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O oligarca russo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, e negociadores ucranianos apresentaram sintomas de um possível envenenamento após uma reunião em Kiev no início de março, de acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (28) por "The Wall Street Journal".

De acordo com o periódico norte-americano, que citou algumas fontes, os responsáveis pelo suposto ataque podem ter sido representantes de Moscou que queriam sabotar as negociações para acabar com a guerra na Ucrânia.

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Após a cúpula na capital ucraniana, Abramovich teria apresentado sintomas que incluíam olhos vermelhos e descamação da pele no rosto e nas mãos, segundo as fontes ouvidas pelo veículo de comunicação.

A saúde de Abramovich e dos outros negociadores ucranianos melhorou com o tempo e aparentemente não estão em perigo de vida.

Um grupo de especialistas que está investigando o incidente acredita ser difícil determinar se os sintomas foram causados por um agente químico ou biológico, ou até mesmo se foi um ataque com radiação eletromagnética.

Os Estados Unidos e diversas outras nações europeias promoveram sanções contra o oligarca russo em virtude da guerra em território ucraniano. O governo britânico, por exemplo, congelou os bens de Abramovich no Reino Unido e tirou o direito dele de viajar ao país.

Da Ansa

Nesta quarta-feira (16) em Londres, o livro escrito por uma jornalista britânica, Catherine Belton, que aborda sobre os amigos milionários e o próprio presidente da Rússia Vladimir Putin, está no topo da lista dos mais vendidos do Reino Unido, depois que a autora foi processada pelo proprietário do Chelsea, Roman Abramovich. 

“Putin’s People”, de Catherine Belton, foi publicado pela primeira vez em 2020. “É o livro de não-ficção mais vendido no Reino Unido”, afirmou a diretora editorial da William Collins Books, Arabella Pike. O livro foi um bestseller do ''Sunday Times” quando lançado e as vendas dispararam novamente com a invasão russa à Ucrânia. O livro criticado enfrentou uma série de ações judiciais sob influência russa, incluindo o proprietário Abramovich, que comprou o Chelsea em 2003.

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“Gostaria que as circunstâncias fossem diferentes. Mas estou muito grata por toda a atenção que ‘Putin’s People’ está recebendo”, escreveu Belton no Twitter, agradecendo à editora Harper Collins por manter o livro apesar dos processos. 

A editora chegou a um acordo extrajudicial em dezembro do ano passado com Abramovich. A União Europeia (UE) adotou, nesta segunda-feira (14), novas sanções contra a Rússia por sua invasão à Ucrânia, do qual diplomatas afirmam incluir Abramovich. 

Por Camily Maciel

 

 

 

 

A imprensa inglesa divulgou nesta segunda-feira que o Saudi Media Group, da Arábia Saudita, teria feito uma oferta de 2,7 bilhões de libras (R$ 18 bilhões na cotação atual) para comprar o Chelsea de Roman Abramovich. No início de março, o bilionário russo colocou o clube à venda após sofrer críticas da opinião pública e sanções do governo britânico, por conta de seu envolvimento com Vladimir Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia pelas tropas russas.

O canal de televisão norte-americano CBS afirmou que a proposta teria partido de Mohamed Alkhereiji, diretor do grupo de mídia e CEO da empresa de engenharia Engineer Holding Group. O bilionário estudou no Reino Unido, na Business School, em Londres, e é torcedor fanático do Chelsea.

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Segundo consta, Alkhereiji não teria ligações com o governo saudita, o que facilitaria uma futura negociação com o Chelsea e o Reino Unido, que "controla" a situação do clube desde as sanções sobre Abramovich. No final do ano passado, a venda do Newcastle para o grupo controlado pelo príncipe Mohammed Bin Salman demorou a se concretizar por conta de sua relação direta com a monarquia saudita.

Entretanto, Alkhereiji não possui garantias bancárias suficientes para o negócio, necessitando assim de parceiros. Dentres eles, está Mohammed bin Khalid Al Saud, diretor da Saudi Telecom Company (STC), empresa estatal de telecomunicações do país, e por conta disso não poderia entrar oficialmente na negociação.

A operação também contaria com uma reforma do Stamford Bridge, estádio do Chelsea, e investimentos no futebol feminino. Além disso, caso o clube venha realmente a trocar seu patrocinador master, uma nova companhia aérea da Arábia Saudita seria a mais provável a substituir a "Three", empresa de telefonia móvel, na parte frontal da camisa.

Desde a última quinta-feira, o Chelsea opera sob uma licença especial concedida pelo governo britânico, que possibilita seguir existindo como um clube de futebol. Apesar de não conseguir vender ou contratar novos jogadores, o Reino Unido se mostrou disposto a auxiliar na venda do Chelsea, desde que "Abramovich não fosse beneficiado no processo".

As sanções impostas pelo governo do Reino Unido a Roman Abramovich na quinta-feira prejudicaram diretamente o Chelsea, clube do qual o bilionário russo é dono. A agremiação teve todos os seus ativos congelados e ficou impedida de ser vendida. De quebra, perdeu o patrocínio da empresa de telefonia móvel "Three", principal parceira do time de Londres.

Amigo próximo de Vladimir Putin, presidente da Rússia, Abramovich decidiu se desfazer do clube após a invasão da Ucrânia pelas tropas russas, quando se viu pressionado pela opinião pública e o Parlamento Britânico. Com essas novas sanções, as negociações foram paralisadas até segunda ordem. Entretanto, o governo britânico afirmou que "o caminho estaria aberto" caso o Chelsea encontrasse um comprador.

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"Da forma com que a licença (obtida para seguir funcionando como clube de futebol) está condicionada hoje, uma venda não seria permitida. Entretanto, se um comprador surgisse, o caminho estaria aberto para ele e para o clube procurarem o governo e solicitar uma mudança nas condições de forma que a venda seja autorizada", afirmou o ministro da tecnologia, Chris Philip, nesta sexta-feira.

As licenças mencionadas pelo ministro permitem que o clube continue a funcionar e se organizar financeiramente sob condições específicas, apesar de seguir sendo controlado pelo governo. Hoje, o Chelsea pode pagar os salários dos seus funcionários de acordo com a licença concedida pelas autoridades. Mas não pode vender ingressos, produtos oficiais, nem negociar transferências ou contratos.

No entanto, o clube ainda pode buscar alterar essa condição da licença. Segundo o porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson, "o governo britânico está em contato com o Chelsea e a Premier League para tratar de qualquer problema que tenha sido criado com as sanções". Ele também afirmou que cabe somente ao clube solicitar uma nova licença, de acordo seus desejos e pretensões.

O ministro da tecnologia salientou que o governo irá trabalhar em conjunto com o Chelsea para encontrar esse novo comprador. Antes das sanções, nomes como de Christopher Johnson, dono da franquia de futebol americano New York Jets, e Hansjorg Wyss, bilionário suíço no ramo médico, eram ventilados para substituir Abramovich.

"O único limite que o governo quer garantir (com a venda do Chelsea) é de que os benefícios financeiros não caiam nas mãos de Abramovich", finalizou o ministro.

Thomas Tuchel, técnico do Chelsea, também se pronunciou acerca da situação nesta sexta-feira. O alemão afirmou que "confia no governo para encontrar uma solução para possibilitar ao Chelsea seguir competindo ao longo da temporada e com possibilidades de tomar suas próprias decisões durante a janela de transferências do meio do ano".

O magnata Roman Abramovich, dono do Chelsea, foi incluído nesta quinta-feira em uma lista de indivíduos russos que receberem sanções do governo britânico pela invasão à Ucrânia. Com a medida, o bilionário teve seus bens congelados, sendo proibido de fazer negócios ou viajar para o Reino Unido. A decisão impede, ainda que temporariamente, a venda do clube londrino.

"Oligarcas e cleptocratas não têm lugar na nossa economia, nem na nossa sociedade. Com seus laços estreitos com Putin, são cúmplices de sua agressão", afirmou a chanceler britânica, Liz Truss.

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A sanção a Abramovich tem impacto direto nas atividades esportivas do Chelsea. O time fica impedido de vender, renovar ou assinar novos contratos de jogadores. A comercialização de ingressos para os jogos também está proibida, sendo permitida a entrada no estádio apenas de quem adquiriu o pacote de bilhetes para toda a temporada.

Contudo, as autoridades do Reino Unido publicaram uma licença para conceder ao Chelsea a possibilidade de manter o funcionamento das atribuições relacionadas ao futebol, permitindo que o clube siga participando das competições que disputa - Liga dos Campeões, Campeonato Inglês e Copa da Inglaterra.

"Em vista do importante impacto que as sanções de hoje teriam no Chelsea Football Club e das possíveis repercussões, o governo publicou esta manhã uma licença para permitir que uma série de atividades relacionadas com o futebol continuem no Chelsea. Isso inclui permissões para que o clube continue jogando partidas e outras atividades relacionadas com o futebol, o que, por sua vez, protegerá a Premier League, a pirâmide do futebol em geral, os torcedores leais e outros clubes", disse o governo britânico em um comunicado.

Amigo de longa data do presidente russo Vladimir Putin, Abramovich começou a se movimentar para vender o Chelsea poucos dias após a invasão da Ucrânia pela Rússia, quando se viu pressionado pela opinião pública. O atual mandatário do clube londrino, avaliado em mais de R$ 26 bilhões, também afirmou que doaria os lucros da operação para o "povo da Ucrânia".

Abramovich comprou o Chelsea em julho de 2003 por 140 milhões de libras (cerca de R$ 650 milhões na cotação da época). Ao longo de quase 20 anos, o clube elevou seu patamar a nível mundial, colecionando ídolos e empilhando taças de competições importantes, como a Liga dos Campeões, Liga Europa, Campeonato Inglês e Mundial de Clubes.

O futebol ainda é um esporte predominantemente masculino, principalmente na posição de comando dos clubes. Recentemente, porém, as mulheres vêm conquistando espaços, tanto dentro de campo como fora dele. Mas você sabe quais são as mulheres mais poderosas do mundo do futebol?

Neste dia 8 de março, Dia da Internacional da Mulher, a reportagem do LeiaJá vai contar um pouco da história de cinco das mulheres que estão na posição de comando no futebol. Começando por duas que, inclusive, duelaram recentemente na final do mundial de clubes entre Palmeiras e Chelsea.

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Marina Granovskaia - A russa-canadense Marina Granovskaia é o braço forte do magnata russo e dono do clube Roman Abrahmovich. Eles trabalham juntos desde 1997 e, no Chelsea desde 2010. Ela ganhou notoriedade depois de um episódio com o ex-zagueiro John Terry em 2014 que não queria renovar, mas depois acabou cedendo influenciado por ela, que adota o estilo linha dura. 

Hoje Marina é considerada a mulher mais poderosa do futebol mundial diante do poderio financeiro e esportivo do clube que comanda, nada mais nada menos que o atual campeão da Europa e do mundo. Sem contar que durante seu comando o time ja venceu a Premiere League.

Leila Pereira - Se Marina é a mais poderosa do mundo, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, com certeza é a mais poderosa da América Latina. Ainda que tenha assumido o clube apenas em 2022, ela já detinha forte influência do clube por ser presidente da patrocinadora do clube, a Crefisa. O clube é o atual bi-campeão da América e, apesar de não ter conquistado o mundial, na volta ao Brasil já deu a ela o primeiro título como dirigente, a Recopa Sul-americana, sendo a primeira mulher da história do continente sul americano a vencer uma competição internacional como presidente.

Leila está inserida no Palmeiras, como patrocinadora, desde 2015. De lá para cá, o time ganhou duas Copas do Brasil (2015, 2020), dois Campeonatos Brasileiros (2016, 2018) e duas Libertadores da América seguidas (2020, 2021). Com tantas conquistas, ela conquistou espaço na política do clube e venceu tranquilamente as eleições disputadas no fim de 2021.

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Mia Hamm - A América do Norte e América Central também tem outra representante que, diferente das anteriores, traz para a posição de comando a experiência do gramado. Mia Hamm é uma das maiores atacantes da história, bicampeã do mundo. Ela é uma das acionistas do Los Angeles FC que estreou em 2018 na Major League Soccer, a MLS. Em 2019 a equipe venceu a conferência que disputou na MLS, mas não conseguiu chegar até ao título. 

Alona Barkat - Lá no Oriente Médio, Alona Barkat é a grande chefona da equipe israelense do Hapoel Beersheba. Ela, que admitiu em entrevista não saber nada de futebol quando comprou o clube em 2007, foi a primeira mulher israelense a assumir essa posição.

E da luta para não cair de divisão no ano que ela comprou o clube o Beersheba alcançou o acesso em 2009 e a conquista do título em 2016. O longo trabalho valeu mais dois títulos, 2017 e 2018 fazendo assim o tricampeonato.

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Amaia Gorostiza - De volta a Europa, quem também assume a posição de poder é a empresária Amaia Gorostiza que nasceu em Eibar e desde 2016 preside o clube que atualmente está na segunda divisão nacional. Ela foi a primeira mulher da história a comandar a equipe. A chegada dela à cúpula do clube aconteceu por convite, mas em 2017 ela foi eleita para ser presidente por cinco anos.

Apesar de não ter um currículo de conquistas e de protagonismo, ela ainda sonha em recolocar a equipe na elite do futebol espanhol depois de ter ficado por anos seguidos na La Liga.

O lutador irlandês Conor McGregor anunciou na sexta-feira (4), nas suas redes sociais, ter feito uma oferta ao Chelsea. Após mostrar interesse em comprar o clube de Roman Abramovich, o lutador publicou ter feito uma oferta de 1,5 bilhões de libras, o equivalente a R$ 9,9 bilhões na cotação de hoje. 

Ele reforçou o interesse ao compartilhar uma publicação. 

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Mesmo sendo uma oferta alta, o oligarca russo já recusou uma proposta que oferecia quase o dobro do valor (R$ 18,6 bilhões) que McGregor ofereceu.

Abramovich teve que anunciar que estava colocando o clube à venda após pressão da Inglaterra sobre ele por conta da invasão da Rússia à Ucrânia. 

Ele comprou o Chelsea em 2003 por 140 milhões de libras, o equivalente a R$ 942 milhões atualmente. Fontes próximas ao comandante contaram que ele espera que o clube seja vendido a mais de R$ 20 bilhões. 

Além de demonstrar interesse pelo Celtic, McGregor também quis comprar o Manchester United recentemente, mas nenhum negócio foi fechado.

O Chelsea voltou a atuar pelo Campeonato Inglês neste sábado com uma vitória por 4 a 0 sobre o Burnley, pela 28ª rodada. Após duas semanas focado na disputa das copas nacionais e do mundial de clubes, o time londrino volta a jogar e vencer pela liga inglesa. Em Birmingham, o Aston Villa goleou o Southampton pelo mesmo placar, com gol e assistência de Philippe Coutinho. Outro ex-Vasco, o volante Douglas Luiz também marcou na partida.

Chelsea 4 x 0 Burnley

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Terceiro colocado, a 13 pontos do líder da competição, o Chelsea chega a 53 pontos e dá mais um passo em direção a uma vaga na próxima Liga dos Campeões da Europa, que tem sido bastante acirrada. O Burnley segue na zona de rebaixamento com a derrota deste sábado, ficando em 18º, com 21 pontos.

A bola ficou nos pés do Chelsea por 79% do tempo na primeira metade do jogo, mas o time de Londres pouco criou diante do Burnley. A melhor chance do primeiro tempo foi justamente do time da casa, que foi tirada em cima da linha por Thiago Silva.

A efetividade do time de Thomas Tuchel apareceu logo após a volta do vestiário. O lateral Reece James chutou cruzado aos 2 minutos e fez 1 a 0. O Chelsea embalou no segundo tempo com dois gols em três minutos, marcados por Kai Havertz. Aos 7, o alemão recebeu cruzamento de Pulisic na segunda trave e cabeceou no canto para ampliar o marcador. Aos 9, foi a vez de Reece James cruzar rasteiro para Havertz completar quase em cima da linha. Ainda coube mais, aos 24 minutos, o zagueiro Tarkovisk falhou grosseiramente e Pulisic só tocou para o gol, fazendo 4 a 0.

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Coutinho e Douglas Luiz brilham

A dupla brasileira do Aston Villa foi destaque na goleada do time por 4 a 0 sobre o Southampton no Villa Park. O placar foi aberto por Watkins logo no começo do jogo. O atleta conseguiu um belo giro em cima da zaga e fez 1 a 0. No fim do primeiro tempo, Coutinho escorou a bola para Douglas Luiz marcar.

Na etapa final, aos 7, Coutinho recebeu na área e fez o seu gol no jogo. O quarto foi marcado por Danny Ings, que também deu duas assistências na partida. O Aston Villa é o 11º colocado na competição, com 33 pontos ganhos e diminui para dois pontos a diferença para o Southampton, que está em nono.

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OUTROS JOGOS

Abrindo a 28ª rodada do Campeonato Inglês na manhã deste sábado, o Leicester conquistou uma vitória apertada em casa contra o Leeds, por 1 a 0. O goleiro Kasper Schmeichel teve grande atuação e o gol da vitória foi marcado por Harvey Barnes aos 21 minutos do segundo tempo. O atacante tabelou com Iheanacho e finalizou bem para marcar. O Leicester chega a 33 pontos, no meio da tabela, enquanto o Leeds, que demitiu Marcelo Bielsa na última rodada, chega a sete jogos sem vencer, tendo perdido seis deles. O time do brasileiro Raphinha tem 23 pontos e está em 16º.

Jogando em casa, o Newcastle marcou dois gols sobre o Brighton & Hove Albion logo no começo do jogo e conseguiu uma vitória por 2 a 1, dando continuidade a uma incrível reação para fugir do rebaixamento. O time de Eddie Howe não perde há oito rodadas, com cinco vitórias e três empates, o que o leva aos 28 pontos, em 14º. O Brighton tem 33 pontos, em 13º, e chega a quatro derrotas seguidas.

Com Christian Eriksen de titular, o Brentford venceu o Norwich por 3 a 1 fora de casa. Todos os três gols foram marcados por Ivan Toney. Pukki diminuiu nos acréscimos. O Norwich é o lanterna, com 17 pontos, e o Brentford ocupa a 15ª posição, com 27. Também fora de casa, o Crystal Palace fez 2 a 0 no Wolverhampton. Ambos os times ocupam posições intermediárias na tabela. Mateta e Zaha fizeram os gols do jogo.

O russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, vai colocar o clube inglês à venda. A informação foi confirmada, nesta quarta-feira (2), por ele próprio. Especula-se que o motivo seria uma pressão da monarquia inglesa em cima de bens de pessoas ligadas a Vladimir Putin, depois que ele invadiu a Ucrânia.

O valor que agradaria o magnata russo, e o faria vender o clube comprado por ele em 2003, gira em torno de 3 bilhões de libras, algo próximo de 20 bilhões de reais.

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"Gostaria de abordar a especulação na mídia nos últimos dias em relação à minha propriedade do Chelsea FC. Como já disse antes, sempre tomei decisões com o melhor interesse do Clube em mente. Na situação atual, tomei, portanto, a decisão de vender o Clube, pois acredito que seja do interesse dos torcedores, dos colaboradores, bem como dos patrocinadores e parceiros do Clube”, disse Roman em comunicado no site oficial do Chelsea.

Ele ainda disse que pediu à sua equipe que criasse “uma fundação de caridade onde todos os lucros líquidos da venda serão doados. A fundação será para o benefício de todas as vítimas da guerra na Ucrânia”.

O russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, está se empenhando para que cesse a guerra entre Rússia e Ucrânia. O empresário teme pelos reflexos econômicos do conflito e tem se envolvido nas negociação de paz no leste europeu. Sanções impostas por importantes nações, como o Reino Unido, podem provocar grandes perdas para Abramovich.

De acordo com informações de agências internacionais, confirmadas por um interlocutor do bilionário russo, o pedido para que Roman Abramovich interviesse nas negociações de paz teria partido da própria Ucrânia. Apontado como um dos empresários próximos ao presidente russo Vladimir Putin, ele teria sido um dos poucos a demonstrar interesse em intermediar as conversas, contou o diretor de cinema ucraniano Alexander Rodnyansky.

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"Posso confirmar que o grupo ucraniano tentou encontrar alguém na Rússia disposta a ajudar-lhes a negociar a paz. Têm uma boa relação com ele (Abramovich) por meio da comunidade judaica y pediram sua ajuda. Apesar da influência limitada de Abramovich, ele foi o único que respondeu positivamente os pedidos de ajuda", afirmou Rodnyansky.

Alguns meios de comunicação de Israel, país do qual Abramovich também possui passaporte, afirmam que o empresário estaria presente em território de Belarus, onde ocorre o primeiro encontro entre as delegações de Rússia e Ucrânia em busca de paz.

CHELSEA - No sábado, Roman Abramovich anunciou que repassaria o comando da administração do Chelsea para uma fundação de caridade do próprio clube londrino. O russo não deixaria, no entanto, de ser proprietário do atual campeão europeu e mundial, mas se afastaria dos holofotes para que fossem interrompidas as pressões políticas sobre sua propriedade.

Porém, o repasse do controle do Chelsea para a fundação de caridade tem sofrido com percalços e complicações legais para ser efetivada. Os dirigentes da fundação apresentam dúvidas sobre a compatibilidade em dirigir concomitantemente uma associação de caridade e clube de futebol.

Thomas Tuchel, técnico do Chelsea, foi perguntado sobre o tema e disse que não se vê afetado diretamente por qualquer mudança. Segundo o treinador alemão, Marina Granovskaia, diretora do clube e braço direito de Abramovich, garantiu que o cotidiano da equipe não será impactado.

O Liverpool voltou a conquistar o título da Copa da Liga Inglesa após 10 anos e se torna, mais uma vez, o maior campeão do torneio, com nove títulos. Após jogo emocionante no estádio de Wembley, o time de Jurgen Klopp conquistou a taça sobre o Chelsea com uma vitória por 11 a 10 nos pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo normal.

Do primeiro ao último minuto, o jogo em Wembley foi de tirar o fôlego, com muitas chances de gol e quatro gols anulados por impedimento. A decisão ficou para os pênaltis e o Liverpool conquistou seu nono título. Apesar do número de sucessos, o Liverpool não vencia o torneio desde 2012. Sob comando de Klopp, inclusive, o time chegou a perder uma decisão Copa da Liga Inglesa, em 2016.

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Com quatro títulos conquistados nas últimas quatro temporadas, o Manchester City havia igualado o Liverpool como maior campeão da Copa da Liga Inglesa, com oito títulos. Já o Chelsea possui 5 taças, último título em 2015. Chelsea e Liverpool estiveram juntos na final da Copa da Liga Inglesa em uma outra oportunidade, em 2005. O Chelsea foi campeão ao vencer o rival pelo placar de 3 a 2.

Liverpool e Chelsea já haviam passado por clássicos na fase semifinal. O time de Londres eliminou o Tottenham com uma vitória por 3 a 0, já o Liverpool bateu o Arsenal pelo placar de 2 a 0. Para chegarem à final, Liverpool também eliminou Norwich, Preston North e Leicester, e o Chelsea passou por Aston Villa, Southampton e Brentford. Considerando todas as competições, os dois times vêm de grande fase. O Chelsea havia vencido todos seus últimos seis jogos e o Liverpool triunfou nas últimas nove vezes que esteve em campo até a decisão.

WEMBLEY EM APOIO À UCRÂNIA - O estádio de Wembley foi palco de uma grande demonstração de apoio à Ucrânia, antes do início do jogo. O país tem sofrido uma invasão russa desde o início da última semana. Foram exibidas mensagens de apoio por todo o estádio, com frases como "O futebol fica junto", além de o estádio ficar "pintado" de azul e amarelo, as cores da bandeira ucraniana.

Os capitães dos dois times, Cesar Azpilicueta e Jordan Henderson, entraram em campo carregando coroas de flores com as cores da Ucrânia. Houve também um minuto de aplausos. No último sábado, o russo Roman Abramovich anunciou que deixa a administração do Chelsea para a fundação do clube após quase 20 anos. O russo sofreu muita pressão da opinião pública britânica por conta de sua proximidade com Vladimir Putin. O governo britânico também havia anunciado sanções contra empresários russos após a invasão na Ucrânia.

CHANCES E MAIS CHANCES DE GOL - Muitas finalizações e ótimas oportunidades criaram um ótimo jogo entre as duas equipes tanto no primeiro quanto no segundo tempo para 85 mil espectadores no Wembley, mas o placar terminou zerado. Foram 29 finalizações durante os 90 minutos e, ainda assim, o jogo foi zerado para a prorrogação. Ao todo, quatro gols foram anulados ao longo do tempo normal e da prorrogação.

Uma decisão na preleção de Thomas Tuchel já deu o que falar na Inglaterra. Isso porque o goleiro Kepa havia sido titular em todos os jogos da Copa da Liga até então, mas o treinador alemão optou pelo titular Mendy para disputar a final. O senegalês fez valer a aposta do treinador durante o jogo, começando com uma defesa impressionante aos 30 minutos. Mané deu passe para Keita finalizar da entrada da área e Mendy caiu para espalmar. A bola sobrou inteira na pequena área para o compatriota Mané bater em cheio e Mendy, mesmo caído, conseguiu fazer mais uma defesa excepcional.

No lado do Liverpool também houve problema na preleção. O hispano-brasileiro Thiago Alcântara sofreu uma lesão durante o aquecimento e deu lugar a Keita no time. Thiago ficou chorando no banco de reservas. O Liverpool, no entanto, não mudou seu "goleiro de copa" e Caoimhin Kelleher foi titular no lugar de Alisson. Kelleher também foi bem e começou salvando o LIverpool em chute de Pulisic logo no início do jogo. O time de Klopp foi se soltando aos poucos ao longo do jogo e melhorou em campo.

No final do primeiro tempo, o Chelsea via o Liverpool criar a maior parte das jogadas, mas conseguiu chegar ao ataque em boas ocasiões. O capitão Azpilicueta tentou de fora da área e o chute passou com perigo por cima do gol. A melhor chance do Chelsea veio pouco tempo depois, em contra-ataque rápido. Havertz tocou para finalização de primeira de Mason Mount, que pegou na bola meio sem jeito, mas mandou para fora, desperdiçando uma chance claríssima.

O Chelsea começou bem no segundo tempo e, logo nas primeiras movimentações, Mason Mount teve nova chance clara para abrir o placar. Pulisic fez grande lançamento para o jogador inglês, que dominou no peito e, cara a cara com o goleiro, finalizou na trave. Mount voltaria a ser o cara do Chelsea com uma oportunidade tempos mais tarde. O inglês acertou o alvo na terceira tentativa, mas Kelleher agarrou a bola.

O festival de chances perdidas continuou, mas mudou de lado. Mendy saiu jogando errado e Salah ficou livre com o goleiro do Chelsea e finalizou com um toque de cavadinha. A bola foi devagar na direção do gol e Thiago Silva chegou para cortar. Os dois clubes conseguiram marcar gols no segundo tempo, mas ambos foram anulados por impedimento. E, quando não era a arbitragem, os goleiros impediam que o placar fosse aberto, assim como fez Mendy em ótimas chegadas de Luís Diaz e, nos acréscimos, em cabeceio de Van Dijk. Do outro lado, Kelleher também seguiu bem para manter o placar zerado.

PRORROGAÇÃO E MAIS GOLS ANULADOS - O Chelsea também começou melhor na prorrogação, que voltou a ter um gol anulado por impedimento contra o time de Londres, o terceiro do jogo. A história se repetiu no segundo tempo e mais um gol foi anulado por impedimento, com Havertz recebendo adiantado antes de marcar.

Ao fim da prorrogação, Thomas Tuchel colocou Kepa Arrizabalaga em campo no lugar de Mendy, já que o espanhol possui fama de "pegador de pênalti". O mesmo havia sido feito na final da Supercopa da Europa contra o Villarreal, quando Kepa pegou dois pênaltis e deu o título ao Chelsea.

A ousada alteração do técnico alemão não surtiu efeito. Todos os 10 jogadores de linha converteram seus pênaltis, com direito ao brasileiro Fabinho batendo de cavadinha. Kepa, que entrou para defender, foi justamente quem errou sua cobrança. O goleiro isolou na batida e o Liverpool conquistou o título.

CAMPEONATO INGLÊS - A disputa por uma vaga na próxima Liga dos Campeões teve um confronto direto neste sábado pela 27ª rodada do Campeonato Inglês. O West Ham recebeu o Wolverhampton no estádio Olímpico de Londres e venceu o duelo pelo placar de 1 a 0. O confronto foi equilibrado, o time visitante teve mais a bola, mas foi anulado pela marcação do West Ham, que conseguiu a vitória com gol aos 14 minutos do segundo tempo. Michail Antônio tocou para Tomás Soucek só empurrar para o gol.

Com a vitória, o West Ham de David Moyes sobe para quinto, com 45 pontos, enquanto o Wolverhampton, que tem um jogo a menos, chega a sua segunda derrota seguida e fica na oitava colocação, com 40 pontos somados.

Documentos datados de 2019, que pertencem ao governo britânico, foram expostos pelo deputado Chris Bryant, membro do Partido Trabalhista do Reino Unido, nesta quinta-feira. Neles, estão detalhadas as relações de Roman Abramovich, dono do Chelsea, com Vladimir Putin e seu governo.

Em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, o parlamentar pediu na Câmara dos Comuns que Abramovich seja removido do comando do clube londrino. Na teoria, a ação seria parte da sanções do Reino Unido contra a Rússia.

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Segundo Bryant, o bilionário russo já admitiu em processos judiciais que teria vínculos com o Estado russo, sendo um dos oligarcas identificados pela oposição russa como alinhados ao governo Putin.

"Certamente deveríamos tentar confiscar alguns de seus ativos, incluindo sua casa de 152 milhões de libras. E garantir que outras pessoas que tiveram vistos de nível um como esse não estejam envolvidas em atividades malignas no Reino Unido" afirmou o deputado, que se baseou em documentos vazados, além de questionar a "falta de investigações" sobre Abramovich.

Na última quarta-feira, o jornal britânico The Sun informou que Abramovich estaria impedido de morar no Reino Unido, com a imigração do Reino Unido tendo ordens para negar o visto ao oligarca. Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, afirmou que o russo não "sofreu medidas direcionadas a ele".

Atual campeão da Liga dos Campeões da Europa e do Mundial de Clubes, Abramovich assumiu o comando do Chelsea em 2003. Com fortuna estimada em 8,4 bilhões de libras (57,45 bilhões de reais), o russo já investiu mais de 2 bilhões de sua fortuna nesse período.

O atual campeão Chelsea fez o dever de casa, mais uma vez, diante do Lille nesta terça-feira pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Havertz e Pulisic marcaram os gols da vitória por 2 a 0 no estádio Stamford Bridge e garantiram a quarta vitória do Chelsea em quatro jogos em casa na atual temporada da competição.

A decisão de volta entre Lille e Chelsea está marcada para a quarta-feira, dia 16 de março, no estádio Pierre-Mauroy, em Lille. Vale lembrar que o critério de gol qualificado foi removido das competições da UEFA a partir desta temporada. Em caso de vitória do Lille por dois gols de diferença, a partida irá para a prorrogação e, se necessário, pênaltis.

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O Chelsea começou o confronto com volume no campo de ataque, assim como já era de se esperar. Pressionando, Havertz desviou cruzamento de Azpilicueta na primeira grande chance da partida, que passou muito perto do gol, logo nos primeiros minutos. Na oportunidade seguinte, o mesmo Havertz obrigou o goleiro brasileiro Léo Jardim a trabalhar e espalmar para escanteio. Persistente, o meia alemão achou espaço na área para cabecear para abrir o placar na cobrança de escanteio feita por Ziyech.

O Lille não ficou acuado com o gol, se lançou ao ataque e tentou agredir a equipe adversária. Com o passar do tempo, o time francês conseguiu até finalizar mais vezes que o Chelsea, que apresentou uma defesa sólida e conseguiu levar a vantagem de 1 a 0 para o vestiário.

O duelo no segundo tempo continuou aberto, com os dois times propondo o jogo. O Chelsea era quem construía as melhores jogadas de ataque, mostrando seu repertório. O segundo gol inglês saiu em um contra-ataque, com ótima participação de Kanté. O volante francês puxou a jogada e serviu o estadunidense Pulisic, que tirou do goleiro para ampliar.

Em desvantagem, o Lille colocou em campo Yilmaz, artilheiro do último Campeonato Francês, para tentar uma reação. A equipe demonstrou ter sentido o segundo gol e passou a ter mais dificuldade para assustar a zaga do Chelsea. Com isso, o placar de 2 a 0 permaneceu até o fim do confronto.

Após a conquista recente do Mundial de Clubes da FIFA, o Chelsea voltará a ter uma final pela frente já no próximo domingo. O time de Thomas Tuchel enfrentará o Liverpool na grande decisão da Copa da Liga Inglesa, com início às 13h30. Já o Lille terá o Lyon, fora de casa, e o Clermont, em casa, pela frente no Campeonato Francês.

O suspeito de matar um torcedor do Palmeiras teve, neste domingo (13), a sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça de São Paulo.

O suspeito está sendo acusado de homicídio qualificado após balear ontem um torcedor do Palmeiras, de 40 anos, durante uma confusão entre torcedores e policiais no entorno do estádio Allianz Parque, na capital paulista. O torcedor chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

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A confusão ocorreu após a derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o Chelsea, pelo Mundial de Clubes.

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O Chelsea derrotou o Palmeiras por 2 a 1 na prorrogação do Mundial de Clubes da Fifa neste sábado (12) e conquistou o inédito campeonato.

A partida no estádio Mohammed Bin Zayed começou bastante disputada entre as duas equipes e, após boas chances de ambos os lados, o primeiro tempo terminou sem que nenhum time abrisse o placar. No segundo tempo, porém, a situação foi diferente.

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O atacante Romelu Lukaku aproveitou um erro de marcação na pequena área e abriu o placar para o Chelsea. Porém, nove minutos depois, Thiago Silva cortou um cruzamento na área do Palmeiras com um soco e o VAR chamou o árbitro para indicar o pênalti. Raphael Veiga, com tranquilidade, empatou o jogo para os palmeirenses.

Com a persistência do empate, a partida foi para a prorrogação.

Os primeiros 15 minutos foram mornos, sem grandes chances reais para nenhum dos dois times.

Já a etapa final foi mais intensa, com o Chelsea desperdiçando ao menos duas chances reais de gol. Aos 113 minutos, o VAR chamou novamente o árbitro da partida para marcar um pênalti de Luan. Kai Havertz bateu e colocou os ingleses à frente do placar novamente.

Aos 124 minutos, Luan cometeu uma falta e o VAR novamente chamou o árbitro para expulsar o atleta. O jogo foi encerrado logo depois.

Da Ansa

O Palmeiras passou anos ensejando jogar uma final de Mundial de Clubes. Fracassou em 2021 no Catar, mas neste ano voltou fortalecido, descansado e preparado e tem a chance de levantar a taça. A equipe de Abel Ferreira enfrenta o poderoso Chelsea neste sábado, às 13h30 (de Brasília), no Mohammed Bin Zayed Stadium, com o pensamento de encerrar os gracejos dos rivais, que dizem que o clube não é campeão mundial e levantar seu oitavo troféu em sete anos. Também quer acabar com a controvérsia da Fifa, que alimenta polêmica ao não ter uma posição definitiva sobre a Copa Rio de 1951.

Para chegar à final, o time brasileiro derrotou o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0 com um futebol convincente. O Chelsea foi claudicante, suou, mas passou pelos sauditas do Al Hilal nas semifinais com vitória de 1 a 0.

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Tanto Palmeiras quanto Chelsea perseguem em Abu Dabi o primeiro título do Mundial. Desconsiderando a taça da Copa Rio de 1951, que se tornou uma controvérsia com a mudança de tratamento da Fifa em relação ao torneio, o clube brasileiro jogou duas vezes o certame. Foi vice em 1999 ao perder para o Manchester United na antiga versão da competição, chamada de Copa Intercontinental, e no ano passado registrou a pior campanha de um sul-americano ao terminar em quarto lugar. Em sua única participação, o Chelsea foi derrotado pelo Corinthians na decisão em 2012.

O Palmeiras entra em campo para conquistar a taça, fato que encerraria o gracejo dos rivais, e também para diminuir a larga vantagem entre europeus e sul-americanos no campeonato. Desde 2005, ano em que o Mundial passou a ser jogado no atual formato, apenas três times da América do Sul, todos brasileiros, ganharam a competição: São Paulo em 2005, Inter em 2006 e Corinthians em 2012.

O revés para o Corinthians há dez anos foi a última vez que um representante europeu voltou para casa sem a taça. Desde então, as equipes do Velho Continente faturaram o troféu nas oito edições seguintes. O Real Madrid ganhou quatro vezes, o Bayern de Munique duas e Barcelona e Liverpool saíram vencedores em uma ocasião.

Com os egípcios, Abel Ferreira tinha o desafio de fazer seu time encontrar espaços num ferrolho defensivo. Teve dificuldade no início, mas cumpriu seu papel. Mostrou paciência e circulou a bola até encontrar os caminhos. Diante dos ingleses, o cenário será diferente. É provável que se desenhe de forma semelhante à decisão continental com o Flamengo, em Montevidéu.

O Palmeiras vai recuar pelos lados, com Marcos Rocha e Scarpa, se fechará com uma linha de cinco defensores e quatro meio-campistas e terá como aposta os passes rápidos e contragolpes para achar atalhos.

"Acho que vamos surpreender, sim, e sair campeões, com fé em Deus", afirmou Danilo. O jovem meio-campista fez uma breve análise do rival. "O Chelsea gosta dos contra-ataques, gosta de ter a bola, os laterais apoiam bastante. Vai dar um jogão"

O Chelsea também sabe muito sobre o Palmeiras. O húngaro Zsolt Low, auxiliar do técnico Thomas Tuchel, definiu o adversário como "um dos melhores times do Brasil". "Espero um jogo muito difícil. Os torcedores são incríveis. Thiago Silva me falou sobre os torcedores. Será um jogo "fora de casa" para nós. São fortes, mas estamos preparados. Também somos fortes", pontuou.

"É um time forte coletivamente. Nós vimos a final da Copa Libertadores e o jogo passado contra o Al Ahly", continuou Low. O húngaro preferiu não citar individualmente um atleta do clube brasileiro que lhe agrade.

O Chelsea, de forte jogo coletivo, tem em Lukaku seu craque. O forte, mas veloz e habilidoso centroavante belga é a principal arma ofensiva do time europeu. Foi dele o gol que garantiu a equipe na semifinal. É difícil, mas não impossível pará-lo, pensa Piquerez.

"Todos o conhecem. Jogador muito forte, gosta do corpo a corpo, mas nossos zagueiros também são agressivos. Estou totalmente confiante de que podemos buscar o título", salientou o uruguaio.

Abel Ferreira assistiu do estádio ao duelo dos ingleses pela semi. Observou jogadas bem construídas pelos lados, e viu que o jogo ofensivo passa muito por Lukaku. Mas também notou fragilidades defensivas que podem ser exploradas, como o espaço pela esquerda, com Marcos Alonso. O favorito é o atual campeão europeu, pensa Abel, mas sua equipe pode se igualar ao adversário no esforço e vontade, ele ressalta.

"Claro que dá para ganhar, o futebol é mágico por isso mesmo", opinou. "Vamos entrar no que somos bons, na coragem, na valentia, com a bola ter coragem para impor nosso jogo, fintar, driblar, dar mais que um toque. Juntar o talento com o trabalho, porque aí seguramente a vitória fica mais próxima", reforçou.

É improvável que Abel surpreenda na escalação. Deve ser a mesma que iniciou o duelo da semifinal. Ele tem todos os titulares à disposição. Se houver mudanças, será no plano tático. Alguma surpresa do comandante da equipe, que joga a final com o uniforme branco antigo, de 2021, porque a Fifa vetou o novo.

No Chelsea, há dúvidas no gol e meio de campo. Campeão da Copa Africana com Senegal e eleito melhor goleiro do mundo em 2021, Mendy não jogou contra o Al Hilal porque havia acabado de voltar de sua seleção. É considerado titular, mas Kepa o substituiu com competência e foi a estrela do time no confronto com os sauditas. No meio, Mason Mount se recuperou de lesão e briga por vaga entre os titulares. O treinador alemão Thomas Tuchel apresentou teste negativo para covid e se juntou na véspera do jogo ao elenco. Estará à beira do gramado neste sábado.

Neste sábado (12), Chelsea e Palmeiras se enfrentam pela final do Mundial de Clubes da FIFA 2022. O jogo ocorre no estádio Mohammed Bin Zayed Stadium, em Abu Dhabi, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

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O Chelsea, atual vencedor da Liga dos Campeões da Europa, será o adversário do Palmeiras na decisão do Mundial de Clubes, neste sábado, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Nesta quarta-feira, com dificuldades especialmente no segundo tempo, o clube inglês derrotou o Al Hilal, da Arábia Saudita, por 1 a 0, no Mohammed Bin Zayed Stadium. O gol foi marcado pelo centroavante belga Romelu Lukaku, ainda na primeira etapa.

A final do Mundial neste formato será inédita para o Palmeiras, mas não para o Chelsea. Em 2012, o clube inglês chegou à decisão do torneio, disputado no Japão, e enfrentou outro clube brasileiro: o Corinthians, um dos grandes rivais do time alviverde, que venceu por 1 a 0, com gol do centroavante peruano Paolo Guerrero, no estádio Internacional, em Yokohama.

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Em campo, como esperado, o Chelsea dominou o primeiro tempo contra o Al Hilal. Sofreu pouco quando atacado - até pela boa vontade da arbitragem, comandada pelo mexicano Cesar Ramos, com as faltas do time - e criou pelo menos 10 finalizações. O jogador mais acionado foi Lukaku, o autor do gol da vitória aos 31 minutos. Depois da insistência de Havertz pela esquerda, Al-Shahrani falhou na hora do corte na pequena área e a bola sobrou para o belga chutar para as redes sem marcação.

Na etapa complementar, o Chelsea mostrou cansaço e pouca inspiração, enquanto que o Al Hilal voltou a mostrar o bom futebol apresentado na estreia, quando goleou o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, por 6 a 1, e chegou a pressionar os campeões europeus. Aos 22 minutos, Kanno acertou bela finalização e obrigou o goleiro Kepa a fazer grande defesa.

Nesta quarta-feira, estiveram em campo o zagueiro brasileiro Thiago Silva e o meia naturalizado italiano Jorginho, ambos titulares do Chelsea. O atacante Kenedy, ex-Fluminense, ficou no banco de reservas. No Al Hilal, o meia Matheus Pereira começou jogando, sendo substituído pelo atacante Michael, ex-Flamengo. Outro velho conhecido da torcida rubro-negra, o volante colombiano Gustavo Cuéllar começou jogando pela equipe saudita.

A expectativa no Chelsea, agora, é que o técnico alemão Thomas Tuchel, eleito recentemente pela Fifa como o melhor de 2021, esteja em campo contra o Palmeiras. Ele foi diagnosticado com a covid-19 no último sábado, em Londres, pouco antes da viagem a Abu Dabi, e está em isolamento na Inglaterra e deve fazer mais um teste PCR nesta quinta-feira. Se der negativo, embarcará para os Emirados Árabes Unidos.

FICHA TÉCNICA

AL HILAL-ARA 0 x 1 CHELSEA

AL HILAL-ARA - Abdullah Al-Mayouf; Al-Burayk, Jang Hyunsoo, Ali Albulayhi e Yasser Alshahrani; Gustavo Cuéllar, Mohamed Kanno, Matheus Pereira (Michael) e Salem Aldawsari (Carrillo); Odion Ighalo e Moussa Marega. Técnico: Leonardo Jardim.

CHELSEA - Kepa; Christensen, Rüdiger e Thiago Silva; Azpilicueta, Jorginho (Kanté), Ziyech (Mount), Kovacic, Havertz e Alonso (Sarr); Lukalu. Técnico: Zsolt Löw (auxiliar).

GOL - Lukaku, aos 31 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Ali Albulayhi e Gustavo Cuéllar (Al Hilal-ARA); Kovacic (Chelsea).

ÁRBITRO - Cesar Ramos (Fifa/México).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 19.175 torcedores.

LOCAL - Mohammed Bin Zayed Stadium, em Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos).

O craque marroquino do Chelsea, Hakim Ziyech, anunciou, nessa segunda-feira (8), sua aposentadoria da seleção de futebol do Marrocos. A notícia vem após o fim da Copa da África, em que não foi sequer convocado pelo técnico Vahid Halihodzic, com quem teve recentes conflitos.

Aos 28 anos, Ziyech disse ser sua decisão final não retornar a seleção após se sentir menosprezado pelo atual treinador. Mesmo sendo eliminado precocemente da Copa da África, em março, Marrocos tem jogos importantes pelas Eliminatórias, tentando garantir vaga na Copa do Mundo de 2022, e a pressão da torcida é pela convocação, descartada pelo atacante. “Não voltarei à seleção. É minha decisão final. Sei que alguns ficarão decepcionados em Marrocos, mas está claro para mim a forma como as coisas estão acontecendo por lá. Vou focar no que estou fazendo, que neste momento é meu clube”, afirmou em coletiva do Chelsea.

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A confusão com o técnico se iniciou em meados de 2021 quando Ziyech foi cortado da seleção por lesão. NA época, Vahid alegou que o atacante do Chelsea “inventou” uma contusão para não se juntar a equipe para disputar jogos sem importância. Pouco antes da partida contra o Egito, pelas quartas-de-final da Copa da África, na última semana, onde Marrocos saiu derrotado, o treinador foi perguntado sobre uma futura convocação do jogador e disse que nem se ele fosse “Messi” convocaria.

Os campeões europeus costumam chegar ao Mundial de Clubes da Fifa com incontestável favoritismo. Não é o caso do Chelsea neste ano. O time inglês faz temporada irregular na Europa, fez apresentações abaixo do esperado nas últimas semanas e, para piorar, não terá seu técnico em sua estreia no torneio internacional, contra o Al Hilal, às 13h30 (de Brasília) desta quarta-feira, em Abu Dabi.

O confronto é válido pela semifinal do Mundial, disputado nos Emirados Árabes Unidos. Se confirmar o favoritismo sobre o adversário da Arábia Saudita, o Chelsea vai encarar outro time paulista numa final. Há 10 anos, foi o Corinthians, seu algoz. Desta vez, será o Palmeiras, que derrotou o Al Ahly por 2 a 0 na outra semifinal. A decisão está marcada para sábado.

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Aquela derrota sofrida em 2012, na final realizada na cidade japonesa de Yokohama, ainda está na memória do clube. Único remanescente daquele jogo ainda no elenco do Chelsea, o lateral-direito espanhol Cesar Azpilicueta admite que lembrar daquela decisão ainda dói. "Estou muito motivado. Perder aquele jogo em 2012 doeu muito. E ser campeão mundial pelo clube seria incrível. Tem um grande significado para todo mundo", afirmou.

Antes de sonhar com seu primeiro título mundial, o Chelsea terá pela frente o Al Hilal. Sem maiores problemas na escalação, o time terá sua maior baixa no banco de reservas. O alemão Thomas Tuchel testou positivo para a covid-19 às vésperas da viagem da delegação para Abu Dabi. De Londres, está comandando o time à distância.

"Estamos em contato constante com Thomas. Ele nos liga o tempo todo. Fazemos ligações durante e depois do treino. Estamos tentando fazer como se ele estivesse aqui conosco", disse Zsolt Low, um dos dois auxiliares que estão substituindo Tuchel em Abu Dabi. O outro é Arno Michels. "Mas não podemos copiar o Thomas, ele é um dos melhores técnicos do mundo", enfatiza Low.

Para a estreia, os dois auxiliares terão o retorno do meia Mason Mount, recuperado de problema físico. O lateral-direito Reece James foi vetado e o goleiro Edouard Mendy poderá retomar o posto de titular após participar da conquista da Copa Africana de Nações, pela seleção do Senegal, no domingo.

O destaque do time inglês está na defesa, com a dupla formada por Thiago Silva e pelo alemão Antonio Rüdiger. No meio-campo, Kanté e o brasileiro Jorginho, naturalizado italiano, são as referências. Ainda sem apresentar seu melhor futebol no Chelsea, Lukaku é motivo de preocupação para qualquer defesa. Timo Werner e Pulisic sempre podem surpreender.

Apesar dos talentos individuais, o time londrino não vem funcionando tão bem no coletivo. O Chelsea vem de uma vitória nos últimos cinco jogos pelo Campeonato Inglês. Sua última partida antes de embarcar para Abu Dabi foi o decepcionante triunfo sobre o modesto Plymouth, da terceira divisão, na prorrogação, pela Copa da Inglaterra. A fraca atuação dos ingleses gerou desconfiança para o Mundial.

E os torcedores, principalmente os do Palmeiras, lembraram da inesperada derrota para o Corinthians na final de 2012. O Chelsea é o último campeão europeu a não confirmar o favoritismo no Mundial. Depois do tropeço do time inglês há 10 anos, Bayern de Munique, Real Madrid, Barcelona e Liverpool não vacilaram e levaram o troféu para casa.

Em sua segunda participação em Mundiais, o Chelsea enfrentará um time que pode dar trabalho. O saudita Al Hilal estreou na fase anterior e surpreendeu ao aplicar 6 a 1 no anfitrião Al-Jazira. O campeão asiático está longe de ser badalado, mas conta com jogadores experientes.

O atacante nigeriano teve passagens por Manchester United e Watford, enquanto o meia brasileiro Matheus Pereira já defendeu o West Bromwich, todos do mesmo Campeonato Inglês do Chelsea. Outros destaques são o atacante malinês Moussa Marega (ex-Porto), o meia-atacante peruano André Carrillo (ex-Benfica e Sporting) e o atacante brasileiro Michael, que estava no Flamengo até o mês passado.

 

FICHA TÉCNICA:

AL HILAL x CHELSEA

AL HILAL - Abdullah Al-Mayouf; Ali Albulayhi, Yasser Alshahrani, Jang Hyunsoo, Saud Abdulhamid; Gustavo Cuellar, Matheus Pereira, Moussa Marega, Mohamed Kanno, Salem Aldawsari; Odion Ighalo. Técnico: Leonardo Jardim.

CHELSEA - Kepa; Azpilicueta, Thiago Silva, Rüdiger, Malang Sarr; Kanté, Jorginho, Kovacic; Ziyech (Mount), Pulisic e Lukalu. Técnico: Zsolt Low (auxiliar).

ÁRBITRO - Cesar Ramos (México).

HORÁRIO - 13h30 (horário de Brasília).

LOCAL - Mohammed Bin Zayed Stadium, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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