Tópicos | Cidades Habitáveis

Cidades Habitáveis é o tema do evento mundialmente conhecido, que já passou por países como Espanha, Cingapura, Argentina e Chile. Iniciativa da Philips em parceria com a Fundacíon Avina, Prefeitura do Recife, Observatório do Recife e BNDES, o projeto aporta pela primeira vez em solo brasileiro com a proposta de discutir como grandes capitais mundiais devem se preparar para tornarem-se centros urbanos de referência. 

A cidade escolhida para sediar o evento foi o Recife, e conta com a presença do prefeito Geraldo Julio e o prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, o fundador do Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole (URBEM), Philip Yang, além de vários outros nomes.

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O CEO da Philips na América Latina, Henk De Jong, contou que a proposta é refletir sobre a qualidade de vida nos grandes centros urbanos para garantir que o futuro seja melhor. “As pessoa tratam a sustentabilidade como um sonho distante e utópico. A sustentabilidade e cidade habitável não são utópicas, é algo possível. Queremos sair daqui com boas ideais que possam ser colocadas em prática”, afirmou.

O simpósio reúne profissionais de várias áreas, como a presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil – PE, Vitória Régia Andrade, da designer de iluminação Márcia Chamixaes, do nutrólogo Eduardo Maia Magalhães e da fisioterapeuta e especialista em distúrbios do sono Lidiane Santana, que participam de um dos principais debates, “Um novo modelo de Inovação Urbana para as Cidades Habitáveis do Futuro” mediado pela jornalista Jô Mazzarolo.

Durante o debate, os palestrantes discutiram sobre os principais problemas enfrentados nos grandes centros urbanos e as possíveis soluções. Para o nutrólogo Eduardo Maia Magalhães, o principal fator para a perda da qualidade vida nessas áreas é a falta de mobilidade urbana, que acarreta em um dos problemas mais comuns na atualidade: o estresse. Para o especialista, uma boa opção para amenizar essa questão seria o investimento no transporte público.

“A melhoria do transporte público, a melhoria da mobilidade urbana associada à pratica de atividades físicas e espaços públicos como ciclofaixas e academias da cidade ajudariam a solucionar esse problema”, afirmou. Já Vitória Régia Andrade acredita que para que haja cidades sustentáveis, o ponto fundamental é a construção de uma cultura de mudança. “Nós precisamos transformar nossas cidades”, concluiu.

Segundo a Coordenadora do Núcleo Executivo do Observatório do Recife, Kilsa Rocha, o grande problema no Recife é a mobilidade urbana prejudicada pelo crescimento do número de veículos. “Não só nossa cidade, mas nosso país tem essa tendência de crescer não para as pessoas, mas para os carros. A essa não é a cidade que a gente quer”, afirmou. Dados do Cidades Habitáveis mostram que até 2050, 70% da população mundial deve viver em regiões urbanas. Na capital pernambucana, 77% da área definida pela prefeitura como "centro" é destinada ao comércio e serviços. Somente 2,8% são destinados à moradia.

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