vice-lanterna, com 21 pontos, contra 32 do Cruzeiro, o primeiro fora da zona de rebaixamento.

O próximo desafio da Chapecoense é no sábado, às 21h, diante do São Paulo, na Arena Condá, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Atlético Mineiro segue em queda livre no Campeonato Brasileiro. Após figurar na zona de classificação à Copa Libertadores durante boa parte do primeiro turno, o time não para de acumular tropeços e, nesta quarta-feira (30), perdeu para a vice-lanterna Chapecoense por 2 a 0, no estádio Independência, em duelo válido pela 29ª rodada.

O resultado manteve o Atlético-MG com 35 pontos, seis acima da zona de rebaixamento, uma preocupação impensável para o clube no início da competição, mas que agora já começa a atemorizar os seus torcedores, especialmente pelo nível de atuações ruins. Nesta quarta, por exemplo, o time cometeu muitos erros na defesa, exibiu nervosismo e abusou de jogadas aéreas que foram pouco perigosas. Ainda recebeu muitas vaias dos seus torcedores, que também protestaram contra a gestão do presidente Sergio Sette Câmara.

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O recém-iniciado trabalho de Vagner Mancini também foi criticado, especialmente pela escalação de Ricardo Oliveira na vaga de Di Santo. E a insistência na improvisação do zagueiro Réver como volante também não funcionou, sendo abandonada no intervalo, quando o Atlético-MG já perdia por 1 a 0.

Eficiente para aproveitar as oportunidades que teve, marcando um gol no início de cada tempo, e com a atuação decisiva de Tiepo, que defendeu um pênalti, a Chapecoense, que não vencia desde 18 de agosto, acumulava cinco empates e oito derrotas nos últimos 13 jogos. E agora conquistou o seu segundo triunfo como visitante no Brasileirão - o outro também havia sido no Independência, diante do Cruzeiro. Ainda assim, segue em situação complicada na briga contra o rebaixamento, pois acumula apenas 21 pontos, a nove do primeiro clube fora da zona da degola.

O VAR também teve presença ativa na partida, sendo usado para marcar um pênalti para o Atlético-MG, desperdiçado por Di Santo, e para anular um gol de Igor Rabello, em lances ocorridos no segundo tempo.

Os times voltarão a jogar no sábado pelo Brasileirão. O Atlético-MG será visitante contra o Fortaleza, no Castelão, enquanto a Chapecoense vai receber o São Paulo, na Arena Condá.

O JOGO - A Chapecoense surpreendeu o Atlético-MG no começo da partida no Independência. Com uma postura ofensiva, criou chances de gol até abrir o placar aos cinco minutos, com Henrique Almeida, que cabeceou sozinho para as redes, após cobrança de escanteio.

Foi o suficiente para o Atlético-MG se enervar e cometer erros, dando espaços para a Chapecoense, que teve até oportunidades para ampliar, em contra-ataques, com aos nove, quando Dalberto roubou a bola de Leonardo Silva e cruzou para Roberto, que bateu para fora.

Enquanto isso, sem criatividade, o Atlético-MG não encontrava espaços na defesa da Chapecoense, embora ficasse por mais tempo com a posse de bola. Desorganizado, ainda sofria com as cobranças da torcida, direcionadas principalmente a Fábio Santos e a Mancini. Ainda assim, teve duas oportunidades de empatar o jogo, com Luan e Nathan, que acertou a trave.

Para a etapa final, o Atlético-MG voltou com Cazares no lugar de Leonardo Silva. Esboçou uma pressão, mas voltou a ser vazado. Dessa vez, Camilo lançou na área, Dalberto ganhou disputa com Réver, saiu cara a cara com Cleiton e tocou para trás. Henrique Almeida finaliza forte em cima de Igor Rabello e a bola sobrou para Everaldo, que chutou para fazer 2 a 0 aos quatro minutos, marcando pela 11ª vez no Brasileirão.

A resposta atleticana poderia ter vindo na sequencia, não fosse uma incrível chance perdida por Ricardo Oliveira, de cabeça, o que aumentou as cobranças da torcida sobre o centroavante, a principal novidade da escalação de Mancini, que logo depois o trocou por Di Santo. O argentino teria a chance de recolocar o Atlético-MG na partida aos 17 minutos, após a arbitragem marcar pênalti em Guga, depois de consulta ao VAR. Mas Di Santo parou na defesa de Tiepo.

Desorganizado, tenso e sem confiança, o Atlético-MG buscou pressionar a Chapecoense, que se defendia bem. Mas só conseguia ser perigoso em jogadas aéreas. Em uma delas, até chegou a marcar com Igor Rabello, mas a arbitragem anulou o gol após consultar ao VAR por causa de um empurrão em Marcio Araújo. Não era, mais uma vez, o dia do Atlético.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 0 X 2 CHAPECOENSE

ATLÉTICO-MG - Cleiton; Guga, Leonardo Silva (Cazares), Igor Rabello e Fábio Santos; Réver, Elias (Geuvânio), Luan, Nathan e Otero; Ricardo Oliveira (Nathan). Técnico: Vagner Mancini.

CHAPECOENSE - Tiepo; Renato (Eduardo), Maurício Ramos (Rafael Pereira), Douglas e Bruno Pacheco; Márcio Araújo, Roberto e Camilo; Henrique Almeida, Everaldo e Dalberto (Elicarlos). Técnico: Marquinhos Santos.

GOLS - Henrique Almeida, aos cinco minutos do primeiro tempo; Everaldo, aos quatro minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Diego Pombo Lopez (BA).

CARTÕES AMARELOS - Igor Rabello, Cazares e Otero (Atlético-MG); Henrique Almeida, Roberto e Dalberto (Chapecoense).

RENDA - R$ 89.042,00.

PÚBLICO - 19.058 torcedores.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

Todos na Chapecoense sabem que a situação é bastante complicada, mas prometem não desistir enquanto houver chance de escapar do rebaixamento. Por isso, só a vitória interessa nesta quarta-feira (30), diante do Atlético-MG, às 19h30, no Independência, pela 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A sequência de 13 jogos sem vitória fez a equipe catarinense despencar na tabela de classificação, aparecendo agora na penúltima colocação, com 18 pontos, 12 a menos do que o Fluminense, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

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O Independência traz boas lembranças para o time catarinense, porque foi nela onde conquistou a única vitória como visitante no Brasileirão - em 26 de maio, a Chapecoense ganhou do Cruzeiro, por 2 a 1.

Satisfeito com o comportamento do time no empate diante do Fluminense, por 1 a 1, no último sábado, no Rio, o técnico Marquinhos Santos deve realizar apenas duas mudanças entre os titulares.

Livre após cumprir suspensão, o zagueiro e capitão Douglas retorna no lugar de Maurício Ramos. Por outro lado, o goleiro João Ricardo foi vetado pelo departamento médico com dores no músculo adutor da perna direita e será substituído por Tiepo.

"Temos que ter um discurso realista. A cada rodada vai ficando mais difícil, mas a matemática ainda nos permite sonhar. Temos que continuar trabalhando e encarar cada jogo como uma final. A próxima é o Atlético-MG", disse o treinador, que tem quatro empates e cinco derrotas no comando do time, desde que chegou do Juventude.

A Chapecoense chegou a abrir 2 a 0 sobre o Goiás, neste domingo (20), pela 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas o Goiás buscou o empate e a partida terminou em 2 a 2, na Arena Condá. A equipe catarinense fez seus dois gols na primeira etapa, enquanto o Goiás arrancou a igualdade no segundo tempo.

O empate até faz a Chapecoense sair da lanterna, mas aumenta o calvário do time na disputa. Com 17 pontos, mesmo número do Avaí, leva vantagem sobre o rival catarinense no saldo de gols (-21 contra -27).

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O mandante segue em um longo jejum sem vitórias - são 12 rodadas. A última ocorreu em 18 de agosto sobre o Avaí, por 1 a 0. Contratado para livrar o time do rebaixamento, o técnico Marquinhos Santos ainda não ganhou - são cinco derrotas e três empates. O Goiás, com 28 pontos, é o décimo colocado, com 38 pontos e completa três jogos sem derrota no Brasileirão - são dois empates consecutivos.

O time da casa entrou em campo disposto a voltar a vencer e deixar a lanterna. Melhor na etapa inicial, criou a primeira chance aos 19 minutos, com Roberto de cabeça. Depois abriu o marcador aos 22, quando Camilo cobrou escanteio e Everaldo de cabeça marcou seu nono gol na competição. Sete minutos depois, a Chapecoense ampliou, com Henrique Almeida de pênalti, que ele mesmo sofreu.

Everaldo quase fez mais um ao chutar de longe aos 37 minutos, mas Tadeu fez grande defesa. No final, Rafael Vaz, de falta, quase diminuiu para o Goiás. O goleiro João Ricardo espalmou para fora.

O time visitante voltou com outra postura para a etapa final, agredindo mais. Logo aos três minutos, diminuiu o marcador. No bate e rebate dentro da área da Chapecoense, após chute de Kaio, a bola sobrou para Rafinha que completou para as redes.

O time goiano chegou mais uma vez aos 11 minutos com Fábio Sanches de cabeça, mas João Ricardo fez excelente defesa. Melhor em campo, o Goiás buscava o empate. No final, conseguiu. Rafael Vaz, aos 38 cobrou falta com força e no ângulo, sem chance para a defesa de João Ricardo. A bola passou pela barreira, que abriu.

Na próxima rodada, a Chapecoense encara o Fluminense no domingo, no Maracanã, enquanto o Goiás, no mesmo dia, pega o Athletico-PR, fora de casa.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 2 X 2 GOIÁS

CHAPECOENSE - João Ricardo; Eduardo, Rafael Pereira, Douglas e Bruno Pacheco; Elicarlos, Márcio Araújo, Camilo (Vini Locatelli) e Roberto (Amaral); Everaldo e Henrique Almeida (Régis). Técnico: Marquinhos Santos.

GOIÁS - Tadeu; Yago Rocha, Fábio Sanches, Rafael Vaz e Jefferson (Marcelo Hermes); Geovane (Vinícius), Yago Felipe e Léo Sena; Kaio (Breno), Rafael Papagaio e Rafinha. Técnico: Ney Franco.

GOLS - Everaldo, aos 22, e Henrique Almeida, aos 29 minutos do primeiro tempo. Rafinha, aos três, e Rafael Vaz, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE).

CARTÕES AMARELOS - Douglas e Rafael Pereira (Chapecoense); Rafinha, Vinícius, Jefferson e Kevin (Goiás).

RENDA - R$ 70.590.00.

PÚBLICO - 4.042 (total)

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó (SC).

A Chapecoense sabe que a situação é bastante delicada, mas ainda se apega às mínimas chances para seguir acreditando na permanência na elite do futebol nacional. Uma vitória sobre o Goiás, neste domingo, às 19 horas, na Arena Condá, pela 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro, pode representar uma luz no fim do túnel.

Para isso, a Chapecoense precisa quebrar um jejum de 11 jogos sem vitória - a última ocorreu em 18 de agosto, sobre o Avaí, por 1 a 0. A sequência negativa colocou o time na lanterna, com apenas 16 pontos em 26 rodadas.

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Contratado para livrar o time catarinense do rebaixamento, o técnico Marquinhos Santos ainda não ganhou - cinco derrotas e dois empates -, mas mesmo assim procura adotar um discurso otimista em relação ao risco de rebaixamento. "Ainda nós acreditamos. Estamos a dez pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento e tudo é possível. Temos que continuar acreditando e trabalhando. Esperamos fechar a disputa de uma maneira digna, honrosa e somar o maior número de pontos possível", comentou o treinador.

A derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, pelas circunstâncias, foi dolorosa. O time atuou quase todo o segundo tempo com um jogador a menos e segurou o 0 a 0 até os 54 minutos. Antes tinha empatado em casa, por 1 a 1, com o Cruzeiro.

O zagueiro Gum, que teve uma expulsão bastante contestada na derrota para o Palmeiras, por 1 a 0, cumpre suspensão automática. Maurício Ramos deve ser o seu substituto. Já o lateral-direito Eduardo treinou normalmente e se mostrou recuperado da tendinite que o tirou do último jogo. Assim, Márcio Araújo volta para o meio-campo e Amaral vai para o banco.

Para o técnico Mano Menezes, jogos como o de quarta-feira (16) diante Chapecoense, no Allianz Parque, são importantes para fazer o Palmeiras amadurecer no Campeonato Brasileiro. O gol de Felipe Melo que garantiu a vitória por 1 a 0 saiu somente aos 54 minutos do segundo tempo depois de a equipe ter pressionado o adversário durante praticamente toda a partida.

"Fomos premiados no final pela insistência e entrega. Jogos como esse serão jogados no segundo turno. Quando demorarmos para iniciar a vitória, elas também podem se tornar dramáticas. Mas também vamos aprendendo como resolver problemas, é importante para a equipe amadurecer", disse Mano.

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O Palmeiras mereceu a vitória, mas o triunfo poderia ter sido conquistado mais facilmente se os jogadores não tivessem falhando tanto nas finalizações, principalmente na etapa final. "Atacamos pela direita, esquerda, criamos jogadas por dentro, chutamos de fora, cabeceamos, criamos um número grande de oportunidades, mas a bola não entrava. Foi isso que tornou o jogo muito dramático", disse o treinador.

Na avaliação de Mano, a única partida sob o seu comando em que o Palmeiras não jogou bem foi a derrota por 2 a 0 diante da Santos na semana passada. "Nos outros jogos, encontramos dificuldades, mas resolvemos. Se tivéssemos tido um pouquinho de calma contra o Atlético-MG (empate por 1 a 1), também teríamos vencido. Isso é importante, do outro lado têm equipes que trabalham, que estudam o adversário e jogadores de qualidade. Precisamos ir entendendo os jogos", disse.

O Palmeiras volta a campo no domingo, quando enfrenta o Athletico-PR na Arena da Baixada. A equipe ocupa a segunda colocação do Campeonato Brasileiro com 53 pontos, oito a menos do que líder Flamengo.

Afundada na lanterna do Brasileirão, a Chapecoense enfrentou três times do G6 nos últimos quatro jogos e se complicou bastante na luta pela permanência na primeira divisão. Depois da sequência contra os primeiros colocados, o time catarinense voltará a jogar diante de uma equipe da parte inferior da tabela, em duelo contra o Fortaleza, no Castelão, a partir das 20h30 desta quarta-feira (9), pela 24ª rodada.

Nesta última série, a Chapecoense perdeu para Flamengo, Corinthians e Internacional, todos do G6, além de ter empatado com o Athletico-PR, nono colocado e campeão da Copa do Brasil. Antes disso, no entanto, já vinha de quatro jogos sem vencer, com um empate diante do Botafogo e derrotas para CSA, Vasco e Santos. As oito rodadas de jejum levaram o time ao último lugar, com 15 pontos.

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"Não temos que arrumar desculpas, temos que pontuar. Buscar vitórias fora de casa. O próximo compromisso é o Fortaleza, é da nossa competição. O mínimo de um ponto temos que trazer e os três para buscar os primeiros times fora da zona", disse o treinador Marquinhos Santos sobre a situação do time.

Além de todo o cenário negativo, Marquinhos ainda terá que lidar com alguns desfalques. Entregues ao departamento médico, o lateral-direito Eduardo, o zagueiro Gum, o volante Augusto e o atacante Renato continuam de fora, contrariando as expectativas de que pudessem retornar para encarar o Fortaleza.

O único retorno será o de Bruno Pacheco, novamente à disposição após cumprir suspensão. Resta saber se ele vai entrar na lateral esquerda, no lugar do Roberto, ou no meio de campo, substituindo Campanharo.

A Chapecoense está na lanterna, com apenas 15 pontos, contra 23 do Ceará, o primeiro fora da zona de rebaixamento.

Os lances polêmicos envolvendo Chapecoense e Avaí no último domingo fizeram a Federação Catarinense de Futebol (FCF) se pronunciar através de uma nota de repúdio publicada nesta segunda-feira. O principal alvo é o árbitro de vídeo, o VAR.

"O futebol catarinense sofreu duas fortes agressões no último domingo (6) quando decisões equivocadas na análise da tecnologia aplicada na arbitragem (VAR), prejudicaram de forma grosseira seus dois representantes na Série A do Campeonato Brasileiro, Associação Chapecoense de Futebol e Avaí Futebol Clube", diz a federação, em nota.

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A FCF acredita que a Chapecoense foi prejudicada na Arena Condá depois do árbitro paulista Vinícius Gonçalves Dias de Araújo ter validado o gol de Bruno Henrique mesmo após olhar o VAR. O Flamengo venceu por 1 a 0. Já o Avaí reclama do pênalti marcado por gaúcho Anderson Daronco em lance de Léo em cima de Ricardo Bueno quando a partida estava empatada por 1 a 1 - terminou 3 a 1 para o CSA.

"Defensora do uso da referida tecnologia, que surgiu para auxiliar a arbitragem e transformar o jogo mais justo e dentro das regras, a FCF não pactua com o seu uso para servir de pressão e escudo à fuga de responsabilidade das autoridades de dentro do campo", diz a federação em nota.

"Se a regra do jogo permite interpretação, é injusto e absurdo que a decisão final esteja alocada a quem está longe do clima da partida imaginando ações e decidindo por pseudos movimentos, nem sempre concretizados em infrações", prossegue a entidade.

Na avaliação da FCF, as duas partidas foram alvos de "imensuráveis prejuízos ao futebol catarinense". "A Federação Catarinense de Futebol abraça as inconformidades manifestadas por seus filiados, repudia a forma como foram causados os imensuráveis prejuízos ao futebol catarinense e apela no sentido de que o uso da tecnologia e a arbitragem sejam ferramentas para estabelecer a justiça em todos os jogos."

Deu a lógica no duelo dos opostos, neste domingo, em Chapecó. Apesar de ter desfalques importantes - Filipe Luis, Arrascaeta e Gabriel -, o Flamengo aumentou ainda mais o desespero da Chapecoense, ao vencer por 1 a 0, na Arena Condá, pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O placar ainda poderia ter sido mais elástico se não fossem as inúmeras chances desperdiçadas pelo time carioca, que dominou a partida do início ao fim. Dúvida depois de ter sido poupado do treinamento de sábado, Bruno Henrique foi o autor do único gol da partida.

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Invicto há nove jogos - 12 contando a Copa Libertadores -, o Flamengo continua na liderança isolada, com 52 pontos, seis a mais que o Palmeiras, que recebe o Atlético-MG nesta tarde. No outro extremo da tabela, a Chapecoense chegou ao oitavo jogo sem vitória e segue na lanterna, com 15 pontos.

O Flamengo precisou de apenas 55 segundos para levar perigo ao gol de Tiepo. Uma das novidades na escalação, o jovem Reinier cruzou para dentro da área e Bruno Henrique, que era dúvida, finalizou de primeira pela linha de fundo. Na sequência, os papéis se inverteram.

Bruno Henrique ganhou pelo alto e ajeitou de cabeça. A zaga da Chapecoense parou e Reinier desviou de carrinho para fora. A pressão rubro-negra parecia não ter fim. Aos 18 minutos, Bruno Henrique soltou a bomba de fora da área e viu a bola explodir na trave de Tiepo.

O gol parecia questão de tempo. Aos 30 minutos, aconteceu um lance curioso. O goleiro Tiepo soltou a bola para sair jogando, mas não viu que Bruno Henrique estava atrás. O atacante rubro-negro desarmou e só não marcou porque o goleiro conseguiu se recuperar e fazer o desvio.

Aos 35, não teve jeito. Vitinho cruzou, a defesa parou pedindo impedimento e Bruno Henrique apareceu livre para se abaixar e desviar de cabeça. Após consulta do VAR, o gol foi validado pela arbitragem para reclamação geral dos jogadores catarinenses.

Quase que o zagueiro Rodrigo Caio ampliou de cabeça antes do intervalo. A bola saiu raspando a trave de Tiepo.

O panorama não mudou depois do intervalo e o Flamengo massacrou a Chapecoense. No entanto, aos oito minutos, quase aconteceu o empate. Régis escapou em velocidade nas costas da defesa e finalizou com muito perigo por cima do travessão.

Diante da necessidade da vitória, a Chapecoense passou a sair mais e dar espaços para o Flamengo. Aos 15, Bruno Henrique recebeu de Vitinho e bateu em cima de Tiepo. Na sequência, Everton Ribeiro aproveitou rebote e bateu colocado exigindo grande defesa do goleiro.

Aos 28 minutos, Everton Ribeiro arriscou de longe e mandou na rede pelo lado de fora. Cinco minutos depois, Rafinha cruzou e Pablo Marí cabeceou na trave. O Flamengo passou a administrar a posse da bola e viu a Chapecoense ameaçar já nos minutos finais. Everaldo cabeceou e Diego Alves defendeu em dois tempos.

A Chapecoense volta a campo na quarta-feira, contra o Fortaleza, às 20h30, na Arena Castelão, no Ceará. Na quinta-feira, o Flamengo recebe o Atlético-MG, às 20 horas, no Maracanã. Os jogos serão válidos pela 24.ª rodada.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 0 X 1 FLAMENGO

CHAPECOENSE - Tiepo; Bryan, Douglas, Rafael Pereira e Roberto; Márcio Araújo, Elicarlos e Gustavo Campanharo (Vini Locatelli); Renato Kayzer (Camilo), Everaldo e Régis (Arthur Gomes). Técnico: Marquinhos Santos.

FLAMENGO - Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Renê; Willian Arão, Gerson e Everton Ribeiro; Vitinho (Piris da Motta), Bruno Henrique e Reinier (Berrío depois Lucas Silva). Técnico: Jorge Jesus.

GOLS - Bruno Henrique, aos 35 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Vinícius Gonçalves Dias Araujo (SP).

CARTÃO AMARELO - Elicarlos (Chapecoense).

RENDA - R$ 921.310,00.

PÚBLICO 12.152 pagantes.

LOCAL Arena Condá, em Chapecó.

Há sete jogos sem vitória, a Chapecoense terá desfalques importantes para buscar a reabilitação diante do Flamengo neste domingo, às 11 horas, na Arena Condá, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Marquinhos Santos não poderá contar com os laterais Eduardo e Bruno Pacheco, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Eduardo será substituído por Bryan, já que o reserva imediato Caíque Sá ainda está vetado pelo departamento médico. Já Bruno Pacheco, que vinha atuando no meio de campo, dará lugar para Elicarlos. O volante retorna após cumprir suspensão. Recuperado de uma lesão na coxa, Campanharo disputará lugar com Amaral.

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"Na minha ideia de jogo, penso que as peças estão definidas. Estamos pensando em alguma improvisação, mas vamos armar a equipe para superar o adversário. Estudamos bem o Flamengo. Time que gosta da posse de bola, preenche bem a linha de meio. Temos que fazer um jogo beirando à perfeição para anular o adversário e mudar esse cenário a nosso favor", disse o treinador, que admitiu um cenário complicado na briga contra o descenso.

"Uma situação difícil. Quando o resultado não vem, o ambiente fica conturbado. Vamos continuar resgatando, procurando sempre evoluir e buscar a primeira vitória sob o meu comando. Temos que encarar todos os jogos como uma decisão. Se a matemática nos dá condição para permanecer, vamos lutar", finalizou Marquinhos Santos.

A Chapecoense entra na rodada na lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 15 pontos, contra 22 do Fluminense, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

Em queda livre no Campeonato Brasileiro e cada vez mais distante de deixar a zona de rebaixamento, a Chapecoense busca a reabilitação neste domingo, contra o Athletico-PR, às 19 horas, na Arena da Baixada, pela 22.ª rodada, na qual tenta renovar a sua esperança na luta para permanecer na elite nacional em 2020.

São cinco jogos sem vitória e quatro derrotas seguidas. A sequência negativa colocou o time catarinense na lanterna do Brasileirão, com 14 pontos. A diferença para o Fluminense, primeiro fora da zona de rebaixamento, é de cinco.

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Mas a Chapecoense tem um jogo a menos que os demais porque o duelo contra o Corinthians, pela 21.ª rodada, foi adiado por conta da participação do adversário na semifinal da Copa Sul-Americana. Essa mudança veio em boa hora, pois o técnico Marquinhos Santos teve a semana livre para treinar o elenco.

"Foi uma semana produtiva, pois tivemos a oportunidade de conhecer todo o elenco de maneira efetiva. Soubemos aproveitar esse tempo para conhecer também melhor as características técnicas, táticas e mentais", comentou Marquinhos.

Sem nenhuma baixa por contusão, o treinador pode manter a mesma formação que iniciou jogando na derrota para o Internacional, por 1 a 0, no último domingo, no Beira-Rio. A dúvida é o zagueiro Gum, que deixou o treino de quinta-feira sentindo dores. Como a atividade desta sexta foi fechada, sua presença é uma incógnita. Douglas está de sobreaviso.

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